Nathe

Trata-se de uma série de interações humanas que nos leva a reflexionar sobre a vida e a morte, inclusive sobre outras dimensões. É como se recebêssemos sete UPs para retomarmos o jogo da vida dando o melhor de nós a cada recomeço (Lembrando que que Nádia é programadora de games), porém sobre a vida ela não tem o controle nas mãos. Há o emaranhado da protagonista com sua teia social , na qual os personagens se cruzam, tal qual os seres que passam por nossas vidas, cada um com seu propósito, certo de que o acaso não existe. Interessante a abordagem do misticismo das sete vidas do gato, cujo está perdido como Nádia e o "resgate" de ambos só ocorre de fato, quando em sua deadline, sua sétima vida (aí a analogia com as supostas sete vidas felinas)

Faz-se necessário ter uma noção básica sobre Espiritismo Kardecista e mediunidade para melhor apreciação e compreensão da história do filme. Sem fazer apologia acerca da religião/doutrina/filosofia - tríade que define bem o Espiritismo - acredito que não por acaso (sou médium e espírita), escolhi este filme "aleatoriamente" para assistir hoje à noite e foi uma grata surpresa. Primeiramente pela maturidade da Kristen Stewart neste papel e pela temática abordada, apesar da superficialidade.

Enfim... Quem assiste no intuito de ver apenas a atuação da Kristen sem compreender a essência desta película, provavelmente se decepcionará com o enredo.

Me pareceu um filme bem despretensioso e ilustrou com falas envolventes o começo da bela história de amor de Bar e Meesh.

Muito amor envolvido.