- As atuações oscilam. Ora caem num clichê que lembra uma imitação de CSI, ora merecem destaque (Marcelo Serrado consegue representar bem as feições e o modo de falar do juiz Sérgio Moro). Bruce Gomlevsky (que interpreta o policial Julio Cesar) é praticamente o protagonista. Seu personagem é o responsável por trazer uma imagem humanizada da equipe, mostrando a rotina familiar, a saúde, as crises emocionais.
- O filme consegue prender o público na tela, que está ansioso para entender de forma sintetizada tudo que está acontecendo no Brasil. As cenas de perseguição são convincentes, mas a cena de perseguição que tem um helicóptero sobrevoando é dolorosa de assistir. O efeito especial que gera a aeronave é mal feito.
A presença de um narrador (feita pelo personagem Ivan Romano) ajuda a situar o espectador na história e a enfatizar a mensagem que o filme pretende passar.
É interessante notar:
- Sérgio Moro é apresentado como um juiz imparcial: Numa das cenas iniciais, Moro afirma que primeiro irá ler o processo antes de autorizar a ação dos policiais Ivan e Beatriz. Isso aconteceu porque diferente de Marcelo Bretas (juiz da Lavajato no RJ), Moro sofreu críticas por ter “aparecido demais”. Deu palestras em universidades pelo mundo, aceitou receber um prêmio do jornal O Globo e, principalmente, divulgou o áudio da conversa entre Lula e Dilma, que deveria ser remetidos ao STF. O filme não cita essa importante questão. Foi um erro de Moro acobertado na obra.
- Novamente, moro é “omitido”: A Operação Banestado é citada por duas vezes no filme como um infeliz momento onde Alberto Youssef escapou das mãos da PF. O que o filme não conta é que o juiz responsável por julgar essa operação era justamente Moro, que na época foi acusado de atos abusivos e de excessos.
- O filme resgata a imagem da Polícia Federal: vários são os trechos onde isso ocorre. Ivan (Antonio Calloni) é o porta-voz do discurso. Em certo momento declara que a operação “(...) não vai mudar o Brasil, mas uma coisa ou outra a gente faz”. Em outro momento, o filme defende que as operações terem eclodido no período eleitoral foi algo necessário. No fim, Ivan faz uma reflexão: talvez a PF seja, sem perceber, massa de manobra para ajudar algum outro espectro político a emergir.
- “E o Aécio?”: todos já ouvimos essa frase em algum momento. E o filme deixa para a cena final parte das denúncias que o atingiram. Vai ficar para o segundo da trilogia, assim como o impeachment.
- O filme é didático: tenta explicar ao espectador comum como e quando se deu os esquemas de corrupção principais. Entre os acusados, o foco maior está em Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa e Marcelo Odebrecht. A primeira parte narra justamente como a operação nasceu e tem como ápice a condução coercitiva de Lula – a cereja do bolo.
- A representação do ex-presidente: O filme quer mostrar que o que se tem contra Lula é mais do que um triplex e um sítio. Supostamente existiu um esquema no qual Lula visitava países como Cuba e Angola para palestrar (bancado por empreiteiras). Meses depois, tal empreiteira começava uma grande obra no país, financiada com dinheiro do BNDES. E mais: no filme, os policiais temem o que a condução coercitiva pode causar, até mesmo questionam se é algo necessário. Fazem de tudo para não causar alarde. Enquanto a militância petista é bélica.
No primeiro contato, parece que Lula é retratado de uma forma caricata. Porém quando comparamos o personagem de Ary Fontoura com o Lula atual, vemos que está próxima da realidade. Declarações como “a jararaca está viva” ou suas ameaças aos delatores, policiais federais e ao próprio juiz Sérgio Moro mostrar que o filme foi bem fiel ao que vislumbramos atualmente.
- O filme é fiel a detalhes: as cenas procuraram relatar episódio que de fato aconteceram como Lula perguntando sobre o japonês da federal ou o ex-diretor da Petrobras Renato Duque exclamando “que país é esse?” ao ser preso em 2014
- O filme inventou duas coisas: a primeira cena foi a que se acharam restos de documentos queimados numa churrasqueira. Isso não ocorreu na realidade. A outra é um erro temporal: a nomeação de Lula como ministro aconteceu às 16h de uma quarta-feira. No filme, o fato é retrato como se fosse à noite.
Num aspecto geral, o filme é feliz e válido. Gostem ou não, o primeiro da trilogia não fez feio. Obviamente sua data de estréia e seu conteúdo visam influenciar o público nas urnas, mas seu conteúdo é baseado em fatos. Não gostou? É seu direito. Então prove, argumente, mostre o erro dentro do enredo. Dar 5 estrelas ou 1 apenas com base na sua ideologia é justamente o problema que vivemos. Esse modelo engessado de ser humano que não debate e não dialoga precisa sumir do mapa.
Já cheguei levando um susto com a cara de pau dos usuários dos Filmow. 2.7 de nota? Vão tomar no cu!! É esse tipo de atitude que estraga o site. A gente tá aqui pra falar de atuação, fotografia, direção, enredo. E isso que entra pra nota. Quem vem aqui pra dar 1 ou 5 estrelas a esmo merece um atestado de idiota. Você consegue desvincular sua opinião política das questões técnicas? Ótimo. Caso não, apenas lamento por você ter acesso a uma conta aqui.
O trailer desse filme foi exibido pelo meu professor de mestrado. Coincidentemente passou no Telecine dias depois. (spoiler) Me assusta que as pessoas enxergam nele um dilema moral. Eu não enxergo. A partir do ponto que Zimbardo permitiu que agressões acontecessem e nada fez, acabou a ética do experimento. As pessoas que apoiam a continuidade do experimento só fazem isso porque ninguém foi assassinado lá. Se alguém tivesse morrido todo mundo mudaria de discurso.
O filme é bom por ser fiel aos diálogos da realidade. E principalmente por mostrar que a equipe estava totalmente despreparada para lidar com o que eles mesmos criaram.
Arrisco dizer que esse é o melhor papel do Vladimir. Nem dava moral pra ele antes. Tem problemas pouco perceptíveis, como o ritmo do final. O filme omite grande parte da mudança de vida do Bozo, que se baseia numa conversão religiosa. Eles mostraram isso ao mínimo, e foi uma exigência do Arlindo para que o filme fosse autorizado.
Um carro do FBI rachou um criminoso no meio e ficou por isso mesmo. O L contou pro pai que é o Kira e ficou por isso mesmo. Não teve Near. O L ficou vivo. Não teve o outro shinigami
.
Tudo bem você alterar algumas coisinhas na história (por exemplo, a etnicidade personagens). Mas a Netflix mudar A HISTÓRIA e o que acontece com os personagens, aí já é demais.
Filme difícil de comentar. Eu não gostei diálogos, achei uma tentativa malsucedida de ser cult. Mesmo assim, tem seus méritos. As falas "cômicas" são boas. Também achei o filme longo demais. Não consegui ficar submerso na história o suficiente. Ficava olhando pro relógio. O ponto alto é a fotografia. Que cenas lindas! Nunca vi um filme brasileiro com imagens tão bonitas. A 'revelação' final também me agradou:
O pai de Tony cometeu um erro seríssimo, mas reconheceu e paga por ele. Vive só, cuidando do fruto da traição (que é uma gracinha, aliás). A mãe do menino e sua ex-esposa tem a honra "protegida". O filho entende. Não se zanga com o pai. Afinal, aquilo que estava sendo feito era o caminho "menos pior". Quem sofre é a criança, que não tem o convívio com a mãe
Achei que o homem-aranha desse filme estava muito ridicularizado. Por mais que a intenção seja essa para mostrar a imaturidade de um adolescente, achei que exageraram na dose.
Gostei do filme. Amei as atuações. Racismo no Brasil é assunto pra mais de metro. Nos EUA, é fácil de desenhar: foi doloroso, amargo, cruel e abominável. Tanto que a população americana é dividida de uma forma que nós brasileiros não somos.
Acho que isso é o que me impede de dar mais do que quatro estrelas. É um filme feito pro povão dos EUA. Denuncia o racismo, mas repete outros preconceitos e estereótipos. O americano realmente acredita que o povo russo é mau. Eles realmente acreditam que tem o direito de mandar em outro Estado. Isso me dói. Em resumo: é um filme bom que conta uma bela história, mas peca por fazer uma análise histórica distorcida em prol da merda de patriotismo.
A atuação do Casey é incrível. O filme consegue passar dor, remorso, o trauma. Já perceberam o tanto de cenas embaraçosas e constrangedoras tem no filme? Outro ponto bom. Consegue nos deixar desconfortável.
Mas isso é tudo. Achei longo e achei que a trilha sonora é terrível MEU DEUS SOCORRO que trilha sonora estranha!!
- Ambos conquistam seus sonhos, e só conseguiram porque um dia estiveram juntos. E tiveram que optar entre uma coisa e outra. - Sebastian amava tanto Mia que desistiu de seu sonho, para ser o cara estável que a mãe de Mia interpelou na ligação. - Mia amava tanto Sebastian que escutou ele. Largou o emprego e se jogou no roteiro. Quebrou a cara feio (tadinha), mas teve seu final feliz - Eu adorei a cena final, onde os dois se olham e não precisa explicar nada. Os dois se entendem e mutualmente se agradecem. Não chegariam onde chegaram se não tivessem um ao outro no passado - Minha dó maior é do Sebastian, que terminou só :(
Muitas vezes fiquei com raiva dá falta de ação do garoto. Mas não tem outra. Uma criança que passa pelo que ele passou se desenvolve daquela maneira. Arredio, silencioso,sem ânimo pra vida, passivo a agressões.
Troy Maxson vai dividir opiniões, mas pra mim não tem outra: ele é uma pessoa má que se esconde no passado doloroso. Como marido, é omisso. Como pai, é desprezível. Ele oprimiu a própria família, ele se tornou o próprio pai. E espero sinceramente que o filho (Cory) seja diferente.
Não entendi a cena final. Alguém tem alguma interpretação?
- O Tony do livro é mais fraco do que o Tony real. Fiquei com raiva com ver a falta de ação dele dentro do livro. Não chorou e nem se desesperou ao ver filha e esposa mortas. Não tentou partir pra cima do bandido que reconheceu na delegacia. Hesitou ao atirar. Mesmo depois da família morta, ele permaneceu fraco e inerte diante de situações que precisava ter uma atitude. - Desculpem, mas a Susan é uma filha da puta. Merece comer o pão que o diabo amassou essa cachorra. Deixou o Tony porque estava cansada dele, trocou por aquele outra cara (que traía ela, diga-se de passagem) e ainda por cima abortou o bebê que também seria de Tony, sem ao menos contar a ele. - Notaram que o Tony "pós-livro" não aparece no filme em momento algum? Se ele aparecesse no restaurante, seria a primeira vez dele em cena. Mas não. Ficamos sem vê-lo. Ele se vinga de forma indireta e elegante, deixando uma mensagem bem clara par sua ex-mulher. Nem se deu ao trabalho de aparecer. Ela não é mais importante. - Amy Adams provavelmente estará no Oscar por outro filme: A Chegada. A interpretação dela é tão boa que consegui esquecer que ela esteve em outro filme kkk - As pequenas loucuras que Susan teve (cena do celular) e a instabilidade mental me lembraram um pouquinho Cisne Negro. Mas só um pouquinho rs - Jake vai ganhar uma indicação como Melhor Ator, em nome de Jesus! - Não, Tony não se matou no livro. O tiro foi acidental. Isso tá bem claro na cena. Quem quer se matar não o faz de uma maneira tão desengonçada.
Filme lindo. Quero mais. Não aceito que acabou! kkkk
1)Quando Ennis visita os pais de Jack, os pais contam que Jack trouxe um cara pra lá. Pra mim ficou no ar que o Jack tinha transado com aquele barbudo do filme. É isso mesmo?
2) O que Ennis jurou no final do filme? Preciso saber disso
Gostei mais do primeiro A atuação me lembra o teatro, que é de onde o filme surgiu. Mas os cortes, e edição são estranhos. O timing das piadas às vezes não funciona e tem cenas que não eram necessárias.
Aliás, a história em si tava estava confusa. O filme só o filme por causa do Paulo Gustavo, que é realmente muito bom
Até o fato de terem colocado a coelha como policial (visto por certos grupos como uma figura opressora) já tem o objetivo de unir e tirar esse aspecto de "inimigo".
Dá pra fazer mil analogias que caberiam aqui. Refugiados, negros, medo imposto por políticos à população, enfim! Um exemplo:
A coelha havia sido atacada por uma raposa na infância. Quando adulta, ela ajudou a raposa mesmo suspeitando que ela fosse criminosa. E era! Na vida é exatamente assim. Não é porque um negro te assaltou que você vai desrespeitar outro negro. Mesmo que ele se pareça com um assaltante. Mesmo que ele seja e você não saiba.
Jack Reacher: Sem Retorno
3.1 329 Assista AgoraO primeiro é melhor.
Esperava mais do segundo.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321QUE TAL UM COMENTÁRIO FALANDO SOBRE O FILME EM SI E NÃO SIMPLESMENTE POLITIZANDO? Aí vai ;)
- As atuações oscilam. Ora caem num clichê que lembra uma imitação de CSI, ora merecem destaque (Marcelo Serrado consegue representar bem as feições e o modo de falar do juiz Sérgio Moro). Bruce Gomlevsky (que interpreta o policial Julio Cesar) é praticamente o protagonista. Seu personagem é o responsável por trazer uma imagem humanizada da equipe, mostrando a rotina familiar, a saúde, as crises emocionais.
- O filme consegue prender o público na tela, que está ansioso para entender de forma sintetizada tudo que está acontecendo no Brasil. As cenas de perseguição são convincentes, mas a cena de perseguição que tem um helicóptero sobrevoando é dolorosa de assistir. O efeito especial que gera a aeronave é mal feito.
A presença de um narrador (feita pelo personagem Ivan Romano) ajuda a situar o espectador na história e a enfatizar a mensagem que o filme pretende passar.
É interessante notar:
- Sérgio Moro é apresentado como um juiz imparcial: Numa das cenas iniciais, Moro afirma que primeiro irá ler o processo antes de autorizar a ação dos policiais Ivan e Beatriz. Isso aconteceu porque diferente de Marcelo Bretas (juiz da Lavajato no RJ), Moro sofreu críticas por ter “aparecido demais”. Deu palestras em universidades pelo mundo, aceitou receber um prêmio do jornal O Globo e, principalmente, divulgou o áudio da conversa entre Lula e Dilma, que deveria ser remetidos ao STF. O filme não cita essa importante questão. Foi um erro de Moro acobertado na obra.
- Novamente, moro é “omitido”: A Operação Banestado é citada por duas vezes no filme como um infeliz momento onde Alberto Youssef escapou das mãos da PF. O que o filme não conta é que o juiz responsável por julgar essa operação era justamente Moro, que na época foi acusado de atos abusivos e de excessos.
- O filme resgata a imagem da Polícia Federal: vários são os trechos onde isso ocorre. Ivan (Antonio Calloni) é o porta-voz do discurso. Em certo momento declara que a operação “(...) não vai mudar o Brasil, mas uma coisa ou outra a gente faz”. Em outro momento, o filme defende que as operações terem eclodido no período eleitoral foi algo necessário. No fim, Ivan faz uma reflexão: talvez a PF seja, sem perceber, massa de manobra para ajudar algum outro espectro político a emergir.
- “E o Aécio?”: todos já ouvimos essa frase em algum momento. E o filme deixa para a cena final parte das denúncias que o atingiram. Vai ficar para o segundo da trilogia, assim como o impeachment.
- O filme é didático: tenta explicar ao espectador comum como e quando se deu os esquemas de corrupção principais. Entre os acusados, o foco maior está em Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa e Marcelo Odebrecht. A primeira parte narra justamente como a operação nasceu e tem como ápice a condução coercitiva de Lula – a cereja do bolo.
- A representação do ex-presidente: O filme quer mostrar que o que se tem contra Lula é mais do que um triplex e um sítio. Supostamente existiu um esquema no qual Lula visitava países como Cuba e Angola para palestrar (bancado por empreiteiras). Meses depois, tal empreiteira começava uma grande obra no país, financiada com dinheiro do BNDES. E mais: no filme, os policiais temem o que a condução coercitiva pode causar, até mesmo questionam se é algo necessário. Fazem de tudo para não causar alarde. Enquanto a militância petista é bélica.
No primeiro contato, parece que Lula é retratado de uma forma caricata. Porém quando comparamos o personagem de Ary Fontoura com o Lula atual, vemos que está próxima da realidade. Declarações como “a jararaca está viva” ou suas ameaças aos delatores, policiais federais e ao próprio juiz Sérgio Moro mostrar que o filme foi bem fiel ao que vislumbramos atualmente.
- O filme é fiel a detalhes: as cenas procuraram relatar episódio que de fato aconteceram como Lula perguntando sobre o japonês da federal ou o ex-diretor da Petrobras Renato Duque exclamando “que país é esse?” ao ser preso em 2014
- O filme inventou duas coisas: a primeira cena foi a que se acharam restos de documentos queimados numa churrasqueira. Isso não ocorreu na realidade. A outra é um erro temporal: a nomeação de Lula como ministro aconteceu às 16h de uma quarta-feira. No filme, o fato é retrato como se fosse à noite.
Num aspecto geral, o filme é feliz e válido. Gostem ou não, o primeiro da trilogia não fez feio. Obviamente sua data de estréia e seu conteúdo visam influenciar o público nas urnas, mas seu conteúdo é baseado em fatos. Não gostou? É seu direito. Então prove,
argumente, mostre o erro dentro do enredo. Dar 5 estrelas ou 1 apenas com base na sua ideologia é justamente o problema que vivemos. Esse modelo engessado de ser humano que não debate e não dialoga precisa sumir do mapa.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321Já cheguei levando um susto com a cara de pau dos usuários dos Filmow. 2.7 de nota? Vão tomar no cu!!
É esse tipo de atitude que estraga o site.
A gente tá aqui pra falar de atuação, fotografia, direção, enredo. E isso que entra pra nota.
Quem vem aqui pra dar 1 ou 5 estrelas a esmo merece um atestado de idiota.
Você consegue desvincular sua opinião política das questões técnicas? Ótimo.
Caso não, apenas lamento por você ter acesso a uma conta aqui.
O Experimento de Aprisionamento de Stanford
3.8 332 Assista AgoraO trailer desse filme foi exibido pelo meu professor de mestrado. Coincidentemente passou no Telecine dias depois.
(spoiler)
Me assusta que as pessoas enxergam nele um dilema moral. Eu não enxergo. A partir do ponto que Zimbardo permitiu que agressões acontecessem e nada fez, acabou a ética do experimento. As pessoas que apoiam a continuidade do experimento só fazem isso porque ninguém foi assassinado lá. Se alguém tivesse morrido todo mundo mudaria de discurso.
O filme é bom por ser fiel aos diálogos da realidade. E principalmente por mostrar que a equipe estava totalmente despreparada para lidar com o que eles mesmos criaram.
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
2.4 1,6K Assista AgoraPuta que pariu mas que grandissíssima merda
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraArrisco dizer que esse é o melhor papel do Vladimir. Nem dava moral pra ele antes.
Tem problemas pouco perceptíveis, como o ritmo do final. O filme omite grande parte da mudança de vida do Bozo, que se baseia numa conversão religiosa.
Eles mostraram isso ao mínimo, e foi uma exigência do Arlindo para que o filme fosse autorizado.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraSabe o que mais me deixou irritado? A falta de lógica em questões banais.
Um carro do FBI rachou um criminoso no meio e ficou por isso mesmo.
O L contou pro pai que é o Kira e ficou por isso mesmo.
Não teve Near. O L ficou vivo. Não teve o outro shinigami
Tudo bem você alterar algumas coisinhas na história (por exemplo, a etnicidade personagens). Mas a Netflix mudar A HISTÓRIA e o que acontece com os personagens, aí já é demais.
Cagaram bonito.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraNão poderia ter ficado pior.
Conseguiram cagar em todo e qualquer elemento.
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraBuguei completamente.
Não tenho qi suficiente pra entender essa histórica. Então só vou dizer que a fotografia é ótima kkk
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraFilme difícil de comentar.
Eu não gostei diálogos, achei uma tentativa malsucedida de ser cult. Mesmo assim, tem seus méritos. As falas "cômicas" são boas.
Também achei o filme longo demais. Não consegui ficar submerso na história o suficiente. Ficava olhando pro relógio.
O ponto alto é a fotografia. Que cenas lindas! Nunca vi um filme brasileiro com imagens tão bonitas. A 'revelação' final também me agradou:
O pai de Tony cometeu um erro seríssimo, mas reconheceu e paga por ele. Vive só, cuidando do fruto da traição (que é uma gracinha, aliás). A mãe do menino e sua ex-esposa tem a honra "protegida". O filho entende. Não se zanga com o pai. Afinal, aquilo que estava sendo feito era o caminho "menos pior". Quem sofre é a criança, que não tem o convívio com a mãe
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraResumo: um mega elenco num filme de bosta.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraAchei que o homem-aranha desse filme estava muito ridicularizado. Por mais que a intenção seja essa para mostrar a imaturidade de um adolescente, achei que exageraram na dose.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraGostei do filme. Amei as atuações.
Racismo no Brasil é assunto pra mais de metro.
Nos EUA, é fácil de desenhar: foi doloroso, amargo, cruel e abominável. Tanto que a população americana é dividida de uma forma que nós brasileiros não somos.
Acho que isso é o que me impede de dar mais do que quatro estrelas.
É um filme feito pro povão dos EUA.
Denuncia o racismo, mas repete outros preconceitos e estereótipos.
O americano realmente acredita que o povo russo é mau. Eles realmente acreditam que tem o direito de mandar em outro Estado. Isso me dói.
Em resumo: é um filme bom que conta uma bela história, mas peca por fazer uma análise histórica distorcida em prol da merda de patriotismo.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraA atuação do Casey é incrível.
O filme consegue passar dor, remorso, o trauma.
Já perceberam o tanto de cenas embaraçosas e constrangedoras tem no filme? Outro ponto bom. Consegue nos deixar desconfortável.
Mas isso é tudo. Achei longo e achei que a trilha sonora é terrível MEU DEUS SOCORRO que trilha sonora estranha!!
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraAnimais Noturnos e Capitão Fantástico são os injustiçados dessa temporada do Oscar.
Mereciam muito mais do que uma indicação.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraEsse é meu filme preferido do ano.
Mais que La La Land.
Esse ganhou APENAS UMA indicação ao Oscar.
Eu espero que todos da academia morram.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraÉ um daqueles filmes sem defeito algum.
Se você não gosta de musical, aí é outra história.
Mas as músicas são lindassss e as atuações apaixonantes!
Comentários:
- Ambos conquistam seus sonhos, e só conseguiram porque um dia estiveram juntos. E tiveram que optar entre uma coisa e outra.
- Sebastian amava tanto Mia que desistiu de seu sonho, para ser o cara estável que a mãe de Mia interpelou na ligação.
- Mia amava tanto Sebastian que escutou ele. Largou o emprego e se jogou no roteiro. Quebrou a cara feio (tadinha), mas teve seu final feliz
- Eu adorei a cena final, onde os dois se olham e não precisa explicar nada. Os dois se entendem e mutualmente se agradecem. Não chegariam onde chegaram se não tivessem um ao outro no passado
- Minha dó maior é do Sebastian, que terminou só :(
Esperando a chuva de Oscars
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraEu gostei.
Mas infelizmente não me senti profundamente tocado como a maioria aqui.
Chiron é a criança que estudei em Criminologia
Muitas vezes fiquei com raiva dá falta de ação do garoto. Mas não tem outra. Uma criança que passa pelo que ele passou se desenvolve daquela maneira. Arredio, silencioso,sem ânimo pra vida, passivo a agressões.
A atuação da mãe de Chiron é excelente.
Vamos ver o que o Oscar nos reserva.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraTodas as atuações são incríveis. Todas. Como ele se baseia numa peça de teatro, a dinâmica do filme é de muitas falas e pouca variação de cena.
Troy Maxson vai dividir opiniões, mas pra mim não tem outra: ele é uma pessoa má que se esconde no passado doloroso. Como marido, é omisso. Como pai, é desprezível. Ele oprimiu a própria família, ele se tornou o próprio pai. E espero sinceramente que o filho (Cory) seja diferente.
Não entendi a cena final. Alguém tem alguma interpretação?
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraTorrent por favooor
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraPor enquanto é meu filme favorito do Oscar desse ano.
Impressões, curiosidades e dúvidas sobre o filme:
- O Tony do livro é mais fraco do que o Tony real. Fiquei com raiva com ver a falta de ação dele dentro do livro. Não chorou e nem se desesperou ao ver filha e esposa mortas. Não tentou partir pra cima do bandido que reconheceu na delegacia. Hesitou ao atirar. Mesmo depois da família morta, ele permaneceu fraco e inerte diante de situações que precisava ter uma atitude.
- Desculpem, mas a Susan é uma filha da puta. Merece comer o pão que o diabo amassou essa cachorra. Deixou o Tony porque estava cansada dele, trocou por aquele outra cara (que traía ela, diga-se de passagem) e ainda por cima abortou o bebê que também seria de Tony, sem ao menos contar a ele.
- Notaram que o Tony "pós-livro" não aparece no filme em momento algum? Se ele aparecesse no restaurante, seria a primeira vez dele em cena. Mas não. Ficamos sem vê-lo. Ele se vinga de forma indireta e elegante, deixando uma mensagem bem clara par sua ex-mulher. Nem se deu ao trabalho de aparecer. Ela não é mais importante.
- Amy Adams provavelmente estará no Oscar por outro filme: A Chegada. A interpretação dela é tão boa que consegui esquecer que ela esteve em outro filme kkk
- As pequenas loucuras que Susan teve (cena do celular) e a instabilidade mental me lembraram um pouquinho Cisne Negro. Mas só um pouquinho rs
- Jake vai ganhar uma indicação como Melhor Ator, em nome de Jesus!
- Não, Tony não se matou no livro. O tiro foi acidental. Isso tá bem claro na cena. Quem quer se matar não o faz de uma maneira tão desengonçada.
Filme lindo. Quero mais. Não aceito que acabou! kkkk
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraEu tenho duas perguntas. Alguém me ajuda pelo amor de Deus.
1)Quando Ennis visita os pais de Jack, os pais contam que Jack trouxe um cara pra lá. Pra mim ficou no ar que o Jack tinha transado com aquele barbudo do filme. É isso mesmo?
2) O que Ennis jurou no final do filme? Preciso saber disso
O que mais me doeu foi
a forma brutal como Jack foi assassinado
O final é muito mais atual do que a gente pensa.
[spoiler][/spoiler]
Minha Mãe é Uma Peça 2
3.5 806Gostei mais do primeiro
A atuação me lembra o teatro, que é de onde o filme surgiu.
Mas os cortes, e edição são estranhos.
O timing das piadas às vezes não funciona e tem cenas que não eram necessárias.
Aliás, a história em si tava estava confusa.
O filme só o filme por causa do Paulo Gustavo, que é realmente muito bom
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraFilmaço! O filme une TUDO perfeitamente: cores lindas, história que prende (quem diria, hein) e o principal: uma mensagem genuína de união e respeito.
Até o fato de terem colocado a coelha como policial (visto por certos grupos como uma figura opressora) já tem o objetivo de unir e tirar esse aspecto de "inimigo".
Dá pra fazer mil analogias que caberiam aqui.
Refugiados, negros, medo imposto por políticos à população, enfim! Um exemplo:
A coelha havia sido atacada por uma raposa na infância. Quando adulta, ela ajudou a raposa mesmo suspeitando que ela fosse criminosa. E era!
Na vida é exatamente assim. Não é porque um negro te assaltou que você vai desrespeitar outro negro. Mesmo que ele se pareça com um assaltante. Mesmo que ele seja e você não saiba.
Diria que esse filme me marcou.