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Só alguém que sonha em fazer filmes...

Últimas opiniões enviadas

  • Paula

    O tipo de filme que literalmente dói o coração, e quando eu escrevo a palavra literalmente é literalmente mesmo porque senti algo parecido com uma dor física no coração, se isso é possível.
    Eu decidi assistir a um filme para "fugir" da realidade: os problemas em Minas Gerais, ataques terroristas em diversos países e, principalmente, os ataques terroristas em Paris, que tomaram conta dos Jornais. Já há muito queria assistir esse filme, sabia mais ou menos a história, mas não sabia do final e nem que se relacionava ao 11 de Setembro, o que contribuiu para me pegar de surpresa porém em nada contribuiu para minha "fuga da realidade".
    Um filme com muitas histórias em um só. É incrível como conseguiram juntar várias histórias "clichês" em um só filme e fazer com que o filme não fosse clichê, mas sim uma belíssima história. Antes mesmo de chegar ao final e assistirmos ao que acontece com o Tyler o filme já dói.

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    O relacionamento conturbado com o pai, uma família lidando com um suicídio e suas consequências psicológicas, um relacionamento amoroso que começou da forma e pelos motivos errados mas que se transformou em algo maior, uma criança que sofre Bullying por ser diferente das demais, uma outra família lidando com um homicídio e suas consequências psicológicas, um rapaz na transição da adolescência para a vida adulta que se sente perdido na vida, uma amizade entre colegas de quarto, um outro rapaz que só quer saber de "curtir a vida",

    essas são algumas das histórias que conseguiram ser colocadas de forma extremamente coerente neste filme.
    A última cena do Tyler demonstra exatamente
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    o que aconteceu naquele 11 de Setembro de 2001. Um dia comum para muitos, um dia de recomeço para alguns, o último dia para a maioria. Quando começamos a assistir ao filme achamos que ao final os problemas com o pai se resolverão, que o pai de Ally vai aceitar o relacionamento dos dois para que eles possam ser felizes para sempre e que a ultima cena será de uma família feliz, unida e que teve todos os seus problemas resolvidos, como acontece na maioria dos filmes. Porém, quando vemos Tyler pela última vez no filme vemos um 11 de Setembro de uma forma que as vezes nos esquecemos. É interessante que quando chega uma parte do filme em que tudo começa a se resolver e o ataque ocorre a história do filme parece ficar pela metade. Mas a verdade é que muitas histórias ficaram pela metade naquele dia e, infelizmente, não eram histórias de um filme. Ver a reação da irmã do Tyler naquelas cenas finais, quando ela sai na porta da escola e o irmão não está lá para busca-la, ela com os olhos cheios de lágrimas foi de cortar o coração, e pensar que aquela cena se repetiu em centenas de famílias naquele dia doeu ainda mais. As pessoas desesperadas correndo pelas ruas, querendo ver para crer e tentando entender tamanha barbárie. A mãe de Tyler saindo de casa feliz que tudo estava finalmente dando certo e se deparando com o desespero que tomou conta das ruas. Quantas famílias não ficaram pela metade naquele 11 de Setembro. Quantas histórias não terminaram antes de verdadeiramente ter um fim. Quantos policiais, assim como o pai da Ally, não chegaram em casa naquele dia, exaustos, após longas horas de trabalho tentando salvar centenas de pessoas, após lidar com a morte lado a lado e tiveram que abraçar seus familiares que choravam a perda de amigos.
    Ver esse filme agora foi maximizar a dor que originalmente já traria. Imaginar que todo esse sofrimento, em centenas de famílias, está se repetindo. Imaginar que mais uma vez pessoas de bem tiveram suas histórias cortadas pela metade. Deixaram em casa uma lista de coisas para fazer quando chegassem e nunca chegaram. Deixaram seus filhos na escola e prometeram busca-los e não tiveram essa oportunidade. Prometeram que após se divertirem no show de sua banda favorita voltariam para casa e tomariam café da manhã com suas famílias e não conseguiram voltar.
    São outros países, outras formas de ação, outros responsáveis, só uma coisa não muda em todos os ataques: o sofrimento causado.

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  • Paula

    Confesso que até hoje foram três as ocasiões que consegui gostar de filmes que misturam música e enredo: Os Miseráveis, Alabama Monroe e Rudderless. Nunca fui fã de musicais pois sempre achei estranho o pessoal começar a cantar do nada, e talvez por isso só tenha adicionado à minha lista Os Miseráveis - porém como grande fã de Tim Burton sempre assisto Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Mas depois de muito assistir musicais passei para filmes que envolviam em sua trama a música, porém até então só tinha obtido sucesso em minha busca com Alabama Monroe (Representante Belga no último Oscar). Alabama Monroe se tornou um dos meus favoritos, daqueles que se assiste zilhões de vezes e parece não ser o suficiente. Porém agora divide espaço com Rudderless. É um ótimo filme que te faz ter diversos sentimentos. Músicas já belíssimas no começo se tornam fascinantes a partir de certo ponto da história com uma revelação feita no decorrer do filme quanto ao filho de Sam, essa descoberta feita por quem assiste ao filme dá ainda mais poder às letras escritas pelo filho de Sam, Josh Manning. É um filme com enredo poderoso e que poderia também ser perigoso por colocar Josh Manning como um garoto talentoso, mas que conseguiu se desenvolver de forma genial e que te prende, não só na atenção mas também nos sentimentos. Um filme que trás ainda muitos detalhes em suas pequenas coisas: o drama vivido pelos pais de Josh, uma dor pela perda porém agravada pela repercussão; a voracidade da imprensa para conseguir o que quer; o perdão em situações imperdoáveis,

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    como na cena em que a ex-mulher de Sam diz que uma das mães havia perdoado

    ; o se importar com alguém o suficiente para não ligar só para o que escrevem os jornais, o suficiente para querer conhecer sem julgar,
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    como o caso de Del que ouve Sam falhar do filho logo após busca-lo na delegacia

    ; e também o poder das letras de música, que faz um bar inteiro chorar, e com toda certeza os mais emotivos que assistem ao filme, ao ouvir as músicas de Josh Manning
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    mesmo após Sam dizer quem era seu filho e o que ele tinha feito.

    São os detalhes em cada cena, são as músicas, o enredo, a forma como foi desenvolvido, a simplicidade, a surpresa e tantas outras coisas que colocaram esse filme na minha lista de favoritos. E mais, colocou esse filme na minha seleta lista de filmes que envolvem o tema música/musical. Rudderless é um filme de sensibilidade incrível, um filme que vale a pena ser visto e um filme sobre o qual vale a pena escrever. Rudderless é um filme para se ver e rever, pois a cada vez que se assiste novamente você compreende mais o que se mostra. Rudderless chega quase a ser uma obra de arte que se guarda com carinho lá no fundo com medo de se perder e nunca mais encontrar uma igual.

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  • Paula

    Como estudante de Direito filmes assim são sempre interessantes para mim, porém assisti ele logo após assistir Fortidens Skygge, o que claro impactou minha opinião. Mas ainda assim, o caso de Lucia de B. é um bom exemplo para várias coisas, me refiro ao caso em si e não ao filme. É um caso que demonstra uma justiça tão perto e tão distante da nossa. Uma justiça que condena com indícios ao invés de provas concretas, deixando de lado o tão comentado Princípio do In Dubio Pro Réu - em dúvida a favor do réu-, uma justiça que quer colocar a todo custo o inimigo atrás das grades, mesmo que o custo seja a liberdade de um inocente, uma justiça controlada por humanos, e portanto falha. Mas tão distante pois apesar de se arrastar por pouco mais de 6 anos o caso conseguiu sair do erro, o que em raras, raríssimas ocasiões ocorre no Brasil. Porém o caso traz à nossa atenção outro problema: a mídia. Um caso midiático como esse é quase que um caso perdido quando a própria mídia transfere às pessoas a culpabilidade de alguém inocente. A mídia adota tons de certeza quando deveria adotar a possibilidade ou a dúvida, e isso de alguma forma, pelo menos na maioria das vezes, acaba por influenciar as pessoas envolvidas no processo. E isso é uma coisa tão forte que a própria Lucia em certo momento diz que poderia acreditar ser culpada, mesmo sabendo não ser. Porém tudo isso vem de uma reflexão da história em si e não do filme. Não que seja um filme ruim, mas o filme em vezes não consegue te prender - se você, assim como eu, não conhecia a história, então você assistirá até o fim para saber o que sucede - e fica sempre aquele sentimento de que falta alguma coisa. Mas é um daqueles que vale a pena assistir, pois, como dito, não é um filme ruim.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Ozeias
    Ozeias

    Oi Paula,obrigado por aceitar o pedido de amizade. Te indiquei o filme "Patch Adams",um filme com temática atual e emocionante,vale a pena. Abraços.

  • Man at Peace, bullet enemies..
    Man at Peace, bullet enemies..

    Como vc já tá com a câmera na mão é só fazer como o Glauber.... basta uma idéia na cabeça. Grande abraço.

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