Sou carioca e por duas vezes tive o privilégio de me aventurar pelo nordeste brasileiro. Sempre fui fascinado pela riqueza do povo dessa região e, com todo respeito às outras regiões do Brasil, o nordeste é o mais rico e cativante. Na última vez estive em Salvador, Campina grande, João pessoa e Recife e, ao voltar ao Rio, ouvi minha amiga carioca dizer que os problemas de violência e acelerada favelização da cidade são culpa dos nordestinos. Confesso que fiquei com preguiça de retrucar e só abstraí, mas fico pensando: Se os cariocas pensam assim dos nordestinos, o que dirá habitantes de países de primeiro mundo. Pra eles, até os cariocas são primitivos. Se bem que, cariocas acham que as favelas são culpa dos nordestinos. Sim, cariocas são primitivos.
O diretor Kleber Mendonça Filho (Aqui dividindo a direção com seu outrora diretor de arte juliano Dornelles) consegue captar bem esse espírito contrastante entre o povo que acredita ser o dominante e a população mais pobre e humilde. Tal contraste, como mencionei acima, já é bem evidente a nível nacional e se expande em nível internacional. Achei muito interessante a ideia e bastante original. Um time de caçadores americanos no meio de uma cidadela no interior do nordeste; que fantástico. Estou até agora tentando puxar na minha memória algum precedente no cinema e não consigo. Existem sim inúmeras obras pautadas no abismo social e suas consequências, mas nada como Bacurau. O diretor se mostra muito seguro com os personagens do núcleo brasileiro e passeia por toda a cidade de um jeito que quase nos sentimos dentro de Bacurau. Gostaria de destacar a breve, porém forte aparição da cantora Lia de itamaracá. Bacurau é sim uma bela obra e digna de muitos elogios, mas alguns problemas (não suficientes para prejudicarem a obra) me incomodaram:
O núcleo americano é ruim. Atores genéricos e o Udo kier chega a ser bem canastrão, muito embora seja o responsável pelo personagem estrangeiro com o qual mais me conectei. Existe uma confusão de tom do filme, às vezes beira um blockbuster de ação com soluções ruins, como por exemplo a imagem tecnológica do satélite que contrasta com as imagens tão orgânicas do filme e aquele drone de disco voador tão tosco. O diretor Kleber Mendonça Filho tem um fetiche, quase uma tara de exibir genitálias explicitamente e gratuitamente. No belo Aquarius, ele exibe essa tara e aqui novamente está presente. Eu acho ridículo e que empobrece o filme. Existe uma cena em que um casal americano, após matar um casal de velhinhos, a garota vira pro cara e diz: Let's fuck! E começam a transar. Totalmente aleatório e desnecessário. Eu cheguei a rir. Parece que o diretor tem ecos de pornochanchada arraigados em suas veias. Isso me lembrou Boi neon, em que em uma cena, Juliano cazarré (Péssimo) aparece urinando na árvore e o diretor Gabriel Mascaro faz questão de mostrar sua genitália. ??? Por fim, o terceiro ato (com exceção da cena em que o plínio alveja os dois estrangeiros) é anti clímax. Os americanos (tão genéricos quanto os mexicanos de Rambo 5) são abatidos facilmente mostrando que cenas de ação e suspense não são o forte do diretor.
O saldo é positivo em um filme genial e que nos lembra que é possível fazer filmes inventivos e de qualidade altíssima em nosso país.
Cinema não é teatro. Ri muito, me diverti demais, a dona Hermínia é um personagem fantástico, mas o roteiro é péssimo, não há cinema. O filme não anda, não progride, é apenas uma coletânea de esquetes do Paulo Gustavo (engraçadíssimas, por sinal), mas que deixam a sensação de que um personagem desse merecia um filme de verdade.
É uma pena esse filme não ser bom. A história é interessante e conta com um visual incrível que mesclado a trilha sonora deslumbrante do M83 teria tudo para causar grande impacto no cinema, porém o roteiro é ruim com personagens sub utilizados e uma trama toda esgarçada. Valeu apenas pelo encerramento do filme com a susanne sundfor cantando nos créditos finais.
Adaptar um filme do holandês Paul Verhoeven não é nada fácil. Ele tem um estilo único e não permite que nada se oponha ao seu modo de criação repleto de humor negro, violência e críticas ácidas, quase sempre tendo um visual caprichado e futurista como pano de fundo. Esse robocop novo não tem nada disso. É apenas um filme comum sobre um homem máquina. Não tem charme, não tem ação, não tem diálogos inteligentes, bom humor, enfim, o Padilha não acertou o alvo. Criou um filme que trata de conflitos políticos e mercadológicos sem se aprofundar, não há uma direção virtuosa, uma linguagem visceral, algo que tire o filme do rumo previsível. A história se inicia com uma lentidão exagerada, onde o diretor opta por mastigar tudo tornando o filme moroso, de repente tudo fica corrido, a história é contada às pressas e no fim quando pensamos que vai acontecer algo, não acontece nada. O filme é curto e termina abruptamente. Já é considerado um grande fracasso do ano, de público e de crítica. Acho que Paul Verhoeven não curtiu.
Filme bacana com soluções criativas e inesperadas. O diretor Gareth Edwards, responsável pelo novo Godzilla, criou um filme bastante tenso e assustador sobre uma infecção alienígena sem quase mostrar os monstros do título. Ele não escancara, apenas sugere e joga o casal protagonista numa luta pela sobrevivência insana, mas filmada de uma forma sutil com imagens de encher os olhos. Bom filme!
Uma bela poesia envolvente e delicada. Mais um grande acerto do diretor spike jonze que fez seu nome dirigindo videoclipes nos anos 90 e segue agora usando sua inventividade a serviço da telona. O filme, que tem bela direção de arte dando discretos ares futuristas a trama discute as possibilidades de uma relação amorosa de um homem solitário e um sistema operacional dotado de avançada inteligência artificial. Embora anacrônica, a idéia é desenvolvida de modo tão hábil que passa longe de ser inverossímil. Destaque para a atuação emocionante do Joaquim phoenix (a cara do Leonard de Big bang theory) e para Scarlett Johansson, que atua somente com sua voz e nos mantem fascinados com cada palavra docemente proferida. Sem dúvida é um dos melhores filmes entre os 9 indicados pela academia para concorrer ao oscar de melhor filme, entretanto tem pouquíssimas chances de vencer (os favoritos são "gravidade", "trapaça" e "12 anos de escravidão"). Foi indicado a 5 oscars, porém é uma pena a academia não ter indicado o Joaquim ao oscar de melhor ator.
Filme psicodelicamente brilhante com ar retrô que nos lança em uma fantasia sombria ambientada em uma saudosa década de 80 permeada por uma trilha sonora deliciosa: The church, Tears for fears, Echo and the bunnymen, Joy division, Duran Duran, entre outros. Richard Kelly, um novato do cinema, escreveu e dirigiu com maestria um filme complexo que, sem uma direção segura, poderia se perder. Ele acertou em criar um fragmentado mundo com universos paralelos, alucinações e humor ácido (a vida sexual dos smurfs rs), tudo bem temperado sem deixar pontas soltas. Destaque para a grande interpretação de Jake Gyllenhaal, ainda em início de carreira e para Jena Malone, musa dos alternativos. Após assistir, todos os ecos dessa aventura taciturna irão invadir sua mente de uma forma sublime e perturbadora, cellar door!
Na primeira tentativa de assistir o filme eu dormi. Na segunda bocejei bastante. Apesar das boas atuações o filme é arrastado e longo demais. Esse filme do promissor Denis Villeneuve chega a irritar em alguns momentos devido a falta de objetividade e dividiu absurdamente a opinião dos críticos mundo afora, uns acharam uma obra prima, outros uma porcaria. Eu fico com o último grupo. Ritmo lento, várias pontas soltas e final broxante fazem desse filme uma decepção.
Filme excelente que explora a insanidade progressiva através de um filme poético com linda trilha sonora e visual arrebatador, uma mistura de David cronnenberg com Lars von trier.
Filme bem realizado, porém insosso e superestimado. Ganhou o oscar de melhor filme em 2010 concorrendo com filmes mais celebrados como Bastardos inglórios, Um homem sério, Amor sem escalas e Avatar. Trata de um tema na época bastante atual: A rotina árdua dos soldados americanos no iraque, porém sem uma linguagem visceral e com roteiro bastante frouxo, a história se torna quase um documentário do canal discovery. Dividiu opinião entre críticos e é um dos filmes mais fracos vencedores do oscar de melhor filme dos últimos anos.
Criatividade transbordante. O que falar de um dos poucos filmes da última década a entrar em listas de melhores filmes de todos os tempos? Acompanhei a carreira do diretor francês michel gondry durante a década de 90 como realizador de clipes musicais, especialmente em suas parcerias com a cantora Björk, e era de se esperar que ele realizasse algo surpreendente. Acho que o grande acerto foi a química perfeita com o roteirista Charlie Kaufman e os atores. Jim Carrey (boicotado pela academia) e Kate winslet (indicada ao oscar) estão perfeitos e até os atores coadjuvantes dão show, caso do sempre ótimo Tom wilkinson, Mark ruffalo, Elijah wood e kirsten dunst. Algumas cenas entram na alma e nos instigam temperadas pelas citações de Nietzsche e Alexander pope. Nota máxima! Pablo R.
Filme excelente com atuações memoráveis e fotografia magistral, acho que em alguns momentos se torna um pouco cansativo por ser longo demais, embora a atuação do Daniel Day Lewis não deixe nunca a peteca cair, ele é o grande ator das últimas 2 décadas e nos mantêm ansiosos por seus próximos personagens.
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Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraSou carioca e por duas vezes tive o privilégio de me aventurar pelo nordeste brasileiro. Sempre fui fascinado pela riqueza do povo dessa região e, com todo respeito às outras regiões do Brasil, o nordeste é o mais rico e cativante. Na última vez estive em Salvador, Campina grande, João pessoa e Recife e, ao voltar ao Rio, ouvi minha amiga carioca dizer que os problemas de violência e acelerada favelização da cidade são culpa dos nordestinos. Confesso que fiquei com preguiça de retrucar e só abstraí, mas fico pensando: Se os cariocas pensam assim dos nordestinos, o que dirá habitantes de países de primeiro mundo. Pra eles, até os cariocas são primitivos. Se bem que, cariocas acham que as favelas são culpa dos nordestinos. Sim, cariocas são primitivos.
O diretor Kleber Mendonça Filho (Aqui dividindo a direção com seu outrora diretor de arte juliano Dornelles) consegue captar bem esse espírito contrastante entre o povo que acredita ser o dominante e a população mais pobre e humilde. Tal contraste, como mencionei acima, já é bem evidente a nível nacional e se expande em nível internacional. Achei muito interessante a ideia e bastante original. Um time de caçadores americanos no meio de uma cidadela no interior do nordeste; que fantástico. Estou até agora tentando puxar na minha memória algum precedente no cinema e não consigo. Existem sim inúmeras obras pautadas no abismo social e suas consequências, mas nada como Bacurau. O diretor se mostra muito seguro com os personagens do núcleo brasileiro e passeia por toda a cidade de um jeito que quase nos sentimos dentro de Bacurau. Gostaria de destacar a breve, porém forte aparição da cantora Lia de itamaracá. Bacurau é sim uma bela obra e digna de muitos elogios, mas alguns problemas (não suficientes para prejudicarem a obra) me incomodaram:
O núcleo americano é ruim. Atores genéricos e o Udo kier chega a ser bem canastrão, muito embora seja o responsável pelo personagem estrangeiro com o qual mais me conectei.
Existe uma confusão de tom do filme, às vezes beira um blockbuster de ação com soluções ruins, como por exemplo a imagem tecnológica do satélite que contrasta com as imagens tão orgânicas do filme e aquele drone de disco voador tão tosco.
O diretor Kleber Mendonça Filho tem um fetiche, quase uma tara de exibir genitálias explicitamente e gratuitamente. No belo Aquarius, ele exibe essa tara e aqui novamente está presente. Eu acho ridículo e que empobrece o filme.
Existe uma cena em que um casal americano, após matar um casal de velhinhos, a garota vira pro cara e diz: Let's fuck! E começam a transar. Totalmente aleatório e desnecessário. Eu cheguei a rir. Parece que o diretor tem ecos de pornochanchada arraigados em suas veias. Isso me lembrou Boi neon, em que em uma cena, Juliano cazarré (Péssimo) aparece urinando na árvore e o diretor Gabriel Mascaro faz questão de mostrar sua genitália. ???
Por fim, o terceiro ato (com exceção da cena em que o plínio alveja os dois estrangeiros) é anti clímax. Os americanos (tão genéricos quanto os mexicanos de Rambo 5) são abatidos facilmente mostrando que cenas de ação e suspense não são o forte do diretor.
O saldo é positivo em um filme genial e que nos lembra que é possível fazer filmes inventivos e de qualidade altíssima em nosso país.
4 estrelas.
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Os Parças
2.1 179Um lixo, nem deveria ser catalogado como cinema. Até minha namorada que gosta dessas porcarias, detestou. Consegue ser pior que Cats rs.
Minha Mãe é uma Peça 3
3.7 570Cinema não é teatro. Ri muito, me diverti demais, a dona Hermínia é um personagem fantástico, mas o roteiro é péssimo, não há cinema. O filme não anda, não progride, é apenas uma coletânea de esquetes do Paulo Gustavo (engraçadíssimas, por sinal), mas que deixam a sensação de que um personagem desse merecia um filme de verdade.
Invasão a Londres
3.0 403 Assista AgoraMeia estrela. É o pior filme que já assisti no cinema, e olha que eu vi no cinema A reconquista. Tudo mal feito. Nem vale resenha.
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraÉ uma pena esse filme não ser bom. A história é interessante e conta com um visual incrível que mesclado a trilha sonora deslumbrante do M83 teria tudo para causar grande impacto no cinema, porém o roteiro é ruim com personagens sub utilizados e uma trama toda esgarçada. Valeu apenas pelo encerramento do filme com a susanne sundfor cantando nos créditos finais.
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraAdaptar um filme do holandês Paul Verhoeven não é nada fácil. Ele tem um estilo único e não permite que nada se oponha ao seu modo de criação repleto de humor negro, violência e críticas ácidas, quase sempre tendo um visual caprichado e futurista como pano de fundo. Esse robocop novo não tem nada disso. É apenas um filme comum sobre um homem máquina. Não tem charme, não tem ação, não tem diálogos inteligentes, bom humor, enfim, o Padilha não acertou o alvo. Criou um filme que trata de conflitos políticos e mercadológicos sem se aprofundar, não há uma direção virtuosa, uma linguagem visceral, algo que tire o filme do rumo previsível. A história se inicia com uma lentidão exagerada, onde o diretor opta por mastigar tudo tornando o filme moroso, de repente tudo fica corrido, a história é contada às pressas e no fim quando pensamos que vai acontecer algo, não acontece nada. O filme é curto e termina abruptamente. Já é considerado um grande fracasso do ano, de público e de crítica. Acho que Paul Verhoeven não curtiu.
Monstros
3.0 315 Assista AgoraFilme bacana com soluções criativas e inesperadas. O diretor Gareth Edwards, responsável pelo novo Godzilla, criou um filme bastante tenso e assustador sobre uma infecção alienígena sem quase mostrar os monstros do título. Ele não escancara, apenas sugere e joga o casal protagonista numa luta pela sobrevivência insana, mas filmada de uma forma sutil com imagens de encher os olhos. Bom filme!
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUma bela poesia envolvente e delicada. Mais um grande acerto do diretor spike jonze que fez seu nome dirigindo videoclipes nos anos 90 e segue agora usando sua inventividade a serviço da telona. O filme, que tem bela direção de arte dando discretos ares futuristas a trama discute as possibilidades de uma relação amorosa de um homem solitário e um sistema operacional dotado de avançada inteligência artificial. Embora anacrônica, a idéia é desenvolvida de modo tão hábil que passa longe de ser inverossímil. Destaque para a atuação emocionante do Joaquim phoenix (a cara do Leonard de Big bang theory) e para Scarlett Johansson, que atua somente com sua voz e nos mantem fascinados com cada palavra docemente proferida. Sem dúvida é um dos melhores filmes entre os 9 indicados pela academia para concorrer ao oscar de melhor filme, entretanto tem pouquíssimas chances de vencer (os favoritos são "gravidade", "trapaça" e "12 anos de escravidão"). Foi indicado a 5 oscars, porém é uma pena a academia não ter indicado o Joaquim ao oscar de melhor ator.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraFilme psicodelicamente brilhante com ar retrô que nos lança em uma fantasia sombria ambientada em uma saudosa década de 80 permeada por uma trilha sonora deliciosa: The church, Tears for fears, Echo and the bunnymen, Joy division, Duran Duran, entre outros. Richard Kelly, um novato do cinema, escreveu e dirigiu com maestria um filme complexo que, sem uma direção segura, poderia se perder. Ele acertou em criar um fragmentado mundo com universos paralelos, alucinações e humor ácido (a vida sexual dos smurfs rs), tudo bem temperado sem deixar pontas soltas. Destaque para a grande interpretação de Jake Gyllenhaal, ainda em início de carreira e para Jena Malone, musa dos alternativos. Após assistir, todos os ecos dessa aventura taciturna irão invadir sua mente de uma forma sublime e perturbadora, cellar door!
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraNa primeira tentativa de assistir o filme eu dormi. Na segunda bocejei bastante. Apesar das boas atuações o filme é arrastado e longo demais. Esse filme do promissor Denis Villeneuve chega a irritar em alguns momentos devido a falta de objetividade e dividiu absurdamente a opinião dos críticos mundo afora, uns acharam uma obra prima, outros uma porcaria. Eu fico com o último grupo. Ritmo lento, várias pontas soltas e final broxante fazem desse filme uma decepção.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraMais um caça níqueis
Thanatomorphose
2.4 235Filme excelente que explora a insanidade progressiva através de um filme poético com linda trilha sonora e visual arrebatador, uma mistura de David cronnenberg com Lars von trier.
Guerra ao Terror
3.5 1,4K Assista AgoraFilme bem realizado, porém insosso e superestimado. Ganhou o oscar de melhor filme em 2010 concorrendo com filmes mais celebrados como Bastardos inglórios, Um homem sério, Amor sem escalas e Avatar. Trata de um tema na época bastante atual: A rotina árdua dos soldados americanos no iraque, porém sem uma linguagem visceral e com roteiro bastante frouxo, a história se torna quase um documentário do canal discovery. Dividiu opinião entre críticos e é um dos filmes mais fracos vencedores do oscar de melhor filme dos últimos anos.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraCriatividade transbordante. O que falar de um dos poucos filmes da última década a entrar em listas de melhores filmes de todos os tempos? Acompanhei a carreira do diretor francês michel gondry durante a década de 90 como realizador de clipes musicais, especialmente em suas parcerias com a cantora Björk, e era de se esperar que ele realizasse algo surpreendente. Acho que o grande acerto foi a química perfeita com o roteirista Charlie Kaufman e os atores. Jim Carrey (boicotado pela academia) e Kate winslet (indicada ao oscar) estão perfeitos e até os atores coadjuvantes dão show, caso do sempre ótimo Tom wilkinson, Mark ruffalo, Elijah wood e kirsten dunst. Algumas cenas entram na alma e nos instigam temperadas pelas citações de Nietzsche e Alexander pope. Nota máxima! Pablo R.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraFilme excelente com atuações memoráveis e fotografia magistral, acho que em alguns momentos se torna um pouco cansativo por ser longo demais, embora a atuação do Daniel Day Lewis não deixe nunca a peteca cair, ele é o grande ator das últimas 2 décadas e nos mantêm ansiosos por seus próximos personagens.