Assistir o filme no volume máximo e analisando-o em uma pespectiva sonora eu percebi que é um filme feito para sentir, ou pelo menos buscar emoções escondidas. O conjunto de som e imagem nesse filme é tão imersivo que só de ouvir o barulho do bebê comendo me deu ânsia de vômito. Sem falar a cena com a família da mãe.
Melhor filme do ano na minha opinião, mal posso esperar pro próximo filme do Ari Aster que consegue me impressionar cada vez mais com a sua cinematografia. Midsommar é um filme sobre morte, traumas, e foi considerado até um break up movie, mas a estética dele..... É a coisa mais impecável e cheia de significados que eu já vi, Ari Aster não pecou em definitivamente nada nesse filme, uma obra prima do New Horror.
O filme tinha um potencial enorme pra se aprofundar nesse futuro distópico brasileiro e ao invés disso resolveu focar na personagem principal que é bem desinteressante e nas cenas de sexo desnecessárias.
Um filme nojento. Igual o diretor. Seria então “A casa que Jack contruiu” um filme sobre o próprio legado do Lars Von trier? No filme ele só mostrou através de Jack aquilo que já achavamos do diretor: um misógeno, racista, psicopata e nazista. Pensando por essa linha de raciocínio de que o filme é seu próprio legado e a maneira que ele se vê, ele é até interessante.
O filme muda de clima radiacalmente: No começo temos uma vibe mística de curiosidade pelo desconhecido. Quem é Mandy? Por que ela é especial? Um personagem complexo mas que pouco sabemos sobre. Mas na metade do filme o clima muda drasticamente para algo mais gore típico de filmes de vingança; Nicholas Cage como ninguém tinha visto antes, criando um personagem que gradativamente se torna a própria loucura. Um show de atuação, uma impecável fotografia e uma trilha que, graças ao Johan Johansson trouxe toda a misticidade do filme e o clima de terror que ele merece.
Esse filme é uma obra de arte. Perfeito desde o roteiro até a mixagem de som. A diretora e roteirista fez um ótimo trabalho correlacionando a carne com algo sexual, a medida em que a personagem principal se aventura e se aprofunda na vida universitária de sexo e drogas também vemos ela cada vez mais “carnívora.” A cena do espelho é um exemplo claro de que Justine não é mais Justine, a personagem cresceu assim como seu apetite.
Assisti despretenciosamente e amei o filme, principalmente a direção de fotografia que me trouxe uma ambientação bem melancólica. O uso do azul em praticamente todo o filme contrasta bastante com o ritmo de vingança presente nele (devido ao azul ser uma cor calma), realmente vemos uma “ruína azul” no filme.
A fotografia e a trilha são impecáveis para intercalar a atmosfera sombria com a atmosfera jovial presente no filme. O filme é arrastado mas é longe de ser uma obra chata, inclusive acho que algumas cenas paradas foram essenciais para mostrarem a solidão presente em alguns arcos do filme. Como um filme de vampiro, está longe de ser um dos clichês que vemos por aí, a história se passa no Irã e lá devido a “Sharia”, mulheres são colocadas pela lei abaixo dos homens, e no filme vemos uma personagem principal que é uma vampira mulher que causa medo em todos inclusive homens.
O filme critica os dogmas da igreja católica de forma inteligente e ao mesmo tempo sutil, pondo o enredo do desaparecimento ainda assim em primeiro plano. É genial terem colocado os números musicais que combinavam perfeitamente com o paganismo na história e também trazendo uma quebra no suspense por se tratar de um musical thriller, e mesmo assim, isso não banalizou ou sequer estragou o enredo principal.
Já era de se esperar a perfeita escolha de enquadramentos no segundo filme. A sequência do começo da gravação do filme até o diretor falar ''cut'' foi uma das melhores que eu já vi.
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Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraAssistir o filme no volume máximo e analisando-o em uma pespectiva sonora eu percebi que é um filme feito para sentir, ou pelo menos buscar emoções escondidas. O conjunto de som e imagem nesse filme é tão imersivo que só de ouvir o barulho do bebê comendo me deu ânsia de vômito. Sem falar a cena com a família da mãe.
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Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraSaudades quando Tarantino fazia filme bom e não fazia filme merda feito às pressas pra agradar os fãs
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraAlguém sabe se vai sair nos cinemas no BR?
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraMelhor filme do ano na minha opinião, mal posso esperar pro próximo filme do Ari Aster que consegue me impressionar cada vez mais com a sua cinematografia.
Midsommar é um filme sobre morte, traumas, e foi considerado até um break up movie, mas a estética dele..... É a coisa mais impecável e cheia de significados que eu já vi, Ari Aster não pecou em definitivamente nada nesse filme, uma obra prima do New Horror.
Divino Amor
3.3 240O filme tinha um potencial enorme pra se aprofundar nesse futuro distópico brasileiro e ao invés disso resolveu focar na personagem principal que é bem desinteressante e nas cenas de sexo desnecessárias.
Piercing
2.8 48Amei! Amei! Amei! Me lembrou The Audition mas com uma pegada bem filme indie.
Tully
3.9 562 Assista AgoraAin... <3
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraUm filme nojento. Igual o diretor. Seria então “A casa que Jack contruiu” um filme sobre o próprio legado do Lars Von trier? No filme ele só mostrou através de Jack aquilo que já achavamos do diretor: um misógeno, racista, psicopata e nazista. Pensando por essa linha de raciocínio de que o filme é seu próprio legado e a maneira que ele se vê, ele é até interessante.
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraO filme muda de clima radiacalmente: No começo temos uma vibe mística de curiosidade pelo desconhecido. Quem é Mandy? Por que ela é especial? Um personagem complexo mas que pouco sabemos sobre. Mas na metade do filme o clima muda drasticamente para algo mais gore típico de filmes de vingança; Nicholas Cage como ninguém tinha visto antes, criando um personagem que gradativamente se torna a própria loucura. Um show de atuação, uma impecável fotografia e uma trilha que, graças ao Johan Johansson trouxe toda a misticidade do filme e o clima de terror que ele merece.
Grave
3.4 1,1KEsse filme é uma obra de arte. Perfeito desde o roteiro até a mixagem de som. A diretora e roteirista fez um ótimo trabalho correlacionando a carne com algo sexual, a medida em que a personagem principal se aventura e se aprofunda na vida universitária de sexo e drogas também vemos ela cada vez mais “carnívora.” A cena do espelho é um exemplo claro de que Justine não é mais Justine, a personagem cresceu assim como seu apetite.
Ruína Azul
3.5 131Assisti despretenciosamente e amei o filme, principalmente a direção de fotografia que me trouxe uma ambientação bem melancólica. O uso do azul em praticamente todo o filme contrasta bastante com o ritmo de vingança presente nele (devido ao azul ser uma cor calma), realmente vemos uma “ruína azul” no filme.
Leviatã
3.8 299Apesar da fotografia ser muito bonita, o filme é bem arrastado, senti falta de cortes em algumas cenas de camera parada.
Garota Sombria Caminha Pela Noite
3.7 343 Assista AgoraA fotografia e a trilha são impecáveis para intercalar a atmosfera sombria com a atmosfera jovial presente no filme. O filme é arrastado mas é longe de ser uma obra chata, inclusive acho que algumas cenas paradas foram essenciais para mostrarem a solidão presente em alguns arcos do filme. Como um filme de vampiro, está longe de ser um dos clichês que vemos por aí, a história se passa no Irã e lá devido a “Sharia”, mulheres são colocadas pela lei abaixo dos homens, e no filme vemos uma personagem principal que é uma vampira mulher que causa medo em todos inclusive homens.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraEsse filme me faz ter vontade de trabalhar com som/trilha de tão maravilhoso que é
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraTirando a parte do whitewashing escancarado o filme nem foi ruim, foi horrível mesmo.
O Homem de Palha
4.0 483 Assista AgoraO filme critica os dogmas da igreja católica de forma inteligente e ao mesmo tempo sutil, pondo o enredo do desaparecimento ainda assim em primeiro plano. É genial terem colocado os números musicais que combinavam perfeitamente com o paganismo na história e também trazendo uma quebra no suspense por se tratar de um musical thriller, e mesmo assim, isso não banalizou ou sequer estragou o enredo principal.
Três... Extremos
3.7 99Já era de se esperar a perfeita escolha de enquadramentos no segundo filme. A sequência do começo da gravação do filme até o diretor falar ''cut'' foi uma das melhores que eu já vi.