Melhor série animada e melhor série de ficção científica de 2023. É até difícil colocar a lista de destaques aqui sem parecer uma lista de supermercado, mas digamos que essa série apresenta algo novo e interessante para o gênero em muitos anos, talvez a última grande obra do gênero que lembro no passado recente tenha sido assim foi Raised By Wolves. Aguardo pela confirmação de uma segunda temporada, mesmo que isso demore 8 anos como foi o caso do curta original até a produção da série.
A série mais diferente que você vai ver em 2023/2024. Um experimento em suspense, comédia cringe, crítica social e horror. O mais próximo do que poderia botar como referência seria um Twin Peaks, porém sem nunca assumir totalmente o surrealismo ou o realismo, deixando o espectador no limbo que é a série.
Um estudo sobre a experiência humana através da técnica do ensaio, o quanto isso se aprofunda e começa a ter questionamentos existenciais sobre os conceitos de realidade, simulação e tempo. O que é atuação, o que é legítimo e genuíno? Nosso sentimentos são frutos da verdade ou de uma manipução constante da realidade? 10/10
Consegue tratar com maestria sobre assuntos muito pesados de forma compreensível e empática, não existe mocinhos na história, só esse fato mostra o quanto a própria série está longe de querer julgar tudo como 8 ou 80 e está sendo o tempo todo autocrítica.
Twin Peaks, assim como todos os filmes de David Lynch, possuem mais de uma camada de compreensão. Logo quando terminei essa temporada eu estava revoltado, mas se você tomar o tempo para rever e juntar os pedaços vai entender que não ficou nada de fato faltando na série.
Pra quem já terminou e continua em dúvida sobre muitas coisas, recomendo que vejam esse documentário que fala minuciosamente sobre a série - https://www.youtube.com/watch?v=7AYnF5hOhuM&t=0s
Uma série acima da média para o padrão brasileiro, algumas atuações são um pouco caricatas e alguns personagens ficam bem bidimensionais, mas achei que o roteiro começa devagar e dá uma boa acelerada para terminar meio morno. Destaques para Nicole e Raul que dão um show de atuação nos demais.
Talvez o que eu tenha achado mais interessante nessa série é o quanto o clima é deprimente, existe uma descrença geral quanto aos personagens e a natureza dos seus atos ao ponto de que realmente esperava um final bem cruel (o que não foi o caso). Seres humanos são no final criaturas que podem cometer atos belos ou extremamente horríveis dependo da visão de cada um.
Também gostaria de enfatizar a realidade brutal de algumas histórias apresentadas, o quanto delas realmente acontecem nesse exato momento em nossa cidade, nada do que foi apresentado ali é muito fantasioso, o que novamente, torna a produção como todo com um tom bem deprimente e triste.
Cara, que coisa linda essa série. Numa época saturada de Walking Dead, Hemlock Grove e outras séries que (a meu ver) desapontam muito o gênero fantástico, temos aqui um exemplar fenomenal. Fruto do trabalho literário de ninguém menos que Guillermo Del Toro que põem seu estilo de direção de arte em toda a série, lembrando muito seu trabalho em Blade II e Hellboy. Mas discutindo aqui uma parte mais conceitual, que coisa maravilhosa essa trama, sim, usaram a velha idéia do "Dracula", mas a explicação para o que são os vampiros consegue ser algo entre o realista e o horror puro, só uma palavra pra vocês: vermes. Os personagens são bons, temos algumas atuações bem meia boca pela personagem Dutch, que força muita a barra pra parecer descolada e, como é sempre de se esperar, o filho de Eph que é um saaaaaaco. Vamos dar o crédito aqui a Abraham, por fazer um Van Helsing veio e capengo, porém muito carismático e a Eichorst, o serviçal mais classudo e meticuloso em muito tempo visto. Muito se fala do enredo começar muito bem e cai pra draminha, sim, é verdade, tem um draminha aqui e ali, principalmente com a família de Eph, um ou dois episódios bem filler. Mesmo assim, vamos dar um desconto por ser primeira temporada e muita do que é apresentado ainda é teste, com certeza melhorará com as críticas.
Por onde começamos? Depois da primeira temporada impecável, obviamente Nic Pizzolato dificilmente repetiria esse feito tão cedo, pelo simples fato de se tratar de uma antologia, tudo muda, nada fica.
Mas vamos a parte boa: Com a ambição de ser maior em todos os sentidos, a segunda temporada investe em mais personagens principais, mais ação e um plot mais intrigante. O que, no meu ponto de vista, é o que também afunda a temporada.
Claro, estamos falando aqui de uma série que é feita nos moldes de um filme de hollywood fatiado em 8 partes, não de uma série convencional com episódios fillers e cliffhangers desnecessários. Logo, é óbvio que mesmo não alcançando o mesmo nível anterior, as performances e plot ainda são acima da média do que vemos atualmente na TV, graças a deus.
Colin Farrel é de longe a melhor atuação nessa história, Ray Velcoro parece tangível em seu problemas e em sua personalidade. Rachel McAdams tenta muito parecer a xerife durona como Ani Bezzerides, mas apresenta tantos momentos de fragilidade que acaba não convencendo. Taylor Kitsch como o policial rodoviário Paul Woodrugh consegue ser sucinto, mas muito bom, gostaria de ter visto mais ele em cena. E por último, Vince Vaughn que possui uma filmografia extensa na área da comédia faz uma atuação Ok como Frank Semyon, poderia ser melhor com alguns momentos de atuação quase caricatos, mas vamos dar crédito por ele não ter tanta experiência em um papel mais sério.
Não querendo entregar muitos spoilers sobre o plot, a investigação do assasinato de Casper consegue ficar muuiiiiiiittoooo confusa, não só por apresentar muitas ligações entre vários personagens em mais de uma época, mas principalmente por coexistir com os plots dos personagens principais, sem ficar em segundo plano, como aconteceu com a investigação da primeira temporáda. Em outras palavras, a série joga muita informação sobre tudo, o que torna a compreensão complicada na primeira visualização, confesso que tive que rever certos pedaços dos episódios para conseguir formular tudo.
Resumindo: Ainda é uma ótima série, como mencionei anteriormente, muito acima de boa parte do que se vê na TV atualmente. Recomendo a todos aqueles que acharam a primeira temporada pouco focada no caso e muito nos dramas pessoais. Ela entrega as respostas e tem um formato mais tradicional de história de detetive, sem envolver grandes plot twists e mistérios, embora seja o que para alguns foi o que deixou ela mais sem graça.
Embora claramente tendencioso e manipulativo em certos momentos do programa, Masterchef Brasil mantêm a tradição da franquia de realities ao mostrar o processo gastrônomico nas mais inusitadas situações possíveis, colocando seus participantes em momentos de pressão que podem revelar o melhor ou pior da sua habilidade culinária.
Para mim isso não é uma série e sim um dos melhores filmes de 2014 dividido em 8 partes. Assim como um filme de noir, possui um desenvolvimento inicial muito lento até ter grande reviravoltas em seu meio e um final que não responde tudo, mas também não decepciona.
Além de uma ótima história, o que realmente brilha em True Detective são seus personagens e suas atitudes no decorrer da trama, chegamos ao ponto de ignorar o mistério principal em alguns momentos e focar apenas nos dramas pessoais de Marty e Rust.
Fallout (1ª Temporada)
4.2 217Melhor adaptação de videogame em Live Action até aqui (2024), sem mais.
Planeta dos Abutres (1ª Temporada)
4.4 44 Assista AgoraMelhor série animada e melhor série de ficção científica de 2023.
É até difícil colocar a lista de destaques aqui sem parecer uma lista de supermercado, mas digamos que essa série apresenta algo novo e interessante para o gênero em muitos anos, talvez a última grande obra do gênero que lembro no passado recente tenha sido assim foi Raised By Wolves.
Aguardo pela confirmação de uma segunda temporada, mesmo que isso demore 8 anos como foi o caso do curta original até a produção da série.
The Curse (1ª Temporada)
3.6 25 Assista AgoraA série mais diferente que você vai ver em 2023/2024.
Um experimento em suspense, comédia cringe, crítica social e horror.
O mais próximo do que poderia botar como referência seria um Twin Peaks, porém sem nunca assumir totalmente o surrealismo ou o realismo, deixando o espectador no limbo que é a série.
O Ensaio (1ª Temporada)
4.1 58 Assista AgoraUm estudo sobre a experiência humana através da técnica do ensaio, o quanto isso se aprofunda e começa a ter questionamentos existenciais sobre os conceitos de realidade, simulação e tempo. O que é atuação, o que é legítimo e genuíno? Nosso sentimentos são frutos da verdade ou de uma manipução constante da realidade?
10/10
Família Soprano (6ª Temporada)
4.7 308 Assista AgoraMelhor final da história da televisão, ainda imbatível.
Cyberpunk: Mercenários (1ª Temporada)
4.1 98 Assista AgoraApenas chorei, sem mais a comentar.
I May Destroy You
4.5 277 Assista AgoraConsegue tratar com maestria sobre assuntos muito pesados de forma compreensível e empática, não existe mocinhos na história, só esse fato mostra o quanto a própria série está longe de querer julgar tudo como 8 ou 80 e está sendo o tempo todo autocrítica.
10/10
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraTwin Peaks, assim como todos os filmes de David Lynch, possuem mais de uma camada de compreensão. Logo quando terminei essa temporada eu estava revoltado, mas se você tomar o tempo para rever e juntar os pedaços vai entender que não ficou nada de fato faltando na série.
Pra quem já terminou e continua em dúvida sobre muitas coisas, recomendo que vejam esse documentário que fala minuciosamente sobre a série - https://www.youtube.com/watch?v=7AYnF5hOhuM&t=0s
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Channel Zero: No-End House (2ª Temporada)
3.5 68Começa tão bem :'( ......
Channel Zero: Candle Cove (1ª Temporada)
3.4 98Começa bem, mas perde o folego na segunda metade :(
The Deuce (3ª Temporada)
4.3 40 Assista AgoraHBO terminou muito bem essa série, amarrou todas as pontinhas e deixou sdds :'(
Rua Augusta
3.2 53Uma série acima da média para o padrão brasileiro, algumas atuações são um pouco caricatas e alguns personagens ficam bem bidimensionais, mas achei que o roteiro começa devagar e dá uma boa acelerada para terminar meio morno. Destaques para Nicole e Raul que dão um show de atuação nos demais.
Talvez o que eu tenha achado mais interessante nessa série é o quanto o clima é deprimente, existe uma descrença geral quanto aos personagens e a natureza dos seus atos ao ponto de que realmente esperava um final bem cruel (o que não foi o caso). Seres humanos são no final criaturas que podem cometer atos belos ou extremamente horríveis dependo da visão de cada um.
Também gostaria de enfatizar a realidade brutal de algumas histórias apresentadas, o quanto delas realmente acontecem nesse exato momento em nossa cidade, nada do que foi apresentado ali é muito fantasioso, o que novamente, torna a produção como todo com um tom bem deprimente e triste.
Nota: 7/10
The Strain: Noite Absoluta (1ª Temporada)
3.9 392 Assista AgoraCara, que coisa linda essa série. Numa época saturada de Walking Dead, Hemlock Grove e outras séries que (a meu ver) desapontam muito o gênero fantástico, temos aqui um exemplar fenomenal.
Fruto do trabalho literário de ninguém menos que Guillermo Del Toro que põem seu estilo de direção de arte em toda a série, lembrando muito seu trabalho em Blade II e Hellboy.
Mas discutindo aqui uma parte mais conceitual, que coisa maravilhosa essa trama, sim, usaram a velha idéia do "Dracula", mas a explicação para o que são os vampiros consegue ser algo entre o realista e o horror puro, só uma palavra pra vocês: vermes.
Os personagens são bons, temos algumas atuações bem meia boca pela personagem Dutch, que força muita a barra pra parecer descolada e, como é sempre de se esperar, o filho de Eph que é um saaaaaaco. Vamos dar o crédito aqui a Abraham, por fazer um Van Helsing veio e capengo, porém muito carismático e a Eichorst, o serviçal mais classudo e meticuloso em muito tempo visto.
Muito se fala do enredo começar muito bem e cai pra draminha, sim, é verdade, tem um draminha aqui e ali, principalmente com a família de Eph, um ou dois episódios bem filler. Mesmo assim, vamos dar um desconto por ser primeira temporada e muita do que é apresentado ainda é teste, com certeza melhorará com as críticas.
Nota: 8,5
:D
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772Por onde começamos? Depois da primeira temporada impecável, obviamente Nic Pizzolato dificilmente repetiria esse feito tão cedo, pelo simples fato de se tratar de uma antologia, tudo muda, nada fica.
Mas vamos a parte boa: Com a ambição de ser maior em todos os sentidos, a segunda temporada investe em mais personagens principais, mais ação e um plot mais intrigante. O que, no meu ponto de vista, é o que também afunda a temporada.
Claro, estamos falando aqui de uma série que é feita nos moldes de um filme de hollywood fatiado em 8 partes, não de uma série convencional com episódios fillers e cliffhangers desnecessários. Logo, é óbvio que mesmo não alcançando o mesmo nível anterior, as performances e plot ainda são acima da média do que vemos atualmente na TV, graças a deus.
Colin Farrel é de longe a melhor atuação nessa história, Ray Velcoro parece tangível em seu problemas e em sua personalidade. Rachel McAdams tenta muito parecer a xerife durona como Ani Bezzerides, mas apresenta tantos momentos de fragilidade que acaba não convencendo. Taylor Kitsch como o policial rodoviário Paul Woodrugh consegue ser sucinto, mas muito bom, gostaria de ter visto mais ele em cena. E por último, Vince Vaughn que possui uma filmografia extensa na área da comédia faz uma atuação Ok como Frank Semyon, poderia ser melhor com alguns momentos de atuação quase caricatos, mas vamos dar crédito por ele não ter tanta experiência em um papel mais sério.
Não querendo entregar muitos spoilers sobre o plot, a investigação do assasinato de Casper consegue ficar muuiiiiiiittoooo confusa, não só por apresentar muitas ligações entre vários personagens em mais de uma época, mas principalmente por coexistir com os plots dos personagens principais, sem ficar em segundo plano, como aconteceu com a investigação da primeira temporáda. Em outras palavras, a série joga muita informação sobre tudo, o que torna a compreensão complicada na primeira visualização, confesso que tive que rever certos pedaços dos episódios para conseguir formular tudo.
Resumindo: Ainda é uma ótima série, como mencionei anteriormente, muito acima de boa parte do que se vê na TV atualmente. Recomendo a todos aqueles que acharam a primeira temporada pouco focada no caso e muito nos dramas pessoais. Ela entrega as respostas e tem um formato mais tradicional de história de detetive, sem envolver grandes plot twists e mistérios, embora seja o que para alguns foi o que deixou ela mais sem graça.
Nota: 7,5/10
MasterChef Brasil (1ª Temporada)
4.2 61Embora claramente tendencioso e manipulativo em certos momentos do programa, Masterchef Brasil mantêm a tradição da franquia de realities ao mostrar o processo gastrônomico nas mais inusitadas situações possíveis, colocando seus participantes em momentos de pressão que podem revelar o melhor ou pior da sua habilidade culinária.
Nota: 3.5/5
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraPara mim isso não é uma série e sim um dos melhores filmes de 2014 dividido em 8 partes. Assim como um filme de noir, possui um desenvolvimento inicial muito lento até ter grande reviravoltas em seu meio e um final que não responde tudo, mas também não decepciona.
Além de uma ótima história, o que realmente brilha em True Detective são seus personagens e suas atitudes no decorrer da trama, chegamos ao ponto de ignorar o mistério principal em alguns momentos e focar apenas nos dramas pessoais de Marty e Rust.
10/10