Salve, Leandro. Trata-se da mesma história que você mencionou. Ontem vi o Making Of no Telecine e fiquei muito entusiasmado. Quero muito ver, especialmente pelo carinho com que a produção tratou as memórias do protagonista (que filmou boa parte de sua agonia enquanto estava preso, com uma câmera de bolso). O nome do cara certamente era Aron Ralston.
Sem entrar no mérito artístico da obra, porque nem li o tal livro (O Doce Veneno do Escorpião) que antes de ser publicado, era blog. O filme pode até ser o novo "Bonequinha de Luxo" – o que, sem demérito, obviamente não será.
O fato é que se trata de dinheiro público financiando o que muitos consideram um desserviço cultural, de gosto duvidoso e sem propósito, a não ser o de polemizar.
O Ministério da Cultura aprovou a captação de R$ 4 milhões para o filme e o dinheiro foi obtido, portanto, por renúncia fiscal através de leis de incentivo à cultura.
A Lei do Audiovisual estipula uma alíquota de dedução de 125%. Patrocinar um projeto cultural nestes termos tornou-se algo muito convidativo. Principalmente para as empresas, que com a política de responsabilidade social, vêem na cultura um campo de atuação, ou melhor, investimento gratuito e com grande retorno de imagem e marca.
No caso específico do cinema brasileiro, é possível deduzir 100% do valor de patrocínio do imposto e ainda 25% como despesa operacional! Sem qualquer contrapartida privada! Ou seja, se eu, empresário, repassei R$ 1 milhão para a realização de um filme, posso descontar R$ R$ 1,25 milhão do imposto de renda! E eu ainda vou ganhar espaço publicitário na tela e no cartaz!
Então, só pra esclarecer, quando você estiver comendo sua pipoca antes do filme começar e as logomarcas das empresas aparecerem, lembre-se, você pagou para que elas estivessem ali. Pagou pelas logomarcas e pelas pipocas. E pagou, mais uma vez, na bilheteria. ;)
É inacreditável. Os americanos só conseguem assimilar uma obra de arte (apreciá-la, entendê-la e se entreter com ela, ou simplesmente consumi-la) se ela lhes for apresentada em sua língua nativa. E o mercado internacional sempre que pode se curva a essa tendência. Acho inadmissível que um filme fenomenal como "Deixa Ela Entrar" tenha um remake, só por se tratar de uma história narrada em sueco. O filme original é ótimo e foi lançado há muito pouco tempo, não há nada que justifique uma refilmagem... A não ser a visão estreita de um público acostumado a ser paparicado pela indústria cultural.
Ian McKellen é sempre garantia de boa atuação. Tanto que, em alguns momentos do filme, consegue fazer com que o espectador (inerte ao passado criminoso do personagem) se apiede dele. Mas a lucidez sempre vem... rs.
Polanski é muito hábil na construção desse enredo, que depois se revela bastante plausível e verossímil. E a personagem Michelle (de Emmanuelle Seigner), cá pra nós, é um sonho de consumo.
Zach Galifianakis não precisa sequer abrir a boca pra fazer a gente rir. Seus personagens são tão patéticos que convencem no olhar. The Hangover é politicamente incorreta e despretenciosa, como uma boa comédia tem que ser. E torna-se interessante pelo quebra-cabeças que apresenta: é impossível não se perguntar o que aconteceu naquela noite e como as coisas acabaram daquela forma! Muito bom.
Uma proposta pra lá de original, capaz de despertar as mais profundas reflexões acerca do racismo e de suas implicações. Tudo isso a partir de uma idéia inicial muito simples: e se a classe dominate fosse negra e os oprimidos fossem os brancos? Muito legal, mas acima de tudo, muito eficiente no que se propõe.
Vi esse documentário em 1993, numa fita VHS pirata, pois a Justiça já proibia sua veiculação. Recentemente baixei o material na internet e pude perceber como a produção envelheceu. Não ficou necessariamente defasada, pois a críticas veementes contra as práticas manipuladoras da Rede Globo de Televisão permanecem muito atuais. Mas o documentário faz referência à atrações que há muito já saíram da grade de programação da emissora (o próprio Roberto Marinho já não está mais entre nós). Mas acho que vale a pena conferir. E a propósito, Igor, a "imprensa golpista" (leia-se: a Rede Globo de Televisão) elegeu sim Fernando Collor de Melo! - isso não é mito - e quem viveu aqueles dias se lembra disso. A edição do último debate de presidenciáveis da eleição de 1989, que foi ao ar às vésperas do pleito, influenciou (e em muito) no resultado.
Trata-se de uma fábula, e como tal, não pode ser vista com olhos de "pessoas grandes". Apesar de ter sido infantilizada como musical no cinema, a estória de Antoine de Saint-Exupéry tem grandes saques filosóficos e morais que só os mais atentos percebem. Meu conselho é que leiam o livro, antes de ver o filme.
Pelo visto, Mathilda May é uma unanimidade (rsrsrs). Mas algo mais pode ser dito pelo filme: é um thriller de ficção científica e terror que me causou pesadelos por anos a fio. Não podia-se esperar menos de Tobe Hooper, que foi diretor de Poltergeist e co-escritor de Alien, O Oitavo Passageiro. Sem falar que os efeitos especiais (de altíssima qualidade, numa época em que a CG apenas engatinhava) foram produzidos pelo vencedor do Oscar John Dysktra. Marcou minha infância e adolescência.
Boa parte do mérito do filme pode ser creditado à filmagem em primeira pessoa, seguindo o mesmo padrão de A Bruxa de Blair e Quarentena, que torna o espectador um dos protagonistas, o que intensifica o pavor que se experimenta. Decaptar a Estátua da Liberdade e derrubar a ponte do Brooklin (ícones de NY) também são saques geniais (e muito bem executados).
A luta de classes e o papel da mulher numa sociedade pautada por rígidos padrões morais herdados do século XIX são o pano de fundo desse filme, que surpreende pelo cuidado da direção de arte. Caramba, como sofri pelo Leonard Bast...
A melhor animação desde "Up" [2]. A CG de altíssima qualidade faz de "Enrolados" um banquete pros olhos. O argumento também é muito bom, dando nova vida a uma velha história. Se não fosse pela dublagem de Luciano Huck, que é sofrível, a experiência seria muito melhor.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraSalve, Leandro. Trata-se da mesma história que você mencionou. Ontem vi o Making Of no Telecine e fiquei muito entusiasmado. Quero muito ver, especialmente pelo carinho com que a produção tratou as memórias do protagonista (que filmou boa parte de sua agonia enquanto estava preso, com uma câmera de bolso). O nome do cara certamente era Aron Ralston.
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraSem entrar no mérito artístico da obra, porque nem li o tal livro (O Doce Veneno do Escorpião) que antes de ser publicado, era blog. O filme pode até ser o novo "Bonequinha de Luxo" – o que, sem demérito, obviamente não será.
O fato é que se trata de dinheiro público financiando o que muitos consideram um desserviço cultural, de gosto duvidoso e sem propósito, a não ser o de polemizar.
O Ministério da Cultura aprovou a captação de R$ 4 milhões para o filme e o dinheiro foi obtido, portanto, por renúncia fiscal através de leis de incentivo à cultura.
A Lei do Audiovisual estipula uma alíquota de dedução de 125%. Patrocinar um projeto cultural nestes termos tornou-se algo muito convidativo. Principalmente para as empresas, que com a política de responsabilidade social, vêem na cultura um campo de atuação, ou melhor, investimento gratuito e com grande retorno de imagem e marca.
No caso específico do cinema brasileiro, é possível deduzir 100% do valor de patrocínio do imposto e ainda 25% como despesa operacional! Sem qualquer contrapartida privada! Ou seja, se eu, empresário, repassei R$ 1 milhão para a realização de um filme, posso descontar R$ R$ 1,25 milhão do imposto de renda! E eu ainda vou ganhar espaço publicitário na tela e no cartaz!
Então, só pra esclarecer, quando você estiver comendo sua pipoca antes do filme começar e as logomarcas das empresas aparecerem, lembre-se, você pagou para que elas estivessem ali. Pagou pelas logomarcas e pelas pipocas. E pagou, mais uma vez, na bilheteria. ;)
Deixe-me Entrar
3.4 1,9K Assista AgoraÉ inacreditável. Os americanos só conseguem assimilar uma obra de arte (apreciá-la, entendê-la e se entreter com ela, ou simplesmente consumi-la) se ela lhes for apresentada em sua língua nativa. E o mercado internacional sempre que pode se curva a essa tendência. Acho inadmissível que um filme fenomenal como "Deixa Ela Entrar" tenha um remake, só por se tratar de uma história narrada em sueco. O filme original é ótimo e foi lançado há muito pouco tempo, não há nada que justifique uma refilmagem... A não ser a visão estreita de um público acostumado a ser paparicado pela indústria cultural.
Duas Vidas
2.0 1Carrie Ann-Moss bancando a mulher fatal.
O Aprendiz
3.7 219 Assista AgoraIan McKellen é sempre garantia de boa atuação. Tanto que, em alguns momentos do filme, consegue fazer com que o espectador (inerte ao passado criminoso do personagem) se apiede dele. Mas a lucidez sempre vem... rs.
Busca Frenética
3.5 103 Assista AgoraPolanski é muito hábil na construção desse enredo, que depois se revela bastante plausível e verossímil. E a personagem Michelle (de Emmanuelle Seigner), cá pra nós, é um sonho de consumo.
Pandorum
3.1 569 Assista AgoraPerturbador...
O Jovem Einstein
3.0 51Humpf...
Para o Resto de Nossas Vidas
3.7 40 Assista AgoraMuito tocante. Quem te viu e quem te vê em Doctor House?? rs
Se Beber, Não Case!
3.7 2,6K Assista AgoraZach Galifianakis não precisa sequer abrir a boca pra fazer a gente rir. Seus personagens são tão patéticos que convencem no olhar. The Hangover é politicamente incorreta e despretenciosa, como uma boa comédia tem que ser. E torna-se interessante pelo quebra-cabeças que apresenta: é impossível não se perguntar o que aconteceu naquela noite e como as coisas acabaram daquela forma! Muito bom.
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraFala-se muito do estilo de Guy Ritchie e gostei do que vi em Sherlock Holmes.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraWim Wenders é cult em todos os aspectos.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraAntes de nos presentear com filmes como Scarface, Os Intocáveis e Missão Impossível, Brian De Palma já tinha realizado Carie, A Estranha. Classicão.
A Cor da Fúria
3.2 20Uma proposta pra lá de original, capaz de despertar as mais profundas reflexões acerca do racismo e de suas implicações. Tudo isso a partir de uma idéia inicial muito simples: e se a classe dominate fosse negra e os oprimidos fossem os brancos?
Muito legal, mas acima de tudo, muito eficiente no que se propõe.
Repo Man: A Onda Punk
3.3 94 Assista AgoraTosco, tosco, tosco... Mas clássico, e vale pelo som!
Quem Vê Cara Não Vê Coração
3.4 98 Assista AgoraQue falta fazem John Hughes e John Candy...
Muito Além do Cidadão Kane
4.1 344 Assista AgoraVi esse documentário em 1993, numa fita VHS pirata, pois a Justiça já proibia sua veiculação. Recentemente baixei o material na internet e pude perceber como a produção envelheceu. Não ficou necessariamente defasada, pois a críticas veementes contra as práticas manipuladoras da Rede Globo de Televisão permanecem muito atuais. Mas o documentário faz referência à atrações que há muito já saíram da grade de programação da emissora (o próprio Roberto Marinho já não está mais entre nós). Mas acho que vale a pena conferir. E a propósito, Igor, a "imprensa golpista" (leia-se: a Rede Globo de Televisão) elegeu sim Fernando Collor de Melo! - isso não é mito - e quem viveu aqueles dias se lembra disso. A edição do último debate de presidenciáveis da eleição de 1989, que foi ao ar às vésperas do pleito, influenciou (e em muito) no resultado.
Alguém Muito Especial
3.6 232Os high school movies dos anos 80 são os melhores. Ponto.
O Pequeno Príncipe
3.9 441 Assista AgoraTrata-se de uma fábula, e como tal, não pode ser vista com olhos de "pessoas grandes". Apesar de ter sido infantilizada como musical no cinema, a estória de Antoine de Saint-Exupéry tem grandes saques filosóficos e morais que só os mais atentos percebem. Meu conselho é que leiam o livro, antes de ver o filme.
Força Sinistra
3.4 154 Assista AgoraPelo visto, Mathilda May é uma unanimidade (rsrsrs). Mas algo mais pode ser dito pelo filme: é um thriller de ficção científica e terror que me causou pesadelos por anos a fio. Não podia-se esperar menos de Tobe Hooper, que foi diretor de Poltergeist e co-escritor de Alien, O Oitavo Passageiro. Sem falar que os efeitos especiais (de altíssima qualidade, numa época em que a CG apenas engatinhava) foram produzidos pelo vencedor do Oscar John Dysktra. Marcou minha infância e adolescência.
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraBoa parte do mérito do filme pode ser creditado à filmagem em primeira pessoa, seguindo o mesmo padrão de A Bruxa de Blair e Quarentena, que torna o espectador um dos protagonistas, o que intensifica o pavor que se experimenta. Decaptar a Estátua da Liberdade e derrubar a ponte do Brooklin (ícones de NY) também são saques geniais (e muito bem executados).
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraAcho que não chega a ser ruim, mas Shyamalan já fez melhor.
Retorno a Howards End
3.7 54 Assista AgoraA luta de classes e o papel da mulher numa sociedade pautada por rígidos padrões morais herdados do século XIX são o pano de fundo desse filme, que surpreende pelo cuidado da direção de arte. Caramba, como sofri pelo Leonard Bast...
Enrolados
3.8 2,8K Assista AgoraA melhor animação desde "Up" [2]. A CG de altíssima qualidade faz de "Enrolados" um banquete pros olhos. O argumento também é muito bom, dando nova vida a uma velha história. Se não fosse pela dublagem de Luciano Huck, que é sofrível, a experiência seria muito melhor.