Voyager tem muitos elementos que cativam. Para mim, o conjunto de personagens é o ponto forte. Pena que o final tenha sido tão... fraco. Acho que se a série tivesse um fechamento melhor poderia até ser lembrada com mais carinho pelos fãs de Jornada nas estrelas. Até porque é bem melhor que algumas produções posteriores como Enterprise ou Picard.
Uma comédia romântica que faz um comentário sobre as fofocas e hipocrisia da sociedade, "Mascarada" não é um filme qualquer. É um longa criativo e com várias escolhas estéticas interessantes. Dois planos sequência, em especial, chamam bastante atenção. No primeiro, na cena da valsa, temos a sensação de observar o casal dançando entre os pilares do salão. Em seguida, outro plano sequência ainda mais interessante onde, novamente, somos observadores, vendo o comportamento de pessoas no teatro, cada uma delas com uma história íntima que testemunhamos em poucos segundos. O estilo de comédia de "Mascarada" lembra o que Ernst Lubitsch e Billy Wilder fizeram nos EUA, com toques de malícia e sofisticação no seu roteiro, o que não é grande surpresa quando lembramos que o diretor/roteirista Willi Forst é um austríaco (como Wilder). Outro ponto forte do longa é o casal de atores, Anton Walbrook (mais conhecido por Os Sapatinhos Vermelhos) e Paula Wessely. Hoje (setembro de 2020), esse filme está disponível no youtube em ótima qualidade.. Vale muito a pena conferir.
Um excelente filme e, ainda assim, muito pouco comentado. Fui apresentada a ele em um canal do youtube sobre terror... e a trama do longa, embora tenha um elemento sobrenatural, não se encaixa exatamente no gênero.
Não é um filme de sustos, mas sim uma história contada sob o ponto de vista de uma criança, o que faz a atmosfera por vezes "mágica" do filme fazer sentido. Além disso, a narrativa se passa na Louisiana, um estado dos EUA que possui uma rica cultura africana que inclui práticas religiosas como o Vodu.
Mesmo assim, Amores Divididos é, em sua essência, um drama familiar sobre memórias, traições e mágoas.
Foi o primeiro longa metragem de Kasi Lemmons (que também é atriz) e surpreende pela capacidade de equilibrar suspense e drama. Em 2019 ela dirigiu Harriet, um longa bem mais esquemático se comparado ao seu filme de estreia.
Amores Divididos nunca deixa muito claro se existe algo sobrenatural acontecendo ou se estamos apenas testemunhando esses eventos sob a perspectiva da imaginação fértil de uma garota de 10 anos.
É um filme intrigante que merece ser mais assistido.
A série em si não tem nada demais, porém, achei curioso como em 90% dos episódios o cliffhanger era cômico. Assisti tudo por isso, eu sempre continuava porque quase sempre tinha uma risada garantida no final.
A série enfrenta vários problemas. Um deles é a passagem do tempo confusa. A história se passou em 1 ano? Mais? Não dá pra saber direito. Um dos possíveis antagonistas, Eric Choi, na verdade é o alívio cômico, mas é escrito de forma um pouco esquizofrênica. Na maior parte do tempo ele é inseguro e engraçado, mas de vez em quando é grosseiro e calculista em momentos completamente aleatórios. Aliás, várias coisas não fazem sentido no seriado. Ele é uma bagunça narrativa, é verdade, mas tem seus charmes. Embora possa ser visto como clichê, apresentar a dicotomia entre campo e cidade sempre possui algo de interessante. Bem como retirar os personagens de seu lugar de conforto e imaginar como eles reagiriam em um novo ambiente. Por isso, o melhor da série é sem dúvidas Oh Jak Doo, por ser o personagem que mais enfrenta dificuldades e se transforma ao longo da narrativa. Esse aspecto é bem desenvolvido, inclusive com a ideia inteligente de começar a história no inverno, quando o figurino precisa ser composto por casacos grossos e pesados que deixam Jak Doo mais parrudo e deselegante. Além disso, a ideia de que o homem do campo é confiável, forte, honesto e puro é uma alegoria reconfortante e por isso meio irresistível. Como não gostar de Oh Jak Doo? Ele é a personificação da terra que provê e ampara. Também gostei do fato da série fugir da estrutura de separar o casal lá pelos últimos episódios só para fazê-lo ficar junto novamente aos 45 minutos do último capítulo. Para mim essa foi a vantagem do grande número de episódios. Nem assisto seriados coreanos há muito tempo mas já cansei desse tipo de progressão no roteiro porque implica quase sempre em longas cenas de choro e depressão. My Husband Oh Jak Doo definitivamente não é perfeito, mas pode valer para quem simpatiza com seu conceito básico: vida no campo boa, vida na cidade... não tão boa.
Estou numa fase que se tiver um asiático envolvido na produção já acho o negócio 90% mais interessante. Mas, tentando ser imparcial: esse filme é divertido dentro da sua proposta e passa voando, nem parece que tem duas horas.
Um drama que surpreende por mostrar personagens com cara de clichê para em seguida, espertamente, quebrar as nossas expectativas. Ao invés de uma visão de extremo maniqueísmo, a série busca explorar algumas áreas cinzas. Nem todos os médicos são santos nem todos os empresários são monstros. Apesar de eleger seus mocinhos e vilões, o drama consegue oferecer uma visão rara de como é complexa a luta entre poderes econômicos desiguais e que devemos estar sempre atentos as manipulações e batalhar como for possível para garantir direitos básicos (nesse caso específico, a saúde de todos). A série termina com um final que não poderia ser imaginado de início e ao mesmo tempo muito satisfatório pela resolução dos conflitos íntimos dos personagens. Enquanto isso, o resto do mundo segue, e o seriado deixa implícito que os desafios profissionais daquela equipe de médicos estão longe de terminar.
A série tem todas as características preferidas de quem gosta de histórias policiais: investigadores perspicazes (e excêntricos), muitas pistas e várias reviravoltas. É interessante como a complexidade da narrativa aumenta a cada episódio. Ultimamente toda série policial precisa de um protagonista "diferentão" e o mesmo ocorre aqui. Não se assuste com a premissa excêntrica que justifica a falta de empatia do personagem principal, o promotor Hwang (interpretado por Seung-woo Cho). É estranha, mas quando é aceita, funciona. A câmera observa cada expressão do protagonista e o espectador acaba entrando no jogo para tentar observar alguma reação. A atriz Doona Bae (de Sense 8) também está maravilhosa no papel da detetive Han Yeo Jin, fazendo o contraponto com a frieza do seu colega promotor. O único aspecto que não conseguiram encaixar com êxito foi o alívio cômico, que sempre parece fora de hora dentro da séria narrativa policial. Secret Forest (ou "Stranger", título na Netflix) deve divertir os fãs do gênero.
O filme é baseado na figura real de Margaret Brown, mas aparentemente de uma maneira bem vaga. É um longa que depende exclusivamente da vivacidade de sua protagonista, interpretada com uma energia inesgotável por Debbie Reynolds. Tirando ela da equação, o musical não tem muito a mostrar. A trilha sonora não tem nenhuma canção memorável mas alguns números divertem pela animação e pela coreografia. Nas melhores cenas de dança, o destaque é novamente Debbie, com seu vigor contagiante, mostrando todo o treinamento que obteve nos seus anos realizando musicais. Mas, apesar dos esforços da atriz, o resultado é um filme mediano.
Um belo romance de Powell e Pressburger no qual eles prestam uma homenagem à Escócia, levando o espectador por pontos turísticos da Ilha de Mull. É evidente como eles admiram a cultura escocesa e utilizam a música, os costumes e a paisagem para criar uma atmosfera levemente fantástica, com um pé na realidade e outro na magia. A história é aparentemente batida, mas seus criadores são capazes de enchê-la de charme e humor. No fim, parece um filme que você já viu e ao mesmo tempo, algo que você nunca viu antes. Os atores Roger Livesey e Wendy Hiller estão ótimos em seus respectivos papeis. Pode ser um pouco excêntrico para alguns, para outros (como eu) isso faz parte da graça do longa. É um trabalho encantador e provavelmente meu romance favorito.
Esse é um Neo Noir com estilo que vale a pena assistir. Não sei se Tarantino viu esse filme, mas ele lembra o trabalho do diretor americano em vários momentos. O uso da trilha é muito interessante e o longa consegue misturar ação e violência com momentos de melancolia de forma envolvente. A história é simples e eficaz e uma vez que você começa, não vai querer parar até chegar ao fim.
Me recomendaram esse longa como um "achado" e de fato ele é! Um musical divertido e enxuto, feito realmente com o intuito de entreter sem grandes complicações. Por isso sua narrativa é simples e previsível, mas até isso combina com os personagens, jovens universitários preocupados com suas festas e namoros. Os números musicais são engraçados e dinâmicos e, embora as músicas não cheguem a ser memoráveis, são agradáveis e compõem bem o clima da história. Quem simpatiza com musicais e quer um filme para relaxar, Tudo Azul é uma boa pedida.
Comecei a assistir Pai e Filhos (encontrei com o título "Tal pai, tal filho") por acaso na TV e me surpreendi, não consegui mudar de canal, curiosa para saber onde a narrativa me levaria. Uma história melodramática mas conduzida sem exageros, sem pressa e com um tema que certamente toca a maioria das pessoas, já que trata dos relacionamentos entre pais e filhos. O longa questiona nossa percepção de amor, família e como estamos eternamente tentando agradar nossos pais e sobrecarregando nossos filhos com nossas expectativas e frustrações. Um belo filme, especialmente para jovens pais.
Acho que essa teria sido uma continuação interessante do primeiro filme (já que Além da Escuridão desapontou), mas como conclusão ela deixa um pouco a desejar. Star Trek 2009 tinha uma promessa de que veríamos histórias incríveis com esses personagens, no entanto acabamos recebendo mais do mesmo. Não que o entregue seja ruim, mas fica a sensação de que faltou algo mais.
James Spader é, surpreendentemente, o calcanhar de Aquiles do filme. O personagem dele ficou irritante ao invés de engraçado. Felizmente Michael Caine e Maggie Smith dão conta do recado e fazem com que essa pequena comédia seja de alguma forma lembrada.
Por mais insatisfatória que seja a experiência de assistir uma peça editada para o formato de TV, são poucas as minhas chances de ver um musical da Broadway ao vivo e a cores. Então foi ótimo ter a oportunidade de assistir esse belo libreto de George Furth, composto por Sondheim. Essa releitura de "Company" é sóbria mas ao mesmo tempo engraçada e comovente. Raúl Esparza é um Bobby maravilhoso, engraçado quando poderia ser antipático e Barbara Walsh.é outra que arrasa na atuação. Sinto que só tive a ganhar vendo a peça e fico imaginando como deve ter sido melhor ainda no teatro...
É um longa irregular, que parece ter tido que se esforçar com um baixo orçamento. Interessante para ver um jovem Jack Lemmon cantando (!) e Bob Fosse trabalhando como ator. Mas seu maior chamariz é, sem dúvida, a coreografia montada por Bob Fosse, sempre um espetáculo para aqueles que se encantam pela dança no cinema.
Embora com uma premissa um tanto peculiar, esse é mais um longa da dupla Powell e Pressburger que vale a pena dar uma olhada. Ele funciona como uma espécie de conto de fadas em meio a segunda guerra. É um filme bem humorado e otimista que, ao mesmo tempo, não ignora a destruição e ansiedade resultantes do conflito. A câmera de Powell nos leva pelo caminho dos peregrinos em uma jornada sobre bênçãos e fé que realmente é capaz de inspirar. Um filme encantador.
Achei uma aventura bem simpática, com boa química entre os atores e um desenvolvimento dos personagens que, embora básico, falta em muitos filmes do gênero. Para mim valeu a pena conferir.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Jornada nas Estrelas: Voyager (7ª Temporada)
4.1 11 Assista AgoraVoyager tem muitos elementos que cativam. Para mim, o conjunto de personagens é o ponto forte. Pena que o final tenha sido tão... fraco.
Acho que se a série tivesse um fechamento melhor poderia até ser lembrada com mais carinho pelos fãs de Jornada nas estrelas. Até porque é bem melhor que algumas produções posteriores como Enterprise ou Picard.
Mascarada
4.0 1Uma comédia romântica que faz um comentário sobre as fofocas e hipocrisia da sociedade, "Mascarada" não é um filme qualquer. É um longa criativo e com várias escolhas estéticas interessantes.
Dois planos sequência, em especial, chamam bastante atenção. No primeiro, na cena da valsa, temos a sensação de observar o casal dançando entre os pilares do salão.
Em seguida, outro plano sequência ainda mais interessante onde, novamente, somos observadores, vendo o comportamento de pessoas no teatro, cada uma delas com uma história íntima que testemunhamos em poucos segundos.
O estilo de comédia de "Mascarada" lembra o que Ernst Lubitsch e Billy Wilder fizeram nos EUA, com toques de malícia e sofisticação no seu roteiro, o que não é grande surpresa quando lembramos que o diretor/roteirista Willi Forst é um austríaco (como Wilder).
Outro ponto forte do longa é o casal de atores, Anton Walbrook (mais conhecido por Os Sapatinhos Vermelhos) e Paula Wessely.
Hoje (setembro de 2020), esse filme está disponível no youtube em ótima qualidade.. Vale muito a pena conferir.
Amores Divididos
3.4 15 Assista AgoraUm excelente filme e, ainda assim, muito pouco comentado. Fui apresentada a ele em um canal do youtube sobre terror... e a trama do longa, embora tenha um elemento sobrenatural, não se encaixa exatamente no gênero.
Não é um filme de sustos, mas sim uma história contada sob o ponto de vista de uma criança, o que faz a atmosfera por vezes "mágica" do filme fazer sentido. Além disso, a narrativa se passa na Louisiana, um estado dos EUA que possui uma rica cultura africana que inclui práticas religiosas como o Vodu.
Mesmo assim, Amores Divididos é, em sua essência, um drama familiar sobre memórias, traições e mágoas.
Foi o primeiro longa metragem de Kasi Lemmons (que também é atriz) e surpreende pela capacidade de equilibrar suspense e drama. Em 2019 ela dirigiu Harriet, um longa bem mais esquemático se comparado ao seu filme de estreia.
Amores Divididos nunca deixa muito claro se existe algo sobrenatural acontecendo ou se estamos apenas testemunhando esses eventos sob a perspectiva da imaginação fértil de uma garota de 10 anos.
É um filme intrigante que merece ser mais assistido.
Second Time Twenty Years Old
4.3 15A série em si não tem nada demais, porém, achei curioso como em 90% dos episódios o cliffhanger era cômico.
Assisti tudo por isso, eu sempre continuava porque quase sempre tinha uma risada garantida no final.
My Husband Oh Jak Doo
4.0 7A série enfrenta vários problemas. Um deles é a passagem do tempo confusa. A história se passou em 1 ano? Mais? Não dá pra saber direito.
Um dos possíveis antagonistas, Eric Choi, na verdade é o alívio cômico, mas é escrito de forma um pouco esquizofrênica. Na maior parte do tempo ele é inseguro e engraçado, mas de vez em quando é grosseiro e calculista em momentos completamente aleatórios.
Aliás, várias coisas não fazem sentido no seriado. Ele é uma bagunça narrativa, é verdade, mas tem seus charmes.
Embora possa ser visto como clichê, apresentar a dicotomia entre campo e cidade sempre possui algo de interessante. Bem como retirar os personagens de seu lugar de conforto e imaginar como eles reagiriam em um novo ambiente. Por isso, o melhor da série é sem dúvidas Oh Jak Doo, por ser o personagem que mais enfrenta dificuldades e se transforma ao longo da narrativa. Esse aspecto é bem desenvolvido, inclusive com a ideia inteligente de começar a história no inverno, quando o figurino precisa ser composto por casacos grossos e pesados que deixam Jak Doo mais parrudo e deselegante. Além disso, a ideia de que o homem do campo é confiável, forte, honesto e puro é uma alegoria reconfortante e por isso meio irresistível. Como não gostar de Oh Jak Doo? Ele é a personificação da terra que provê e ampara.
Também gostei do fato da série fugir da estrutura de separar o casal lá pelos últimos episódios só para fazê-lo ficar junto novamente aos 45 minutos do último capítulo. Para mim essa foi a vantagem do grande número de episódios. Nem assisto seriados coreanos há muito tempo mas já cansei desse tipo de progressão no roteiro porque implica quase sempre em longas cenas de choro e depressão.
My Husband Oh Jak Doo definitivamente não é perfeito, mas pode valer para quem simpatiza com seu conceito básico: vida no campo boa, vida na cidade... não tão boa.
Podres de Ricos
3.5 507 Assista AgoraEstou numa fase que se tiver um asiático envolvido na produção já acho o negócio 90% mais interessante. Mas, tentando ser imparcial: esse filme é divertido dentro da sua proposta e passa voando, nem parece que tem duas horas.
Life
4.0 7 Assista AgoraUm drama que surpreende por mostrar personagens com cara de clichê para em seguida, espertamente, quebrar as nossas expectativas. Ao invés de uma visão de extremo maniqueísmo, a série busca explorar algumas áreas cinzas. Nem todos os médicos são santos nem todos os empresários são monstros. Apesar de eleger seus mocinhos e vilões, o drama consegue oferecer uma visão rara de como é complexa a luta entre poderes econômicos desiguais e que devemos estar sempre atentos as manipulações e batalhar como for possível para garantir direitos básicos (nesse caso específico, a saúde de todos). A série termina com um final que não poderia ser imaginado de início e ao mesmo tempo muito satisfatório pela resolução dos conflitos íntimos dos personagens. Enquanto isso, o resto do mundo segue, e o seriado deixa implícito que os desafios profissionais daquela equipe de médicos estão longe de terminar.
Stranger (1ª Temporada)
4.4 40 Assista AgoraA série tem todas as características preferidas de quem gosta de histórias policiais: investigadores perspicazes (e excêntricos), muitas pistas e várias reviravoltas. É interessante como a complexidade da narrativa aumenta a cada episódio. Ultimamente toda série policial precisa de um protagonista "diferentão" e o mesmo ocorre aqui. Não se assuste com a premissa excêntrica que justifica a falta de empatia do personagem principal, o promotor Hwang (interpretado por Seung-woo Cho). É estranha, mas quando é aceita, funciona. A câmera observa cada expressão do protagonista e o espectador acaba entrando no jogo para tentar observar alguma reação. A atriz Doona Bae (de Sense 8) também está maravilhosa no papel da detetive Han Yeo Jin, fazendo o contraponto com a frieza do seu colega promotor. O único aspecto que não conseguiram encaixar com êxito foi o alívio cômico, que sempre parece fora de hora dentro da séria narrativa policial.
Secret Forest (ou "Stranger", título na Netflix) deve divertir os fãs do gênero.
Contos de Terramar
3.5 172 Assista AgoraNão faz jus a bela obra de Ursula K. Le Guin. Mas como sempre, os estúdios Ghibli não deixam a desejar na técnica, então rende alguns bons momentos.
A Flor do Pântano
4.1 49Nesse tempo Leslie Nielsen tentava imitar Cary Grant, é ou não é?
A Inconquistável Molly Brown
3.4 7 Assista AgoraO filme é baseado na figura real de Margaret Brown, mas aparentemente de uma maneira bem vaga. É um longa que depende exclusivamente da vivacidade de sua protagonista, interpretada com uma energia inesgotável por Debbie Reynolds. Tirando ela da equação, o musical não tem muito a mostrar. A trilha sonora não tem nenhuma canção memorável mas alguns números divertem pela animação e pela coreografia. Nas melhores cenas de dança, o destaque é novamente Debbie, com seu vigor contagiante, mostrando todo o treinamento que obteve nos seus anos realizando musicais. Mas, apesar dos esforços da atriz, o resultado é um filme mediano.
Sei Onde Fica O Paraíso
3.5 15Um belo romance de Powell e Pressburger no qual eles prestam uma homenagem à Escócia, levando o espectador por pontos turísticos da Ilha de Mull. É evidente como eles admiram a cultura escocesa e utilizam a música, os costumes e a paisagem para criar uma atmosfera levemente fantástica, com um pé na realidade e outro na magia. A história é aparentemente batida, mas seus criadores são capazes de enchê-la de charme e humor. No fim, parece um filme que você já viu e ao mesmo tempo, algo que você nunca viu antes. Os atores Roger Livesey e Wendy Hiller estão ótimos em seus respectivos papeis. Pode ser um pouco excêntrico para alguns, para outros (como eu) isso faz parte da graça do longa. É um trabalho encantador e provavelmente meu romance favorito.
Um Colt é o meu Passaporte
3.9 3Esse é um Neo Noir com estilo que vale a pena assistir. Não sei se Tarantino viu esse filme, mas ele lembra o trabalho do diretor americano em vários momentos. O uso da trilha é muito interessante e o longa consegue misturar ação e violência com momentos de melancolia de forma envolvente. A história é simples e eficaz e uma vez que você começa, não vai querer parar até chegar ao fim.
Tudo Azul
3.7 3Me recomendaram esse longa como um "achado" e de fato ele é!
Um musical divertido e enxuto, feito realmente com o intuito de entreter sem grandes complicações. Por isso sua narrativa é simples e previsível, mas até isso combina com os personagens, jovens universitários preocupados com suas festas e namoros. Os números musicais são engraçados e dinâmicos e, embora as músicas não cheguem a ser memoráveis, são agradáveis e compõem bem o clima da história.
Quem simpatiza com musicais e quer um filme para relaxar, Tudo Azul é uma boa pedida.
Pais e Filhos
4.3 212 Assista AgoraComecei a assistir Pai e Filhos (encontrei com o título "Tal pai, tal filho") por acaso na TV e me surpreendi, não consegui mudar de canal, curiosa para saber onde a narrativa me levaria. Uma história melodramática mas conduzida sem exageros, sem pressa e com um tema que certamente toca a maioria das pessoas, já que trata dos relacionamentos entre pais e filhos.
O longa questiona nossa percepção de amor, família e como estamos eternamente tentando agradar nossos pais e sobrecarregando nossos filhos com nossas expectativas e frustrações. Um belo filme, especialmente para jovens pais.
Star Trek: Sem Fronteiras
3.8 566 Assista AgoraAcho que essa teria sido uma continuação interessante do primeiro filme (já que Além da Escuridão desapontou), mas como conclusão ela deixa um pouco a desejar. Star Trek 2009 tinha uma promessa de que veríamos histórias incríveis com esses personagens, no entanto acabamos recebendo mais do mesmo. Não que o entregue seja ruim, mas fica a sensação de que faltou algo mais.
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraGuerra Civil foi interessante porque me lembrou de dois filmes melhores para rever depois: O Império Contra-ataca e Sob o Domínio do Mal (1962).
Adoráveis Fantasmas
2.9 3James Spader é, surpreendentemente, o calcanhar de Aquiles do filme. O personagem dele ficou irritante ao invés de engraçado. Felizmente Michael Caine e Maggie Smith dão conta do recado e fazem com que essa pequena comédia seja de alguma forma lembrada.
Company: A Musical Comedy
4.3 2Por mais insatisfatória que seja a experiência de assistir uma peça editada para o formato de TV, são poucas as minhas chances de ver um musical da Broadway ao vivo e a cores. Então foi ótimo ter a oportunidade de assistir esse belo libreto de George Furth, composto por Sondheim. Essa releitura de "Company" é sóbria mas ao mesmo tempo engraçada e comovente. Raúl Esparza é um Bobby maravilhoso, engraçado quando poderia ser antipático e Barbara Walsh.é outra que arrasa na atuação. Sinto que só tive a ganhar vendo a peça e fico imaginando como deve ter sido melhor ainda no teatro...
Jejum de Amor
3.3 2É um longa irregular, que parece ter tido que se esforçar com um baixo orçamento. Interessante para ver um jovem Jack Lemmon cantando (!) e Bob Fosse trabalhando como ator. Mas seu maior chamariz é, sem dúvida, a coreografia montada por Bob Fosse, sempre um espetáculo para aqueles que se encantam pela dança no cinema.
Um Conto de Canterbury
3.7 2Embora com uma premissa um tanto peculiar, esse é mais um longa da dupla Powell e Pressburger que vale a pena dar uma olhada. Ele funciona como uma espécie de conto de fadas em meio a segunda guerra. É um filme bem humorado e otimista que, ao mesmo tempo, não ignora a destruição e ansiedade resultantes do conflito.
A câmera de Powell nos leva pelo caminho dos peregrinos em uma jornada sobre bênçãos e fé que realmente é capaz de inspirar. Um filme encantador.
Lanceiros da Índia
3.5 4Achei uma aventura bem simpática, com boa química entre os atores e um desenvolvimento dos personagens que, embora básico, falta em muitos filmes do gênero. Para mim valeu a pena conferir.