Perfeito integrante do grupo "o trailer é melhor que o filme inteiro".Aguardei 'To the Bone' cheia de expectativas e acabou não sendo nada do que eu esperava. Tirando a atuação da Lily Collins (que, realmente, está ótima), achei tudo muito fraco: roteiro super raso, personagens esquecíveis e muitos diálogos forçados. Para criar uma conversa cheia de reflexão, parece que só saíram adicionando frases de efeito em tudo e ponto (sem falar nas extremamente clichês, como "se você morrer, eu te mato").
Ainda teve o romance completamente desnecessário - que não serviu para nada na história - e esse tom estranho que deixaram na história da mãe, como a lésbica que só liga para o relacionamento e não se importa com a filha. Creio que não foi a intenção, mas, em alguns momentos, parecia rolar uma crítica implícita por ela ter se envolvido com outra mulher quando Ellen tinha 13 anos
Enfim, uma pena! Com um assunto tão denso quanto esse, podia ter sido um filme memorável - foi o que esperei com o trailer, pelo menos. 3 estrelas pela atuação da Lily, por terem colocado o assunto em pauta e por umas poucas cenas que salvaram.
Sério que o maior incômodo da maioria está sendo a trilha sonora? Além de ter adorado as músicas, até curti essa experimentação. O problema, pra mim, foi a série como um todo mesmo. Só gostei dela nos dois primeiros episódios porque achei que iria ter outra pegada; mas, nos seguintes, a história só foi decaindo. A ideia de mostrar a independência da mulher nos anos 20 é ótima, mas acabou que o foco principal passou bem longe disso. Só senti as protagonistas independentes em relação à questão do trabalho, porque o relacionamento da maioria era bem problemático.
O que era Marga com Pablo? Mesmo com esse jeito atrapalhado/inocente que a série tentou vender, o cara era um babaca, pelo amor! Além de mentir para ela, foi ridículo o modo como dispensou a namorada. E esses amores exagerados? Mesmo considerando que a história se passa em outra época, foi bem precoce esse pedido de casamento do Carlos pra Lidia/Alba, sem falar que a construção do sentimento dela por ele foi muito do nada. Também me incomodou esse trio amoroso da Carlota, porque me pareceu fetichização de lésbicas. Ok, ela provavelmente é bi... Mas precisava mesmo colocar o Miguel no contexto para reforçar essa ideia fantasiosa que muitos homens têm? Não sei se estou exagerando nessa questão porque não é meu lugar de fala, mas me incomodou.
As atuações e marcações de cena também foram um problema pra mim. O que é Blanca Suárez com aquela cara eterna de choro? E as conversas dela com Francisco, com os dois quase se beijando na boca na frente de todo mundo e ninguém percebendo? Bem no estilo das novelas da Televisa (até por aquela coisa de um virar de costas durante um diálogo mais dramático etc). As narrações com trilha sonora no fundo e sequência de acontecimentos de núcleos diferentes me pareceram inspiradas em Grey's Anatomy, mas até isso - que é um estilo que gosto - me soou meio artificial. E antes que falem: não, não estou reclamando porque estou estranhando a língua. Já cansei de ver filmes em espanhol e outros idiomas diferentes do inglês e achei tudo lindo. Las Chicas que não me convenceu, MESMO. Enfim, não tiro o mérito de tentarem mostrar - pelo menos um pouco - o feminismo da época, mas a execução não foi bem sucedida e não me pegou, não. Continuei vendo pra fechar a temporada, mas nem pretendo começar a segunda. Uma pena, porque minhas expectativas eram altas =//
Eita, que nota injusta! Nem todo filme de comédia foi feita para gargalhar, gente. Nesse aqui, por exemplo, o drama da busca pela felicidade é o principal ponto, e o lado cômico é apenas um pano de fundo. Quando divulgaram, torci o nariz achando que iam usar o Transtorno Obsessivo Compulsivo para situações engraçadas; mas, felizmente, nos momentos em que a doença aparece, não serve como gancho para piada. Acabou sendo uma ótima surpresa - tanto em relação à abordagem da história quanto com a atuação mais dramática da Tatá Werneck.
Cinema nacional (de qualidade), eu escolhi te amar <3
Daí você começa a ver o filme achando que vai ser uma daquelas histórias adolescentes só para passar o tempo e se pega com os olhos cheios de lágrimas em várias cenas. Que boa surpresa! Apesar de ouvir de um amigo que eu ia gostar bastante, comecei com o pé meio atrás e acabei encantada. Longe do maniqueísmo de vários filmes do gênero, "Quase 18" revela personagens reais e uma história que é bem mais profunda do que a sinopse e as primeiras cenas revelam.
E, ao contrário do que alguns falaram, não acho que a personalidade de Nadine só gera identificação levando a adolescência em conta. Além de toda a questão de ansiedade que rodeia a personagem, se sentir sozinho, incompreendido e achar que o próprio sofrimento é o único que importa no mundo também são problemas de muitos adultos; até mesmo sem a pessoa perceber ou - como a protagonista diz na maravilhosa cena com o irmão - descobrir como conseguir mudar.
No mais, todo amor do mundo para Hailee Steinfeld! Que menina maravilhosa (desde Bravura Indômita mostrou a que veio). Das atrizes adolescentes, é certamente uma das melhores!
Depois de ficar apaixonada pela primeira temporada, fui ver a segunda ainda mais empolgada por causa da quantidade de comentários positivos. Até o 8 (maravilhoso, por sinal), estava entendendo perfeitamente porque essa nova leva de episódios tinha conquistado tanta gente, mas o plot que surgiu no 9 estragou a boa imagem que Master Of None deixou em mim, sinceramente.
Como já falaram abaixo, o problema não é querer ser moralista, nem nada disso. Mas foi tudo muito chato, mesmo. Eu simplesmente não consegui torcer por Dev e Francesca em nenhum momento (sinceramente, mesmo tendo todo esse jeitão de garota legal, não consegui me simpatizar com ela. Saudades da Rachel? Talvez). Vi o episódio 9 pausando mil vezes e torcendo pra acabar logo, de tão arrastado e forçado que estava parecendo pra mim. Com essa coisa do noivo italiano ficando preso com coisas de trabalho na viagem, me senti assistindo "Cartas Para Julieta". Além disso, também me incomoda muita esse clichê de amigos se apaixonando. Isso não chega nem a ser um defeito da série em si, mas é algo que eu não curto por reforçar essa ideia de que não existe amizade entre homem e mulher. No primeiro episódio dessa temporada, curti bastante a ligação entre Dev e Francesca porque achei, realmente, que eles seriam bons amigos; mas aí me aparece essa história super enjoada que acabou tirando o foco de tudo o que já funcionava na série
Enfim, é óbvio que não deixei de gostar da temporada como um todo por causa desse plot. Mas espero, de verdade, que esse assunto se resolva logo no começo da terceira e pronto. Tenho preguiça só de pensar em um repeteco do que foi aquele episódio 9...
Eu amo Grey's Anatomy, de verdade, mas essa temporada não dá pra defender. Sou fã da Shonda e de todo o potencial criativo dela, mas eu realmente não sei o que tá acontecendo com as suas séries (porque, assim como Grey's, Scandal também teve uma temporada sofrível, na minha opinião). Sim, alguns episódios foram bons; deu pra chorar com alguns plots etc, mas o todo foi bem complicado. Até então, eu tinha achado a temporada 9 a mais fraca de Grey's, mas ela é até excelente perto dessa 13º - que, sinceramente, rodou, rodou e deixou a impressão de que não foi para lugar nenhum. Esperei bastante da season finale, porque até cheguei a sentir no episódio 23 que a série estava voltando ao seu eixo com todo aquele drama que a gente tanto ama, mas acabou sendo apenas ok.
Destaco a maravilhosa cena da Stephanie com o Richard; Mer falando para o Riggs ir logo atrás da ex porque, se fosse o Derek, ela já teria ido </3; a demissão da INSUPORTÁVEL Minnick; e a maravilhosa "Dancing On My Own" (que amo desde "Girls") em uma versão lentinha. Mas, mesmo com isso tudo, senti que faltou aquela emoção característica de Grey's e alguns plots me deixaram com preguiça. Sinceramente, não tô nem um pouco animada com esse arco da irmã do Owen e achei muito forçado Pierce e Jackson. Eu nem faço parte do grupo que detesta a personagem - pelo contrário, até gosto bastante dela -, mas foi bem do nada essa construção de sentimento entre eles. Fazem umas três cenas dos dois mais próximos e, pronto, já estão apaixonados a ponto da April reparar? Não me convenceu nem um pouco
Enfim, espero que a 14º consiga recuperar a história e devolver aquela ansiedade pra assistir Grey's que todo mundo que é fã sempre teve. Mas, sendo bem sincera, espero que Shonda também perceba que já está na hora de finalizar. Não é porque eu amo uma série que vou querer que ela dure eternamente ; prefiro mil vezes que ela termine no auge, com todos os pontos amarradinhos, ao invés de ir se deteriorando com o tempo e se tornar um programa insuportável e com reviravoltas forçadas. Grey's Anatomy é, sim, maravilhoso e merece todo o respeito do mundo por ter chegado até a 12ª com mais pontos positivos que negativos, mas tudo tem que ser o seu fim.
[EDIT] Vou continuar apenas porque anunciaram que vai ter só mais uma e vai acabar hahahahaha. Mas minha opinião continua a mesma... Tá tenso!
Força aí pra quem continua, hein? Assisti ao 13 hoje e já deu pra mim. Nenhum plot twist me convence mais (até viro os olhos) e ver os episódios tá sendo só obrigação. É uma pena o que fizeram com a série, pois teve temporadas maravilhosas. Sou muito fã da Shonda, mas ela definitivamente não sabe quando parar. Era melhor ter terminado quando ainda tinha história pra contar, porque agora o enredo já passou dos limites e a gente nem conhece os personagens mais (que, sinceramente, parece que viraram apenas marionetes do roteiro). Dá uma pena largar depois de várias temporadas, mas quando um episódio que supostamente é cheio de tensão não me desperta interesse algum... é sinal de que já deu!
Comecei gostando bastante, mas não sei... achei bem anticlímax nos três últimos. Foi ótimo terem explorado melhor os dramas da Rachel e trazerem algumas discussões raciais colocando o pretendente negro, mas não gostei muito do modo como o arco do Coleman foi se desenvolvendo.
Não achei muito convincente ele entregar todo o plano pra Rach (se ele não contou sobre a Yael ser jornalista, ficou claro que sabia que podia dar merda. Então por que contar sobre o grampeamento do celular?). E já começar um episódio com Rachel e Quinn unidas confiscando todas as coisas dele acabou deixando tudo meio morno (ok que a história não acabou aí, mas deu uma quebrada no desenvolvimento. Pareceu uma música que cortou um refrão muito bom no ápice hahaha). Além disso, também senti que forçaram a barra em alguns acontecimentos só para que o enredo fosse para um determinado caminho - como a Ruby ter decidido perdoar do nada (quando claramente não estava disposta a isso); Chet ficar apaixonado pela Tiffany e aquela caganeira da Yael (sério que isso é motivo para alguém não poder ficar com a outra? É vexame puro, certamente, mas não algo "não posso me imaginar mais com você"). Isso sem falar no fato de todo mundo sair divulgando as armadilhas que criou para os concorrentes - tipo o Jay falando pra Madison que uma das candidatas dela ia sair antes dela realmente desistir. Por favor, né
Não diria que desgostei, mas senti que poderia ter sido muito mais (e com beeeeem menos exageros em alguns detalhes). Vamos ver na próxima!
Eita, que surpresa boa! Comecei a ver o piloto só pra ver qual era, sem nenhuma expectativa, e não consegui mais parar de assistir até terminar. Pelo trailer, esperei apenas a pegada de comédia e mais nada, mas a série tem vários momentos que ~fazem sentir~ e refletir sobre a própria vida (como a questão dos sonhos ficarem para trás na vida adulta, por exemplo). Quem é fã de The O.C, como eu, vai amar o episódio 4. Tem referência a um dos episódios mais marcantes, incluindo uma piadinha maravilhosa com uma das personagens hahaha. Outro destaque é a trilha sonora, que inclui a ótima I Predict a Riot, do Kaiser Chiefs.
e confesso que não curti muito o 6x10 (como final; se fosse um episódio solto, gostaria). Mas a temporada como um todo foi tão maravilhosa, que ele não me fez desgostar menos dela.
Uma das coisas mais legais de Girls é ter personagens absurdamente reais. Nesses seis anos de programa, fui Hannah na maioria das vezes, mas também já me vi em alguns pontos da Shosh, da Jessa e até (da chata) da Marnie. E o fato de ter praticamente acompanhado a idade delas nessas 6 temporadas fez a identificação ficar ainda mais forte. Amadurecemos - ou não amadurecemos - juntas.
Vai deixar saudades! Mas Lena Dunham é tão maravilhosa que sabe muito bem quando chega a hora de acabar.
13 Reasons, aprenda com esse filme aqui! Não adianta fazer um monte de cena pra chocar sem saber como tratar o assunto a fundo - o que fazem muito bem aqui. Estou surpresa com os comentários falando que o filme banalizou a doença. A história só é leve aparentemente (até pelo tom de humor que carrega no fundo), porque os diálogos são bem profundos e trazem reflexões bem importantes sobre a depressão. A cena de Under Pressure, por si só, já é carregada de significados e vale o filme inteiro.
"Pray tomorrow gets me higher Pressure on people, people on streets" <3
Tô um pouco chocada com os comentários, haha. Como assim roteiro lixo? Achei, sim, que foi um pouco mal aproveitado, mas a premissa da história é de uma delicadeza absurda (como já pontuaram abaixo). O embate razão x emoção de Lila e Laura é bem interessante - e gostei da referência sutil a isso quando o personagem Jake (Adam Brody) diz para o noivo "escolha um lado" quando ele está confuso sobre como arrumar o cabelo.
Outro ponto legal é o fato de ficar bem claro como todos estão com o par errado; talvez, apenas por conveniência do que precisam no momento (assim como acontece com Tom)
O maior ponto negativo, para mim, foi a escolha de Josh Duhamel. Fiquei com a impressão de que ele só funciona bem em comédias, porque o senti muito deslocado no papel e faltou química nas cenas com Katie Holmes (que está ótima, aliás).
Se você for parar pra analisar roteiro, direção e atuação (aquele ator que faz o Tony é um dos piores que já vi na vida, pelo amor de Deus!) já dá pra perceber que a série está longe de ser essa coca-cola toda que estão pintando. Mas ok, por achar a temática interessante - e saber que se destina a um público mais teen - ignorei todas essas coisas que me incomodavam para ver o desenrolar da história, até porque, ela consegue prender a atenção. Segui me incomodando muito com alguns rumos que o enredo estava ganhando e quase abandonei em certos momentos, mas o episódio 8
que foca um pouco mais na mãe dela, mostrando os objetivos da Hannah se desenhando (ser escritora, ir pra uma faculdade em Nova York etc)
mexeu muito comigo e acabei passando a enxergar com outros olhos. Ele não é um dos mais lembrados e muito menos um dos mais pesados, mas curti por, de maneira bem sutil, nos fazer pensar em tudo que ela poderia ter sido se não tivesse tomado essa decisão
(sem falar na dor da mãe, que é de partir o coração. Aliás, os pais são a melhor coisa da série)
. Porém, a partir da fita do Clay, todo aqueles pontos positivos que eu tinha visto na série sumiram pra mim e passei a entender porque tanta gente falava que era ela perigosa para quem sofre com o problema.
Nem vou entrar aqui na questão do quanto foi desonesto a série passar uma temporada inteira dando a entender que o Clay tinha feito algo que o faria se arrepender de divulgar as fitas, porque isso só reforça os recursos duvidosos do roteiro
. O que quero falar é do quanto parece que eles abordaram a depressão de maneira irresponsável, exagerada e maniqueísta: 1 - Pra uma pessoa ficar depressiva e pensar em tirar a própria vida, ela não precisa, necessariamente,passar por todas essas coisas horríveis que Hannah passou. Não invalidando as discussões que foram tratadas na série com essas cenas mais pesadas, mas, se uma das principais intenções era mostrar que "depressão não é frescura", não precisava ter ido em tantos extremos para justificar a decisão da Hannah. Não sei se isso chega a ser um defeito, mas me incomodou porque o estado depressivo não precisa estar relacionado a tudo isso pra acontecer. E essa é uma luta que muitas pessoas que passam por esse problema sofrem: "Ah, mas sua vida é perfeita, nem aconteceu nada demais com você. Por que isso?". 2 - A abordagem da depressão em si foi tão rasa que adolescentes estão gostando de se colocar como Hannah. É sério, gente, já tá rolando um teste no Facebook em que uma das respostas é "você é 100% Hannah Baker". Numa idade em que sofrermos em excesso por qualquer briga com amigos e amores não correspondidos, isso é muito perigoso. 3 - Acho ótimo que a série tenha feito algumas pessoas pensarem com mais cuidado na maneira com que afetam os outros. Mas, para o depressivo em si, não passa uma mensagem clara. Sei que essa não foi a intenção (e eles explicam isso muito bem naqueles minutos extras), mas não tem nenhuma mensagem de esperança. Beleza que a intenção era impactar, só que é tudo muito perigoso para quem já tem predisposição para isso. 4 - Segundo informações do crítico Pablo Villaça, uma adolescente se suicidou esses dias e uma das últimas postagens dela no Facebook foi sobre essa série. Maravilha que tem muita gente procurando ajuda, como divulgou a Netflix, mas o efeito não é o mesmo em todos.
Enfim, demorei muito a formar minha opinião sobre 13 Reasons, porque alguns episódios me ganhavam e outros me faziam ter vontade de nunca mais assistir. Mas os últimos me fizeram ver que os probleminhas de roteiro e atuações não são nada perto do impacto ruim que pode gerar em tanta gente :/
Fui assistir com um pouco de medo, porque amo o 1º e sou do time que prefere que não mexam no que já deu certo. Mas, felizmente, estava enganada. Tinha uma super necessidade de continuação? Não. Mas, além de toda a nostalgia, foi bem interessante mostrar onde as escolhas de cada personagem os levaram mais de 20 anos depois. A cena com a nova versão do "choose life" é daquelas que te deixam reavaliando a vida como um todo por um tempo [assim como acontece no 1]; a trilha sonora continua impecável e bem alinhada com cada cena; e os atores se conectaram muito bem com seus personagem, sem aquele clima forçado de "olha a gente aqui de novo" que me incomoda em muitos remakes/continuações. Não chega a superar o 1, mas acho que a intenção nem era ser melhor mesmo. Assistam logooo!
Posso ser sincera? Não gostei :( "A Bela e a Fera" é o desenho da minha infância e, só de falar na história, me surge um milhão de memórias boas daquele tempo - e lembro, perfeitamente, como eu me sentia quando a fita chegava ao final. Por tudo isso, já dá para imaginar o quanto eu esperei dessa versão live-action, né? Principalmente, por não ter ido logo na estreia e ter ouvido várias pessoas falarem que estava tudo lindo demais, que choraram, que era mágico etc. Juro que eu não fui já esperando odiar (embora eu não seja a maior fã dessa coisa de mexer em desenhos/filmes antigos) e até me esforcei para ver apenas as coisas boas, mas o problema é que o filme não me tocou. "Ah, mas é a mesma história do desenho" - sim, é a mesma história do desenho, mas o modo que ela foi conduzida não me deu aquela sensação boa que a gente sente quando vê um filme que ama. Não é que o longa seja ruim em um todo; ele até tem seus momentos... Eu só não achei que aproveitou a história que tinha nas mãos e deixou tudo ""frio'"" demais, apenas preocupado em seguir as sequências idênticas para os fãs curtirem a nostalgia (e nem por esse lado funcionou para mim). Também não gostei da Emma Watson como Bela. Ela parece ser uma pessoa incrível e tem muito carisma, mas a atuação dela não me convenceu muito. Sabe quando um programa decide fazer uma homenagem a algum personagem antigo, fazendo com que um ator interprete suas cenas mais marcantes? E, aí, aquele clima de homenagem/teatro fica super claro para quem está assistindo? Então, foi essa impressão que ela me passou (se é que eu consegui explicar direito essa analogia haha) e isso fez com que eu não "comprasse" a história. No mais, os números musicais estão incríveis (embora exagerados em alguns momentos); é visualmente bonito (não achei a fotografia ruim, como muita gente falou); e Luke Evans e Kevin Kline estão ótimos como Gaston e Maurice, respectivamente.
Sei que vão me detestar por essa opinião, porque já vi a chuva de críticas nos comentários dos críticos que não curtiram hahaha. Mas, infelizmente, esse encantamento não rolou para mim. Me esforcei para gostar e juro que preferia estar fazendo grupo do grupo que amou, aproveitando a nostalgia e o reencontro com a infância, mas ficou beeeeem abaixo das minhas expectativas. É uma pena.
O filme não é ruim e tem seus momentos (sem falar na trilha sonora incrível com The Cure e outros clássicos oitentistas), mas confesso que esperava mais - principalmente, por saber que era ambientado nos anos 80, uma década que amo ver nos filmes. Achei o casal protagonista um saco e sem nenhuma química. O único personagem que realmente gostei foi o irmão e acho que isso me impediu de me envolver com o todo da história... Sem querer ser a chata que fica cobrando verossimilhança demais nos filmes, mas
a paixão do Conor pela menina me soou forçada demais desde o início, então não "comprei" a ideia dele ter resolvido fazer uma banda por ela (e tinha vontade de dar um soco nele em todas às vezes que ela fugia e ele ia atrás ZZZZ).
Mas não sei... talvez o problema tenha sido o fato de eu esperar demais (pq me falaram que o filme era a minha cara e eu iria amar). Vejam para tirar as próprias conclusões! rs
Dando 4 estrelas pelo episódio 9 [um dos melhores - senão o melhor - de toda a série] e por causa da atuação da Viola Davis [especialmente, nos episódios finais]. Mas, como um todo, a série não tá muito boa, não. Tô gostando do fato de estarem dando mais destaque para o desenvolvimento psicológico dos personagens e tudo mais, mas.... tá enrolação demais, já. Sinceramente, acho que já tá na hora de acabar pra não cair a qualidade.
remoendo meu ódio pelo Dan. Que cara babaca, escroto!! Dava vontade de entrar em cena e tirar a Mel de todos os momentos em que pedia desculpa
Enfim. Nas primeiras cenas do filme - e, principalmente, na primeira briga deles - tive impressão que não fosse gostar porque estava achando tudo meio fake/exagerado. Mas, no decorrer do longa, a história me conquistou por mostrar de um modo muito realista a rotina de vários relacionamentos. Por ser ficção, a gente pode acabar se questionando em algumas situações ("ah, pfvr, como assim a pessoa vai fazer isso?"), só que essas situações, infelizmente, não ficam apenas em um roteiro: acontecem - e muito! - na vida real.
Relacionamento abusivo é uma realidade! E, pfvr, não se enganem achando que a Mel é a vilã, pois Dan é um ótimo exemplo de "gaslighting"
Obs: 1 - Amei a atuação da Taissa. MAS, FILHA, VAMO LARGAR ESSE CABELINHO? 2 - Ver a história e lembrar de um relacionamento problemático e longo na adolescência? Check!
Achei o filme bem bonito e me emocionei em vários momentos, but... pra mim, a parte do Saroo criança é a única que mereceria 5 estrelas. Não que o segundo momento seja ruim, mas achei algumas cenas meio corridas, sem explicação e, também, senti falta de algo no desenvolvimento dos personagens. Mas uma coisa é certa:
Excelente, mas confesso que esperava um pouquinho mais - provavelmente, por ter visto depois de vários comentários positivos. Ah, o primeiro ato me lembrou muito
Estava com vontade de ver um filme mais leve/bonitinho e resolvi arriscar esse, mas... péssima escolha! Roteiro muito fraco (e olha que eu, realmente, estava a fim de ver algo mais light) e casal sem química alguma. Duas estrelas apenas porque achei a personagem da Alexis fofinha em alguns momentos do início e pela cena com Dancing Queen.
Apesar de estar super ansiosa para ver o filme, fui assistir meio receosa por dois motivos: o primeiro deles é não gostar de musicais, e o segundo é achar que acabaria esperando mais do que devia por causa das tantas premiações e comentários positivos. Mas, desde os primeiros minutos de "La La Land", eu fui percebendo que, felizmente, estava errada. A história é passada de um jeito tão legal que até números musicais - que achei que poderiam me irritar por não ser fã do gênero - me conquistaram e prenderam totalmente minha atenção (o de teste, inclusive, até me fez chorar). Emma Stone também me surpreendeu muito! Sempre a achei mais fofa e carismática que talentosa, mas, dessa vez, ela está incrível e seu trabalho merece mesmo todo esse destaque. Nada muito surpreendente para falar da atuação de Ryan Gosling, mas ele também se encaixa perfeitamente no papel e a química com a Emma é inegável (isso sem falar no charme característico, que torna tudo ainda mais interessante no personagem). Enfim, só elogios! "La La Land" é mesmo isso tudo que estão falando. Visualmente bonito e com um roteiro que faz sentir e deixar um misto de sensações por um bom tempo depois do fim da sessão.
Quando as pessoas pegam implicância com um ator já era! Kristen Stewart já mostrou em mil papéis que é ótima, mas "Crepúsculo" ainda faz muita gente olhar pra ela com desdém. Enfim, né.
Amei o filme! Leve e reflexivo ao mesmo tempo, com boas atuações e aquelas questões psicológicas que já são marca registrada nas histórias de Woody Allen. Todo meu amor pela cena final e a química incrível entre Kristen e Jesse Eisenberg <3
O Mínimo Para Viver
3.5 622 Assista AgoraPerfeito integrante do grupo "o trailer é melhor que o filme inteiro".Aguardei 'To the Bone' cheia de expectativas e acabou não sendo nada do que eu esperava.
Tirando a atuação da Lily Collins (que, realmente, está ótima), achei tudo muito fraco: roteiro super raso, personagens esquecíveis e muitos diálogos forçados. Para criar uma conversa cheia de reflexão, parece que só saíram adicionando frases de efeito em tudo e ponto (sem falar nas extremamente clichês, como "se você morrer, eu te mato").
Ainda teve o romance completamente desnecessário - que não serviu para nada na história - e esse tom estranho que deixaram na história da mãe, como a lésbica que só liga para o relacionamento e não se importa com a filha. Creio que não foi a intenção, mas, em alguns momentos, parecia rolar uma crítica implícita por ela ter se envolvido com outra mulher quando Ellen tinha 13 anos
Enfim, uma pena! Com um assunto tão denso quanto esse, podia ter sido um filme memorável - foi o que esperei com o trailer, pelo menos. 3 estrelas pela atuação da Lily, por terem colocado o assunto em pauta e por umas poucas cenas que salvaram.
As Telefonistas (1ª Temporada)
4.2 228 Assista AgoraSério que o maior incômodo da maioria está sendo a trilha sonora? Além de ter adorado as músicas, até curti essa experimentação. O problema, pra mim, foi a série como um todo mesmo. Só gostei dela nos dois primeiros episódios porque achei que iria ter outra pegada; mas, nos seguintes, a história só foi decaindo.
A ideia de mostrar a independência da mulher nos anos 20 é ótima, mas acabou que o foco principal passou bem longe disso. Só senti as protagonistas independentes em relação à questão do trabalho, porque o relacionamento da maioria era bem problemático.
O que era Marga com Pablo? Mesmo com esse jeito atrapalhado/inocente que a série tentou vender, o cara era um babaca, pelo amor! Além de mentir para ela, foi ridículo o modo como dispensou a namorada.
E esses amores exagerados? Mesmo considerando que a história se passa em outra época, foi bem precoce esse pedido de casamento do Carlos pra Lidia/Alba, sem falar que a construção do sentimento dela por ele foi muito do nada.
Também me incomodou esse trio amoroso da Carlota, porque me pareceu fetichização de lésbicas. Ok, ela provavelmente é bi... Mas precisava mesmo colocar o Miguel no contexto para reforçar essa ideia fantasiosa que muitos homens têm? Não sei se estou exagerando nessa questão porque não é meu lugar de fala, mas me incomodou.
As atuações e marcações de cena também foram um problema pra mim. O que é Blanca Suárez com aquela cara eterna de choro? E as conversas dela com Francisco, com os dois quase se beijando na boca na frente de todo mundo e ninguém percebendo? Bem no estilo das novelas da Televisa (até por aquela coisa de um virar de costas durante um diálogo mais dramático etc).
As narrações com trilha sonora no fundo e sequência de acontecimentos de núcleos diferentes me pareceram inspiradas em Grey's Anatomy, mas até isso - que é um estilo que gosto - me soou meio artificial.
E antes que falem: não, não estou reclamando porque estou estranhando a língua. Já cansei de ver filmes em espanhol e outros idiomas diferentes do inglês e achei tudo lindo. Las Chicas que não me convenceu, MESMO.
Enfim, não tiro o mérito de tentarem mostrar - pelo menos um pouco - o feminismo da época, mas a execução não foi bem sucedida e não me pegou, não. Continuei vendo pra fechar a temporada, mas nem pretendo começar a segunda. Uma pena, porque minhas expectativas eram altas =//
TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva
2.4 303 Assista AgoraEita, que nota injusta! Nem todo filme de comédia foi feita para gargalhar, gente. Nesse aqui, por exemplo, o drama da busca pela felicidade é o principal ponto, e o lado cômico é apenas um pano de fundo.
Quando divulgaram, torci o nariz achando que iam usar o Transtorno Obsessivo Compulsivo para situações engraçadas; mas, felizmente, nos momentos em que a doença aparece, não serve como gancho para piada. Acabou sendo uma ótima surpresa - tanto em relação à abordagem da história quanto com a atuação mais dramática da Tatá Werneck.
Cinema nacional (de qualidade), eu escolhi te amar <3
Quase 18
3.7 607 Assista AgoraDaí você começa a ver o filme achando que vai ser uma daquelas histórias adolescentes só para passar o tempo e se pega com os olhos cheios de lágrimas em várias cenas.
Que boa surpresa! Apesar de ouvir de um amigo que eu ia gostar bastante, comecei com o pé meio atrás e acabei encantada. Longe do maniqueísmo de vários filmes do gênero, "Quase 18" revela personagens reais e uma história que é bem mais profunda do que a sinopse e as primeiras cenas revelam.
E, ao contrário do que alguns falaram, não acho que a personalidade de Nadine só gera identificação levando a adolescência em conta. Além de toda a questão de ansiedade que rodeia a personagem, se sentir sozinho, incompreendido e achar que o próprio sofrimento é o único que importa no mundo também são problemas de muitos adultos; até mesmo sem a pessoa perceber ou - como a protagonista diz na maravilhosa cena com o irmão - descobrir como conseguir mudar.
No mais, todo amor do mundo para Hailee Steinfeld! Que menina maravilhosa (desde Bravura Indômita mostrou a que veio). Das atrizes adolescentes, é certamente uma das melhores!
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraSó queria comentar que esse episódio 9 acabou comigo, simm!
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraDepois de ficar apaixonada pela primeira temporada, fui ver a segunda ainda mais empolgada por causa da quantidade de comentários positivos. Até o 8 (maravilhoso, por sinal), estava entendendo perfeitamente porque essa nova leva de episódios tinha conquistado tanta gente, mas o plot que surgiu no 9 estragou a boa imagem que Master Of None deixou em mim, sinceramente.
Como já falaram abaixo, o problema não é querer ser moralista, nem nada disso. Mas foi tudo muito chato, mesmo. Eu simplesmente não consegui torcer por Dev e Francesca em nenhum momento (sinceramente, mesmo tendo todo esse jeitão de garota legal, não consegui me simpatizar com ela. Saudades da Rachel? Talvez). Vi o episódio 9 pausando mil vezes e torcendo pra acabar logo, de tão arrastado e forçado que estava parecendo pra mim. Com essa coisa do noivo italiano ficando preso com coisas de trabalho na viagem, me senti assistindo "Cartas Para Julieta".
Além disso, também me incomoda muita esse clichê de amigos se apaixonando. Isso não chega nem a ser um defeito da série em si, mas é algo que eu não curto por reforçar essa ideia de que não existe amizade entre homem e mulher. No primeiro episódio dessa temporada, curti bastante a ligação entre Dev e Francesca porque achei, realmente, que eles seriam bons amigos; mas aí me aparece essa história super enjoada que acabou tirando o foco de tudo o que já funcionava na série
Enfim, é óbvio que não deixei de gostar da temporada como um todo por causa desse plot. Mas espero, de verdade, que esse assunto se resolva logo no começo da terceira e pronto. Tenho preguiça só de pensar em um repeteco do que foi aquele episódio 9...
A Anatomia de Grey (13ª Temporada)
4.1 275 Assista AgoraEu amo Grey's Anatomy, de verdade, mas essa temporada não dá pra defender. Sou fã da Shonda e de todo o potencial criativo dela, mas eu realmente não sei o que tá acontecendo com as suas séries (porque, assim como Grey's, Scandal também teve uma temporada sofrível, na minha opinião).
Sim, alguns episódios foram bons; deu pra chorar com alguns plots etc, mas o todo foi bem complicado. Até então, eu tinha achado a temporada 9 a mais fraca de Grey's, mas ela é até excelente perto dessa 13º - que, sinceramente, rodou, rodou e deixou a impressão de que não foi para lugar nenhum. Esperei bastante da season finale, porque até cheguei a sentir no episódio 23 que a série estava voltando ao seu eixo com todo aquele drama que a gente tanto ama, mas acabou sendo apenas ok.
Destaco a maravilhosa cena da Stephanie com o Richard; Mer falando para o Riggs ir logo atrás da ex porque, se fosse o Derek, ela já teria ido </3; a demissão da INSUPORTÁVEL Minnick; e a maravilhosa "Dancing On My Own" (que amo desde "Girls") em uma versão lentinha.
Mas, mesmo com isso tudo, senti que faltou aquela emoção característica de Grey's e alguns plots me deixaram com preguiça. Sinceramente, não tô nem um pouco animada com esse arco da irmã do Owen e achei muito forçado Pierce e Jackson. Eu nem faço parte do grupo que detesta a personagem - pelo contrário, até gosto bastante dela -, mas foi bem do nada essa construção de sentimento entre eles. Fazem umas três cenas dos dois mais próximos e, pronto, já estão apaixonados a ponto da April reparar? Não me convenceu nem um pouco
Enfim, espero que a 14º consiga recuperar a história e devolver aquela ansiedade pra assistir Grey's que todo mundo que é fã sempre teve. Mas, sendo bem sincera, espero que Shonda também perceba que já está na hora de finalizar. Não é porque eu amo uma série que vou querer que ela dure eternamente ; prefiro mil vezes que ela termine no auge, com todos os pontos amarradinhos, ao invés de ir se deteriorando com o tempo e se tornar um programa insuportável e com reviravoltas forçadas.
Grey's Anatomy é, sim, maravilhoso e merece todo o respeito do mundo por ter chegado até a 12ª com mais pontos positivos que negativos, mas tudo tem que ser o seu fim.
Escândalos: Os Bastidores do Poder (6ª Temporada)
4.1 63 Assista Agora[EDIT] Vou continuar apenas porque anunciaram que vai ter só mais uma e vai acabar hahahahaha. Mas minha opinião continua a mesma... Tá tenso!
Força aí pra quem continua, hein? Assisti ao 13 hoje e já deu pra mim. Nenhum plot twist me convence mais (até viro os olhos) e ver os episódios tá sendo só obrigação.
É uma pena o que fizeram com a série, pois teve temporadas maravilhosas. Sou muito fã da Shonda, mas ela definitivamente não sabe quando parar. Era melhor ter terminado quando ainda tinha história pra contar, porque agora o enredo já passou dos limites e a gente nem conhece os personagens mais (que, sinceramente, parece que viraram apenas marionetes do roteiro).
Dá uma pena largar depois de várias temporadas, mas quando um episódio que supostamente é cheio de tensão não me desperta interesse algum... é sinal de que já deu!
UnREAL - Nos Bastidores de um Reality (2ª Temporada)
4.1 34Comecei gostando bastante, mas não sei... achei bem anticlímax nos três últimos. Foi ótimo terem explorado melhor os dramas da Rachel e trazerem algumas discussões raciais colocando o pretendente negro, mas não gostei muito do modo como o arco do Coleman foi se desenvolvendo.
Não achei muito convincente ele entregar todo o plano pra Rach (se ele não contou sobre a Yael ser jornalista, ficou claro que sabia que podia dar merda. Então por que contar sobre o grampeamento do celular?). E já começar um episódio com Rachel e Quinn unidas confiscando todas as coisas dele acabou deixando tudo meio morno (ok que a história não acabou aí, mas deu uma quebrada no desenvolvimento. Pareceu uma música que cortou um refrão muito bom no ápice hahaha). Além disso, também senti que forçaram a barra em alguns acontecimentos só para que o enredo fosse para um determinado caminho - como a Ruby ter decidido perdoar do nada (quando claramente não estava disposta a isso); Chet ficar apaixonado pela Tiffany e aquela caganeira da Yael (sério que isso é motivo para alguém não poder ficar com a outra? É vexame puro, certamente, mas não algo "não posso me imaginar mais com você"). Isso sem falar no fato de todo mundo sair divulgando as armadilhas que criou para os concorrentes - tipo o Jay falando pra Madison que uma das candidatas dela ia sair antes dela realmente desistir. Por favor, né
Não diria que desgostei, mas senti que poderia ter sido muito mais (e com beeeeem menos exageros em alguns detalhes). Vamos ver na próxima!
Girlboss (1ª Temporada)
3.6 333 Assista AgoraEita, que surpresa boa! Comecei a ver o piloto só pra ver qual era, sem nenhuma expectativa, e não consegui mais parar de assistir até terminar.
Pelo trailer, esperei apenas a pegada de comédia e mais nada, mas a série tem vários momentos que ~fazem sentir~ e refletir sobre a própria vida (como a questão dos sonhos ficarem para trás na vida adulta, por exemplo).
Quem é fã de The O.C, como eu, vai amar o episódio 4. Tem referência a um dos episódios mais marcantes, incluindo uma piadinha maravilhosa com uma das personagens hahaha. Outro destaque é a trilha sonora, que inclui a ótima I Predict a Riot, do Kaiser Chiefs.
Boa, Netflix!
Girls (6ª Temporada)
4.1 151Até agora, não sei dizer se
gostei da Hannah ter virado mãe
Uma das coisas mais legais de Girls é ter personagens absurdamente reais. Nesses seis anos de programa, fui Hannah na maioria das vezes, mas também já me vi em alguns pontos da Shosh, da Jessa e até (da chata) da Marnie. E o fato de ter praticamente acompanhado a idade delas nessas 6 temporadas fez a identificação ficar ainda mais forte. Amadurecemos - ou não amadurecemos - juntas.
Vai deixar saudades! Mas Lena Dunham é tão maravilhosa que sabe muito bem quando chega a hora de acabar.
"I'll keep dancing on my own" ❤
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista Agora13 Reasons, aprenda com esse filme aqui! Não adianta fazer um monte de cena pra chocar sem saber como tratar o assunto a fundo - o que fazem muito bem aqui.
Estou surpresa com os comentários falando que o filme banalizou a doença. A história só é leve aparentemente (até pelo tom de humor que carrega no fundo), porque os diálogos são bem profundos e trazem reflexões bem importantes sobre a depressão. A cena de Under Pressure, por si só, já é carregada de significados e vale o filme inteiro.
"Pray tomorrow gets me higher
Pressure on people, people on streets" <3
O Casamento do Meu Ex
2.3 832Tô um pouco chocada com os comentários, haha. Como assim roteiro lixo? Achei, sim, que foi um pouco mal aproveitado, mas a premissa da história é de uma delicadeza absurda (como já pontuaram abaixo). O embate razão x emoção de Lila e Laura é bem interessante - e gostei da referência sutil a isso quando o personagem Jake (Adam Brody) diz para o noivo "escolha um lado" quando ele está confuso sobre como arrumar o cabelo.
Outro ponto legal é o fato de ficar bem claro como todos estão com o par errado; talvez, apenas por conveniência do que precisam no momento (assim como acontece com Tom)
O maior ponto negativo, para mim, foi a escolha de Josh Duhamel. Fiquei com a impressão de que ele só funciona bem em comédias, porque o senti muito deslocado no papel e faltou química nas cenas com Katie Holmes (que está ótima, aliás).
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraSe você for parar pra analisar roteiro, direção e atuação (aquele ator que faz o Tony é um dos piores que já vi na vida, pelo amor de Deus!) já dá pra perceber que a série está longe de ser essa coca-cola toda que estão pintando. Mas ok, por achar a temática interessante - e saber que se destina a um público mais teen - ignorei todas essas coisas que me incomodavam para ver o desenrolar da história, até porque, ela consegue prender a atenção.
Segui me incomodando muito com alguns rumos que o enredo estava ganhando e quase abandonei em certos momentos, mas o episódio 8
que foca um pouco mais na mãe dela, mostrando os objetivos da Hannah se desenhando (ser escritora, ir pra uma faculdade em Nova York etc)
(sem falar na dor da mãe, que é de partir o coração. Aliás, os pais são a melhor coisa da série)
Porém, a partir da fita do Clay, todo aqueles pontos positivos que eu tinha visto na série sumiram pra mim e passei a entender porque tanta gente falava que era ela perigosa para quem sofre com o problema.
Nem vou entrar aqui na questão do quanto foi desonesto a série passar uma temporada inteira dando a entender que o Clay tinha feito algo que o faria se arrepender de divulgar as fitas, porque isso só reforça os recursos duvidosos do roteiro
1 - Pra uma pessoa ficar depressiva e pensar em tirar a própria vida, ela não precisa, necessariamente,passar por todas essas coisas horríveis que Hannah passou. Não invalidando as discussões que foram tratadas na série com essas cenas mais pesadas, mas, se uma das principais intenções era mostrar que "depressão não é frescura", não precisava ter ido em tantos extremos para justificar a decisão da Hannah. Não sei se isso chega a ser um defeito, mas me incomodou porque o estado depressivo não precisa estar relacionado a tudo isso pra acontecer. E essa é uma luta que muitas pessoas que passam por esse problema sofrem: "Ah, mas sua vida é perfeita, nem aconteceu nada demais com você. Por que isso?".
2 - A abordagem da depressão em si foi tão rasa que adolescentes estão gostando de se colocar como Hannah. É sério, gente, já tá rolando um teste no Facebook em que uma das respostas é "você é 100% Hannah Baker". Numa idade em que sofrermos em excesso por qualquer briga com amigos e amores não correspondidos, isso é muito perigoso.
3 - Acho ótimo que a série tenha feito algumas pessoas pensarem com mais cuidado na maneira com que afetam os outros. Mas, para o depressivo em si, não passa uma mensagem clara. Sei que essa não foi a intenção (e eles explicam isso muito bem naqueles minutos extras), mas não tem nenhuma mensagem de esperança. Beleza que a intenção era impactar, só que é tudo muito perigoso para quem já tem predisposição para isso.
4 - Segundo informações do crítico Pablo Villaça, uma adolescente se suicidou esses dias e uma das últimas postagens dela no Facebook foi sobre essa série. Maravilha que tem muita gente procurando ajuda, como divulgou a Netflix, mas o efeito não é o mesmo em todos.
Enfim, demorei muito a formar minha opinião sobre 13 Reasons, porque alguns episódios me ganhavam e outros me faziam ter vontade de nunca mais assistir. Mas os últimos me fizeram ver que os probleminhas de roteiro e atuações não são nada perto do impacto ruim que pode gerar em tanta gente :/
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraFui assistir com um pouco de medo, porque amo o 1º e sou do time que prefere que não mexam no que já deu certo. Mas, felizmente, estava enganada.
Tinha uma super necessidade de continuação? Não. Mas, além de toda a nostalgia, foi bem interessante mostrar onde as escolhas de cada personagem os levaram mais de 20 anos depois.
A cena com a nova versão do "choose life" é daquelas que te deixam reavaliando a vida como um todo por um tempo [assim como acontece no 1]; a trilha sonora continua impecável e bem alinhada com cada cena; e os atores se conectaram muito bem com seus personagem, sem aquele clima forçado de "olha a gente aqui de novo" que me incomoda em muitos remakes/continuações.
Não chega a superar o 1, mas acho que a intenção nem era ser melhor mesmo.
Assistam logooo!
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraPosso ser sincera? Não gostei :(
"A Bela e a Fera" é o desenho da minha infância e, só de falar na história, me surge um milhão de memórias boas daquele tempo - e lembro, perfeitamente, como eu me sentia quando a fita chegava ao final. Por tudo isso, já dá para imaginar o quanto eu esperei dessa versão live-action, né? Principalmente, por não ter ido logo na estreia e ter ouvido várias pessoas falarem que estava tudo lindo demais, que choraram, que era mágico etc.
Juro que eu não fui já esperando odiar (embora eu não seja a maior fã dessa coisa de mexer em desenhos/filmes antigos) e até me esforcei para ver apenas as coisas boas, mas o problema é que o filme não me tocou. "Ah, mas é a mesma história do desenho" - sim, é a mesma história do desenho, mas o modo que ela foi conduzida não me deu aquela sensação boa que a gente sente quando vê um filme que ama.
Não é que o longa seja ruim em um todo; ele até tem seus momentos... Eu só não achei que aproveitou a história que tinha nas mãos e deixou tudo ""frio'"" demais, apenas preocupado em seguir as sequências idênticas para os fãs curtirem a nostalgia (e nem por esse lado funcionou para mim).
Também não gostei da Emma Watson como Bela. Ela parece ser uma pessoa incrível e tem muito carisma, mas a atuação dela não me convenceu muito. Sabe quando um programa decide fazer uma homenagem a algum personagem antigo, fazendo com que um ator interprete suas cenas mais marcantes? E, aí, aquele clima de homenagem/teatro fica super claro para quem está assistindo? Então, foi essa impressão que ela me passou (se é que eu consegui explicar direito essa analogia haha) e isso fez com que eu não "comprasse" a história.
No mais, os números musicais estão incríveis (embora exagerados em alguns momentos); é visualmente bonito (não achei a fotografia ruim, como muita gente falou); e Luke Evans e Kevin Kline estão ótimos como Gaston e Maurice, respectivamente.
Sei que vão me detestar por essa opinião, porque já vi a chuva de críticas nos comentários dos críticos que não curtiram hahaha. Mas, infelizmente, esse encantamento não rolou para mim. Me esforcei para gostar e juro que preferia estar fazendo grupo do grupo que amou, aproveitando a nostalgia e o reencontro com a infância, mas ficou beeeeem abaixo das minhas expectativas. É uma pena.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista AgoraO filme não é ruim e tem seus momentos (sem falar na trilha sonora incrível com The Cure e outros clássicos oitentistas), mas confesso que esperava mais - principalmente, por saber que era ambientado nos anos 80, uma década que amo ver nos filmes.
Achei o casal protagonista um saco e sem nenhuma química. O único personagem que realmente gostei foi o irmão e acho que isso me impediu de me envolver com o todo da história...
Sem querer ser a chata que fica cobrando verossimilhança demais nos filmes, mas
a paixão do Conor pela menina me soou forçada demais desde o início, então não "comprei" a ideia dele ter resolvido fazer uma banda por ela (e tinha vontade de dar um soco nele em todas às vezes que ela fugia e ele ia atrás ZZZZ).
Mas não sei... talvez o problema tenha sido o fato de eu esperar demais (pq me falaram que o filme era a minha cara e eu iria amar). Vejam para tirar as próprias conclusões! rs
Como Defender um Assassino (3ª Temporada)
4.2 455 Assista AgoraDando 4 estrelas pelo episódio 9 [um dos melhores - senão o melhor - de toda a série] e por causa da atuação da Viola Davis [especialmente, nos episódios finais]. Mas, como um todo, a série não tá muito boa, não. Tô gostando do fato de estarem dando mais destaque para o desenvolvimento psicológico dos personagens e tudo mais, mas.... tá enrolação demais, já. Sinceramente, acho que já tá na hora de acabar pra não cair a qualidade.
6 Anos
2.8 329 Assista AgoraO filme acabou há uns 10 minutos e ainda tô aqui
remoendo meu ódio pelo Dan. Que cara babaca, escroto!! Dava vontade de entrar em cena e tirar a Mel de todos os momentos em que pedia desculpa
Enfim. Nas primeiras cenas do filme - e, principalmente, na primeira briga deles - tive impressão que não fosse gostar porque estava achando tudo meio fake/exagerado. Mas, no decorrer do longa, a história me conquistou por mostrar de um modo muito realista a rotina de vários relacionamentos. Por ser ficção, a gente pode acabar se questionando em algumas situações ("ah, pfvr, como assim a pessoa vai fazer isso?"), só que essas situações, infelizmente, não ficam apenas em um roteiro: acontecem - e muito! - na vida real.
Relacionamento abusivo é uma realidade! E, pfvr, não se enganem achando que a Mel é a vilã, pois Dan é um ótimo exemplo de "gaslighting"
Obs:
1 - Amei a atuação da Taissa. MAS, FILHA, VAMO LARGAR ESSE CABELINHO?
2 - Ver a história e lembrar de um relacionamento problemático e longo na adolescência? Check!
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraAchei o filme bem bonito e me emocionei em vários momentos, but... pra mim, a parte do Saroo criança é a única que mereceria 5 estrelas. Não que o segundo momento seja ruim, mas achei algumas cenas meio corridas, sem explicação e, também, senti falta de algo no desenvolvimento dos personagens.
Mas uma coisa é certa:
coração em pedaços por causa do Guddu
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraExcelente, mas confesso que esperava um pouquinho mais - provavelmente, por ter visto depois de vários comentários positivos.
Ah, o primeiro ato me lembrou muito
"Pelo Malo", de Mariana Rondón; que também traz a temática de homossexualidade/rejeição da mãe, mas que, pra mim, é ainda melhor
Como Não Esquecer Essa Garota
3.5 338Estava com vontade de ver um filme mais leve/bonitinho e resolvi arriscar esse, mas... péssima escolha! Roteiro muito fraco (e olha que eu, realmente, estava a fim de ver algo mais light) e casal sem química alguma. Duas estrelas apenas porque achei a personagem da Alexis fofinha em alguns momentos do início e pela cena com Dancing Queen.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraApesar de estar super ansiosa para ver o filme, fui assistir meio receosa por dois motivos: o primeiro deles é não gostar de musicais, e o segundo é achar que acabaria esperando mais do que devia por causa das tantas premiações e comentários positivos. Mas, desde os primeiros minutos de "La La Land", eu fui percebendo que, felizmente, estava errada. A história é passada de um jeito tão legal que até números musicais - que achei que poderiam me irritar por não ser fã do gênero - me conquistaram e prenderam totalmente minha atenção (o de teste, inclusive, até me fez chorar).
Emma Stone também me surpreendeu muito! Sempre a achei mais fofa e carismática que talentosa, mas, dessa vez, ela está incrível e seu trabalho merece mesmo todo esse destaque. Nada muito surpreendente para falar da atuação de Ryan Gosling, mas ele também se encaixa perfeitamente no papel e a química com a Emma é inegável (isso sem falar no charme característico, que torna tudo ainda mais interessante no personagem).
Enfim, só elogios! "La La Land" é mesmo isso tudo que estão falando. Visualmente bonito e com um roteiro que faz sentir e deixar um misto de sensações por um bom tempo depois do fim da sessão.
Café Society
3.3 530 Assista AgoraQuando as pessoas pegam implicância com um ator já era! Kristen Stewart já mostrou em mil papéis que é ótima, mas "Crepúsculo" ainda faz muita gente olhar pra ela com desdém. Enfim, né.
Amei o filme! Leve e reflexivo ao mesmo tempo, com boas atuações e aquelas questões psicológicas que já são marca registrada nas histórias de Woody Allen. Todo meu amor pela cena final e a química incrível entre Kristen e Jesse Eisenberg <3