Eu já morei em duas cidades pequenas, no interior do nordeste, e Pacarrete representa pra mim cada vizinha “louca” que eu tive. E olha que foram muitas! Eu consigo me lembrar de pelo menos 4!! Quando criança eu sempre tinha curiosidade em saber a história daquelas pessoas e foi lindo ver isso nesse filme! Uma bela homenagem pra essa gente “louca” que sobrevive nesse Brasil.
Pacarrete é uma professora de dança aposentada. Se considera uma artista, mas é tida como louca pela vizinhança da cidade onde vive. No filme ela traz à tela a leveza da sua arte e a doce loucura do seu dia a dia. Demonstra sua falsa autossuficiência e sua verdadeira solidão. Fala sobre amor e muito mais.
Marcélia Cartaxo tá magnífica! A interação da personagem dela com Miguel e Chiquinha são sempre pontos altos do filme. Assim como seus momentos solitários, de loucura consciente.
Um filme de assalto / comédia romântica tão charmosa quanto o esperado para a época! Somente os anos 60 conseguiriam a proeza de um filme tão cheio de classe e estilo, mantendo tamanha qualidade narrativa e interesse em tela. Hard to explain, mas eu passei o filme tentando imaginar o besteirol que esse filme poderia ser considerado se feito 4 décadas depois.
Audrey Hepburn e Peter O'Toole encantam com tanta química em tela, enquanto planejam roubar uma estátua de um dos principais museus de Paris. Destaque para o excelente timing para a comédia que Hepburn possui! Maravilhosa do começo ao fim!
Só uma ressalva, o filme poderia ter uns 20 minutos a menos, sem nenhum dano real.
É um bom filme, um drama bem-feito e consistente, porém mais longo do que deveria. Ponto alto para as atuações e para o desenvolvimento dos personagens.
A vilania do personagem masculino central é de uma perversidade tão sutil quanto assustadoramente realista. Você sente as ações dele pelas suas consequências, não por serem explicitamente retratadas.
Enquanto espectador eu me senti tão envolvido nessa história, que foi difícil assumir que gostei do filme! Parecia que pessoalmente eu não poderia gostar daquela história de abuso. Acho louvável um filme que consegue essa proeza.
Tem um ritmo lento, passa por muitas fases da vida dos personagens, o que prejudica um pouco o dinamismo, mas a direção é firme, os takes são bonitos e bem executados.
Acho que coloquei expectativa demais! Isabelle Huppert e Louis Garrel juntos, achei que seria incrível, mas essa adaptação é sofrível. Os dois atores não parecem confortável em cena, a dinâmica da casa parece confusa e até a ambientação me pareceu de uma escolha pobre. Pobre demais pra uma viúva rica.
Sou fã confesso do cinema de Almodovar. Exergo poesia nos filmes do diretor e com “Dor e Glória” não foi diferente. A forma visceral como o diretor se expõe nessa película me encantou, mais uma vez.
A forma como a direção de arte foi trabalhada é pura história!! Muitas cores na vida adulta - denotando toda sua experiência de vida; ao mesmo tempo em que o ‘branco’ demostra sua inocência na infância, que é perdida numa cena que se inicia com a aplicação de azulejos ~coloridos~ na cozinha.
A forma como a belíssima direção de fotografia é usada, com uma infância cheia de luz, representada pela claridade da claraboia de sua casa, que ao mesmo tempo que alegra seus dias, chega ao ponto de causar uma isolação no pequeno Salvador (na mesma cena dos azulejos da cozinha, complementando a interpretação da perda da inocência e inicio de um desejo carnal). Já na vida adulta a claridade dá vez à penumbra, representando uma vida de dores e vícios.
Alem disso, destaque para a atuação fenomenal de Antônio Banderas e para a excelente forma que o diretor encontra para dar um desfecho à história, repito: pura poesia.
Catherine Deneuve belíssima, numa atuação que lhe rendeu uma indicação ao BAFTA em 1969! O filme começa bem, se perde ao tentar desenvolver uma história mais complexa do que a demanda. A exploração dos desejos mais obscuros de Belle as vezes se perde no imenso vazio da sua vida pessoal. Mas deve ter sido revolucionário, o lançamento desse filme, que mostra o ponto de vista feminino de uma ação comumente banalizada entre homens (a traição carnal), numa sociedade machista.
Surpreendentemente bom! O filme conseguiu introduzir uma narrativa leve em meio a momento tão sombrio da história mundial. Todo o elenco é maravilhoso, mas o garotinho que interpreta Jojo é um show à parte! Que acerto.
“let everything happen to you beauty and terror just keep going no feeling is final” ― rainer maria rilke
A sinopse promete um terror, mas entrega um filme de romance esquisito, com pitadas sobrenatural de um “thriller noir”. Não deixa de ser cativante e chega a envolver o espectador de uma maneira bem peculiar.
Melancólico, completamente atípico, mas interessante. Um filme sobre solidão, confinamento, loucura e sobrevivência. A parte inusitada é que a narrativa se passa, sem muitas explicações, numa Paris infestada por zumbis. O fato de não ter uma explicação lógica para essa ambientação só deixa mais claro que o filme não é sobre zumbis, mas sim um ensaio humano sobre a sobrevivência solitária num ambiente inóspito.
O mestre Hitchcock mostrando que um filme não precisa de muito quando se tem um bom roteiro em mãos: o filme se passa, quase todo, numa única locação e isso é mais do que o suficiente! Os personagens são todos muito bem construídos, desde o marido, um vilão sem escrúpulos, até a vítima de toda a história, a talentosa Grace Kelly, em mais uma magistral parceria com Hitchcock, que embora não entregue seu melhor filme, acerta nos momentos de suspense e no visual classudo de meados dos anos 50.
“Blue Jasmine” é um filme completamente estruturado nas relações humanas, envolvendo as loucuras, neuras, obsessões e medos do ser humano, temas bem recorrentes nas películas do diretor.
Pela forma brilhante como Allen filma a Cate Blanchett somos capazes de entender a personagem por completo: entender seu complexo de vítima, ao mesmo tempo em que culpada; entender sua burra esperteza e entender sua lucidez neurótica. Uma personagem complexa e contraditória por natureza.
Retrato nú e crú de uma triste realidade muito bem construído. E é, como muitos já falaram aqui, angustiante... Ver todo aquele sofrimento gratuito pelo qual o personagem passa. E além de bem construído conta com uma produção muito boa, direção, roteiro e atores competentes. Merece ser visto e revisto.
O filme é mt bom, mas tem seus problemas. e assistindo os extras do dvd descobri que parte desses problemas foram graças ao puritanismo exagerado do estúdio que resolveu cortar os diálogos mais 'quentes' e comprometendo assim o sentido do filme.
Mas enfim. mesmo assim vale muito a pena ser visto. fez história no cinema. =)
No começo do filme eu disse logo: que montagem foda!! fiquei impressionado. Pra mim, o Lee Smith se superou e merece, no mínimo, uma indicação ao Oscar de melhor edição. O roteiro do filme também é um show à parte. Sempre muito claro, apesar do emaranhando de enredos..
A parte técnica do filme é belíssima. Toda a direção de arte se sobressai, figurino, iluminação, cenário, enfim, tudo cuidadosamente escolhido. Mas também é só isso que presta. O roteiro do filme é uma porcaria e passa os 80 min de projeção tentando ser gente grande, mas não passa de uma "criança adulta". Sabe, achei bem aquela coisa de "mamãe quero ser cult". Achei forçado. Desnecessário. Uma pena, por que poderia ser muito interessante.
Devo confessar que sou fascinado por esse filme. Diante da história totalmente descompromissada era de se esperar um filme com um ritmo lento e cansativo. Mas a sensibilidade extraordinária do filme, que tem um roteiro muitíssimo bem escrito, uma parte técnica que fala por si só e uma direção com uma personalidade forte, movimentos de câmera dinâmicos, bem realizados e de muito bom gosto, salva o filme de qualquer monotonia. E eu devo ressaltar que a parte técnica desse filme é um show à parte. Desde a fotografia maravilhosa do filme, passando pela excelente direção de arte e indo até a trilha sonora, nada deixa a desejar!
Acho brilhante a idéia do roteiro de apresentar seus personagens através daquilo que eles mais gostam de fazer e do que menos gosta de fazer. A narrativa característica pode soar um pouco estranha no começo, mas entrando no clima divertido e descontraído daquela comédia romântica genial e diferente o espectador aprende a apreciar cada minuto de informação que salta a tela cada vez que um personagem novo surge em cena.
O filme consegue fluir perfeitamente nos introduzindo em uma historia cheia de detalhes interessantíssimos, às vezes não perceptíveis a uma única apreciação. A ótima, Audrey Tautou, deu vida a Amélie da forma mais doce e encantadora possível, com olhos bem arregalados denotando a curiosidade da personagem que quando criança foi privada da vida social e que de certa forma está aprendendo agora, aos 23 anos, como viver em sociedade.
Este tipo de filme, que se lança em questões legais, fica por vezes dependente do ritmo empregado a história e nessa questão em especial, esse filme ganha não só com o desenvolvimento da historia jurídica em si, mas também com o paralelo com toda a experiência da Rachel atrás das grades mostrando as dificuldades de sua convivência e de adaptação e as consequência de toda essa luta na vida pessoal da repórter chegando a levantar uma questão crucial, até que ponto vale a pena todo aquele drama para manter o nome de uma fonte em segurança? Sem contar que enquanto tudo isso acontece na vida dela, fora da prisão o processo corre e deixa um rastro de violência e controle abusivos por parte do governo dos EUA. E é esse paralelo que consegue imprimir credibilidade a essa primeira parte do filme que não se deixa levar por um positivismo exagerado.
O argumento é bem construído, consegue potencializar as virtudes dos filmes de tribunal, porém a conclusão não atinge a dimensão exigida e acaba danificando o final. Graças a um sentimentalismo exagerado e com pouca profundidade o filme se perde numa conclusão forçada e desfaz toda a base sólida do roteiro que foi brilhantemente sustentado em personagens bem desenvolvidos. Trocando em miúdos, a impressão que ficou foi a que o filme teve o primeiro e o segundo a ato escrito por um dos roteiristas de Damages e o ato final por um dos roteirista da segunda temporada de Heroes. Period!
Mas uma coisa é certa, o filme com certeza será um divisor de águas na carreira da Kate Beckinsale, que apesar de não ter conseguido o reconhecimento nas premiações, provou que está pronta para papéis mais maduros e que exigem um grau de dramaticidade mais intenso, entregando uma forte interpretação e dando visibilidade ao longa, afinal convenhamos que a curiosidade de vê-la em um papel mais sério foi um dos motivos que me fez ver o filme. Além dela todo o elenco entrega atuações inspiradas, Vera Farmiga, Matt Dillon, Alan Alda e até o David Schwimmer. Realmente uma pena não ter tido um final digno da dimensão de todo aquele drama.
Pacarrete
4.1 105 Assista AgoraEsse filme pra mim tem sabor de infância.
Eu já morei em duas cidades pequenas, no interior do nordeste, e Pacarrete representa pra mim cada vizinha “louca” que eu tive. E olha que foram muitas! Eu consigo me lembrar de pelo menos 4!! Quando criança eu sempre tinha curiosidade em saber a história daquelas pessoas e foi lindo ver isso nesse filme! Uma bela homenagem pra essa gente “louca” que sobrevive nesse Brasil.
Pacarrete é uma professora de dança aposentada. Se considera uma artista, mas é tida como louca pela vizinhança da cidade onde vive. No filme ela traz à tela a leveza da sua arte e a doce loucura do seu dia a dia. Demonstra sua falsa autossuficiência e sua verdadeira solidão. Fala sobre amor e muito mais.
Marcélia Cartaxo tá magnífica! A interação da personagem dela com Miguel e Chiquinha são sempre pontos altos do filme. Assim como seus momentos solitários, de loucura consciente.
Um belo primeiro longa pra se ter no currículo.
Como Roubar Um Milhão de Dólares
4.2 153 Assista AgoraUm filme de assalto / comédia romântica tão charmosa quanto o esperado para a época! Somente os anos 60 conseguiriam a proeza de um filme tão cheio de classe e estilo, mantendo tamanha qualidade narrativa e interesse em tela. Hard to explain, mas eu passei o filme tentando imaginar o besteirol que esse filme poderia ser considerado se feito 4 décadas depois.
Audrey Hepburn e Peter O'Toole encantam com tanta química em tela, enquanto planejam roubar uma estátua de um dos principais museus de Paris. Destaque para o excelente timing para a comédia que Hepburn possui! Maravilhosa do começo ao fim!
Só uma ressalva, o filme poderia ter uns 20 minutos a menos, sem nenhum dano real.
Um Amor Impossível
3.7 45 Assista AgoraÉ um bom filme, um drama bem-feito e consistente, porém mais longo do que deveria. Ponto alto para as atuações e para o desenvolvimento dos personagens.
A vilania do personagem masculino central é de uma perversidade tão sutil quanto assustadoramente realista. Você sente as ações dele pelas suas consequências, não por serem explicitamente retratadas.
Enquanto espectador eu me senti tão envolvido nessa história, que foi difícil assumir que gostei do filme! Parecia que pessoalmente eu não poderia gostar daquela história de abuso. Acho louvável um filme que consegue essa proeza.
Tem um ritmo lento, passa por muitas fases da vida dos personagens, o que prejudica um pouco o dinamismo, mas a direção é firme, os takes são bonitos e bem executados.
As Falsas Confidências
2.5 25Acho que coloquei expectativa demais! Isabelle Huppert e Louis Garrel juntos, achei que seria incrível, mas essa adaptação é sofrível. Os dois atores não parecem confortável em cena, a dinâmica da casa parece confusa e até a ambientação me pareceu de uma escolha pobre. Pobre demais pra uma viúva rica.
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraUm clássico muito água com açúcar! Contado através de um musical modesto, mas com uma narrativa cativante e bem construída (apesar de clichê).
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraSou fã confesso do cinema de Almodovar. Exergo poesia nos filmes do diretor e com “Dor e Glória” não foi diferente. A forma visceral como o diretor se expõe nessa película me encantou, mais uma vez.
A forma como a direção de arte foi trabalhada é pura história!! Muitas cores na vida adulta - denotando toda sua experiência de vida; ao mesmo tempo em que o ‘branco’ demostra sua inocência na infância, que é perdida numa cena que se inicia com a aplicação de azulejos ~coloridos~ na cozinha.
A forma como a belíssima direção de fotografia é usada, com uma infância cheia de luz, representada pela claridade da claraboia de sua casa, que ao mesmo tempo que alegra seus dias, chega ao ponto de causar uma isolação no pequeno Salvador (na mesma cena dos azulejos da cozinha, complementando a interpretação da perda da inocência e inicio de um desejo carnal). Já na vida adulta a claridade dá vez à penumbra, representando uma vida de dores e vícios.
Alem disso, destaque para a atuação fenomenal de Antônio Banderas e para a excelente forma que o diretor encontra para dar um desfecho à história, repito: pura poesia.
[spoiler][/spoiler]
A Bela da Tarde
4.1 340 Assista AgoraCatherine Deneuve belíssima, numa atuação que lhe rendeu uma indicação ao BAFTA em 1969! O filme começa bem, se perde ao tentar desenvolver uma história mais complexa do que a demanda. A exploração dos desejos mais obscuros de Belle as vezes se perde no imenso vazio da sua vida pessoal. Mas deve ter sido revolucionário, o lançamento desse filme, que mostra o ponto de vista feminino de uma ação comumente banalizada entre homens (a traição carnal), numa sociedade machista.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraSurpreendentemente bom! O filme conseguiu introduzir uma narrativa leve em meio a momento tão sombrio da história mundial. Todo o elenco é maravilhoso, mas o garotinho que interpreta Jojo é um show à parte! Que acerto.
“let everything happen to you
beauty and terror
just keep going
no feeling is final”
― rainer maria rilke
A Noite do Terror
3.4 21 Assista AgoraA sinopse promete um terror, mas entrega um filme de romance esquisito, com pitadas sobrenatural de um “thriller noir”. Não deixa de ser cativante e chega a envolver o espectador de uma maneira bem peculiar.
A Noite Devorou o Mundo
3.2 362 Assista AgoraMelancólico, completamente atípico, mas interessante. Um filme sobre solidão, confinamento, loucura e sobrevivência. A parte inusitada é que a narrativa se passa, sem muitas explicações, numa Paris infestada por zumbis. O fato de não ter uma explicação lógica para essa ambientação só deixa mais claro que o filme não é sobre zumbis, mas sim um ensaio humano sobre a sobrevivência solitária num ambiente inóspito.
Disque M Para Matar
4.4 680 Assista AgoraO mestre Hitchcock mostrando que um filme não precisa de muito quando se tem um bom roteiro em mãos: o filme se passa, quase todo, numa única locação e isso é mais do que o suficiente! Os personagens são todos muito bem construídos, desde o marido, um vilão sem escrúpulos, até a vítima de toda a história, a talentosa Grace Kelly, em mais uma magistral parceria com Hitchcock, que embora não entregue seu melhor filme, acerta nos momentos de suspense e no visual classudo de meados dos anos 50.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista Agora“Blue Jasmine” é um filme completamente estruturado nas relações humanas, envolvendo as loucuras, neuras, obsessões e medos do ser humano, temas bem recorrentes nas películas do diretor.
Pela forma brilhante como Allen filma a Cate Blanchett somos capazes de entender a personagem por completo: entender seu complexo de vítima, ao mesmo tempo em que culpada; entender sua burra esperteza e entender sua lucidez neurótica. Uma personagem complexa e contraditória por natureza.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraWes Anderson sempre genial na forma de conduzir seus filmes.
O Artista
4.2 2,1K Assista Agoramerecedor todo o "oscar-buzz"
The Good Life
3.5 14Bicho de Sete Cabeças
4.0 1,1K Assista AgoraRetrato nú e crú de uma triste realidade muito bem construído. E é, como muitos já falaram aqui, angustiante... Ver todo aquele sofrimento gratuito pelo qual o personagem passa. E além de bem construído conta com uma produção muito boa, direção, roteiro e atores competentes. Merece ser visto e revisto.
O Pecado Mora ao Lado
3.7 422 Assista AgoraO filme é mt bom, mas tem seus problemas. e assistindo os extras do dvd descobri que parte desses problemas foram graças ao puritanismo exagerado do estúdio que resolveu cortar os diálogos mais 'quentes' e comprometendo assim o sentido do filme.
Mas enfim. mesmo assim vale muito a pena ser visto. fez história no cinema. =)
A Origem
4.4 5,9K Assista Agoraum dos mais bem acabados filmes desse ano. [2] l
No começo do filme eu disse logo: que montagem foda!! fiquei impressionado. Pra mim, o Lee Smith se superou e merece, no mínimo, uma indicação ao Oscar de melhor edição. O roteiro do filme também é um show à parte. Sempre muito claro, apesar do emaranhando de enredos..
Maluca Paixão
2.7 1,0K Assista Agoravergonha alheia.
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista Agoraé o tipo de filme que quando acaba eu penso: "queria meu nome na produção desse filme." é perfeito!
Atividade Paranormal
2.9 2,7K Assista AgoraA intenção foi boa.
A Erva do Rato
3.2 98 Assista AgoraA parte técnica do filme é belíssima. Toda a direção de arte se sobressai, figurino, iluminação, cenário, enfim, tudo cuidadosamente escolhido. Mas também é só isso que presta. O roteiro do filme é uma porcaria e passa os 80 min de projeção tentando ser gente grande, mas não passa de uma "criança adulta". Sabe, achei bem aquela coisa de "mamãe quero ser cult". Achei forçado. Desnecessário. Uma pena, por que poderia ser muito interessante.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraDevo confessar que sou fascinado por esse filme. Diante da história totalmente descompromissada era de se esperar um filme com um ritmo lento e cansativo. Mas a sensibilidade extraordinária do filme, que tem um roteiro muitíssimo bem escrito, uma parte técnica que fala por si só e uma direção com uma personalidade forte, movimentos de câmera dinâmicos, bem realizados e de muito bom gosto, salva o filme de qualquer monotonia. E eu devo ressaltar que a parte técnica desse filme é um show à parte. Desde a fotografia maravilhosa do filme, passando pela excelente direção de arte e indo até a trilha sonora, nada deixa a desejar!
Acho brilhante a idéia do roteiro de apresentar seus personagens através daquilo que eles mais gostam de fazer e do que menos gosta de fazer. A narrativa característica pode soar um pouco estranha no começo, mas entrando no clima divertido e descontraído daquela comédia romântica genial e diferente o espectador aprende a apreciar cada minuto de informação que salta a tela cada vez que um personagem novo surge em cena.
O filme consegue fluir perfeitamente nos introduzindo em uma historia cheia de detalhes interessantíssimos, às vezes não perceptíveis a uma única apreciação. A ótima, Audrey Tautou, deu vida a Amélie da forma mais doce e encantadora possível, com olhos bem arregalados denotando a curiosidade da personagem que quando criança foi privada da vida social e que de certa forma está aprendendo agora, aos 23 anos, como viver em sociedade.
Faces da Verdade
3.7 187Este tipo de filme, que se lança em questões legais, fica por vezes dependente do ritmo empregado a história e nessa questão em especial, esse filme ganha não só com o desenvolvimento da historia jurídica em si, mas também com o paralelo com toda a experiência da Rachel atrás das grades mostrando as dificuldades de sua convivência e de adaptação e as consequência de toda essa luta na vida pessoal da repórter chegando a levantar uma questão crucial, até que ponto vale a pena todo aquele drama para manter o nome de uma fonte em segurança? Sem contar que enquanto tudo isso acontece na vida dela, fora da prisão o processo corre e deixa um rastro de violência e controle abusivos por parte do governo dos EUA. E é esse paralelo que consegue imprimir credibilidade a essa primeira parte do filme que não se deixa levar por um positivismo exagerado.
O argumento é bem construído, consegue potencializar as virtudes dos filmes de tribunal, porém a conclusão não atinge a dimensão exigida e acaba danificando o final. Graças a um sentimentalismo exagerado e com pouca profundidade o filme se perde numa conclusão forçada e desfaz toda a base sólida do roteiro que foi brilhantemente sustentado em personagens bem desenvolvidos. Trocando em miúdos, a impressão que ficou foi a que o filme teve o primeiro e o segundo a ato escrito por um dos roteiristas de Damages e o ato final por um dos roteirista da segunda temporada de Heroes. Period!
Mas uma coisa é certa, o filme com certeza será um divisor de águas na carreira da Kate Beckinsale, que apesar de não ter conseguido o reconhecimento nas premiações, provou que está pronta para papéis mais maduros e que exigem um grau de dramaticidade mais intenso, entregando uma forte interpretação e dando visibilidade ao longa, afinal convenhamos que a curiosidade de vê-la em um papel mais sério foi um dos motivos que me fez ver o filme. Além dela todo o elenco entrega atuações inspiradas, Vera Farmiga, Matt Dillon, Alan Alda e até o David Schwimmer. Realmente uma pena não ter tido um final digno da dimensão de todo aquele drama.