Péssimo. Amo uma iconoclastia mas o diretor não soube costurar. Corpos padrões, masculinos e na esmagadora maioria brancos em putaria gay com ares de fetichismo. Ainda joga um pseudodebate sobre soropositividade (em meio a tanta visualidade não bem trabalhada) por cima pra dar aquela disfarçada de "militei". Pecou rude.
Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 27), 06/12/2019, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Potente, deslumbrante e estimulante. Um dos melhores do festival. Destaque para a performance de Aretha Saddick e o tecno babadeiro agitando o final da sessão. “Já ganhou, já ganhou!”, brinca Marcella Silveira.
Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 27), 06/12/2019, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Temática urgente e trabalho de animação primoroso: uso de diferentes (e analógicos) suportes para o desenho, variadas técnicas e texturas deram fluidez e estimularam a curiosidade plástica.
Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 02), dia 05/08/2018, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Embora a poética erótica da fotografia e as relações “afeto-trabalhistas” dessem pistas do que aconteceria , o final é o melhor: as telas de vigilância viram desinibição e puro fun (destaque para o cunete no boy macho). Figurino alinhadíssimo na proposta e narrativa leve, não vi o tempo passar.
Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 02), dia 05/08/2018, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Assumiu como poucos seu local de privilégio. O espelho enquanto ícone controverso, reflexo da natureza e ao mesmo tempo o primário instrumento de colonização. “Ser brasileiro talvez seja a mais vaga e alienante das fantasias”.
Fui assistir despretensioso pensando "calma gente, é um clipe de uma música, peraí né" e acabou que eu gostei pra caramba. Tratou o bullying (um assunto que tá tão em voga) de uma forma "não tão óbvia".
O clipe com o desenvolvimento um tanto arrastado, o preto e branco, as peculiaridades: olhos vendados (como se não houvesse culpa - o que o olho não vê, o coração não sente), smartphones, a mistura de apatia com negligência no ambiente familiar, a crucificação em que ninguém interviu (pelo contrário), o acumulamento de raiva, aquela pequena alegoria de freiras jogando os papéis pra cima... cara, foram tantas coisas.
Monstro Deus
3.2 3Ponto alto:
Jesus Cristo, eu estou aqui.
Sr. Raposo
3.3 3Péssimo. Amo uma iconoclastia mas o diretor não soube costurar.
Corpos padrões, masculinos e na esmagadora maioria brancos em putaria gay com ares de fetichismo. Ainda joga um pseudodebate sobre soropositividade (em meio a tanta visualidade não bem trabalhada) por cima pra dar aquela disfarçada de "militei".
Pecou rude.
Negrum3
4.1 8Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 27), 06/12/2019, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Potente, deslumbrante e estimulante. Um dos melhores do festival. Destaque para a performance de Aretha Saddick e o tecno babadeiro agitando o final da sessão. “Já ganhou, já ganhou!”, brinca Marcella Silveira.
O verbo se fez carne
4.0 6Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 27), 06/12/2019, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Performance bafo, domínio dos signos trabalhados. O áudio da catequização ao fundo é tão aterrorizante como escancaradamente perverso.
Sangro
3.7 3Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 27), 06/12/2019, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Temática urgente e trabalho de animação primoroso: uso de diferentes (e analógicos) suportes para o desenho, variadas técnicas e texturas deram fluidez e estimularam a curiosidade plástica.
A mulher que eu era
3.3 2Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 27), 06/12/2019, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
A fina flor do cinema negro contemporâneo. Beleza e simbolismo num realismo fantástico. Criação de novas possibilidades estéticas.
Vigia
3.8 1Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 02), dia 05/08/2018, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Embora a poética erótica da fotografia e as relações “afeto-trabalhistas” dessem pistas do que aconteceria , o final é o melhor: as telas de vigilância viram desinibição e puro fun (destaque para o cunete no boy macho). Figurino alinhadíssimo na proposta e narrativa leve, não vi o tempo passar.
Fantasia de Índio
3.7 1Crítica que escrevi para o Papelão Povera (edição 02), dia 05/08/2018, no Festival de Cinema Primeiro Plano e Mercocidades:
Assumiu como poucos seu local de privilégio. O espelho enquanto ícone controverso, reflexo da natureza e ao mesmo tempo o primário instrumento de colonização. “Ser brasileiro talvez seja a mais vaga e alienante das fantasias”.
Bara Prata Lite
3.7 2Muito massa. O absurdo pode parecer tão palpável e te despertar raiva, medo, apreensão e até humor.
À Procura de Tadzio
3.8 9Achei bem legal mostrar o processo criativo do diretor...
Indochine: College Boy
4.5 82Fui assistir despretensioso pensando "calma gente, é um clipe de uma música, peraí né" e acabou que eu gostei pra caramba. Tratou o bullying (um assunto que tá tão em voga) de uma forma "não tão óbvia".
O clipe com o desenvolvimento um tanto arrastado, o preto e branco, as peculiaridades: olhos vendados (como se não houvesse culpa - o que o olho não vê, o coração não sente), smartphones, a mistura de apatia com negligência no ambiente familiar, a crucificação em que ninguém interviu (pelo contrário), o acumulamento de raiva, aquela pequena alegoria de freiras jogando os papéis pra cima... cara, foram tantas coisas.
Só achei um pouco clichê
a virada de rosto no final do clipe, embora tenha gostado do "merci" que o garoto disse
Diarchia
3.0 49Só eu que gostei?
Umshini Wam
4.0 29Harmony Korine + Die Antwoord = <3
A Pequena Sereia
3.7 37É bom. Ainda mais por mexer com elementos de circo de horrores.