O tipo de filme que literalmente dói o coração, e quando eu escrevo a palavra literalmente é literalmente mesmo porque senti algo parecido com uma dor física no coração, se isso é possível. Eu decidi assistir a um filme para "fugir" da realidade: os problemas em Minas Gerais, ataques terroristas em diversos países e, principalmente, os ataques terroristas em Paris, que tomaram conta dos Jornais. Já há muito queria assistir esse filme, sabia mais ou menos a história, mas não sabia do final e nem que se relacionava ao 11 de Setembro, o que contribuiu para me pegar de surpresa porém em nada contribuiu para minha "fuga da realidade". Um filme com muitas histórias em um só. É incrível como conseguiram juntar várias histórias "clichês" em um só filme e fazer com que o filme não fosse clichê, mas sim uma belíssima história. Antes mesmo de chegar ao final e assistirmos ao que acontece com o Tyler o filme já dói.
O relacionamento conturbado com o pai, uma família lidando com um suicídio e suas consequências psicológicas, um relacionamento amoroso que começou da forma e pelos motivos errados mas que se transformou em algo maior, uma criança que sofre Bullying por ser diferente das demais, uma outra família lidando com um homicídio e suas consequências psicológicas, um rapaz na transição da adolescência para a vida adulta que se sente perdido na vida, uma amizade entre colegas de quarto, um outro rapaz que só quer saber de "curtir a vida",
essas são algumas das histórias que conseguiram ser colocadas de forma extremamente coerente neste filme. A última cena do Tyler demonstra exatamente
o que aconteceu naquele 11 de Setembro de 2001. Um dia comum para muitos, um dia de recomeço para alguns, o último dia para a maioria. Quando começamos a assistir ao filme achamos que ao final os problemas com o pai se resolverão, que o pai de Ally vai aceitar o relacionamento dos dois para que eles possam ser felizes para sempre e que a ultima cena será de uma família feliz, unida e que teve todos os seus problemas resolvidos, como acontece na maioria dos filmes. Porém, quando vemos Tyler pela última vez no filme vemos um 11 de Setembro de uma forma que as vezes nos esquecemos. É interessante que quando chega uma parte do filme em que tudo começa a se resolver e o ataque ocorre a história do filme parece ficar pela metade. Mas a verdade é que muitas histórias ficaram pela metade naquele dia e, infelizmente, não eram histórias de um filme. Ver a reação da irmã do Tyler naquelas cenas finais, quando ela sai na porta da escola e o irmão não está lá para busca-la, ela com os olhos cheios de lágrimas foi de cortar o coração, e pensar que aquela cena se repetiu em centenas de famílias naquele dia doeu ainda mais. As pessoas desesperadas correndo pelas ruas, querendo ver para crer e tentando entender tamanha barbárie. A mãe de Tyler saindo de casa feliz que tudo estava finalmente dando certo e se deparando com o desespero que tomou conta das ruas. Quantas famílias não ficaram pela metade naquele 11 de Setembro. Quantas histórias não terminaram antes de verdadeiramente ter um fim. Quantos policiais, assim como o pai da Ally, não chegaram em casa naquele dia, exaustos, após longas horas de trabalho tentando salvar centenas de pessoas, após lidar com a morte lado a lado e tiveram que abraçar seus familiares que choravam a perda de amigos. Ver esse filme agora foi maximizar a dor que originalmente já traria. Imaginar que todo esse sofrimento, em centenas de famílias, está se repetindo. Imaginar que mais uma vez pessoas de bem tiveram suas histórias cortadas pela metade. Deixaram em casa uma lista de coisas para fazer quando chegassem e nunca chegaram. Deixaram seus filhos na escola e prometeram busca-los e não tiveram essa oportunidade. Prometeram que após se divertirem no show de sua banda favorita voltariam para casa e tomariam café da manhã com suas famílias e não conseguiram voltar. São outros países, outras formas de ação, outros responsáveis, só uma coisa não muda em todos os ataques: o sofrimento causado.
Confesso que até hoje foram três as ocasiões que consegui gostar de filmes que misturam música e enredo: Os Miseráveis, Alabama Monroe e Rudderless. Nunca fui fã de musicais pois sempre achei estranho o pessoal começar a cantar do nada, e talvez por isso só tenha adicionado à minha lista Os Miseráveis - porém como grande fã de Tim Burton sempre assisto Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Mas depois de muito assistir musicais passei para filmes que envolviam em sua trama a música, porém até então só tinha obtido sucesso em minha busca com Alabama Monroe (Representante Belga no último Oscar). Alabama Monroe se tornou um dos meus favoritos, daqueles que se assiste zilhões de vezes e parece não ser o suficiente. Porém agora divide espaço com Rudderless. É um ótimo filme que te faz ter diversos sentimentos. Músicas já belíssimas no começo se tornam fascinantes a partir de certo ponto da história com uma revelação feita no decorrer do filme quanto ao filho de Sam, essa descoberta feita por quem assiste ao filme dá ainda mais poder às letras escritas pelo filho de Sam, Josh Manning. É um filme com enredo poderoso e que poderia também ser perigoso por colocar Josh Manning como um garoto talentoso, mas que conseguiu se desenvolver de forma genial e que te prende, não só na atenção mas também nos sentimentos. Um filme que trás ainda muitos detalhes em suas pequenas coisas: o drama vivido pelos pais de Josh, uma dor pela perda porém agravada pela repercussão; a voracidade da imprensa para conseguir o que quer; o perdão em situações imperdoáveis,
como o caso de Del que ouve Sam falhar do filho logo após busca-lo na delegacia
; e também o poder das letras de música, que faz um bar inteiro chorar, e com toda certeza os mais emotivos que assistem ao filme, ao ouvir as músicas de Josh Manning
mesmo após Sam dizer quem era seu filho e o que ele tinha feito.
São os detalhes em cada cena, são as músicas, o enredo, a forma como foi desenvolvido, a simplicidade, a surpresa e tantas outras coisas que colocaram esse filme na minha lista de favoritos. E mais, colocou esse filme na minha seleta lista de filmes que envolvem o tema música/musical. Rudderless é um filme de sensibilidade incrível, um filme que vale a pena ser visto e um filme sobre o qual vale a pena escrever. Rudderless é um filme para se ver e rever, pois a cada vez que se assiste novamente você compreende mais o que se mostra. Rudderless chega quase a ser uma obra de arte que se guarda com carinho lá no fundo com medo de se perder e nunca mais encontrar uma igual.
Como estudante de Direito filmes assim são sempre interessantes para mim, porém assisti ele logo após assistir Fortidens Skygge, o que claro impactou minha opinião. Mas ainda assim, o caso de Lucia de B. é um bom exemplo para várias coisas, me refiro ao caso em si e não ao filme. É um caso que demonstra uma justiça tão perto e tão distante da nossa. Uma justiça que condena com indícios ao invés de provas concretas, deixando de lado o tão comentado Princípio do In Dubio Pro Réu - em dúvida a favor do réu-, uma justiça que quer colocar a todo custo o inimigo atrás das grades, mesmo que o custo seja a liberdade de um inocente, uma justiça controlada por humanos, e portanto falha. Mas tão distante pois apesar de se arrastar por pouco mais de 6 anos o caso conseguiu sair do erro, o que em raras, raríssimas ocasiões ocorre no Brasil. Porém o caso traz à nossa atenção outro problema: a mídia. Um caso midiático como esse é quase que um caso perdido quando a própria mídia transfere às pessoas a culpabilidade de alguém inocente. A mídia adota tons de certeza quando deveria adotar a possibilidade ou a dúvida, e isso de alguma forma, pelo menos na maioria das vezes, acaba por influenciar as pessoas envolvidas no processo. E isso é uma coisa tão forte que a própria Lucia em certo momento diz que poderia acreditar ser culpada, mesmo sabendo não ser. Porém tudo isso vem de uma reflexão da história em si e não do filme. Não que seja um filme ruim, mas o filme em vezes não consegue te prender - se você, assim como eu, não conhecia a história, então você assistirá até o fim para saber o que sucede - e fica sempre aquele sentimento de que falta alguma coisa. Mas é um daqueles que vale a pena assistir, pois, como dito, não é um filme ruim.
O filme é realmente genial com uma interpretação da Charlize Theron ainda mais genial, isso sem dúvidas. Além disso o clima do filme é bem pesado e acho que acertaram nisso. Porém, erraram na forma de mostrar a história dela. Teve uma vida sofrida? Sim. O primeiro assassinato foi em legítima defesa? Sim. Mas, não só nesse filme mas na maioria dos filmes de Hollywood, erraram pelo excesso. Erram por ou colocarem psicopatas como seres "de outro mundo" ou por colocarem como vítimas de uma vida sofrida. Assim, sentimos pena de Aileen, nos vemos presas na dor da vida que essa mulher levou, sentimos raiva ao ouvir algumas de suas histórias e ver tudo o que ela teve que aguentar. Mas o que não podemos esquecer é que Aileen é também uma predadora humana, mata sem dá, e qualquer um de nós que simpatizasse com ela, chorasse por sua vida sofrida, ela não teria medo, culpa, ou sofreria ao colocar uma bala em nossa cabeça. Ainda acho as discussões acerca de seu julgamento válidas, pois realmente em muitos pontos a justiça falhou não permitindo a ela uma ampla defesa, porém, Aileen era uma assassina e não pode-se esquecer isso.
Que filme é esse?! Simplesmente genial. A história é linda, a forma como o filme foi montado é espetacular, a trilha sonora é irreal de tão boa. É uma obra completa, perfeita, emocionante e que, logo nos primeiros instantes se tornou uma das minhas favoritas. História forte e que consegue mexer de verdade com quem assiste. É maravilhoso ver como duas pessoas tão diferentes conseguiram se completar de tal forma. Filme simplesmente sensacional!!!
Desde a primeira cena Meryl Streep já nos mostra o que poderíamos esperar do filme: uma ótima atuação. Mas a surpresa - neste contexto, já que Julia Roberts já provou ser grande atriz - foi ver que a grande atuação não seria somente de Maryl Streep mas seria dividida com Julia Roberts. A história do filme é bem desenvolvida, prende a atenção e consegue desenvolver com ótimos diálogos e as já citadas ótimas atuações uma história que de vez em sempre se repete no cinema: problemas de família. Mas mesmo sendo uma história já conhecida do cinema, Álbum de Família de alguma forma consegue se diferenciar e se destacar a ponto de se tornar um dos meus favoritos. A história é bem desenvolvida, com muitas surpresas, e o contraste entre Violet e Barbara torna o filme ainda mais interessante. Ótimo roteiro, ótima direção e ótimas atuações, tudo o que um bom filme precisa. Desde que assisti gravidade venho dizendo que Sandra Bullock era minha atuação favorita dos indicados ao Oscar, mas agora digo que Meryl Streep está levando vantagem - ainda que não muito grande - em minha escala imaginária de atuações. Outro maravilhoso trabalha de Meryl Streep e Julia Roberts.
Confesso que fiquei confusa quanto ao filme. Não quanto ao Roteiro ou Direção, mas quanto ao que dizer. Para mim, o filme foi ao mesmo tempo uma decepção e uma surpresa, amei e ao mesmo tempo odiei. Eu não consegui identificar a tamanha emoção que todos comentam, a cena que realmente me causou algo foi a cena em que Emma coloca Adèle para fora de casa, a briga de ambas. As muito discutidas e criticadas cenas de sexo, para mim mostram ao mesmo tempo a intensidade da relação das duas, mas faz com que o filme às vezes se perca e se defina nisso, pois após as cenas de sexo, muitos passam a dar valor somente a essas cenas, e ficam esperando a próxima, esquecem do filme, do roteiro, da história. Na minha humilde e justificadamente não valorizada opinião, já que o filme está sendo tão bem aclamado, o longa às vezes deixa a desejar, o roteiro fica parecendo que pulou partes, coisas que poderiam ser mais bem discutidas, por exemplo, na própria descrição do filme temos "enquanto trava uma guerra com sua família", porém no decorrer do filme não vemos essa guerra, temos uma cena em que Adele e Emma vão jantar na casa de Adele, mas os pais dela ao menos sabem do relacionamento, o preconceito só é colocado em uma cena, e, para mim, as confusões da personagem Adèle poderiam ser abordadas de forma mais próxima, a confusão dela quanto a sua sexualidade ou quando ela começa a se sentir sozinha, foram coisas abordadas de maneira simplificada, assim como a relação delas se desenvolveu de maneira que deixou a sentir que faltou algo. Quando se assiste Um Quarto em Roma, as cenas de sexo são também um tanto quanto explícitas, mas você vê a relação delas se desenvolver de maneira que o sexo se torna uma forma de demonstrar o calor daquela relação, e o roteiro se desenvolve de forma que você consegue entender perfeitamente as confusões e emoções daquelas duas mulheres que vivem um Romance que começou por surpresa. Mas mesmo com tudo isso, acredito que Azul é a cor mais quente é realmente um filme que se destaca e a forma de dirigir de Abdellatif Kechiche dá um enfoque muito grande nas atrizes, o que faz com que as atuações delas sejam nada menos que perfeitas, mas acredito que quanto a Oscar existem outras opções a serem analisadas.
Outra grande joia do cinema nacional que vem evoluindo cada vez mais. Serra Pelada é um filme interessantíssimo, ótima fotografia, ótimas atuações - a que chama mais atenção, como na maioria das vezes, é sem dúvida a de Wagner Moura - e um roteiro também muito bom, mas não perfeito. O filme varia entre momentos que prendem sua atenção de maneira que você nem pisca a momentos que fazem cansar momentaneamente do filme. Mas é realmente outra joia do nosso cinema. E se tivesse sido lançado antes, acredito que teria sido uma das opções para indicação brasileira ao Oscar, porque, pessoalmente, achei Serra Pelada bem melhor que O Som ao Redor.
Bem divertido, garante algumas boas risadas. Queria muito assistir por causa da Jennifer Aniston, mas chegando lá percebi que o filme ia muito além dela. Vou fazer uma coisa agora que muitas pessoas não gostam, maaaas, vou comparar Família do Bagulho com outro filme em cartaz, As Bem Armadas. Assisti As Bem Armadas primeiro e depois Família do Bagulho, por isso não disse que ri o filme inteiro e sim que o filme é bem divertido, porque depois de assistir As Bem Armadas, Família do Bagulho fica menos interessante. Mas ainda assim, é uma boa comédia que apareceu para salvar o gênero que já estava perdendo a graça, vale a pena assistir!!
Bem no estilo Sofia Coppola. Bom filme. O filme consegue te fazer colocar-se ao lado de Maria Antonieta, sofrendo com elas nos momentos de sofrimento, torcendo por ela nos momentos em que ela precisa de torcida, e até mesmo, no momento em que
o encanto não se perde. Mostra a evolução e amadurecimento do rei Luís XVI e de Maria Antonieta separadamente e como um casal. E ainda tem o conteúdo histórico, mostrando um pouco dos motivos da Revolução Francesa e alguns de seus fatos importantes. Mas mesmo com tudo isso, ao terminar o filme, vem aquele sentimento de que faltou algo, mas nada que estrague a qualidade do filme. Realmente um bom filme.
Eu estava tentando fugir dos comentários abaixo mas não dá pois até um pouco antes do meio do filme eu estava julgando ser o "Tipico sessão da tarde", porém eu fui surpreendida. A história é bem interessante, consegue prender o expectador, sempre com novidades que te fazem rir ou ficar querendo saber como aquilo vai acabar. O Elenco é de peso: Andy Garcia, Ezra Miller (para mim um dos jovens atores mais talentosos) e Juliana Margulies (muito diferente da Alicia Florrick que eu estava acostumada em The Good Wife), juntando esses nomes, como atrizes e atores que eu ainda não conhecia, todos fizeram maravilhosas atuações que contribuíram para a qualidade do filme. Realmente me supreendeu...
Quero muito ver, mas, digo uma coisa, se esse filme tivesse o Burton dirigindo, seria coisa de louco, estaria mais anciosa ainda. Esse filme é o número do Tim Burton!!
Fraco mas assistível! Para os padrões de filme de Super Heróis, O Homem de Aço é bastante fraco, a história não consegue te prender ao extremo como costumam prender, as personagens por vezes fracas, o casal sem aquela química que te faz desejar que fiquem juntos, e assim vai. São poucos os momentos do filme que te fazem lembrar dos melhores dias dos filmes de Super Heróis, porém, o filme consegue divertir, uma boa diversão e nada mais.
Para quem gosta de uma boa ação, recomendo. Tem seus pontos fortes e fracos como qualquer outro filme, mas nada que tire do filme o status de boa diversão. Filme bem clichê, que em alguns momentos você pode até parar e pensar: "Acho que já vi esse filme.", porém, faz jus ao gênero ação. Um dos pontos fracos são os Efeitos Especiais que deixam muito a desejar, porém, como dito anteriormente, nada que estregue completamente o filme.
Lembranças
3.7 2,7KO tipo de filme que literalmente dói o coração, e quando eu escrevo a palavra literalmente é literalmente mesmo porque senti algo parecido com uma dor física no coração, se isso é possível.
Eu decidi assistir a um filme para "fugir" da realidade: os problemas em Minas Gerais, ataques terroristas em diversos países e, principalmente, os ataques terroristas em Paris, que tomaram conta dos Jornais. Já há muito queria assistir esse filme, sabia mais ou menos a história, mas não sabia do final e nem que se relacionava ao 11 de Setembro, o que contribuiu para me pegar de surpresa porém em nada contribuiu para minha "fuga da realidade".
Um filme com muitas histórias em um só. É incrível como conseguiram juntar várias histórias "clichês" em um só filme e fazer com que o filme não fosse clichê, mas sim uma belíssima história. Antes mesmo de chegar ao final e assistirmos ao que acontece com o Tyler o filme já dói.
O relacionamento conturbado com o pai, uma família lidando com um suicídio e suas consequências psicológicas, um relacionamento amoroso que começou da forma e pelos motivos errados mas que se transformou em algo maior, uma criança que sofre Bullying por ser diferente das demais, uma outra família lidando com um homicídio e suas consequências psicológicas, um rapaz na transição da adolescência para a vida adulta que se sente perdido na vida, uma amizade entre colegas de quarto, um outro rapaz que só quer saber de "curtir a vida",
A última cena do Tyler demonstra exatamente
o que aconteceu naquele 11 de Setembro de 2001. Um dia comum para muitos, um dia de recomeço para alguns, o último dia para a maioria. Quando começamos a assistir ao filme achamos que ao final os problemas com o pai se resolverão, que o pai de Ally vai aceitar o relacionamento dos dois para que eles possam ser felizes para sempre e que a ultima cena será de uma família feliz, unida e que teve todos os seus problemas resolvidos, como acontece na maioria dos filmes. Porém, quando vemos Tyler pela última vez no filme vemos um 11 de Setembro de uma forma que as vezes nos esquecemos. É interessante que quando chega uma parte do filme em que tudo começa a se resolver e o ataque ocorre a história do filme parece ficar pela metade. Mas a verdade é que muitas histórias ficaram pela metade naquele dia e, infelizmente, não eram histórias de um filme. Ver a reação da irmã do Tyler naquelas cenas finais, quando ela sai na porta da escola e o irmão não está lá para busca-la, ela com os olhos cheios de lágrimas foi de cortar o coração, e pensar que aquela cena se repetiu em centenas de famílias naquele dia doeu ainda mais. As pessoas desesperadas correndo pelas ruas, querendo ver para crer e tentando entender tamanha barbárie. A mãe de Tyler saindo de casa feliz que tudo estava finalmente dando certo e se deparando com o desespero que tomou conta das ruas. Quantas famílias não ficaram pela metade naquele 11 de Setembro. Quantas histórias não terminaram antes de verdadeiramente ter um fim. Quantos policiais, assim como o pai da Ally, não chegaram em casa naquele dia, exaustos, após longas horas de trabalho tentando salvar centenas de pessoas, após lidar com a morte lado a lado e tiveram que abraçar seus familiares que choravam a perda de amigos.
Ver esse filme agora foi maximizar a dor que originalmente já traria. Imaginar que todo esse sofrimento, em centenas de famílias, está se repetindo. Imaginar que mais uma vez pessoas de bem tiveram suas histórias cortadas pela metade. Deixaram em casa uma lista de coisas para fazer quando chegassem e nunca chegaram. Deixaram seus filhos na escola e prometeram busca-los e não tiveram essa oportunidade. Prometeram que após se divertirem no show de sua banda favorita voltariam para casa e tomariam café da manhã com suas famílias e não conseguiram voltar.
São outros países, outras formas de ação, outros responsáveis, só uma coisa não muda em todos os ataques: o sofrimento causado.
Força Para Viver
4.1 263 Assista AgoraConfesso que até hoje foram três as ocasiões que consegui gostar de filmes que misturam música e enredo: Os Miseráveis, Alabama Monroe e Rudderless. Nunca fui fã de musicais pois sempre achei estranho o pessoal começar a cantar do nada, e talvez por isso só tenha adicionado à minha lista Os Miseráveis - porém como grande fã de Tim Burton sempre assisto Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Mas depois de muito assistir musicais passei para filmes que envolviam em sua trama a música, porém até então só tinha obtido sucesso em minha busca com Alabama Monroe (Representante Belga no último Oscar). Alabama Monroe se tornou um dos meus favoritos, daqueles que se assiste zilhões de vezes e parece não ser o suficiente. Porém agora divide espaço com Rudderless. É um ótimo filme que te faz ter diversos sentimentos. Músicas já belíssimas no começo se tornam fascinantes a partir de certo ponto da história com uma revelação feita no decorrer do filme quanto ao filho de Sam, essa descoberta feita por quem assiste ao filme dá ainda mais poder às letras escritas pelo filho de Sam, Josh Manning. É um filme com enredo poderoso e que poderia também ser perigoso por colocar Josh Manning como um garoto talentoso, mas que conseguiu se desenvolver de forma genial e que te prende, não só na atenção mas também nos sentimentos. Um filme que trás ainda muitos detalhes em suas pequenas coisas: o drama vivido pelos pais de Josh, uma dor pela perda porém agravada pela repercussão; a voracidade da imprensa para conseguir o que quer; o perdão em situações imperdoáveis,
como na cena em que a ex-mulher de Sam diz que uma das mães havia perdoado
como o caso de Del que ouve Sam falhar do filho logo após busca-lo na delegacia
mesmo após Sam dizer quem era seu filho e o que ele tinha feito.
A Acusada
3.6 40 Assista AgoraComo estudante de Direito filmes assim são sempre interessantes para mim, porém assisti ele logo após assistir Fortidens Skygge, o que claro impactou minha opinião. Mas ainda assim, o caso de Lucia de B. é um bom exemplo para várias coisas, me refiro ao caso em si e não ao filme. É um caso que demonstra uma justiça tão perto e tão distante da nossa. Uma justiça que condena com indícios ao invés de provas concretas, deixando de lado o tão comentado Princípio do In Dubio Pro Réu - em dúvida a favor do réu-, uma justiça que quer colocar a todo custo o inimigo atrás das grades, mesmo que o custo seja a liberdade de um inocente, uma justiça controlada por humanos, e portanto falha. Mas tão distante pois apesar de se arrastar por pouco mais de 6 anos o caso conseguiu sair do erro, o que em raras, raríssimas ocasiões ocorre no Brasil. Porém o caso traz à nossa atenção outro problema: a mídia. Um caso midiático como esse é quase que um caso perdido quando a própria mídia transfere às pessoas a culpabilidade de alguém inocente. A mídia adota tons de certeza quando deveria adotar a possibilidade ou a dúvida, e isso de alguma forma, pelo menos na maioria das vezes, acaba por influenciar as pessoas envolvidas no processo. E isso é uma coisa tão forte que a própria Lucia em certo momento diz que poderia acreditar ser culpada, mesmo sabendo não ser. Porém tudo isso vem de uma reflexão da história em si e não do filme. Não que seja um filme ruim, mas o filme em vezes não consegue te prender - se você, assim como eu, não conhecia a história, então você assistirá até o fim para saber o que sucede - e fica sempre aquele sentimento de que falta alguma coisa. Mas é um daqueles que vale a pena assistir, pois, como dito, não é um filme ruim.
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraO filme é realmente genial com uma interpretação da Charlize Theron ainda mais genial, isso sem dúvidas. Além disso o clima do filme é bem pesado e acho que acertaram nisso. Porém, erraram na forma de mostrar a história dela. Teve uma vida sofrida? Sim. O primeiro assassinato foi em legítima defesa? Sim. Mas, não só nesse filme mas na maioria dos filmes de Hollywood, erraram pelo excesso. Erram por ou colocarem psicopatas como seres "de outro mundo" ou por colocarem como vítimas de uma vida sofrida. Assim, sentimos pena de Aileen, nos vemos presas na dor da vida que essa mulher levou, sentimos raiva ao ouvir algumas de suas histórias e ver tudo o que ela teve que aguentar. Mas o que não podemos esquecer é que Aileen é também uma predadora humana, mata sem dá, e qualquer um de nós que simpatizasse com ela, chorasse por sua vida sofrida, ela não teria medo, culpa, ou sofreria ao colocar uma bala em nossa cabeça. Ainda acho as discussões acerca de seu julgamento válidas, pois realmente em muitos pontos a justiça falhou não permitindo a ela uma ampla defesa, porém, Aileen era uma assassina e não pode-se esquecer isso.
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista AgoraQue filme é esse?! Simplesmente genial. A história é linda, a forma como o filme foi montado é espetacular, a trilha sonora é irreal de tão boa. É uma obra completa, perfeita, emocionante e que, logo nos primeiros instantes se tornou uma das minhas favoritas. História forte e que consegue mexer de verdade com quem assiste. É maravilhoso ver como duas pessoas tão diferentes conseguiram se completar de tal forma. Filme simplesmente sensacional!!!
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraDesde a primeira cena Meryl Streep já nos mostra o que poderíamos esperar do filme: uma ótima atuação. Mas a surpresa - neste contexto, já que Julia Roberts já provou ser grande atriz - foi ver que a grande atuação não seria somente de Maryl Streep mas seria dividida com Julia Roberts. A história do filme é bem desenvolvida, prende a atenção e consegue desenvolver com ótimos diálogos e as já citadas ótimas atuações uma história que de vez em sempre se repete no cinema: problemas de família. Mas mesmo sendo uma história já conhecida do cinema, Álbum de Família de alguma forma consegue se diferenciar e se destacar a ponto de se tornar um dos meus favoritos. A história é bem desenvolvida, com muitas surpresas, e o contraste entre Violet e Barbara torna o filme ainda mais interessante. Ótimo roteiro, ótima direção e ótimas atuações, tudo o que um bom filme precisa. Desde que assisti gravidade venho dizendo que Sandra Bullock era minha atuação favorita dos indicados ao Oscar, mas agora digo que Meryl Streep está levando vantagem - ainda que não muito grande - em minha escala imaginária de atuações. Outro maravilhoso trabalha de Meryl Streep e Julia Roberts.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraConfesso que fiquei confusa quanto ao filme. Não quanto ao Roteiro ou Direção, mas quanto ao que dizer. Para mim, o filme foi ao mesmo tempo uma decepção e uma surpresa, amei e ao mesmo tempo odiei. Eu não consegui identificar a tamanha emoção que todos comentam, a cena que realmente me causou algo foi a cena em que Emma coloca Adèle para fora de casa, a briga de ambas. As muito discutidas e criticadas cenas de sexo, para mim mostram ao mesmo tempo a intensidade da relação das duas, mas faz com que o filme às vezes se perca e se defina nisso, pois após as cenas de sexo, muitos passam a dar valor somente a essas cenas, e ficam esperando a próxima, esquecem do filme, do roteiro, da história. Na minha humilde e justificadamente não valorizada opinião, já que o filme está sendo tão bem aclamado, o longa às vezes deixa a desejar, o roteiro fica parecendo que pulou partes, coisas que poderiam ser mais bem discutidas, por exemplo, na própria descrição do filme temos "enquanto trava uma guerra com sua família", porém no decorrer do filme não vemos essa guerra, temos uma cena em que Adele e Emma vão jantar na casa de Adele, mas os pais dela ao menos sabem do relacionamento, o preconceito só é colocado em uma cena, e, para mim, as confusões da personagem Adèle poderiam ser abordadas de forma mais próxima, a confusão dela quanto a sua sexualidade ou quando ela começa a se sentir sozinha, foram coisas abordadas de maneira simplificada, assim como a relação delas se desenvolveu de maneira que deixou a sentir que faltou algo. Quando se assiste Um Quarto em Roma, as cenas de sexo são também um tanto quanto explícitas, mas você vê a relação delas se desenvolver de maneira que o sexo se torna uma forma de demonstrar o calor daquela relação, e o roteiro se desenvolve de forma que você consegue entender perfeitamente as confusões e emoções daquelas duas mulheres que vivem um Romance que começou por surpresa. Mas mesmo com tudo isso, acredito que Azul é a cor mais quente é realmente um filme que se destaca e a forma de dirigir de Abdellatif Kechiche dá um enfoque muito grande nas atrizes, o que faz com que as atuações delas sejam nada menos que perfeitas, mas acredito que quanto a Oscar existem outras opções a serem analisadas.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraO final que fez muita gente ficar sentada esperando o resto do filme...
Serra Pelada
3.6 353 Assista AgoraOutra grande joia do cinema nacional que vem evoluindo cada vez mais. Serra Pelada é um filme interessantíssimo, ótima fotografia, ótimas atuações - a que chama mais atenção, como na maioria das vezes, é sem dúvida a de Wagner Moura - e um roteiro também muito bom, mas não perfeito. O filme varia entre momentos que prendem sua atenção de maneira que você nem pisca a momentos que fazem cansar momentaneamente do filme. Mas é realmente outra joia do nosso cinema. E se tivesse sido lançado antes, acredito que teria sido uma das opções para indicação brasileira ao Oscar, porque, pessoalmente, achei Serra Pelada bem melhor que O Som ao Redor.
Família do Bagulho
3.6 1,5K Assista AgoraBem divertido, garante algumas boas risadas. Queria muito assistir por causa da Jennifer Aniston, mas chegando lá percebi que o filme ia muito além dela. Vou fazer uma coisa agora que muitas pessoas não gostam, maaaas, vou comparar Família do Bagulho com outro filme em cartaz, As Bem Armadas. Assisti As Bem Armadas primeiro e depois Família do Bagulho, por isso não disse que ri o filme inteiro e sim que o filme é bem divertido, porque depois de assistir As Bem Armadas, Família do Bagulho fica menos interessante. Mas ainda assim, é uma boa comédia que apareceu para salvar o gênero que já estava perdendo a graça, vale a pena assistir!!
Melhor parte:
Quando eles colocam a "Música da Vitória" como sendo a música tema de Friends, foi a hora que mais ri!!!
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraImaginando o que aconteceu com a Bling Ring? Confira: http://www.caferadioativo.com/2013/08/bling-ring-a-gangue-de-hollywood-e-sofia-coppola/
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraMuito obrigada por não colocarem Goiânia na lista....
Hannibal
4.0 1,1K Assista Agora"It's important always to try new things..."
Especialmente se for um pedaço de um cérebro.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraBem no estilo Sofia Coppola. Bom filme. O filme consegue te fazer colocar-se ao lado de Maria Antonieta, sofrendo com elas nos momentos de sofrimento, torcendo por ela nos momentos em que ela precisa de torcida, e até mesmo, no momento em que
ela trai o marido
Red: Aposentados e Perigosos
3.5 1,2K Assista AgoraAlguém aí sabe onde encontro para baixar?
Um Porto Seguro
3.6 1,1K Assista AgoraO final vale pelo filme inteiro...
Confusões em Família
3.6 229Eu estava tentando fugir dos comentários abaixo mas não dá pois até um pouco antes do meio do filme eu estava julgando ser o "Tipico sessão da tarde", porém eu fui surpreendida. A história é bem interessante, consegue prender o expectador, sempre com novidades que te fazem rir ou ficar querendo saber como aquilo vai acabar. O Elenco é de peso: Andy Garcia, Ezra Miller (para mim um dos jovens atores mais talentosos) e Juliana Margulies (muito diferente da Alicia Florrick que eu estava acostumada em The Good Wife), juntando esses nomes, como atrizes e atores que eu ainda não conhecia, todos fizeram maravilhosas atuações que contribuíram para a qualidade do filme. Realmente me supreendeu...
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraQuero muito ver, mas, digo uma coisa, se esse filme tivesse o Burton dirigindo, seria coisa de louco, estaria mais anciosa ainda. Esse filme é o número do Tim Burton!!
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraFraco mas assistível! Para os padrões de filme de Super Heróis, O Homem de Aço é bastante fraco, a história não consegue te prender ao extremo como costumam prender, as personagens por vezes fracas, o casal sem aquela química que te faz desejar que fiquem juntos, e assim vai. São poucos os momentos do filme que te fazem lembrar dos melhores dias dos filmes de Super Heróis, porém, o filme consegue divertir, uma boa diversão e nada mais.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraNão entendi a parte final do filme, alguém para me explicar?
X-Men: O Confronto Final
3.3 1,0K Assista AgoraO Stan Lee no Quintal é o melhor hahaha
Invasão à Casa Branca
3.3 786 Assista AgoraPara quem gosta de uma boa ação, recomendo. Tem seus pontos fortes e fracos como qualquer outro filme, mas nada que tire do filme o status de boa diversão. Filme bem clichê, que em alguns momentos você pode até parar e pensar: "Acho que já vi esse filme.", porém, faz jus ao gênero ação. Um dos pontos fracos são os Efeitos Especiais que deixam muito a desejar, porém, como dito anteriormente, nada que estregue completamente o filme.
Meu Primo Vinny
3.6 127 Assista AgoraLink para download alguém tem, please?
O Homem Sem Sombra
2.9 381Alguém sabe onde encontro para baixar?