Até a cena em que revelam que a família dela na verdade está morta, eu tava achando excelente. Depois foi só ladeira abaixo. Final muito ruim mesmo, uma pena (mas dá pra passar o tempo, vai. Tem coisas piores por aí).
Particularmente não gostei da caracterização das pessoas possuídas, prefiro algo mais sutil/sugerido e não tão gráfico. Maas o filme tem umas cenas completamente bizarras e uma tensão bem construída. A cena da mãe comendo foi a minha preferida, totalmente pavorosa. A cena do martelo também é muito boa.
Não costumo gostar de found footage, mas resolvi dar uma chance pra este. Fui totalmente pega de surpresa. Que filme incrível! De mero passatempo a forte candidato na minha lista de favoritos do gênero. Quem gosta de hermetismo e ocultismo com certeza irá adorar.
Tirei uma estrelinha em razão de alguns pontos que poderiam ter sido melhorados: - Aquelas aparições/entidades que saem da parede e ficam vagando no estilo Walking Dead me incomodaram um pouco - A mulher que aparece no momento em que eles estão na boate falando com o Papillon pela primeira vez (e depois reaparece nas catacumbas) me pareceu meio "solta" no roteiro. Teria ficado mais redondinho se ela fosse apenas uma figura das catacumbas - e não alguém que já estava rondando eles desde antes - A cena do beijo da Scarlet como forma de salvar o rapaz poderia ter sido substituída por algumas palavras confessando o que ela sentia por ele, mais ou menos como ela fez com a aparição do pai. O beijo puro e simples ficou meio infantil - e suspeito que essa cena seja uma das que mais desagradou o público.
Um dos melhores da franquia. Todos os filmes do The Purge deveriam ter priorizado a crítica social e filosófica em vez da pura violência. A ideia é boa demais pra ser banalizada na carnificina gráfica.
E é sério que tem gente achando um absurdo a intervenção do governo no experimento e o traficante da região protegendo as pessoas? Como vocês são ingênuos.
Que pena que tenham escolhido colocar a última reviravolta. Eu teria achado infinitamente melhor se o filme tivesse terminado explorando ainda mais a história do Silas e seus traumas de guerra.
Em todo o caso, é um ótimo filme. Não irá decepcionar os admiradores da mente humana.
É bem produzida e o roteiro se mantém seguro mesmo com tantas reviravoltas. Pretendo continuar assistindo, mas não é a reinvenção da roda. Um pouquinho superestimada.
No lançamento desse filme eu estava às voltas de superar o meu próprio "Oliver" e optei por aguardar para assistir. Que bom que eu fiz isso. Hoje, findada a mágoa e controlada a saudade, consegui absorver toda a beleza e sensibilidade dessa história tão linda. Certamente um dos meus favoritos da vida ♥
A primeira meia hora é impecável e promete um suspense muito bem construído, mas a partir da cena em que a menina é agredida, é ladeira abaixo. Gente, a protagonista tava BEM longe e deitada no chão, era nítido que não tinha como ter partido dela o golpe ou ao menos era o suficiente pra ter plantado uma dúvida. Mas não, a menina automaticamente já compra com absoluta convicção a ideia de que foi agredida pela Cecília. Mesma coisa com a irmã: é sério que bastou um e-mail pra desmoronar a relação entre as duas? E não preciso nem falar da cena ridícula do restaurante e da prisão. Aparentemente nenhum dos dois lugares tinha nenhuma câmera capaz de registrar o absurdo da faca flutuante nem dos golpes invisíveis que os policiais levaram. E não bastasse a tecnologia dos trajes conferirem invisibilidade a ele, também deram superforça, aparentemente. Quase um filme de super-herói. Em tempo: a única coisa verdadeiramente inquestionável do filme é a qualidade da atuação da Elizabeth Moss. Que desperdício de tamanho talento.
Cheia de personagens e plots completamente desnecessários e descartáveis. Conseguiram estragar o arco da Carolyn, que foi de uma mulher bem-sucedida e sexualmente emponderada (e divertidíssima de assistir em cena) para uma personagem distante com diálogos insuportáveis com a filha insossa (e o problema aqui é de roteiro, não de interpretação, já que a Fiona Shaw segue impecável). Os personagens secundários da empresa em que o Kenny trabalhava mais parecem parte do cenário, de tão pouco que acrescentam. A Eve praticamente virou coadjuvante, sendo que o grande triunfo da série é justamente a obsessão entre ela e a Villanelle - sempre que a história se afasta da relação das duas, perde força.
O único ponto realmente interessante foi o desenvolvimento da história da Villanelle, essa "abertura" para que seja explorado um lado mais humano e, consequentemente, mais multifacetado dela. Se a quarta temporada apostar em aprofundar nisso e trouxer de volta a complexidade da relação das duas, até que a terceira terá valido a pena.
Nossa, que agonia. Não imaginei que a imersão seria tão grande! Cheguei a ficar realmente enjoada no começo e na metade tive que pausar por uns minutos pra amenizar a tensão.
Todo mundo adorando o plot twist dos últimos episódios e eu detestando. Quando anunciaram 10 episódios para explorar a história do "purge", imaginei que teriam uma história grandiosa para contar. O plot twist serviu apenas para demonstrar que não. Enrolaram até o sétimo episódio com histórias que se mostraram aleatórias para só no final da temporada contarem o plot que realmente queriam desde o início.
Como outra menina falou aqui, é quase impossível simpatizar com algum personagem, já que todos se mostram extremamente estúpidos em suas atitudes. Os que se salvam são Pete, Miguel e Jane, esse última não por ausência de ações estúpidas, mas porque, ainda assim, seu arco é interessante. No início, havia simpatizado com o triângulo entre o casal e Laila, mas essa última se mostrou tão desequilibrada que realmente não dá pra defender.
Vou assistir o último episódio sem nenhuma expectativa, o que é uma pena, tendo em vista que os dois primeiros episódios da temporada foram excelentes e prometiam muito mais. Uma pena.
Confesso que trilha sonora usada à exaustão para forçar o suspense me incomodou bastante. Parece que o filme não se sustenta sozinho, e isso é um problema.
Também me incomodou o fato de o plot twist ser totalmente condicionado a algo imprevisível - que é o fato do cara se apaixonar tanto pela filha do inspetor, a ponto de tramar a morte da própria mulher. Aliás, porque é mesmo que ele precisava se apaixonar por ela? A própria morte da mulher dele já poderia ter sido armada pelo inspetor e a filha, que poderiam apenas ter plantado provas falsas incriminando o marido.
Olha, eu realmente tentei, mas, pra mim, Hereditário não rolou.
A tensão e o suspense até que são bem construídos em algumas cenas, mas o roteiro não ajuda. Talvez eu tenha ido com expectativas muito altas, mas para um filme que estava sendo vendido como "inovador", achei bem mais do mesmo.
É apenas mais uma história sobre ocultismo, com gente não tendo um pingo de razoabilidade e mexendo com o que não deve (qualquer filme que mexa com tábuas de ouija ou jogo do copo se encaixa aqui), culminando com possessões demoníacas. Nada de novo sob a luz do sol.
A performance de Toni Collette, entretanto, é realmente digna de todos os elogios que vem recebendo.
Um filme presunçoso, eu diria. Promete muito mais do que entrega.
(E não, Hereditário não tem nada a ver com a A Bruxa. Este último é uma pequena obra prima.)
Desenvolvimento interessante para um final preguiçoso e previsível.
Quer dizer que quando foi com o noivo da menina era mentirinha, mas quando foi com ela era verdade? Eu sei que esse é exatamente o ponto da história, mas convenhamos, é preguiçoso e nada original.
Vale como entretenimento (a cena da maçã é realmente boa), mas é esquecível assim que termina.
Quando fiquei sabendo do filme, e por já suspeitar que se tratasse de uma história sobre possíveis distúrbios psicológicos (dupla personalidade, dissociação, etc), fui com MUITA expectativa atrás do livro, porque eu simplesmente não poderia esperar até o filme ser lançado.
O resultado foi uma tremenda decepção. O livro é chato, pouco habilidoso ao construir uma narrativa minimamente interessante. A personagem principal é pouco complexa para convencer quanto ao papel de escritora aclamada que passa por um bloqueio criativo. Os ataques que ela vai recebendo ao longo da história, por cartas anônimas e posts em redes sociais, são apenas pontas soltas que não acrescentam NADA à história além de plantar uma dúvida a respeito da existência ou não da Elle e seu possível envolvimento com tudo isso (algo que a trama poderia ter dispensado se a escritora tivesse habilidade para tanto). A figura da Elle é o ponto mais interessante que o livro oferece, mas, por se tratar de uma faceta da personagem principal que, por sua vez, é pouco explorada, acaba também não convencendo.
Porém, contudo, todavia, minha esperança era a de que, na adaptação do livro para roteiro, fosse feito um bom trabalho, que aliado a uma direção competente, resultasse num filme memorável. Não foi o que aconteceu.
O filme é bem fiel ao livro - o que, nesse caso, é péssimo, e tudo o que eu esperava que fosse melhorado, resultou em algo ainda mais entediante. Particularmente, eu esperava que tornassem a Delphine mais interessante, que explorassem melhor seu processo criativo (que a levou ao sucesso) e, aos poucos, fossem inserindo elementos de insanidade, que justificassem o bloqueio criativo e o surgimento da Elle. Esperava especialmente que o final fosse o ápice da loucura, com as duas figuras se confundindo em uma só. Não é o que acontece. O filme só reproduz o final insosso do livro - que qualquer leitor mais calejado já desconfiava desde o início.
Por fim, meu comentário poderia ter sido resumido em apenas uma frase: essa história já foi contada (e MAGISTRALMENTE) pelo Bergman em Persona.
Fazia algum tempo que eu não perdia tanta "vida" assistindo algo tão ruim. Que série fraca. E que pena por isso! A ideia era promissora, embora não exatamente inovadora. Quem não gosta de assistir uma personagem mulher, forte e independente, buscando vingança? Eu, particularmente, adoro.
O roteiro não tem qualquer coesão, é cheio de soluções inverossímeis e mirabolantes pra "encher a linguiça" de uma história que não engrena em nenhum momento. A protagonista, embora conte com uma boa atuação da atriz, faz escolhas burras que não ajudam em nada no seu objetivo. Ela, claramente mais fraca que seu algoz, precisava de uma preparação antes da tão esperada vingança, além de parcerias que pudessem lhe ajudar. A trama conta com diversos personagens interessantes, que poderiam ter servido a esse papel de "partners in crime" (como a caminhoneira maori), mas que são desperdiçados com aparições inúteis. A cena do pai criador de cobras que na verdade era o assassino da filha, e a cena do moço que decepou a mão aparecendo no exato momento em que ela seria morta por um dos vários inimigos que conquistou pelo caminho (mais do que o próprio vilão) são ridículas de tão forçadas. No fim, ela vai enfrentar o vilão sem qualquer plano, só com a cara e a coragem que, convenhamos, não são suficientes contra um serial killer daquele porte.
Falando nele, não curti nem um pouco a atuação do ator. Achei o personagem caricato, atuação clichê, risadinha medonha (no sentido de ridícula, e não no sentido de dar calafrios). Pra falar a verdade, só gostei da "explicação" que deram para a origem do comportamento dele. É só dar uma googleada pra conferir que existem vários estudos relacionando abusos físicos sofridos por crianças com comportamentos violentos na vida adulta (apesar de que, particularmente, acho que o perfil "assassino" dele estaria mais voltado pra pura e simples psicopatia, que não tem necessariamente uma causa).
O personagem do policial mais parece um enfeite na história. Não serve pra nada durante 2/3 da trama, e reaparece só no final pra forçarem um pseudo romance que eu preferia ter visto acontecer nas vias de fato do que apenas nas intenções.
E o final com aquela "volta dos que não foram", não preciso nem comentar, né? As pessoas precisam aprender a famigerada hora de parar.
- Realmente me incomodou bastante a reviravolta final. Primeiro, porque o suspense construído até então sugere um desfecho muito mais surpreendente do que o que foi entregue. Não que isso seja necessariamente ruim, mas confesso que eu já tava imaginando alguma trama grotesca envolvendo fetiches bizarros e uma conspiração com o tal clube privado. Segundo, porque o pouco interesse da Cora pelo destino da irmã me pareceu pouco crível. Ora, ela não se lembrava de nada. Quando voltou à casa dos pais, não encontrou a irmã, a mãe pensava que a irmã estava com ela... logo, o mínimo que se esperava era que ela ainda estivesse buscando a verdade sobre esse lapso de memória, pra pelo menos descobrir se ela tinha algo a ver com o sumiço da irmã (que, pelo que foi mostrado, era tão próxima a ela). Esse é o principal furo da série, que tira um pouco o brilhantismo do suspense tão bem desenvolvido até então.
- Não vejo qualquer falta de verossimilhança no comportamento das irmãs (exceto naquela cena da masturbação, realmente muito desconfortável - talvez até mais do que o clímax da retomada das memórias de Cora). Pessoas submetidas a uma criação tão rígida e repleta de dogmas religiosos normalmente podem tomar dois rumos: ou se adaptam perfeitamente ao modo de vida imposto pela família, ou acabam indo para um caminho completamente oposto. Nem acho que a Cora se tornou o oposto do que a mãe queria, pelo contrário. De certa forma, o papel que ela passou a ocupar é bastante condizente com as bases religiosas com que foi criada (casada, monogâmica, mãe de família, etc). Sem contar a culpa que ela sempre carregou, em cada pequeno prazer a que se permitia.
- Por falar em culpa, esse é o grande acerto da série. Explorar esse sentimento e dissecá-lo através de uma história com tantas boas referências a conceitos da psicanálise é delicioso de se assistir. Inclusive, já que a opção foi por contar essa história em forma de série (eu acho que um filme teria aproveitado melhor a narrativa), acho que seria especialmente interessante se transformassem The Sinner em uma espécie de True Detective, contando uma história a cada temporada, mas com o foco na exploração do sentimento da culpa.
- A atuação de Bill Pullman me incomodou bastante. Acho que uma atuação mais convincente teria enriquecido MUITO a série. Já a Jessica Biel tá simplesmente maravilhosa, impecável. A menina que faz a Phoebe já adolescente também é muito carismática (a ponto de quase deixar convincente a conexão instantânea que ela teve com o Frankie).
Enfim, uma série que vale muito a pena. É relevar os deslizes e aproveitar o que ela nos oferece de bom.
Um filme feito por e para mulheres. Não me entendam mal, qualquer um que tenha uma boa dose de sensibilidade é capaz de apreciar essa obra, independentemente de gênero. Tratando-se de uma espectadora mulher, no entanto, a história ganha um peso muito maior, quase que insuportável.
A história é ambientada no pós segunda guerra, mas poderia ser facilmente adaptada para a atualidade. Os horrores que vitimaram as mulheres ali retratadas são os mesmos que atormentam qualquer mulher que, mesmo hoje, numa realidade suposta e aparentemente pacífica, "atreva-se" a sair sozinha ou a usar a roupa que bem quiser. Essa cultura que subjuga mulheres é anterior à guerra, sobreviveu à ela e permanece bastante expressiva, sem dar sinais de extinção.
É interessante traçar um paralelo entre o sentimento de autopunição demonstrado pelas freiras, ultrajadas em suas crenças de forma tão ou mais intensa do que a violação física que sofreram, e o sentimento de culpa que tão comumente atinge as vítimas de abuso sexual, ainda que desprovidas de qualquer compromisso religioso. É a prova de que existe todo um cenário em que as atitudes da vítima são mais questionadas do que as motivações do abusador.
O fato da ajuda também ter vindo das mãos de uma mulher, tão diferente das moças do convento em suas convicções, mas tão próxima a elas quanto aos medos que compartilham (o quase estupro da Mathilde é o elo de identificação que faltava entre elas), é algo fortemente simbólico.
Por fim, a atmosfera de esperança que paira nas cenas finais deixa uma mensagem clara: juntas somos mais fortes.
A quem interessar possa: o filme pode ser assistido online no Cinecultz ou baixado pelo Kickass. E tem legenda em português no Opensubtitles.
Sozinha
3.1 240Um feijão com arroz bem feitinho.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraAchei muito superior ao primeiro, me julguem. Filmaço!
(vi no Superflix)
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraAté a cena em que revelam que a família dela na verdade está morta, eu tava achando excelente.
Depois foi só ladeira abaixo. Final muito ruim mesmo, uma pena (mas dá pra passar o tempo, vai. Tem coisas piores por aí).
As Faces do Demônio
2.9 66 Assista AgoraCurti, hein.
Particularmente não gostei da caracterização das pessoas possuídas, prefiro algo mais sutil/sugerido e não tão gráfico. Maas o filme tem umas cenas completamente bizarras e uma tensão bem construída. A cena da mãe comendo foi a minha preferida, totalmente pavorosa. A cena do martelo também é muito boa.
Vale a pena assistir.
Assim na Terra Como no Inferno
3.2 1,0K Assista AgoraNão costumo gostar de found footage, mas resolvi dar uma chance pra este. Fui totalmente pega de surpresa. Que filme incrível! De mero passatempo a forte candidato na minha lista de favoritos do gênero. Quem gosta de hermetismo e ocultismo com certeza irá adorar.
Tirei uma estrelinha em razão de alguns pontos que poderiam ter sido melhorados:
- Aquelas aparições/entidades que saem da parede e ficam vagando no estilo Walking Dead me incomodaram um pouco
- A mulher que aparece no momento em que eles estão na boate falando com o Papillon pela primeira vez (e depois reaparece nas catacumbas) me pareceu meio "solta" no roteiro. Teria ficado mais redondinho se ela fosse apenas uma figura das catacumbas - e não alguém que já estava rondando eles desde antes
- A cena do beijo da Scarlet como forma de salvar o rapaz poderia ter sido substituída por algumas palavras confessando o que ela sentia por ele, mais ou menos como ela fez com a aparição do pai. O beijo puro e simples ficou meio infantil - e suspeito que essa cena seja uma das que mais desagradou o público.
A Primeira Noite de Crime
2.7 552 Assista AgoraUm dos melhores da franquia. Todos os filmes do The Purge deveriam ter priorizado a crítica social e filosófica em vez da pura violência. A ideia é boa demais pra ser banalizada na carnificina gráfica.
E é sério que tem gente achando um absurdo a intervenção do governo no experimento e o traficante da região protegendo as pessoas? Como vocês são ingênuos.
Refúgio do Medo
3.6 374 Assista AgoraQue pena que tenham escolhido colocar a última reviravolta. Eu teria achado infinitamente melhor se o filme tivesse terminado explorando ainda mais a história do Silas e seus traumas de guerra.
Em todo o caso, é um ótimo filme. Não irá decepcionar os admiradores da mente humana.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KÉ bem produzida e o roteiro se mantém seguro mesmo com tantas reviravoltas. Pretendo continuar assistindo, mas não é a reinvenção da roda. Um pouquinho superestimada.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraNo lançamento desse filme eu estava às voltas de superar o meu próprio "Oliver" e optei por aguardar para assistir.
Que bom que eu fiz isso. Hoje, findada a mágoa e controlada a saudade, consegui absorver toda a beleza e sensibilidade dessa história tão linda.
Certamente um dos meus favoritos da vida ♥
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraNossa, que palhaçada.
A primeira meia hora é impecável e promete um suspense muito bem construído, mas a partir da cena em que a menina é agredida, é ladeira abaixo. Gente, a protagonista tava BEM longe e deitada no chão, era nítido que não tinha como ter partido dela o golpe ou ao menos era o suficiente pra ter plantado uma dúvida. Mas não, a menina automaticamente já compra com absoluta convicção a ideia de que foi agredida pela Cecília.
Mesma coisa com a irmã: é sério que bastou um e-mail pra desmoronar a relação entre as duas? E não preciso nem falar da cena ridícula do restaurante e da prisão. Aparentemente nenhum dos dois lugares tinha nenhuma câmera capaz de registrar o absurdo da faca flutuante nem dos golpes invisíveis que os policiais levaram.
E não bastasse a tecnologia dos trajes conferirem invisibilidade a ele, também deram superforça, aparentemente. Quase um filme de super-herói.
Em tempo: a única coisa verdadeiramente inquestionável do filme é a qualidade da atuação da Elizabeth Moss. Que desperdício de tamanho talento.
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 169 Assista AgoraUma temporada inteira em que só o episódio final se salva - e olhe lá.
Cheia de personagens e plots completamente desnecessários e descartáveis. Conseguiram estragar o arco da Carolyn, que foi de uma mulher bem-sucedida e sexualmente emponderada (e divertidíssima de assistir em cena) para uma personagem distante com diálogos insuportáveis com a filha insossa (e o problema aqui é de roteiro, não de interpretação, já que a Fiona Shaw segue impecável). Os personagens secundários da empresa em que o Kenny trabalhava mais parecem parte do cenário, de tão pouco que acrescentam. A Eve praticamente virou coadjuvante, sendo que o grande triunfo da série é justamente a obsessão entre ela e a Villanelle - sempre que a história se afasta da relação das duas, perde força.
O único ponto realmente interessante foi o desenvolvimento da história da Villanelle, essa "abertura" para que seja explorado um lado mais humano e, consequentemente, mais multifacetado dela. Se a quarta temporada apostar em aprofundar nisso e trouxer de volta a complexidade da relação das duas, até que a terceira terá valido a pena.
The Sinner (2ª Temporada)
3.6 352Instiga menos do que a primeira, porém o final é melhor amarrado, sem deixar furos.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraNossa, que agonia. Não imaginei que a imersão seria tão grande! Cheguei a ficar realmente enjoada no começo e na metade tive que pausar por uns minutos pra amenizar a tensão.
Jigoku Shoujo (1ª Temporada)
4.3 46Assistindo novamente. Esse anime é uma pequena obra de arte ♥ como eu amo!
The Purge (1ª Temporada)
3.2 246Todo mundo adorando o plot twist dos últimos episódios e eu detestando. Quando anunciaram 10 episódios para explorar a história do "purge", imaginei que teriam uma história grandiosa para contar. O plot twist serviu apenas para demonstrar que não. Enrolaram até o sétimo episódio com histórias que se mostraram aleatórias para só no final da temporada contarem o plot que realmente queriam desde o início.
Como outra menina falou aqui, é quase impossível simpatizar com algum personagem, já que todos se mostram extremamente estúpidos em suas atitudes. Os que se salvam são Pete, Miguel e Jane, esse última não por ausência de ações estúpidas, mas porque, ainda assim, seu arco é interessante. No início, havia simpatizado com o triângulo entre o casal e Laila, mas essa última se mostrou tão desequilibrada que realmente não dá pra defender.
Vou assistir o último episódio sem nenhuma expectativa, o que é uma pena, tendo em vista que os dois primeiros episódios da temporada foram excelentes e prometiam muito mais. Uma pena.
O Corpo
4.1 1,0KMuito bom, mas
Confesso que trilha sonora usada à exaustão para forçar o suspense me incomodou bastante. Parece que o filme não se sustenta sozinho, e isso é um problema.
Também me incomodou o fato de o plot twist ser totalmente condicionado a algo imprevisível - que é o fato do cara se apaixonar tanto pela filha do inspetor, a ponto de tramar a morte da própria mulher. Aliás, porque é mesmo que ele precisava se apaixonar por ela? A própria morte da mulher dele já poderia ter sido armada pelo inspetor e a filha, que poderiam apenas ter plantado provas falsas incriminando o marido.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraOlha, eu realmente tentei, mas, pra mim, Hereditário não rolou.
A tensão e o suspense até que são bem construídos em algumas cenas, mas o roteiro não ajuda. Talvez eu tenha ido com expectativas muito altas, mas para um filme que estava sendo vendido como "inovador", achei bem mais do mesmo.
É apenas mais uma história sobre ocultismo, com gente não tendo um pingo de razoabilidade e mexendo com o que não deve (qualquer filme que mexa com tábuas de ouija ou jogo do copo se encaixa aqui), culminando com possessões demoníacas. Nada de novo sob a luz do sol.
A performance de Toni Collette, entretanto, é realmente digna de todos os elogios que vem recebendo.
Um filme presunçoso, eu diria. Promete muito mais do que entrega.
(E não, Hereditário não tem nada a ver com a A Bruxa. Este último é uma pequena obra prima.)
Adeus, Primeiro Amor
3.3 192Recebi a indicação desse filme, vim ler os comentários e meu coração já tá apertado. Criando coragem para assistir.
O Espelho
2.9 933 Assista AgoraDesenvolvimento interessante para um final preguiçoso e previsível.
Quer dizer que quando foi com o noivo da menina era mentirinha, mas quando foi com ela era verdade? Eu sei que esse é exatamente o ponto da história, mas convenhamos, é preguiçoso e nada original.
Vale como entretenimento (a cena da maçã é realmente boa), mas é esquecível assim que termina.
Baseado em Fatos Reais
3.1 189 Assista AgoraQuando fiquei sabendo do filme, e por já suspeitar que se tratasse de uma história sobre possíveis distúrbios psicológicos (dupla personalidade, dissociação, etc), fui com MUITA expectativa atrás do livro, porque eu simplesmente não poderia esperar até o filme ser lançado.
O resultado foi uma tremenda decepção. O livro é chato, pouco habilidoso ao construir uma narrativa minimamente interessante. A personagem principal é pouco complexa para convencer quanto ao papel de escritora aclamada que passa por um bloqueio criativo. Os ataques que ela vai recebendo ao longo da história, por cartas anônimas e posts em redes sociais, são apenas pontas soltas que não acrescentam NADA à história além de plantar uma dúvida a respeito da existência ou não da Elle e seu possível envolvimento com tudo isso (algo que a trama poderia ter dispensado se a escritora tivesse habilidade para tanto). A figura da Elle é o ponto mais interessante que o livro oferece, mas, por se tratar de uma faceta da personagem principal que, por sua vez, é pouco explorada, acaba também não convencendo.
Porém, contudo, todavia, minha esperança era a de que, na adaptação do livro para roteiro, fosse feito um bom trabalho, que aliado a uma direção competente, resultasse num filme memorável. Não foi o que aconteceu.
O filme é bem fiel ao livro - o que, nesse caso, é péssimo, e tudo o que eu esperava que fosse melhorado, resultou em algo ainda mais entediante. Particularmente, eu esperava que tornassem a Delphine mais interessante, que explorassem melhor seu processo criativo (que a levou ao sucesso) e, aos poucos, fossem inserindo elementos de insanidade, que justificassem o bloqueio criativo e o surgimento da Elle. Esperava especialmente que o final fosse o ápice da loucura, com as duas figuras se confundindo em uma só. Não é o que acontece. O filme só reproduz o final insosso do livro - que qualquer leitor mais calejado já desconfiava desde o início.
Por fim, meu comentário poderia ter sido resumido em apenas uma frase: essa história já foi contada (e MAGISTRALMENTE) pelo Bergman em Persona.
Wolf Creek (1ª Temporada)
3.1 60Fazia algum tempo que eu não perdia tanta "vida" assistindo algo tão ruim. Que série fraca. E que pena por isso! A ideia era promissora, embora não exatamente inovadora. Quem não gosta de assistir uma personagem mulher, forte e independente, buscando vingança? Eu, particularmente, adoro.
O roteiro não tem qualquer coesão, é cheio de soluções inverossímeis e mirabolantes pra "encher a linguiça" de uma história que não engrena em nenhum momento. A protagonista, embora conte com uma boa atuação da atriz, faz escolhas burras que não ajudam em nada no seu objetivo. Ela, claramente mais fraca que seu algoz, precisava de uma preparação antes da tão esperada vingança, além de parcerias que pudessem lhe ajudar. A trama conta com diversos personagens interessantes, que poderiam ter servido a esse papel de "partners in crime" (como a caminhoneira maori), mas que são desperdiçados com aparições inúteis. A cena do pai criador de cobras que na verdade era o assassino da filha, e a cena do moço que decepou a mão aparecendo no exato momento em que ela seria morta por um dos vários inimigos que conquistou pelo caminho (mais do que o próprio vilão) são ridículas de tão forçadas. No fim, ela vai enfrentar o vilão sem qualquer plano, só com a cara e a coragem que, convenhamos, não são suficientes contra um serial killer daquele porte.
Falando nele, não curti nem um pouco a atuação do ator. Achei o personagem caricato, atuação clichê, risadinha medonha (no sentido de ridícula, e não no sentido de dar calafrios). Pra falar a verdade, só gostei da "explicação" que deram para a origem do comportamento dele. É só dar uma googleada pra conferir que existem vários estudos relacionando abusos físicos sofridos por crianças com comportamentos violentos na vida adulta (apesar de que, particularmente, acho que o perfil "assassino" dele estaria mais voltado pra pura e simples psicopatia, que não tem necessariamente uma causa).
O personagem do policial mais parece um enfeite na história. Não serve pra nada durante 2/3 da trama, e reaparece só no final pra forçarem um pseudo romance que eu preferia ter visto acontecer nas vias de fato do que apenas nas intenções.
E o final com aquela "volta dos que não foram", não preciso nem comentar, né? As pessoas precisam aprender a famigerada hora de parar.
Enfim, uma grande pena.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraBoa série, suspense bem construído, não tem como não seguir adiante nos episódios morrendo de curiosidade. Algumas observações:
- Realmente me incomodou bastante a reviravolta final. Primeiro, porque o suspense construído até então sugere um desfecho muito mais surpreendente do que o que foi entregue. Não que isso seja necessariamente ruim, mas confesso que eu já tava imaginando alguma trama grotesca envolvendo fetiches bizarros e uma conspiração com o tal clube privado. Segundo, porque o pouco interesse da Cora pelo destino da irmã me pareceu pouco crível. Ora, ela não se lembrava de nada. Quando voltou à casa dos pais, não encontrou a irmã, a mãe pensava que a irmã estava com ela... logo, o mínimo que se esperava era que ela ainda estivesse buscando a verdade sobre esse lapso de memória, pra pelo menos descobrir se ela tinha algo a ver com o sumiço da irmã (que, pelo que foi mostrado, era tão próxima a ela). Esse é o principal furo da série, que tira um pouco o brilhantismo do suspense tão bem desenvolvido até então.
- Não vejo qualquer falta de verossimilhança no comportamento das irmãs (exceto naquela cena da masturbação, realmente muito desconfortável - talvez até mais do que o clímax da retomada das memórias de Cora). Pessoas submetidas a uma criação tão rígida e repleta de dogmas religiosos normalmente podem tomar dois rumos: ou se adaptam perfeitamente ao modo de vida imposto pela família, ou acabam indo para um caminho completamente oposto. Nem acho que a Cora se tornou o oposto do que a mãe queria, pelo contrário. De certa forma, o papel que ela passou a ocupar é bastante condizente com as bases religiosas com que foi criada (casada, monogâmica, mãe de família, etc). Sem contar a culpa que ela sempre carregou, em cada pequeno prazer a que se permitia.
- Por falar em culpa, esse é o grande acerto da série. Explorar esse sentimento e dissecá-lo através de uma história com tantas boas referências a conceitos da psicanálise é delicioso de se assistir. Inclusive, já que a opção foi por contar essa história em forma de série (eu acho que um filme teria aproveitado melhor a narrativa), acho que seria especialmente interessante se transformassem The Sinner em uma espécie de True Detective, contando uma história a cada temporada, mas com o foco na exploração do sentimento da culpa.
- A atuação de Bill Pullman me incomodou bastante. Acho que uma atuação mais convincente teria enriquecido MUITO a série. Já a Jessica Biel tá simplesmente maravilhosa, impecável. A menina que faz a Phoebe já adolescente também é muito carismática (a ponto de quase deixar convincente a conexão instantânea que ela teve com o Frankie).
Enfim, uma série que vale muito a pena. É relevar os deslizes e aproveitar o que ela nos oferece de bom.
Agnus Dei
4.1 271 Assista AgoraUm filme feito por e para mulheres. Não me entendam mal, qualquer um que tenha uma boa dose de sensibilidade é capaz de apreciar essa obra, independentemente de gênero. Tratando-se de uma espectadora mulher, no entanto, a história ganha um peso muito maior, quase que insuportável.
A história é ambientada no pós segunda guerra, mas poderia ser facilmente adaptada para a atualidade. Os horrores que vitimaram as mulheres ali retratadas são os mesmos que atormentam qualquer mulher que, mesmo hoje, numa realidade suposta e aparentemente pacífica, "atreva-se" a sair sozinha ou a usar a roupa que bem quiser. Essa cultura que subjuga mulheres é anterior à guerra, sobreviveu à ela e permanece bastante expressiva, sem dar sinais de extinção.
É interessante traçar um paralelo entre o sentimento de autopunição demonstrado pelas freiras, ultrajadas em suas crenças de forma tão ou mais intensa do que a violação física que sofreram, e o sentimento de culpa que tão comumente atinge as vítimas de abuso sexual, ainda que desprovidas de qualquer compromisso religioso. É a prova de que existe todo um cenário em que as atitudes da vítima são mais questionadas do que as motivações do abusador.
O fato da ajuda também ter vindo das mãos de uma mulher, tão diferente das moças do convento em suas convicções, mas tão próxima a elas quanto aos medos que compartilham (o quase estupro da Mathilde é o elo de identificação que faltava entre elas), é algo fortemente simbólico.
Por fim, a atmosfera de esperança que paira nas cenas finais deixa uma mensagem clara: juntas somos mais fortes.
A quem interessar possa: o filme pode ser assistido online no Cinecultz ou baixado pelo Kickass. E tem legenda em português no Opensubtitles.
Lista Negra (1ª Temporada)
4.2 280 Assista AgoraTinha potencial pra muito mais. Mas a atuação irretocável de James Spader e a trilha sonora incrível quase nos fazem esquecer disso.