Velho, eu gostei bastante do filme. Antes de qualquer coisa eu me tornei ainda mais fã do James depois de ouvir o discurso dele sobre a assimilação da cultura gay em modelo heterossexual de comportamento. Consciência da transformação em nossos corpos, nossa cultura em corpos e cultura em úteis para o sistema a partir de conquista que são importantes como casamento, adoção, direito a herança e etc., mas que sozinhas e sem crítica apenas nos sugam para dentro da heteronormatividade e assim nos tornamos cada vez menos subversivos e cada mais parte da norma.
Eu não entendi muito bem até onde está o roteiro, até onde as coisas são livres, o que talvez seja parte do projeto de Franco e Mathews para nos confundir. No entanto, o doc. parece querer quebrar com tabus e mostrar que os homossexuais tem uma cultura própria e que precisa sair da marginalidade e emergir na sociedade. Não precisamos, não queremos ser higinenizados para caber em u comercial de margarina. Precisamos contestar os valores e a sociedade, enfrentá-la, para disputarmos espaço.
Outra coisa que achei bem interessante no filme é que em algum momento o Franco fala sobre como ele fica chocado ( e irritado por estar chocado) com as cenas de sexo. No entanto ele é muito lucido ao comentar que entende que foi condicionado a estranhar o sexo, a homossexualidade, o que chamam de imoralidade. E os dois diretores querem contestar isso no doc. Eles contestam esse estranho mostrando as reações do ator que interpreta/não interpreta Al Pacino no filme. O incomodo dele é claro e mostrar esse incomodo faz parte de um movimento que visar estranhar o estranhamento,saca?
Sobre as cenas de sexo, sobre gravá-las ou não, as razões de gravá-las ou não... o que o doc. quer mostrar é: "por que não?" Se todo mundo fala, faz, vê pornografia, por que ela não pode ser encarado com menos pudor e mais como algo corriqueiro?
O filme de Franco e Mathew deixa de ser uma recriação apenas das cenas extintas em Crusing e passa ser uma mensagem sobre liberdade sexual. O que os instigou a gravar foi exatamente isso, questionar as razões pelas quais elas foram cortadas do filme, questionar todo o moralismo em torno dessas questões.
A história e as cenas emocionam, mas o roteiro e meio problemático, né? É meio difícil acompanhar a história. Ele amadurece mais depois de algum tempo do filme mesmo.
Às vezes parece perder um pouco o foco e se enrolar entrea luta contra aids e o relacionamento da personagem principal que hora ganha força e hora se torna secundária.
Me surpreendeu que ele tenha usado o relacionamento como forma de desfecho. Em Milk Gus Van Sant soube balancear isso bem melhor, entrelaçar a militância e a vida pessoal.
Alguns personagens de início parecia que iam render um pouco mais, mas ficam por aquilo mesmo. Participação esporádica e tal.
Outro ponto da história que parecia que ia ganhar folego é o da doutora. A promessa é de que sua pesquisa e sua luta terão certa importância, mas do meio para o final ela se perde. Há também umas sugestões sutis de que ela é apaixonada por ele, mas isso também nunca se desenvolve apesar de ser lembrado até no momento final do filme.
O filme durou duas horas e ele não conseguiu esgotar a história deixando vários buracos ,mas chorei horrores e vou demorar horas para me estabilizar emocionalmente. 36 milhões de pessoas morreram de AIDS desde que ela foi descoberta. Esse número.. nossa! Esse número é inimaginável.
E todo o preconceito, toda a luta que aquele pessoal teve de enfrentar... as mortes das pessoas próximas, o pânico... eu fico imaginando como era no período e foi desolador. Cara... me desespero só de pensar. Nossa geração apesar dos pesares ainda tem alguma sorte. Comemos o pão que o diabo amaçou ainda, mas certamente vivemos tempos melhores.
Adorei Tom na Fazenda. Os filmes de Xavier Dolan são cheios de excessos, é verdade. É justamente isso que adoro nele e o que os outros criticam tanto: a excentricidade e incapacidade (ou falta de vontade) de edição.
Ele utiliza muito os recursos sonoros para criar uma certa tensão nas cenas. Algumas pessoas podem até achar que não há essa necessidade, mas é divertido ver a forma com que ele brinca com nossas percepções nos deixando em estado de alerta quase todo o filme. Ele utiliza esse mesmo recurso para dramatizar as cenas. Que perfeito o momento em que surge como um golpe o som do tango enquanto eles estão dançando naquela salão! E a câmera parece dançar com eles. As falas da personagem parecem também estar sincronizadas com o ritmo da música como se fizesse parte dela. Muitos momentos incríveis que foram maximizados graças a esses exageros e abusos do recurso sonoro.
Incrível também como ele complexifica a morte do namorado dele e é incrível como ele faz com que essa personagem esteja tão presente sem estar lá em momento algum. Apenas um fleche em uma foto. Há uma tensão sexual entre Francis e Tom também, mas a homossexualidade do primeiro nunca é confirmada. O filme é cheio de sugestões. O filme é puramente isso. A sugestão do relacionamento complexo entre o ex-namorado e o irmão do morto, mas nunca se concretiza. Há a sugestão também de que cenas fortes e chocantes também vão acontecer, mas também não se concretiza. Ele brinca com nossas sensações e eu acho isso delicioso.
É lindo ver ele amadurecer. Se tornou um dos meus favoritos. <3
"Somethings, once you love them becomes yours forever and if you try to let them go they only circle back and return to you. They become part of who you're. Or they destroy you."
Okay, acho que vai demorar um tempo para que eu consiga me recuperar de Kill Your Darlings (Versos de um crime).
Eu não quero soutar spoilers aqui, mas aquele jogo de imagens e sons que fazem com o filme e o título é simplesmente breathtaking.
O filme segue com alguns flashbacks maravilhosos, os poemas, os trechos colocados no meio do filme são incríveis. A trilha sonora é do caralho! Vários jogos entre as cenas e os sons/músicas deixam você sem ar, Krokidas fez um uso extraordinário desse recurso.
Daniel Radcliffe nunca esteve tão lindo em um filme, mas Dane DeHaan no papel de Lucien Carr o ofuscou completamente. Jack Huston no papel de Jack Kerouac deixou o cara um chato!
Eu quero ver de no-vo! Daqueles filmes que você termina e fica de cara, sabe?
O maior trunfo do filme é desmistificar preconceitos com relação ao sexo entre duas mulheres. Na visão machista, sexo só pode ocorrer com penetração. Sem pênis não existe sexo. Esse é apenas um dos reflexos da invisibilidade da sexualidade das mulheres.
Tirando a ótima atuação do Fassbender e uma fotografia razoável, esse filme é uma merda. Parece que queria dizer algo sobre a compulsão sexual, mas no final não disse nada. Misturou isso com dramas desnecessários,
como a tentativa de suicídio da irmão do protagonista
. E no final, o que me soa ainda mais perigoso é que a sexualidade parece ser punida por conta de um certo peso na consciência que só a moralidade hipócrita dessa sociedade pode nos levar. Ou não entendi, ou a mensagem nesse filme sucks.
1) Pode passar despercebido para alguns, mas John Crowley não mostra simplesmente os atos errôneos que cometemos durante a nossa vida e questiona se deveríamos ou não receber segunda chance. Ele mostra mais ou menos como em Elephant toda estrutura social por trás dos atos, que não justifica, mas pode ajudar a explicar tais atitudes e os caminhos que nos levam a elas. A vida também não foi justa com as personagens. Não é vitimizar, é deter um olhar mais profundo à situação, ir além das simples acusações e buscar as respostas que a sociedade também tem que dar.
2) Óbvio que o lance da segunda chance está presente. O indivíduo que pagou pelos seus atos merece ser ressocializado? Parece que a pergunta é essa. Mas acredito que seja outra: a sociedade é capaz de aceitar que um indivíduo seja ressocializado?
3) O papel da mídia das polêmicas e crimes. Essa questão é levantada de forma sutil. Qual o papel da mídia? Realizar os pré-julgamentos? Em quantos casos ela não substituiu o papel de juiz e já condenou diversas pessoas impedindo-as de receber um julgamento justo nos tribunais? Deveria ela refletir sobre a consequência do seu trabalho na vida de um indivíduo ou grupo de indivíduos?
No mais é um ótimo filme, no início ela me parece um pouco lento e a trama demora para acontecer de fato. E quando ela chega a se desenvolver a lentidão é substituída por uma certa pressa e eu gostaria que certas partes do roteiro tivessem se desenvolvido melhor. Você fica esperando toda pacientemente toda a lentidão do roteiro do filme para quando chegar na parte do seu real desenvolvimento acabar sendo uma ejaculação precoce. E eu gostaria de ter visto uma estética melhor elaborado, uma bela fotografia, mas é por que sou fã dessas coisas.
O filme é muito rápido. As cenas correm, a narrativa corre e não dá tempo de compreender direito as coisas. Sou só eu ou vocês também não conseguiram gravar a cara do assassino? Aliás, o cara que foi preso era realmente o assassino?
Os incômodos sentidos por Al Pacino durante o filme também me deixam em dúvida. Quais incomodos são esses? Ele estava questionando a própria sexualidade?
No final do filme ficaram várias perguntadas. Eu devia ter visto com mais atenção.
É muito interessante a forma com que tentam fazer com que o personagem acredite que precisa ter um sexo definido e o filme vai mostrando que não se vê como uma aberração, acredita que está tudo certo em seu corpo, ao contrário do que dizem os médicos e as outras pessoas. O que quer ser? Homem? Mulher? A personagem responde que talvez ambos. É umas das partes mais incríveis do filme. Só se vê enquanto aberração quando se enxerga pelo olhar do outro.
Além de determinar o sexo da personagem eles tentam também estabelecer uma coerência entre o sexo, gênero e sexualidade. Já que está transando com homens, o pai diz que não pode mais ser uma mulher e passa a chamar a personagem de filha e as vezes filho. Percebe-se que eles tentam as vezes definir qual sexo ela de fato pertence a partir da sexualidade que ela apresenta e quando questionada ela vem com a resposta de que não sabe ou que não faz diferença. Dessa forma se mostra que não há uma relação entre os três.
Acho que não foi impressão minha, mas parecia haver momentos em que humor dele melhorava e sensivelmente o filme ganhava mais cor. Achei isso no filme muito interessante. Eu estava vendo o filme e vi um cara e pensei "ei, esse é Richard Buckley, o marido do Tom Ford". Não vi que o filme era do cara. Depois, no final quando vi de quem era a direção que fui ter certeza. Ele faz uma pontinha no filme. Gostei, nada extraordinário. Me partiu o coração quando ele morreu e deixou aquele jovem lá.
A atuação do Felipe Kannenberg é muito bacana, sem falar na estética do filme que está ótima. O problema do filme é mesmo a história. Não é empolgante em nenhum sentido, fraca. Talvez devesse desenvolver melhor os resultados que levaram a personagem Dante ao estado da loucura.. Até o momento em que Paula tentava desvendar esse mistério estava interessante ( as falas dela eram muito forçadas para mim), mas ao serem revelados os motivos e a forma com que eles foram revelados me broxaram.
É a primeira vez que um filme do Honoré me cansa. Foi realmente arrastado e no final não entendi bem qual mensagem ele quis passar. Nem o Louis Garrel salvou-se nessa.
Posso estar enganado, mas percebi uma pegada pós-moderna na narração do longa. Estórias fragmentadas, alguma sem começo/fim, parece que não há a preocupação de entrelaçar todas elas nem de dar cabo a todas elas, a medida que outras acabam se emaranhando. Estética maravilhosa, roteiro maravilhoso. Para mim Honoré é ótimo. E lindo. :)
No final do filme eu estava em estado de êxtase. Da mesma forma que fiquei quando vi um filme de Almodóvar pela primeira vez, que foi o incrível Má Educação.
Esse documentário é ótimo. Gosto muito do trabalho de Evandro Teixeira, gostava das fotografias dele antes mesmo de saber que eram dele. Incrível a percepção que ele tem do contexto em que ela está inserida e busca o ângulo, o momento, o gesto mais peculiarr e possível para fazer seus clicks. Fantástico.
Interior. Leather Bar.
2.5 116Velho, eu gostei bastante do filme. Antes de qualquer coisa eu me tornei ainda mais fã do James depois de ouvir o discurso dele sobre a assimilação da cultura gay em modelo heterossexual de comportamento. Consciência da transformação em nossos corpos, nossa cultura em corpos e cultura em úteis para o sistema a partir de conquista que são importantes como casamento, adoção, direito a herança e etc., mas que sozinhas e sem crítica apenas nos sugam para dentro da heteronormatividade e assim nos tornamos cada vez menos subversivos e cada mais parte da norma.
Eu não entendi muito bem até onde está o roteiro, até onde as coisas são livres, o que talvez seja parte do projeto de Franco e Mathews para nos confundir. No entanto, o doc. parece querer quebrar com tabus e mostrar que os homossexuais tem uma cultura própria e que precisa sair da marginalidade e emergir na sociedade. Não precisamos, não queremos ser higinenizados para caber em u comercial de margarina. Precisamos contestar os valores e a sociedade, enfrentá-la, para disputarmos espaço.
Outra coisa que achei bem interessante no filme é que em algum momento o Franco fala sobre como ele fica chocado ( e irritado por estar chocado) com as cenas de sexo. No entanto ele é muito lucido ao comentar que entende que foi condicionado a estranhar o sexo, a homossexualidade, o que chamam de imoralidade. E os dois diretores querem contestar isso no doc. Eles contestam esse estranho mostrando as reações do ator que interpreta/não interpreta Al Pacino no filme. O incomodo dele é claro e mostrar esse incomodo faz parte de um movimento que visar estranhar o estranhamento,saca?
Sobre as cenas de sexo, sobre gravá-las ou não, as razões de gravá-las ou não... o que o doc. quer mostrar é: "por que não?" Se todo mundo fala, faz, vê pornografia, por que ela não pode ser encarado com menos pudor e mais como algo corriqueiro?
O filme de Franco e Mathew deixa de ser uma recriação apenas das cenas extintas em Crusing e passa ser uma mensagem sobre liberdade sexual. O que os instigou a gravar foi exatamente isso, questionar as razões pelas quais elas foram cortadas do filme, questionar todo o moralismo em torno dessas questões.
Foi isso o que eu vi e eu achei incrível.
The Normal Heart
4.3 1,0K Assista AgoraA história e as cenas emocionam, mas o roteiro e meio problemático, né?
É meio difícil acompanhar a história. Ele amadurece mais depois de algum tempo do filme mesmo.
Às vezes parece perder um pouco o foco e se enrolar entrea luta contra aids e o relacionamento da personagem principal que hora ganha força e hora se torna secundária.
Me surpreendeu que ele tenha usado o relacionamento como forma de desfecho.
Em Milk Gus Van Sant soube balancear isso bem melhor, entrelaçar a militância e a vida pessoal.
Alguns personagens de início parecia que iam render um pouco mais, mas ficam por aquilo mesmo. Participação esporádica e tal.
Outro ponto da história que parecia que ia ganhar folego é o da doutora. A promessa é de que sua pesquisa e sua luta terão certa importância, mas do meio para o final ela se perde. Há também umas sugestões sutis de que ela é apaixonada por ele, mas isso também nunca se desenvolve apesar de ser lembrado até no momento final do filme.
O filme durou duas horas e ele não conseguiu esgotar a história deixando vários buracos ,mas chorei horrores e vou demorar horas para me estabilizar emocionalmente. 36 milhões de pessoas morreram de AIDS desde que ela foi descoberta. Esse número.. nossa! Esse número é inimaginável.
E todo o preconceito, toda a luta que aquele pessoal teve de enfrentar... as mortes das pessoas próximas, o pânico... eu fico imaginando como era no período e foi desolador. Cara... me desespero só de pensar. Nossa geração apesar dos pesares ainda tem alguma sorte. Comemos o pão que o diabo amaçou ainda, mas certamente vivemos tempos melhores.
Tom na Fazenda
3.7 368 Assista AgoraE só mais uma coisa:
ELE NÃO TEM EMPREGO NÃO, GENTE? O que esse menino estava fazendo todo esse tempo na fazenda sem dar satisfação da vida para ninguém?
Tom na Fazenda
3.7 368 Assista AgoraAdorei Tom na Fazenda. Os filmes de Xavier Dolan são cheios de excessos, é verdade. É justamente isso que adoro nele e o que os outros criticam tanto: a excentricidade e incapacidade (ou falta de vontade) de edição.
Ele utiliza muito os recursos sonoros para criar uma certa tensão nas cenas. Algumas pessoas podem até achar que não há essa necessidade, mas é divertido ver a forma com que ele brinca com nossas percepções nos deixando em estado de alerta quase todo o filme. Ele utiliza esse mesmo recurso para dramatizar as cenas. Que perfeito o momento em que surge como um golpe o som do tango enquanto eles estão dançando naquela salão! E a câmera parece dançar com eles. As falas da personagem parecem também estar sincronizadas com o ritmo da música como se fizesse parte dela. Muitos momentos incríveis que foram maximizados graças a esses exageros e abusos do recurso sonoro.
Incrível também como ele complexifica a morte do namorado dele e é incrível como ele faz com que essa personagem esteja tão presente sem estar lá em momento algum. Apenas um fleche em uma foto. Há uma tensão sexual entre Francis e Tom também, mas a homossexualidade do primeiro nunca é confirmada. O filme é cheio de sugestões. O filme é puramente isso. A sugestão do relacionamento complexo entre o ex-namorado e o irmão do morto, mas nunca se concretiza. Há a sugestão também de que cenas fortes e chocantes também vão acontecer, mas também não se concretiza. Ele brinca com nossas sensações e eu acho isso delicioso.
É lindo ver ele amadurecer. Se tornou um dos meus favoritos. <3
Versos de um Crime
3.6 666 Assista Agora"Somethings, once you love them becomes yours forever and if you try to let them go they only circle back and return to you. They become part of who you're. Or they destroy you."
Okay, acho que vai demorar um tempo para que eu consiga me recuperar de Kill Your Darlings (Versos de um crime).
Eu não quero soutar spoilers aqui, mas aquele jogo de imagens e sons que fazem com o filme e o título é simplesmente breathtaking.
Daniel Radcliffe nunca esteve tão lindo em um filme, mas Dane DeHaan no papel de Lucien Carr o ofuscou completamente. Jack Huston no papel de Jack Kerouac deixou o cara um chato!
Eu quero ver de no-vo! Daqueles filmes que você termina e fica de cara, sabe?
"It is our duty to break the law."
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraO maior trunfo do filme é desmistificar preconceitos com relação ao sexo entre duas mulheres. Na visão machista, sexo só pode ocorrer com penetração. Sem pênis não existe sexo. Esse é apenas um dos reflexos da invisibilidade da sexualidade das mulheres.
Submarine
4.0 1,6KTirando a belíssima trilha sonora do Alex Turner... filme chato. Pretensioso, tentando ser conceitual acabou sendo vazio.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraTirando a ótima atuação do Fassbender e uma fotografia razoável, esse filme é uma merda. Parece que queria dizer algo sobre a compulsão sexual, mas no final não disse nada. Misturou isso com dramas desnecessários,
como a tentativa de suicídio da irmão do protagonista
Rapaz A
3.9 114Algumas considerações sobre questões levantadas sobre o filme:
1) Pode passar despercebido para alguns, mas John Crowley não mostra simplesmente os atos errôneos que cometemos durante a nossa vida e questiona se deveríamos ou não receber segunda chance. Ele mostra mais ou menos como em Elephant toda estrutura social por trás dos atos, que não justifica, mas pode ajudar a explicar tais atitudes e os caminhos que nos levam a elas. A vida também não foi justa com as personagens. Não é vitimizar, é deter um olhar mais profundo à situação, ir além das simples acusações e buscar as respostas que a sociedade também tem que dar.
2) Óbvio que o lance da segunda chance está presente. O indivíduo que pagou pelos seus atos merece ser ressocializado? Parece que a pergunta é essa. Mas acredito que seja outra: a sociedade é capaz de aceitar que um indivíduo seja ressocializado?
3) O papel da mídia das polêmicas e crimes. Essa questão é levantada de forma sutil. Qual o papel da mídia? Realizar os pré-julgamentos? Em quantos casos ela não substituiu o papel de juiz e já condenou diversas pessoas impedindo-as de receber um julgamento justo nos tribunais? Deveria ela refletir sobre a consequência do seu trabalho na vida de um indivíduo ou grupo de indivíduos?
No mais é um ótimo filme, no início ela me parece um pouco lento e a trama demora para acontecer de fato. E quando ela chega a se desenvolver a lentidão é substituída por uma certa pressa e eu gostaria que certas partes do roteiro tivessem se desenvolvido melhor. Você fica esperando toda pacientemente toda a lentidão do roteiro do filme para quando chegar na parte do seu real desenvolvimento acabar sendo uma ejaculação precoce. E eu gostaria de ter visto uma estética melhor elaborado, uma bela fotografia, mas é por que sou fã dessas coisas.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraSem necessidade aquela luta com o Zod. Já estava super cansado do filme naquela cena. Se estendeu demais.
E aquele sorriso na cena final? Lindo demais.
Parceiros da Noite
3.5 184 Assista AgoraO filme é muito rápido. As cenas correm, a narrativa corre e não dá tempo de compreender direito as coisas. Sou só eu ou vocês também não conseguiram gravar a cara do assassino? Aliás, o cara que foi preso era realmente o assassino?
aliás, o que significa a morte de Ted? Não pegaram o real assassino? Ou era um novo assassino? Ou Al Pacino era o assassino?
De qualquer forma Al Pacino está mais sexy do que nunca nesse filme. Eu só achei difícil de compreender.
Os incômodos sentidos por Al Pacino durante o filme também me deixam em dúvida. Quais incomodos são esses? Ele estava questionando a própria sexualidade?
No final do filme ficaram várias perguntadas. Eu devia ter visto com mais atenção.
XXY
3.8 506 Assista AgoraO filme é fantástico. Choca também e isso mostra os nossos limites(que devem ser superados).
É muito interessante a forma com que tentam fazer com que o personagem acredite que precisa ter um sexo definido e o filme vai mostrando que não se vê como uma aberração, acredita que está tudo certo em seu corpo, ao contrário do que dizem os médicos e as outras pessoas. O que quer ser? Homem? Mulher? A personagem responde que talvez ambos. É umas das partes mais incríveis do filme. Só se vê enquanto aberração quando se enxerga pelo olhar do outro.
Além de determinar o sexo da personagem eles tentam também estabelecer uma coerência entre o sexo, gênero e sexualidade. Já que está transando com homens, o pai diz que não pode mais ser uma mulher e passa a chamar a personagem de filha e as vezes filho. Percebe-se que eles tentam as vezes definir qual sexo ela de fato pertence a partir da sexualidade que ela apresenta e quando questionada ela vem com a resposta de que não sabe ou que não faz diferença. Dessa forma se mostra que não há uma relação entre os três.
Amizade!
3.9 38Estava zapeando a tv e passei pelo filme. Ele me prendeu completamente. Muito gostinho de assistir.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista AgoraNem quero mais pensar nessa história que me deixa triste.
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraOdeio ser bicha romântica. Partiu meu coração. rs
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraAcho que não foi impressão minha, mas parecia haver momentos em que humor dele melhorava e sensivelmente o filme ganhava mais cor. Achei isso no filme muito interessante. Eu estava vendo o filme e vi um cara e pensei "ei, esse é Richard Buckley, o marido do Tom Ford". Não vi que o filme era do cara. Depois, no final quando vi de quem era a direção que fui ter certeza. Ele faz uma pontinha no filme. Gostei, nada extraordinário. Me partiu o coração quando ele morreu e deixou aquele jovem lá.
Menos que Nada
3.5 108A atuação do Felipe Kannenberg é muito bacana, sem falar na estética do filme que está ótima. O problema do filme é mesmo a história. Não é empolgante em nenhum sentido, fraca. Talvez devesse desenvolver melhor os resultados que levaram a personagem Dante ao estado da loucura.. Até o momento em que Paula tentava desvendar esse mistério estava interessante ( as falas dela eram muito forçadas para mim), mas ao serem revelados os motivos e a forma com que eles foram revelados me broxaram.
Não Minha Filha, Você Não Irá Dançar
3.3 94É a primeira vez que um filme do Honoré me cansa. Foi realmente arrastado e no final não entendi bem qual mensagem ele quis passar. Nem o Louis Garrel salvou-se nessa.
Bem Amadas
3.5 254Posso estar enganado, mas percebi uma pegada pós-moderna na narração do longa. Estórias fragmentadas, alguma sem começo/fim, parece que não há a preocupação de entrelaçar todas elas nem de dar cabo a todas elas, a medida que outras acabam se emaranhando. Estética maravilhosa, roteiro maravilhoso. Para mim Honoré é ótimo. E lindo. :)
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraMe lembra um pouco do realismo fantástico de Gabriel Garcia Marques. Uma trama bem leve, mas não deixa de ser boa. Tem bons momentos.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraNo final do filme eu estava em estado de êxtase. Da mesma forma que fiquei quando vi um filme de Almodóvar pela primeira vez, que foi o incrível Má Educação.
Evandro Teixeira - Instantâneos da Realidade
4.1 11Esse documentário é ótimo. Gosto muito do trabalho de Evandro Teixeira, gostava das fotografias dele antes mesmo de saber que eram dele. Incrível a percepção que ele tem do contexto em que ela está inserida e busca o ângulo, o momento, o gesto mais peculiarr e possível para fazer seus clicks. Fantástico.
Burlesque
3.5 1,7K Assista AgoraA atuação de Christina Aguilera no filme foi boa. Roteiro fraco, mas foi divertido. Eu ri demais.
Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos
2.9 778O filme não me envolveu em momento algum.