Liga da Justiça não conseguiu ser favoritado por mim por vários motivos e falhas que a DC insiste em seus filmes infelizmente. Mas o filme não é ruim, é um dos melhores inclusive da DC, trás um momento histórico mesmo não sabendo aproveita-lo direito, um vilão bom e ruim ao mesmo tempo, um Super-Homem chato que nem lembra o Homem de Aço maravilhoso (um dos melhores da DC), uma Mulher-Maravilha que está evoluindo <3 Um Batman que pra mim não fede nem cheira (sdds Nolan), e graças a Deus temos o Aquaman e o Flash pra salvar e inovar os filmes deles com excelência, trazendo outro tom para o universo. Do mais CGI com milhões de falhas, roteiro meio fraco em momentos que poderiam ter sido melhores e não é aquele filme que anima a gente ver sempre que dá sem enjoar. O anime ainda consegue ser MELHOR !
Vítima de críticas negativas e pesadas nos blogs e sites brasileiros, VIDA é um super catálogo que vale a pena ser visto e ignorar quase tudo que se lê ou ouve sobre o longa. Li coisas óbvias sobre o filme como por exemplo as referências que ele trás de outros títulos que até o mais leigo dos cinéfilos se tiver na bagagem filmes básicos de ficção científica, vão adivinhar quais os filmes que VIDA baseou-se. Se você gosta da franquia ALIEN vai amar o filme porque é exatamente essa pegada do alienígena mais famoso de hollywood que temos no filme, mesclando até com o filme GRAVIDADE e PASSAGEIROS se analisarmos os efeitos especiais da galera flutuando, das cenas externas da nave, as colisões espaciais etc... O diretor Daniel conseguiu fazer planos LINDOS de arrancar lágrimas dos olhos de quem admira filmes dessa temática, destaco o plano inicial sequência que ficou fantástico. A forma de vida alienígena da história, batizada de CALVIN é muito interessante também por conter toda uma construção que ajuda a desenvolver o filme com dando um inicio, meio e fim (obviamente). VIDA trás um elenco de peso torna o filme mais chamativo, adoro os atores escalados, a trilha sonora muito bem produzida e o desfecho previsível porem surpreendente se você se desprender um pouco como foi meu caso da história. Super recomendo assistirem, rola uns sustinhos e trás uma "eletrizante" história.
Eu tô falando pra vocês tem tempo nas minhas críticas web que esse ano foi um excelente ano para o mestre Stephen King certo? Poise entre erros e acertos das adaptações de seus grandes livros/contos que rolaram ao decorrer de 2017 eu posso considerar 1922 o melhor até então por várias questões. Faltam duas adaptações para eu ver todas que rolaram até hoje porém acho que não vão superar esse filme em si. 1922 é uma MEGA "crítica" social ao machismo que era fortemente inserido na sociedade naquela época principalmente. Homens que se viam no direito de querer comandar a casa, a esposa e os filhos de maneira extrema. O filme trás exatamente essa palavra, "EXTREMO". Wilfred (Thomas Jane) encarna tão profundamente o personagem que o ranço que se cria em que assiste é inevitável. A forma como ele atua é tão verdadeira que esqueci em vários momentos que o mesmo ator fez outros papeis de mocinho e que ele era realmente aquele homem da roça escroto. A ambição e o desejo de permanecer na mesmice de vida rural por acreditar que isso era o certo e esquecer das vontades de sua esposa Arlette (Molly Parker) e filho Henry (Dylan Schmid) é asqueroso. Ela que também dá um show de atuação junto ao filho deseja arrumar sua vida na cidade e o filho dividido entre permanecer no campo por um grande amor ou ir para a cidade a mando da mãe se entrega ao ódio do pai sendo manipulado por ser inocente e covarde.Covardia essa que após o assassinato da mãe desaparece e faz seu desfecho ser EXCELENTE. Já Wilfred começa a se decompor pouco a pouco de dentro pra fora por entender que a situação ia além de uma simples venda de terra e um assassinato, e toda essa trama que pra muitos é "pequena demais" ou "parada demais" na verdade é GIGANTE aos olhos de quem enxergou a relação dos ratos com a narrativa, do poço e da própria esposa pós morte. Um filme que arrepia da cabeça aos pés por conter cenas maravilhosas, destacando a do assassinato que me deixou com muita agonia e as posteriores com a queda do antagonista e sua destinada miséria humana. Considero o filme redondo, completo e recheado de situações que deveriam existir pra completar o ciclo da história. Quem gosta de um thriller de suspense de época com uma fotografia super bem feita e de tamanho ideal para uma sexta-feira em casa, deve assistir com certeza! Aplausos ao Zak pela direção magnífica e pela Netflix por ter dado a oportunidade de apreciarmos uma ótima adaptação.
O mais lindo e divertido Thor da trilogia do branquelo sem dúvidas. Não tenho muito o que prolongar sobre o filme mas vamos a algumas ressalvas. Começo aplaudindo de pé o figurino do filme que é o que mais me chamou atenção e pasmem, foram feitos roupa por roupa dos protagonistas aos figurantes, isso me deixou louco! O filme é muito colorido e cheio de efeitos legais e com o apoio da trilha sonora muito boa por sinal, lembra muito "GUARDIÕES DA GALÁXIA" em seu universo como um todo. Eu adorei a vilã HELA (Cate Blanchett) e parabenizo por terem inserido finalmente uma vilã mulher protagonizando um filme de heróis da Marvel. Achei fantástico as cenas de luta dela, seu figurino e chifres/coroa esplendidos etc... O que eu não sabia era que ela era irmã do Thor e toda sua história com Odin, o que acrescentou bastante na história. Esperava mais crueldade da parte dela pois o trailer me passou isso, foi digamos resolvido rapidamente o problema que ela causou para todos. Outros personagens são bem inseridos e trabalhados e eu amo isso em filmes de quaisquer gêneros. Valkyrie (Tessa Thompson) é uma personagem lésbica pra quem não sabe e isso não ficou claro como deveria, bora relevar mais uma vez. Ver o Hulk debochado me assustou mais do que vê-lo enfurecido kkkk... Outra coisa legal é ver o Dr. Estranho "ajudando" e interagindo. E é isso, o filme trás a mesma fórmula de filmes de super heróis da Marvel, todo o tempero e como sempre melhorado, pois dificilmente a Marvel erra nos filmes atuais (sem generalizar). As portas para Os Vingadores 3 foram abertas, bora esperar porque vem o melhor filme de heróis de todos os tempos com certeza por ai !
Cada dia mais eu me impressiono com filmes desse gênero, cada mensagem linda! Esse por exemplo trás uma lição belíssima e um desejo de muita gente do mundo inteiro: "E SE PUDÉSSEMOS VOLTAR NO TEMPO?" De uma forma fantasiosa o filme conta a história de um personagem que pode voltar e mudar sua história com a ajuda de algum lugar escuro e a força do pensamento/memória de um local especifico do passado para mudar aquele momento. Ele vai descobrindo que muitas das tentativas saem pela culatra e que na verdade deveria deixar tudo acontecer conforme tem que acontecer, sem interferir. Mas... o uso desse dom o ajudou a construir coisas maravilhosas que se tivesse deixado acontecer naturalmente, não ocorreriam, como uma família linda, filhos, uma vida perfeita ao meu ver. Como nem tudo são flores, ele não pode mudar o inevitável como a morte de alguém tão importante pra ele. Dentro desse círculo de acontecimentos e mudanças a gente vai captando uma mensagem aqui e outra ali e nos faz pensar no quanto a vida precisa de tão pouco pra ser perfeita. No meu entendimento, nós complicamos tanto nossas vidas, que acabamos não vivendo momentos tão importantes e tão belos como os que esse personagem vive ficcionalmente porém não deixa de ser um retrato do real. A cena do casamento (a foto) é tão bem feita e bonita, que eu cheguei a chorar pois a felicidade deles salta da tela. Talvez porque seja meu grande sonho desde muleque e por ter identificado muitas realizações do personagem como desejo pessoal meu. Mas enquanto filme, ele é simples, direto e cumpre seu papel de um drama/fantasia romântico perfeitamente. Os atores são de ponta e eu só me incomodei um pouco com o ritmo da narrativa que cansa em alguns momentos, mas nada que faça com que paremos o filme ou deixemos de assisti-lo até o final. Adorei a Recomendação!
Um filme que me surpreendeu por ser tão redondo e legal de se assistir, e não é por causa da temática não, porque geralmente corro de filmes gays recheados de homens brancos, padrãozinhos e que pelo trailer eu já vejo que é perca de tempo coloca-los na frente de outros títulos que tenho na minha fila de filmes para assistir ou reasistir. Então, temos a história de uma das maiores indústrias pornográficas gay do mundo. O que me prendeu no filme foi a história do protagonista - óbvio - Brend (Garrett Clayton) que resolve mudar sua vida repentinamente em busca de dinheiro, fama e reconhecimento através do prazer sexual. Lembra um pouco o nacional "Bruna Surfistinha" que tem alguns aspectos na narrativa que colidem. Se não bastasse um elenco plausível no qual não tenho o que reclamar, o que inclui o maravilhoso ator (James Franco) que interpreta o idiota, ambicioso e possessivo Joe e posso dizer que ele divide o antagonismo com seu parceiro. Não posso esquecer de Stephen (Christian Slater) que encarnou bem um produtor da categoria na minha opinião com seus pontos profissionais que entrelaçam com a vida pessoal e acaba prejudicando e feio sua história. Resumidamente, é um filme dramático, divertido e policial com cenas de nudez adequadas para não ser cortada pela censura mundial - eu acho - e também pela narrativa que tem um começo, meio e fim satisfatórios. Enquanto técnica eu curti a fotografia "simples" e a trilha sonora, mas nada demais, porém foram sim bem feitos aparentemente.
Eu to até agora sem entender o que tentaram fazer com a franquia nesse filme. Tinham até chances remotas de voltarem a Tiffany e o Andy pra orgulho de nós fãs da saga e eles nos trazem uma merda de roteiro desse. Lástima total ver Chucky em sua pior fase. Dou uma estrela por algumas cenas terem me prendido mesmo sendo pouquissimas porque nem isso teve na maioria das que já estavamos acostumados em filmes do boneco, nem as mortes me empolgaram, triste.
2017 definitivamente é o ano de Stephen King, basta olhar quantas adaptações suas obras ganharam para o cinema e o audiovisual como um todo. Jogo Perigoso (nome dado aqui no Brasil que eu odeio inclusive) é a adaptação do livro Gerald's Game de grande sucesso do autor. O filme teve críticas pesadas pelo fato do diretor Mike não saber conduzir a trama para o suspense prometido, mas eu particularmente consegui sentir uma gama de sentimentos que o gênero suspense geralmente me proporciona, mesmo sem ter lido o livro e pelo que li, ficou bastante fiel e agradou os fãs da literatura king. Gosto do lance do cachorro faminto que lembra muito o clássico do mesmo autor "CUJO" onde tem um cachorro assassino como antagonista e isso me remeteu ao outro filme gerando digamos uma nostalgia - inclusive queria um remake do filme viu Netflix? - senti também medo pelo personagem que coleciona ossos que por mais que apareça somente nos momentos finais e ainda consegue ter uma introdução, um meio e um final excelente, provocou arrepios com sua maquiagem e efeitos, inclusive palmas para (Carel Struycken) que interpretou tal personagem. Palmas também a excelente atriz (Carla Gugino) que protagoniza o filme como Jessie e passa a angustia de estar presa a uma cama rodeada de perigos e tormentos do seu passado. Falando nele, o que me encantou o filme e nem esperava isso, foi o passado de Jessie que envolve ai pedofilia provocada pelo próprio pai, seu modo de lidar com isso e o mais intrigante do filme que é ela mesma tendo visões de Gerald depois de morto, outra versão sã dela tentando ajuda-la e mostrando que na verdade ela está algemada muito além daquela cama no presente momento, na realidade as algemas estão no passado, desde o momento que ela não superou o abuso do pai e a pressão de conseguir viver com aquela situação. O diretor Mike poderia ter aprofundado de maneira mais "nojenta" nesse lance da pedofilia pra causar mais ranço no espectador, mas ele preferiu inserir imagens fortes, com efeitos fantásticos para remeter a um período de transe da personagem presa no passado e tentando superar aquilo tudo que não foi resolvido com ela mesma em sua versão jovem. O filme tem diálogos longos entre essas ilusões de Jessie e isso é o único ponto "chato" que encontrei porém confesso que era necessário para entendimento e desenvolvimento da história. Cada detalhe é importante e quem assiste entende o porque de cada palavra dita. Achei o filme delicado, surpreendente e gostoso de se assistir, trazendo uma mensagem importante pra todos nós em como resolvermos nossos problemas da vida, sejam eles do passado, do futuro ou do presente. A fotografia é excelente, a maquiagem principalmente, amo quando a personagem tem uma evolução como Jessie teve e destaco a cena da mão dela quando se livra da algema que ficou muito real e angustiante - o que é difícil de eu sentir em cenas assim - lembrando cenas como as do filme "Jogos Mortais". Diante de tudo que levantei, favorito o filme não só por ser fã do autor, mas por termos uma adaptação fantástica e um conteúdo importante e bem feito. Obs: Fãs/Estudantes/Profissionais de psicologia vão adorar o filme!
Gostei do filme por conta da pegada de "PREMONIÇÃO" que o filme tem, mas com certeza é mais "inteligente" e nos leva a várias outras dimensões. O elenco é legal, o roteiro funciona e o filme consegue cumprir o prometido, mas não consigo favoritar por achá-lo digamos "simples" ou sem aquele "chã" que nos faz memoriza-lo por um bom tempo entende? Mas de tudo ele não é ruim, tem ótimos efeitos e uma boa fotografia. No mais vou conferir a primeira versão pra ver se é superior.
Esperava bem mais do filme, e talvez esse tenha sido meu erro. Porém não achei ele ruim, apenas assistivel e bem elaborado. Gostei bastante da fotografia e do Gore do filme. Do resto se melhorasse um pouco mais sairia um hino. Focaram demais no menino - claro - mas os antagonistas ficaram rasos demais, tipo uma versão de "ESQUECERAM DE MIM" TERROR.
Pra quem é fã de filmes Slashers como eu, esse filme serve de prato "cheio" nossa ansiedade de ter um produto com começo, meio e fim, independente deste ter em seu conteúdo um looping. A Morte te dá Parabéns é quase uma sequência da franquia PÂNICO de tão parecidas, inclusive o produtor e o diretor deixam isso claro em suas dezenas de entrevistas, e também é muito perceptível que o filme foi inspirado nesse sucesso dos anos 90. Eu particularmente amei o ambiente do filme, por ser em universidade, termos bastante jovens, aquele clichê das irmandades, meninas gostosas, meninos que querem transar, os excluídos e todo esse universo que temos em milhares de filmes de vários gêneros. O interessante desse filme é o looping, que não é inovador por termos vários títulos que seguem esse acontecimento dentro da narrativa, porém neste filme o looping nos leva do horror a comédia, do suspense a ação e por ai vai. Como de praxe, incomoda, e faz com que quem estiver assistindo se questione de várias coisas dentro do universo da personagem, no caso o assassinato dela que ocorre todos os dias até que ela descubra quem a está matando e impeça ou não, pois suas vidas tem um "limite". Falando na atriz eu amei a atuação dela, (Jessica Rothe) interpreta a Tree Gelbman, uma garota que é super apática com o resto do universo e que no decorrer do filme vai se transformando e descobrindo como ela era vista pelos outros e refletindo sua própria vida e suas ações. Isso é muito bacana de ser observado pois a evolução e metamorfose que a personagem passa é genial. Ela consegue ser de embuste até uma personagem simpática, mesclando em outras características que são mostradas juntamente com sua história. Os coadjuvantes são legais também e fundamentais para o desenvolvimento da trama. Achei o roteiro bem escrito pois por mais que eu tenha adivinhado o assassino de primeira, o ambiente é recheado de coisas para se observar. A mensagem do filme é clara e deixa uma frase maravilhosa: ESTE É O PRIMEIRO DIA DO RESTO DE SUA VIDA. Já deu pra sentir o que se passa na história né? Então é isso, eu adorei o filme, super recomendo, vou assisti-lo novamente nos cinemas - por questões pessoais - e digo que aceito de braços abertos a continuação já confirmada pelo diretor e produtor. Amém? Ah e pra finalizar, a máscara não é tão ridícula se pensarmos que ela é usada como homenagem ao mascote do time local. Não é a melhor máscara de assassino dos filmes do gênero claro, mas é cabível dentro da história sim. E o final do filme esclarece o motivo do looping pra quem não entender/entendeu, dando referência ao clássico "FEITIÇO DO TEMPO", pesquisem sobre depois.
PELO AMOR DE DEUS! QUE FILME PODRE! Gente sério, roteiro mais lixo, elenco pior ainda e essas mortes? kkkkkkkkkkkkkkkk... vergonha falar que isso é da franquia.
Dei essa nota só porque curti algumas cenas que contém efeitos "nostalgicos" dessa década porque o filme é tão lixo que nem vou descrever o que mais odiei nele. Um elenco que tinha até salvação (de alguns personagens) e tão mal selecionado. Fora o roteiro que SOCORRO! Um filme totalmente ESQUECÍVEL ! vi arrastado
Quase favoritei o filme pelas últimas cenas, principalmente da possessão depois de completa. Porém achei a narrativa inicial pobre, com péssimas atuações e com cenas totalmente desnecessárias, mais do que no primeiro filme inclusive. Não gosto da fotografia, mesmo me atentando ao lado sombrio que neste segundo filme foi mais notável. Este também deu mais "medo" de algumas cenas, principalmente as que destacam a maquiagem do protagonista. RANÇO total da cena das moscas que de tão mal feita me deu sono ao invés de pavor. Tentaram imitar demais algumas cenas do primeiro, achei isso meio "brega", pois e possível inovar em mortes e situações sem precisar remeter-se ao filme anterior se falarmos de franquia.
Vamos falar do MAIOR FILME de terror de todos os tempos? Estou falando isso porque IT conseguiu alcançar tal recorde sim! Ultrapassando O EXORCISTA que estava no trono há 44 anos. Porque o filme é um sucesso? Vamos lá! IT trabalha várias questões sociais dentro do ambiente de terror. Eu fiz um vídeo sobre o filme mas como sei que muitos não viram vou falar de novo aqui. A principal questão aqui é o bullying que os personagens principais vivem de outros personagens mais velhos, mas eu to falando de palavrões, espancamentos e até indicações de assassinato, e isso tudo por ódio seja da cor, da forma física etc... Temos abuso sexual infantil vivido por Beverly (Sophia Lillis) e isso me incomodou muito pois odeio ver cenas desse tipo, nada explicito sexualmente falando, mas dá nojo ver ela sendo abusada do próprio pai verbalmente e nos ligando aos possíveis estupros que ela sofre. Temos um negro com uma tradição a seguir e pouca coragem, um gago que perde o irmão e fica instigado com a morte dele, um religioso, um que vive doente, um gordinho mega inteligente e várias outras coisas para analisarmos dentro deles. Trabalhar esses personagens não é uma tarefa fácil ainda mais quando se tem Pennywise (Bill Skarsgård) para se desenvolver dentro de um reboot. Bill brilhou tanto nesse filme, se dedicou tanto para o papel que me deu vontade de aplaudir de pé o resultado final. Ver o clássico de King ser bem representado nos cinemas é muito gratificante. Tecnicamente falando, eu adorei a forma simples e bonita de inserirem os personagens nos anos 80 e consequentemente nós como espectadores, a cenografia e o figurino é o carro chefe para remeter tal década. Gosto bastante do elenco, não consegui ver um que não foi bem trabalhado, o roteiro é fiel a história original, não completamente pois nenhuma adaptação será 100% do que o livro descreve, aprendam isso de uma vez por todas. Pennywise e seu modo macabro de matar as pessoas mas antes brincar com seus medos e fraquezas nos ensina muitas coisas, principalmente se olharmos para as crianças que descobrem que juntas são fortes e conseguem superar seus medos, fraquezas e até mesmo o palhaço assassino/demoníaco/alienígena. As cores do filme são fantásticas e a fotografia bem feita. Uma coisa que me deixa sorrindo demais e ver pessoas dizerem que "o filme é lixo e sem nexo" ou essas pessoas não conhecem o clássico literário/tele-filme ou realmente gostam de ser cegas por opção. Uma coisa é não gostar e trazer uma opinião plausível, outra é chamar de lixo o que nem mesmo vocês conseguem entender, e nem precisa ser formado em cinema não, uma leitura genérica do filme já é suficiente pra concluir que é uma obra magnifica. Eu achei algumas cenas bem pesadas, é um filme gostoso de se assistir e re-assistir quantas vezes for possível. Ver um clássico desses ganhando mais vida é ver o cinema sendo mais imortal do que nunca. Pra mim foi o melhor de terror de 2017. Se quiserem saber mais coisas do filme é só irem no meu canal do youtube.
Sexy, envolvente, quente, eletrizante e lindo ! Resumiria este filme apenas com essas 5 palavras, mas vamos falar dele né? Theron deu mil passos positivos ao produzir este filme maravilhoso no qual ainda atua, tenho certeza que a satisfação dela quanto ao resultado final é a mesma quanto a nossa satisfação de ter saído dos cinemas de olhos cheios. A loira arrebenta o filme o tempo inteiro deixando uma marca forte de uma mulher resistente porém que sangra e leva muita porrada, ou seja, ela é frágil e isso torna o filme muito melhor, pois a fragilidade só demonstra mais ainda que ela está ali correndo altos riscos e sobrevivendo a toda ação. David Leitch é outro que está de parabéns com essa primeira direção solo, conseguiu fazer uma obra de ação com elementos "noir". Ainda sobre talentos, temos um elenco maravilhoso que recheia todo o filme como Bill Skarsgård o maravilhoso "Pennywise" de - IT - A COISA - Sofia Boutella, James McAvoy entre outros artistas incríveis. O que mais amei no longa foi sua fotografia com cores fortes, muito neon e vários planos sequência de ação. Destaque para cena dos guarda-chuvas que ficou maravilhosa! A trilha sonora ficou por conta do maraavilhoso Tyler Bates (Guardiões da Galáxia) e tem nada mais nada menos que ícones como: New Order, David Bowie, Public Enemy, George Michael, The Clash, Queen e muito mais. Fora o trailer ao som de Sweet Dreams dos Eurythmics <3 O filme lembra muito "John Wick" inclusive Theron treinou pesado pra entrar em forma pro filme e ao lado de Keanu Reeves em algumas das vezes. O filme baseia-se no romance gráfico de 2012 The Coldest City de Antony Johnston e Sam Hart, publicada pela Oni Press e eu não tive a felicidade de aprecia-lo. Um questionamento que eu deixo é: PORQUE NÃO TEMOS FILMES COM AGENTES SECRETOS GAYS? ou pelo menos com envolvimento homossexual? Temos uma falha moralista ai viu pois Theron tem um caso gay com Sofia Boutella e a reação do público não foi nem um pouco negativa, se fosse o contrário sofreriam boicote? Sem deixar de ressaltar a importância claro da representatividade feminina e homossexual da personagem dela neste filme claro. Por último quero enaltecer a cenografia e locações do filme, super bem inseridos durante a guerra fria e a queda do muro de Berlim. A separação dos lados Ocidental e Oriental é bem interessante e levanta aquelas questões muito bem. Ainda bem que Theron tem dinheiro porque ela perdeu 2 dentes nas gravações só pra deixar uma curiosidade pra vocês kkk.. é isso ! Assistam pois o filme é muito bom, não cansa, tem mistério, sexo e segredinhos sendo revelados que inclusive vão te bugar na conclusão do filme, então muito cuidado.
Já se imaginaram morando em uma casa onde uma família inteira foi assassinada por um dos próprios membros? Acho que não né? É isso que temos em Terror em Amityville, um filme clássico e considerado cult por muitos - inclusive eu - que se originou do best seller de Jay Arson. O filme se distancia bastante do livro, o que já é comum em adaptações literárias para o cinema, mas não o torna ruim, apenas menos interessante que o livro. Após tais assassinatos que inclusive dizem ter acontecido na vida real em 112 Ocean Avenue, Long Island, Nova York, uma nova família compra o imóvel por questões econômicas - claramente eu comprando algo sinistro por ser pobre - e mesmo sabendo dos fatos a família efetua a compra. Os dias vão passando e o casal Lutz vão descobrindo que existem coisas estranhas por ali, sem esquecer das 3 filhas de Kathy Lutz (Margot Kidder a Lois Lane de Superman) e um cachorro. Todos eles incluindo o cachorro sentem coisas estranhas na casa, acho que os garotinhos são os que menos se destacam pois não vi em nenhuma cena os mesmos aterrorizados ou em busca de algo dentro da trama ligado ao sobrenatural, mas estão lá pra preencher papel né? Afinal a nova família tem o mesmo número de integrantes que a anterior assassinada. George Lutz (James Brolin) que é um excelente ator inclusive, é o mais atingido digamos pela entidade, pois ele começa a sofrer alterações de personalidade consigo mesmo e com seus parentes, até lembra muito o filme O Iluminado pois segue o estilo crazy de Jack Torrance, mesmo eu precisando reavalia-lo como uma obra prima de King, achei semelhança nos dois personagens e ressalto que a qualidade da adaptação de King é bem superior. Voltando ao filme em questão, achei várias cenas desnecessárias dentro da narrativa que estão lá nem sei pra que! Como por exemplo a cena do casamento de um personagem que aparece 1x e não tem significado algum no enredo. Talvez esse seja o ponto crucial dos erros, a falta de enredo. Temos outros secundários que poderiam ter sido melhor aproveitados e partilho da opinião de outros críticos quando dizem que o personagem do padre e do detetive tinham tudo para acrescentar, e não o fez. Tem cenas legais do padre sendo assombrado e tudo mais como no inicio do filme quando ele ouve o demônio e o quarto enche de moscas. Infelizmente assisti o filme dublado então a voz do demônio parecia a xuxa engasgada, logo não senti medo. Eu odeio dublagem mesmo sabendo de sua importância -só pra deixar claro - então ainda falando de cenas, gosto de muitas como a da escada e as paredes ensanguentadas, as do porão quando George se vê na entidade, as do quarto quando Kathy presencia o demônio saindo pela janela e os olhos brilhando - quase morri -, o feito se repete com George que do lado de fora no final do filme vê na janela um porco com olhos avermelhados se não me engando, mas é um porco enorme e horrível. Gosto dos planos que o diretor inseriu, lembra muito o modo de filmar clássico dos cineastas principiantes. Mas o marco do filme é a trilha sonora original que além das indicações importantes que obtiveram como Globo de Ouro e Oscar pela canção original. Realmente assusta e marca mais do que muitas cenas, a trilha lembra clássicos maravilhosos como O Exorcista e Colheira Maldita, falando em O Exorcista, dizem que a trilha foi feita para o filme descartada pelo diretor na época, sendo reaproveitada neste filme - ainda bem, porque salvou de vários modos - então Terror em Amityville aqui no Brasil intitulado como "A Cidade Maldita", pode sim ser considerado um clássico a ser visto, e não é de tudo tão ruim quanto possam dizer. Quem é fã do gênero e da sétima arte, tem que conferir este filme. Não sei se os outros 17 títulos sendo sequências, pré sequências e reboots valem a pena, vou maratonar todos já que na próxima quinta estreia o novo filme da franquia nos cinemas brasileiros, pois no resto do mundo parece que nem vai entrar nas telonas.
Vamos lá! Anabelle 2 basicamente tem TUDO que o primeiro filme não tem, a começar pelo roteiro que nitidamente é bem trabalhado junto com outros aspectos técnicos como a fotografia, cenografia e figurino que deram um show. O incrível desse filme é a evolução que ele dá explicando a origem da boneca amaldiçoada, nos guiando até os dias que aconteceram os fatos do primeiro e péssimo filme. A cena do acidente de Anebelle "enquanto humana" é muito real e impressionante. O ar de assombração que as bonecas espalhadas pelo filme é muito legal também, assim como seu processo de criação que lembra muito os inícios dos filmes de CHUCKY. David F. dirigiu bem o filme salvando a franquia da boneca, Wan como produtor deixa todo mundo com ansiedade por sustos e um filme com qualidade o que a maioria das vezes acontece felizmente. Adorei mais uma vez a forma como a entidade aparece no filme, bem macabra e sombria. Outras coisas são possuídas assim como nos demais filmes que James dirigiu e produziu como Invocação do Mal 1 e 2, coisas que geram spin-off na certa, como aconteceu com Anabelle, mas acho que esse não vai dar outro spin-off e sim a largada para o próximo lançamento que é o filme solo da freia THE NUN que inclusive está gravadissimo. O que me agradou também no filme foram as crianças, bem selecionadas e com alguns personagens interessantes, por exemplo a Janice (Talitha Bateman) que brilha intensamente no seu papel. Esse lance do mal atacar os mais fracos e termos ela como uma criança deficiente nos deixa extremamente agoniados e apreensivos em muitas cenas, o que é ótimo para o filme aumentar sua qualidade de horror. Muitos sustos, efeitos bacanas e uma história legal, não sendo melhor que a franquia de Invocação do Mal mas dando um UP na história da boneca, Anabelle 2 fica entre os melhorzinhos do ano sim, mesmo que não tendo curtido muito o final meio fast.
Como esperado pelo que havia lido, finalmente mais um filme que me deixou suando e agoniado do começo ao fim, sem falar apreensivo. RAW nem parece que é um filme que contém um elenco pré maturo e uma direção de estreia da maravilhosa Julia, que extrapola em planos magníficos dentre eles planos sequências em balada e planos que levam a uma perturbada particularidade da personagem principal Justine (Garance Marillier). Falando nela, que atuação da porra viu, excelente profissional e sem contar que ela é linda. Eu não sou muito fã do cinema francês porém RAW está de parabéns. O filme caminha do drama ao horror com a pegada GORE que achei inclusive até leve perto do que havia lido anteriormente, mas não deixa de ser pesado. O ambiente de uma universidade de veterinária deixa tudo mais hostil enquanto canibalismo, pois temos muito sangue e carne morta. Um contraste legal que vemos neste filme é o da narrativa da personagem que chega na sua vida universitária esperando uma coisa e percebe outra. Uma vida cheia de trotes, festas, sexos e bebidas. Jovens a flor da pele o que inclui sua irmã Alexia (Ella Rumpf) que é outra puta atriz junto com o gatadíssimo Adrien (Rabah Nait Oufella), que tem um papel importante no desenvolver da trama, assim como um representante do meio LGBT. Ainda falando desse ambiente, temos cenas de sexo que faltaram pouco para serem 100% explicitas e desencadeia as descobertas e curiosidades da personagem principal, inclusive descobertas obscuras que ela nem imaginava que teria em sua vida como o canibalismo. Achei a maquiagem do filme incrível, a fotografia muito bem feita e a trilha formidável, pois não me agrado muito da língua e talvez por isso não tenha curtido tanto tais músicas. Mas a sonoridade das cenas levam a tensão e são bem aplicadas com certeza. Uma mistura de filme adolescente com terror e drama é o que poderia resumir do filme rapidamente, pois então super recomendo a quem tem coragem de assistir e não façam o que eu fiz: comer enquanto assisti porque a gorfada é certa kkk...
Ta aqui um filme difícil de se escrever sobre. Simplesmente fico dividido pelo que leio dos críticos e pelo que absolvi do filme. Vamos em partes? Eu não assisti ao anime todo porém tenho que concordar que essa versão deixou Light (Nat Wolff) bonzinho demais enquanto o peso do antagonismo caiu sobre a Misa Amane (Margaret Qualley) que praticamente era o Light do anime só que no longa, enquanto as formas de tomar decisões difíceis. Ryuk (Willem Dafoe) foi uma das melhores coisas do filme já que foi feito com qualidade visual e sonora, ele causa arrepios e ao mesmo tempo gostamos de observar sua bizarrice. Já L (Keith Stanfield) foi um alvo das críticas também por falarem que ele não perde a cabeça fácil e não é associado a insanidade como no filme - o que achei nada haver - pois adorei o papel dele, me deixava com pena e ódio ao mesmo tempo em suas cenas, é um personagem interessante com certeza, fora que ele é negro no longa e isso já insere ai uma representatividade bacana. Resumidamente eu gostei do filme ao contrário de muitos que o compararam demais ao anime sendo que a Netflix e o diretor sempre deixou claro que era BASEADO no anime e não uma ADAPTAÇÃO. Então mores bora aprender a diferenciar as coisas tá? Por mais que tenhamos erros grotescos etc e tal. Eu detesto esse lance do "Adão e Eva" em filmes, vou explicar: é quando a mulher fica com o papel de 'envenenar' o homem, como se ela fosse a errada e ele o certo. Isso é algo impregnado em produções desde os primeiros filmes, séries etc... acho ultrapassadíssimo. Mas pra finalizar deixo claro que adorei muitas coisas no filme como a fotografia que me agradou demais, amo as luzes do filme, alguns planos ficaram bacanas e bem feitos, os efeitos principalmente das mortes estão uma delícia e lembram muito a franquia "PREMONIÇÃO". O roteiro eu achei até legalzinho, com poucas falhas e compreensível seja leigo ou exigente. Não me incomodei com o elenco, inclusive sou apaixonado nesse ator que interpreta o L e o Light <3 Ryuk também estava em boas mãos. Acho que o filme é gostoso de se ver e ainda mais de se ouvir pois a trilha musical é maravilhosa, principalmente se você assim como eu amar os anos 70/80. Tem vários HINOS que tocam e dão aquela pegada de "Stranger Things" e nostalgia. A Netflix tá com essa mania agora né? Continuem kkkk... O final ficou subentendido e legal, espero que tenhamos uma continuação mesmo que simples pela produtora. Recomendo demais !
Eu tive que ver o filme mais de uma vez pra pegar alguns significados do roteiro. Com alta referência aos filmes do expressionismo alemão, Babadook entrega um prato cheio de suspense e tensão com uma fotografia delicada e bem feita. A primeira cena já nos leva ao delírio com Amelia (Essie Davis) caindo em sua cama durante seu despertar de um sono profundo. Atriz que inclusive esbanja seu talento em cenas pesadas com seu filho Samuel (Noah Wiseman) que é uma das crianças mais fodas em filmes de terror/mistério que eu já vi. Em uma análise profunda posso concluir (mesmo que esteja errado tal conclusão) que na verdade o Babadook era fruto da depressão de Amelia por não ter superado a morte de seu marido. Tal perca deixou um buraco tremendo em sua vida e isso é mostrado nitidamente de várias formas. Eu me cago todo na maneira em que Babadook aparece pois mesmo sendo de forma simples e lembra muito filmes antigos do expressionismo alemão, como já disse anteriormente, o filme tem sim sua camada sombria fortemente demonstrada no decorrer das aparições do antagonista. O roteiro é maravilhoso e feito pela própria diretora Jennifer, que inclusive ganhou um dos vários prêmios que o filme conquistou, fora as indicações pelo elenco e pelo lado técnico de modo geral. O que eu mais gosto do filme é esse lado macabro e bem feito da evolução de Babadook e com ajuda da trilha sonora, deixa até os cabelos que nem nasceram em pé. Não recomendo ver de noite com luzes apagadas como eu fiz kkk..
Olha eu aqui favoritando mais um filme de romance (quem diria).. porém este não é só mais um filme de romance, Simplesmente Acontece vai muito além de uma simples história de amor. Diferente do livro que conta a história em 45 anos este conta em 12 anos, com total excelência pois um dos pontos fortes do filme é o roteiro que conseguiu ter começo, meio e fim, muito bem executados e com um elenco lindo. O que me deixou fascinado no filme? Muitas coisas, como por exemplo; Amizades que surgem em momentos inesperados com pessoas que não tem nada haver; Planos da juventude mudados a força com decisões que mechem com qualquer ser humano e muda completamente a vida de quem passa por isso. Rosie (Lily Collins) experimenta do mau ao pior durante o longa e brilha estupendamente nos momentos lindos e bons do filme que não é só tragédia claro, é como uma montanha russa que te levasse várias emoções a todo instante. O filme ensina tanta coisa como já disse, perdas, ganhos e o amadurecimento interno que temos ao longo da vida, o crescimento externo etc... As oportunidades de sermos felizes que desperdiçamos é o tema principal e as consequências que fugir do nosso destino pode trazer também... nada irreversível, tudo plausível, com um propósito, como peças de Lego sendo montadas sem nenhuma falha. Christian Ditter dirigiu o filme com tanta dedicação pelo visto que não tenho muito o que criticar, na verdade não me recordo de algo que tenha ficado ruim a ponto de ressaltar aqui pra vocês. A fotografia do longa é linda e a trilha sonora conversa certinho com a linha do tempo que o mesmo segue nos 12 anos contados. Figurino acertou também acreditem pois deixar Sam Claflin feio é um papel difícil kkk.. ele é um príncipe e um excelente profissional. Confesso que chorei no filme, fiquei apreensivo em vários momentos, mas não esperava menos da autora de P.S. Eu te amo né? Recomendo demais ! Assista com a pessoa que você ama se tiver alguém, se não tiver também não tem problema, só não esqueça de dizer pra ela depois do filme o quanto a ama e o quanto ela é importante na sua vida se assim for.
Dirigido e co-escrito pelo Patrick o filme é simples e direto. No meu caso que só conhecia a capa e não tinha lido nada, me surpreendi com algumas coisas do roteiro que pra muitos pode não ter nada de novo. O filme é daqueles de primeira pessoa que visa deixar a sensação de desconforto em quem assisti e realmente alguma cenas causam tal reação. A fotografia como de costume em filmes desse estilo é simples então não esperem nada de espetacular, o que não a torna ruim. O que mais deixou impressionado foi que eu como um profissional de audiovisual, me encaixo na história já que um dos personagens é videographer. O que acho legal no roteiro é o desfecho e o personagem principal com seus surtos que foram bem criados na minha opinião. Então se quer um filme de menos de 1h e 20m e bom, recomendo demais.
Quem não se lembra dessa criatura fofa nos anos 90' no cinema em casa do Sbt certamente não soube o que era fofura naquela época. Gremlins marcou a geração 80/90 com seus personagens inesquecíveis. Gizmo com seus olhinhos enormes e suas orelhas de morcego, sua musiquinha fofa que fica na cabeça por horas e os Mogwai que são reproduzidos através dele caso entre em contato com água, iclusive as 3 regras marcantes né gente?
Nunca colocá-lo diante da luz forte e muito menos na luz solar, que pode matá-lo; Nunca molhá-lo; E a regra principal, nunca o alimente após a meia-noite, mesmo que ele chore ou implore.
Como esquecer? O filme tem a produção fantástica e notável do Spilberg (tinha que ser) e a arte incrível daquela época. Me admira e me deixa pasmo saber que cada bonequinho daquele era verdadeiro, sem efeitos especiais, todos eram ou fantoches ou mecânicos. Pensa na paciência na hora de cria-los? Eu tenho um carinho enorme pelo primeiro filme pois contém um roteiro delicado, fofo, engraçado e com "começo, meio e fim" diferente do 2 que fizeram só pra preencher espaço em filmes com continuação e não ultrapassa a linha do cômico por fazer várias referências ao mundo do cinema e da música. Este primeiro filme é mais singelo e com mais propósitos e a mensagem linda e importante de que o homem precisa sempre ser lembrado; "Não podemos achar uma dádiva da natureza que queremos usufruir dela de forma extravasada". É mais o menos assim a fala do Mr. Wing que já partiu dessa pra melhor. Curiosidades do filme é que o dublador do Gizmo é o mesmo do desenho de sucesso da época "O Fantástico Mundo de Bobby" e o dublador dos Mogwai dubla desenhos como "Transformers". Enfim... O filme é um dos meus favoritos por me encantar de várias maneiras especificamente toda essa arte que envolve as criaturinhas e a cenografia em harmonia com a trilha sonora <3 ótima opção para o natal.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraLiga da Justiça não conseguiu ser favoritado por mim por vários motivos e falhas que a DC insiste em seus filmes infelizmente. Mas o filme não é ruim, é um dos melhores inclusive da DC, trás um momento histórico mesmo não sabendo aproveita-lo direito, um vilão bom e ruim ao mesmo tempo, um Super-Homem chato que nem lembra o Homem de Aço maravilhoso (um dos melhores da DC), uma Mulher-Maravilha que está evoluindo <3 Um Batman que pra mim não fede nem cheira (sdds Nolan), e graças a Deus temos o Aquaman e o Flash pra salvar e inovar os filmes deles com excelência, trazendo outro tom para o universo. Do mais CGI com milhões de falhas, roteiro meio fraco em momentos que poderiam ter sido melhores e não é aquele filme que anima a gente ver sempre que dá sem enjoar. O anime ainda consegue ser MELHOR !
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraVítima de críticas negativas e pesadas nos blogs e sites brasileiros, VIDA é um super catálogo que vale a pena ser visto e ignorar quase tudo que se lê ou ouve sobre o longa. Li coisas óbvias sobre o filme como por exemplo as referências que ele trás de outros títulos que até o mais leigo dos cinéfilos se tiver na bagagem filmes básicos de ficção científica, vão adivinhar quais os filmes que VIDA baseou-se. Se você gosta da franquia ALIEN vai amar o filme porque é exatamente essa pegada do alienígena mais famoso de hollywood que temos no filme, mesclando até com o filme GRAVIDADE e PASSAGEIROS se analisarmos os efeitos especiais da galera flutuando, das cenas externas da nave, as colisões espaciais etc... O diretor Daniel conseguiu fazer planos LINDOS de arrancar lágrimas dos olhos de quem admira filmes dessa temática, destaco o plano inicial sequência que ficou fantástico. A forma de vida alienígena da história, batizada de CALVIN é muito interessante também por conter toda uma construção que ajuda a desenvolver o filme com dando um inicio, meio e fim (obviamente). VIDA trás um elenco de peso torna o filme mais chamativo, adoro os atores escalados, a trilha sonora muito bem produzida e o desfecho previsível porem surpreendente se você se desprender um pouco como foi meu caso da história. Super recomendo assistirem, rola uns sustinhos e trás uma "eletrizante" história.
1922
3.2 798 Assista AgoraEu tô falando pra vocês tem tempo nas minhas críticas web que esse ano foi um excelente ano para o mestre Stephen King certo? Poise entre erros e acertos das adaptações de seus grandes livros/contos que rolaram ao decorrer de 2017 eu posso considerar 1922 o melhor até então por várias questões. Faltam duas adaptações para eu ver todas que rolaram até hoje porém acho que não vão superar esse filme em si. 1922 é uma MEGA "crítica" social ao machismo que era fortemente inserido na sociedade naquela época principalmente. Homens que se viam no direito de querer comandar a casa, a esposa e os filhos de maneira extrema. O filme trás exatamente essa palavra, "EXTREMO". Wilfred (Thomas Jane) encarna tão profundamente o personagem que o ranço que se cria em que assiste é inevitável. A forma como ele atua é tão verdadeira que esqueci em vários momentos que o mesmo ator fez outros papeis de mocinho e que ele era realmente aquele homem da roça escroto. A ambição e o desejo de permanecer na mesmice de vida rural por acreditar que isso era o certo e esquecer das vontades de sua esposa Arlette (Molly Parker) e filho Henry (Dylan Schmid) é asqueroso. Ela que também dá um show de atuação junto ao filho deseja arrumar sua vida na cidade e o filho dividido entre permanecer no campo por um grande amor ou ir para a cidade a mando da mãe se entrega ao ódio do pai sendo manipulado por ser inocente e covarde.Covardia essa que após o assassinato da mãe desaparece e faz seu desfecho ser EXCELENTE. Já Wilfred começa a se decompor pouco a pouco de dentro pra fora por entender que a situação ia além de uma simples venda de terra e um assassinato, e toda essa trama que pra muitos é "pequena demais" ou "parada demais" na verdade é GIGANTE aos olhos de quem enxergou a relação dos ratos com a narrativa, do poço e da própria esposa pós morte. Um filme que arrepia da cabeça aos pés por conter cenas maravilhosas, destacando a do assassinato que me deixou com muita agonia e as posteriores com a queda do antagonista e sua destinada miséria humana. Considero o filme redondo, completo e recheado de situações que deveriam existir pra completar o ciclo da história. Quem gosta de um thriller de suspense de época com uma fotografia super bem feita e de tamanho ideal para uma sexta-feira em casa, deve assistir com certeza! Aplausos ao Zak pela direção magnífica e pela Netflix por ter dado a oportunidade de apreciarmos uma ótima adaptação.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraO mais lindo e divertido Thor da trilogia do branquelo sem dúvidas. Não tenho muito o que prolongar sobre o filme mas vamos a algumas ressalvas. Começo aplaudindo de pé o figurino do filme que é o que mais me chamou atenção e pasmem, foram feitos roupa por roupa dos protagonistas aos figurantes, isso me deixou louco! O filme é muito colorido e cheio de efeitos legais e com o apoio da trilha sonora muito boa por sinal, lembra muito "GUARDIÕES DA GALÁXIA" em seu universo como um todo. Eu adorei a vilã HELA (Cate Blanchett) e parabenizo por terem inserido finalmente uma vilã mulher protagonizando um filme de heróis da Marvel. Achei fantástico as cenas de luta dela, seu figurino e chifres/coroa esplendidos etc... O que eu não sabia era que ela era irmã do Thor e toda sua história com Odin, o que acrescentou bastante na história. Esperava mais crueldade da parte dela pois o trailer me passou isso, foi digamos resolvido rapidamente o problema que ela causou para todos. Outros personagens são bem inseridos e trabalhados e eu amo isso em filmes de quaisquer gêneros.
Valkyrie (Tessa Thompson) é uma personagem lésbica pra quem não sabe e isso não ficou claro como deveria, bora relevar mais uma vez. Ver o Hulk debochado me assustou mais do que vê-lo enfurecido kkkk... Outra coisa legal é ver o Dr. Estranho "ajudando" e interagindo. E é isso, o filme trás a mesma fórmula de filmes de super heróis da Marvel, todo o tempero e como sempre melhorado, pois dificilmente a Marvel erra nos filmes atuais (sem generalizar). As portas para Os Vingadores 3 foram abertas, bora esperar porque vem o melhor filme de heróis de todos os tempos com certeza por ai !
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraCada dia mais eu me impressiono com filmes desse gênero, cada mensagem linda! Esse por exemplo trás uma lição belíssima e um desejo de muita gente do mundo inteiro: "E SE PUDÉSSEMOS VOLTAR NO TEMPO?" De uma forma fantasiosa o filme conta a história de um personagem que pode voltar e mudar sua história com a ajuda de algum lugar escuro e a força do pensamento/memória de um local especifico do passado para mudar aquele momento. Ele vai descobrindo que muitas das tentativas saem pela culatra e que na verdade deveria deixar tudo acontecer conforme tem que acontecer, sem interferir. Mas... o uso desse dom o ajudou a construir coisas maravilhosas que se tivesse deixado acontecer naturalmente, não ocorreriam, como uma família linda, filhos, uma vida perfeita ao meu ver. Como nem tudo são flores, ele não pode mudar o inevitável como a morte de alguém tão importante pra ele. Dentro desse círculo de acontecimentos e mudanças a gente vai captando uma mensagem aqui e outra ali e nos faz pensar no quanto a vida precisa de tão pouco pra ser perfeita. No meu entendimento, nós complicamos tanto nossas vidas, que acabamos não vivendo momentos tão importantes e tão belos como os que esse personagem vive ficcionalmente porém não deixa de ser um retrato do real. A cena do casamento (a foto) é tão bem feita e bonita, que eu cheguei a chorar pois a felicidade deles salta da tela. Talvez porque seja meu grande sonho desde muleque e por ter identificado muitas realizações do personagem como desejo pessoal meu. Mas enquanto filme, ele é simples, direto e cumpre seu papel de um drama/fantasia romântico perfeitamente. Os atores são de ponta e eu só me incomodei um pouco com o ritmo da narrativa que cansa em alguns momentos, mas nada que faça com que paremos o filme ou deixemos de assisti-lo até o final. Adorei a Recomendação!
King Cobra
2.6 253Um filme que me surpreendeu por ser tão redondo e legal de se assistir, e não é por causa da temática não, porque geralmente corro de filmes gays recheados de homens brancos, padrãozinhos e que pelo trailer eu já vejo que é perca de tempo coloca-los na frente de outros títulos que tenho na minha fila de filmes para assistir ou reasistir. Então, temos a história de uma das maiores indústrias pornográficas gay do mundo. O que me prendeu no filme foi a história do protagonista - óbvio - Brend (Garrett Clayton) que resolve mudar sua vida repentinamente em busca de dinheiro, fama e reconhecimento através do prazer sexual. Lembra um pouco o nacional "Bruna Surfistinha" que tem alguns aspectos na narrativa que colidem. Se não bastasse um elenco plausível no qual não tenho o que reclamar, o que inclui o maravilhoso ator (James Franco) que interpreta o idiota, ambicioso e possessivo Joe e posso dizer que ele divide o antagonismo com seu parceiro. Não posso esquecer de Stephen (Christian Slater) que encarnou bem um produtor da categoria na minha opinião com seus pontos profissionais que entrelaçam com a vida pessoal e acaba prejudicando e feio sua história. Resumidamente, é um filme dramático, divertido e policial com cenas de nudez adequadas para não ser cortada pela censura mundial - eu acho - e também pela narrativa que tem um começo, meio e fim satisfatórios. Enquanto técnica eu curti a fotografia "simples" e a trilha sonora, mas nada demais, porém foram sim bem feitos aparentemente.
O Culto de Chucky
2.3 611 Assista AgoraEu to até agora sem entender o que tentaram fazer com a franquia nesse filme.
Tinham até chances remotas de voltarem a Tiffany e o Andy pra orgulho de nós fãs da saga e eles nos trazem uma merda de roteiro desse. Lástima total ver Chucky em sua pior fase.
Dou uma estrela por algumas cenas terem me prendido mesmo sendo pouquissimas porque nem isso teve na maioria das que já estavamos acostumados em filmes do boneco, nem as mortes me empolgaram, triste.
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista Agora2017 definitivamente é o ano de Stephen King, basta olhar quantas adaptações suas obras ganharam para o cinema e o audiovisual como um todo. Jogo Perigoso (nome dado aqui no Brasil que eu odeio inclusive) é a adaptação do livro Gerald's Game de grande sucesso do autor. O filme teve críticas pesadas pelo fato do diretor Mike não saber conduzir a trama para o suspense prometido, mas eu particularmente consegui sentir uma gama de sentimentos que o gênero suspense geralmente me proporciona, mesmo sem ter lido o livro e pelo que li, ficou bastante fiel e agradou os fãs da literatura king. Gosto do lance do cachorro faminto que lembra muito o clássico do mesmo autor "CUJO" onde tem um cachorro assassino como antagonista e isso me remeteu ao outro filme gerando digamos uma nostalgia - inclusive queria um remake do filme viu Netflix? - senti também medo pelo personagem que coleciona ossos que por mais que apareça somente nos momentos finais e ainda consegue ter uma introdução, um meio e um final excelente, provocou arrepios com sua maquiagem e efeitos, inclusive palmas para (Carel Struycken) que interpretou tal personagem. Palmas também a excelente atriz (Carla Gugino) que protagoniza o filme como Jessie e passa a angustia de estar presa a uma cama rodeada de perigos e tormentos do seu passado. Falando nele, o que me encantou o filme e nem esperava isso, foi o passado de Jessie que envolve ai pedofilia provocada pelo próprio pai, seu modo de lidar com isso e o mais intrigante do filme que é ela mesma tendo visões de Gerald depois de morto, outra versão sã dela tentando ajuda-la e mostrando que na verdade ela está algemada muito além daquela cama no presente momento, na realidade as algemas estão no passado, desde o momento que ela não superou o abuso do pai e a pressão de conseguir viver com aquela situação. O diretor Mike poderia ter aprofundado de maneira mais "nojenta" nesse lance da pedofilia pra causar mais ranço no espectador, mas ele preferiu inserir imagens fortes, com efeitos fantásticos para remeter a um período de transe da personagem presa no passado e tentando superar aquilo tudo que não foi resolvido com ela mesma em sua versão jovem. O filme tem diálogos longos entre essas ilusões de Jessie e isso é o único ponto "chato" que encontrei porém confesso que era necessário para entendimento e desenvolvimento da história. Cada detalhe é importante e quem assiste entende o porque de cada palavra dita. Achei o filme delicado, surpreendente e gostoso de se assistir, trazendo uma mensagem importante pra todos nós em como resolvermos nossos problemas da vida, sejam eles do passado, do futuro ou do presente. A fotografia é excelente, a maquiagem principalmente, amo quando a personagem tem uma evolução como Jessie teve e destaco a cena da mão dela quando se livra da algema que ficou muito real e angustiante - o que é difícil de eu sentir em cenas assim - lembrando cenas como as do filme "Jogos Mortais". Diante de tudo que levantei, favorito o filme não só por ser fã do autor, mas por termos uma adaptação fantástica e um conteúdo importante e bem feito.
Obs: Fãs/Estudantes/Profissionais de psicologia vão adorar o filme!
Além da Morte
2.6 497 Assista AgoraGostei do filme por conta da pegada de "PREMONIÇÃO" que o filme tem, mas com certeza é mais "inteligente" e nos leva a várias outras dimensões. O elenco é legal, o roteiro funciona e o filme consegue cumprir o prometido, mas não consigo favoritar por achá-lo digamos "simples" ou sem aquele "chã" que nos faz memoriza-lo por um bom tempo entende? Mas de tudo ele não é ruim, tem ótimos efeitos e uma boa fotografia. No mais vou conferir a primeira versão pra ver se é superior.
A Babá
3.1 960 Assista AgoraEsperava bem mais do filme, e talvez esse tenha sido meu erro. Porém não achei ele ruim, apenas assistivel e bem elaborado. Gostei bastante da fotografia e do Gore do filme. Do resto se melhorasse um pouco mais sairia um hino. Focaram demais no menino - claro - mas os antagonistas ficaram rasos demais, tipo uma versão de "ESQUECERAM DE MIM" TERROR.
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraPra quem é fã de filmes Slashers como eu, esse filme serve de prato "cheio" nossa ansiedade de ter um produto com começo, meio e fim, independente deste ter em seu conteúdo um looping. A Morte te dá Parabéns é quase uma sequência da franquia PÂNICO de tão parecidas, inclusive o produtor e o diretor deixam isso claro em suas dezenas de entrevistas, e também é muito perceptível que o filme foi inspirado nesse sucesso dos anos 90. Eu particularmente amei o ambiente do filme, por ser em universidade, termos bastante jovens, aquele clichê das irmandades, meninas gostosas, meninos que querem transar, os excluídos e todo esse universo que temos em milhares de filmes de vários gêneros. O interessante desse filme é o looping, que não é inovador por termos vários títulos que seguem esse acontecimento dentro da narrativa, porém neste filme o looping nos leva do horror a comédia, do suspense a ação e por ai vai. Como de praxe, incomoda, e faz com que quem estiver assistindo se questione de várias coisas dentro do universo da personagem, no caso o assassinato dela que ocorre todos os dias até que ela descubra quem a está matando e impeça ou não, pois suas vidas tem um "limite". Falando na atriz eu amei a atuação dela,
(Jessica Rothe) interpreta a Tree Gelbman, uma garota que é super apática com o resto do universo e que no decorrer do filme vai se transformando e descobrindo como ela era vista pelos outros e refletindo sua própria vida e suas ações. Isso é muito bacana de ser observado pois a evolução e metamorfose que a personagem passa é genial. Ela consegue ser de embuste até uma personagem simpática, mesclando em outras características que são mostradas juntamente com sua história. Os coadjuvantes são legais também e fundamentais para o desenvolvimento da trama. Achei o roteiro bem escrito pois por mais que eu tenha adivinhado o assassino de primeira, o ambiente é recheado de coisas para se observar. A mensagem do filme é clara e deixa uma frase maravilhosa: ESTE É O PRIMEIRO DIA DO RESTO DE SUA VIDA. Já deu pra sentir o que se passa na história né? Então é isso, eu adorei o filme, super recomendo, vou assisti-lo novamente nos cinemas - por questões pessoais - e digo que aceito de braços abertos a continuação já confirmada pelo diretor e produtor. Amém? Ah e pra finalizar, a máscara não é tão ridícula se pensarmos que ela é usada como homenagem ao mascote do time local. Não é a melhor máscara de assassino dos filmes do gênero claro, mas é cabível dentro da história sim. E o final do filme esclarece o motivo do looping pra quem não entender/entendeu, dando referência ao clássico "FEITIÇO DO TEMPO", pesquisem sobre depois.
Amityville 5: A Maldição de Amityville
2.0 50PELO AMOR DE DEUS!
QUE FILME PODRE!
Gente sério, roteiro mais lixo, elenco pior ainda e essas mortes? kkkkkkkkkkkkkkkk... vergonha falar que isso é da franquia.
Amityville 3: O Demônio
2.2 91 Assista AgoraDei essa nota só porque curti algumas cenas que contém efeitos "nostalgicos" dessa década porque o filme é tão lixo que nem vou descrever o que mais odiei nele.
Um elenco que tinha até salvação (de alguns personagens) e tão mal selecionado. Fora o roteiro que SOCORRO!
Um filme totalmente ESQUECÍVEL ! vi arrastado
Amityville 2: A Possessão
3.2 194 Assista AgoraQuase favoritei o filme pelas últimas cenas, principalmente da possessão depois de completa. Porém achei a narrativa inicial pobre, com péssimas atuações e com cenas totalmente desnecessárias, mais do que no primeiro filme inclusive. Não gosto da fotografia, mesmo me atentando ao lado sombrio que neste segundo filme foi mais notável. Este também deu mais "medo" de algumas cenas, principalmente as que destacam a maquiagem do protagonista. RANÇO total da cena das moscas que de tão mal feita me deu sono ao invés de pavor. Tentaram imitar demais algumas cenas do primeiro, achei isso meio "brega", pois e possível inovar em mortes e situações sem precisar remeter-se ao filme anterior se falarmos de franquia.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraVamos falar do MAIOR FILME de terror de todos os tempos? Estou falando isso porque IT conseguiu alcançar tal recorde sim! Ultrapassando O EXORCISTA que estava no trono há 44 anos. Porque o filme é um sucesso? Vamos lá! IT trabalha várias questões sociais dentro do ambiente de terror. Eu fiz um vídeo sobre o filme mas como sei que muitos não viram vou falar de novo aqui. A principal questão aqui é o bullying que os personagens principais vivem de outros personagens mais velhos, mas eu to falando de palavrões, espancamentos e até indicações de assassinato, e isso tudo por ódio seja da cor, da forma física etc... Temos abuso sexual infantil vivido por Beverly (Sophia Lillis) e isso me incomodou muito pois odeio ver cenas desse tipo, nada explicito sexualmente falando, mas dá nojo ver ela sendo abusada do próprio pai verbalmente e nos ligando aos possíveis estupros que ela sofre. Temos um negro com uma tradição a seguir e pouca coragem, um gago que perde o irmão e fica instigado com a morte dele, um religioso, um que vive doente, um gordinho mega inteligente e várias outras coisas para analisarmos dentro deles. Trabalhar esses personagens não é uma tarefa fácil ainda mais quando se tem Pennywise (Bill Skarsgård) para se desenvolver dentro de um reboot. Bill brilhou tanto nesse filme, se dedicou tanto para o papel que me deu vontade de aplaudir de pé o resultado final. Ver o clássico de King ser bem representado nos cinemas é muito gratificante. Tecnicamente falando, eu adorei a forma simples e bonita de inserirem os personagens nos anos 80 e consequentemente nós como espectadores, a cenografia e o figurino é o carro chefe para remeter tal década. Gosto bastante do elenco, não consegui ver um que não foi bem trabalhado, o roteiro é fiel a história original, não completamente pois nenhuma adaptação será 100% do que o livro descreve, aprendam isso de uma vez por todas. Pennywise e seu modo macabro de matar as pessoas mas antes brincar com seus medos e fraquezas nos ensina muitas coisas, principalmente se olharmos para as crianças que descobrem que juntas são fortes e conseguem superar seus medos, fraquezas e até mesmo o palhaço assassino/demoníaco/alienígena. As cores do filme são fantásticas e a fotografia bem feita. Uma coisa que me deixa sorrindo demais e ver pessoas dizerem que "o filme é lixo e sem nexo" ou essas pessoas não conhecem o clássico literário/tele-filme ou realmente gostam de ser cegas por opção. Uma coisa é não gostar e trazer uma opinião plausível, outra é chamar de lixo o que nem mesmo vocês conseguem entender, e nem precisa ser formado em cinema não, uma leitura genérica do filme já é suficiente pra concluir que é uma obra magnifica. Eu achei algumas cenas bem pesadas, é um filme gostoso de se assistir e re-assistir quantas vezes for possível. Ver um clássico desses ganhando mais vida é ver o cinema sendo mais imortal do que nunca. Pra mim foi o melhor de terror de 2017. Se quiserem saber mais coisas do filme é só irem no meu canal do youtube.
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraSexy, envolvente, quente, eletrizante e lindo ! Resumiria este filme apenas com essas 5 palavras, mas vamos falar dele né? Theron deu mil passos positivos ao produzir este filme maravilhoso no qual ainda atua, tenho certeza que a satisfação dela quanto ao resultado final é a mesma quanto a nossa satisfação de ter saído dos cinemas de olhos cheios. A loira arrebenta o filme o tempo inteiro deixando uma marca forte de uma mulher resistente porém que sangra e leva muita porrada, ou seja, ela é frágil e isso torna o filme muito melhor, pois a fragilidade só demonstra mais ainda que ela está ali correndo altos riscos e sobrevivendo a toda ação. David Leitch é outro que está de parabéns com essa primeira direção solo, conseguiu fazer uma obra de ação com elementos "noir". Ainda sobre talentos, temos um elenco maravilhoso que recheia todo o filme como Bill Skarsgård o maravilhoso "Pennywise" de - IT - A COISA - Sofia Boutella, James McAvoy entre outros artistas incríveis. O que mais amei no longa foi sua fotografia com cores fortes, muito neon e vários planos sequência de ação. Destaque para cena dos guarda-chuvas que ficou maravilhosa! A trilha sonora ficou por conta do maraavilhoso Tyler Bates (Guardiões da Galáxia) e tem nada mais nada menos que ícones como: New Order, David Bowie, Public Enemy, George Michael, The Clash, Queen e muito mais. Fora o trailer ao som de Sweet Dreams dos Eurythmics <3 O filme lembra muito "John Wick" inclusive Theron treinou pesado pra entrar em forma pro filme e ao lado de Keanu Reeves em algumas das vezes. O filme baseia-se no romance gráfico de 2012 The Coldest City de Antony Johnston e Sam Hart, publicada pela Oni Press e eu não tive a felicidade de aprecia-lo. Um questionamento que eu deixo é: PORQUE NÃO TEMOS FILMES COM AGENTES SECRETOS GAYS? ou pelo menos com envolvimento homossexual? Temos uma falha moralista ai viu pois Theron tem um caso gay com Sofia Boutella e a reação do público não foi nem um pouco negativa, se fosse o contrário sofreriam boicote? Sem deixar de ressaltar a importância claro da representatividade feminina e homossexual da personagem dela neste filme claro. Por último quero enaltecer a cenografia e locações do filme, super bem inseridos durante a guerra fria e a queda do muro de Berlim. A separação dos lados Ocidental e Oriental é bem interessante e levanta aquelas questões muito bem. Ainda bem que Theron tem dinheiro porque ela perdeu 2 dentes nas gravações só pra deixar uma curiosidade pra vocês kkk.. é isso ! Assistam pois o filme é muito bom, não cansa, tem mistério, sexo e segredinhos sendo revelados que inclusive vão te bugar na conclusão do filme, então muito cuidado.
Terror em Amityville
3.3 291 Assista AgoraJá se imaginaram morando em uma casa onde uma família inteira foi assassinada por um dos próprios membros? Acho que não né? É isso que temos em Terror em Amityville, um filme clássico e considerado cult por muitos - inclusive eu - que se originou do best seller de Jay Arson. O filme se distancia bastante do livro, o que já é comum em adaptações literárias para o cinema, mas não o torna ruim, apenas menos interessante que o livro. Após tais assassinatos que inclusive dizem ter acontecido na vida real em 112 Ocean Avenue, Long Island, Nova York, uma nova família compra o imóvel por questões econômicas - claramente eu comprando algo sinistro por ser pobre - e mesmo sabendo dos fatos a família efetua a compra. Os dias vão passando e o casal Lutz vão descobrindo que existem coisas estranhas por ali, sem esquecer das 3 filhas de Kathy Lutz (Margot Kidder a Lois Lane de Superman) e um cachorro. Todos eles incluindo o cachorro sentem coisas estranhas na casa, acho que os garotinhos são os que menos se destacam pois não vi em nenhuma cena os mesmos aterrorizados ou em busca de algo dentro da trama ligado ao sobrenatural, mas estão lá pra preencher papel né? Afinal a nova família tem o mesmo número de integrantes que a anterior assassinada. George Lutz (James Brolin) que é um excelente ator inclusive, é o mais atingido digamos pela entidade, pois ele começa a sofrer alterações de personalidade consigo mesmo e com seus parentes, até lembra muito o filme O Iluminado pois segue o estilo crazy de Jack Torrance, mesmo eu precisando reavalia-lo como uma obra prima de King, achei semelhança nos dois personagens e ressalto que a qualidade da adaptação de King é bem superior. Voltando ao filme em questão, achei várias cenas desnecessárias dentro da narrativa que estão lá nem sei pra que! Como por exemplo a cena do casamento de um personagem que aparece 1x e não tem significado algum no enredo. Talvez esse seja o ponto crucial dos erros, a falta de enredo. Temos outros secundários que poderiam ter sido melhor aproveitados e partilho da opinião de outros críticos quando dizem que o personagem do padre e do detetive tinham tudo para acrescentar, e não o fez. Tem cenas legais do padre sendo assombrado e tudo mais como no inicio do filme quando ele ouve o demônio e o quarto enche de moscas. Infelizmente assisti o filme dublado então a voz do demônio parecia a xuxa engasgada, logo não senti medo. Eu odeio dublagem mesmo sabendo de sua importância -só pra deixar claro - então ainda falando de cenas, gosto de muitas como a da escada e as paredes ensanguentadas, as do porão quando George se vê na entidade, as do quarto quando Kathy presencia o demônio saindo pela janela e os olhos brilhando - quase morri -, o feito se repete com George que do lado de fora no final do filme vê na janela um porco com olhos avermelhados se não me engando, mas é um porco enorme e horrível. Gosto dos planos que o diretor inseriu, lembra muito o modo de filmar clássico dos cineastas principiantes. Mas o marco do filme é a trilha sonora original que além das indicações importantes que obtiveram como Globo de Ouro e Oscar pela canção original. Realmente assusta e marca mais do que muitas cenas, a trilha lembra clássicos maravilhosos como O Exorcista e Colheira Maldita, falando em O Exorcista, dizem que a trilha foi feita para o filme descartada pelo diretor na época, sendo reaproveitada neste filme - ainda bem, porque salvou de vários modos - então Terror em Amityville aqui no Brasil intitulado como "A Cidade Maldita", pode sim ser considerado um clássico a ser visto, e não é de tudo tão ruim quanto possam dizer. Quem é fã do gênero e da sétima arte, tem que conferir este filme. Não sei se os outros 17 títulos sendo sequências, pré sequências e reboots valem a pena, vou maratonar todos já que na próxima quinta estreia o novo filme da franquia nos cinemas brasileiros, pois no resto do mundo parece que nem vai entrar nas telonas.
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraVamos lá! Anabelle 2 basicamente tem TUDO que o primeiro filme não tem, a começar pelo roteiro que nitidamente é bem trabalhado junto com outros aspectos técnicos como a fotografia, cenografia e figurino que deram um show. O incrível desse filme é a evolução que ele dá explicando a origem da boneca amaldiçoada, nos guiando até os dias que aconteceram os fatos do primeiro e péssimo filme. A cena do acidente de Anebelle "enquanto humana" é muito real e impressionante. O ar de assombração que as bonecas espalhadas pelo filme é muito legal também, assim como seu processo de criação que lembra muito os inícios dos filmes de CHUCKY. David F. dirigiu bem o filme salvando a franquia da boneca, Wan como produtor deixa todo mundo com ansiedade por sustos e um filme com qualidade o que a maioria das vezes acontece felizmente. Adorei mais uma vez a forma como a entidade aparece no filme, bem macabra e sombria. Outras coisas são possuídas assim como nos demais filmes que James dirigiu e produziu como Invocação do Mal 1 e 2, coisas que geram spin-off na certa, como aconteceu com Anabelle, mas acho que esse não vai dar outro spin-off e sim a largada para o próximo lançamento que é o filme solo da freia THE NUN que inclusive está gravadissimo. O que me agradou também no filme foram as crianças, bem selecionadas e com alguns personagens interessantes, por exemplo a Janice (Talitha Bateman) que brilha intensamente no seu papel. Esse lance do mal atacar os mais fracos e termos ela como uma criança deficiente nos deixa extremamente agoniados e apreensivos em muitas cenas, o que é ótimo para o filme aumentar sua qualidade de horror. Muitos sustos, efeitos bacanas e uma história legal, não sendo melhor que a franquia de Invocação do Mal mas dando um UP na história da boneca, Anabelle 2 fica entre os melhorzinhos do ano sim, mesmo que não tendo curtido muito o final meio fast.
Grave
3.4 1,1KComo esperado pelo que havia lido, finalmente mais um filme que me deixou suando e agoniado do começo ao fim, sem falar apreensivo. RAW nem parece que é um filme que contém um elenco pré maturo e uma direção de estreia da maravilhosa Julia, que extrapola em planos magníficos dentre eles planos sequências em balada e planos que levam a uma perturbada particularidade da personagem principal Justine (Garance Marillier). Falando nela, que atuação da porra viu, excelente profissional e sem contar que ela é linda. Eu não sou muito fã do cinema francês porém RAW está de parabéns. O filme caminha do drama ao horror com a pegada GORE que achei inclusive até leve perto do que havia lido anteriormente, mas não deixa de ser pesado. O ambiente de uma universidade de veterinária deixa tudo mais hostil enquanto canibalismo, pois temos muito sangue e carne morta. Um contraste legal que vemos neste filme é o da narrativa da personagem que chega na sua vida universitária esperando uma coisa e percebe outra. Uma vida cheia de trotes, festas, sexos e bebidas. Jovens a flor da pele o que inclui sua irmã Alexia (Ella Rumpf) que é outra puta atriz junto com o gatadíssimo Adrien (Rabah Nait Oufella), que tem um papel importante no desenvolver da trama, assim como um representante do meio LGBT. Ainda falando desse ambiente, temos cenas de sexo que faltaram pouco para serem 100% explicitas e desencadeia as descobertas e curiosidades da personagem principal, inclusive descobertas obscuras que ela nem imaginava que teria em sua vida como o canibalismo. Achei a maquiagem do filme incrível, a fotografia muito bem feita e a trilha formidável, pois não me agrado muito da língua e talvez por isso não tenha curtido tanto tais músicas. Mas a sonoridade das cenas levam a tensão e são bem aplicadas com certeza. Uma mistura de filme adolescente com terror e drama é o que poderia resumir do filme rapidamente, pois então super recomendo a quem tem coragem de assistir e não façam o que eu fiz: comer enquanto assisti porque a gorfada é certa kkk...
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraTa aqui um filme difícil de se escrever sobre. Simplesmente fico dividido pelo que leio dos críticos e pelo que absolvi do filme. Vamos em partes? Eu não assisti ao anime todo porém tenho que concordar que essa versão deixou Light (Nat Wolff) bonzinho demais enquanto o peso do antagonismo caiu sobre a Misa Amane (Margaret Qualley) que praticamente era o Light do anime só que no longa, enquanto as formas de tomar decisões difíceis. Ryuk (Willem Dafoe) foi uma das melhores coisas do filme já que foi feito com qualidade visual e sonora, ele causa arrepios e ao mesmo tempo gostamos de observar sua bizarrice. Já L (Keith Stanfield) foi um alvo das críticas também por falarem que ele não perde a cabeça fácil e não é associado a insanidade como no filme - o que achei nada haver - pois adorei o papel dele, me deixava com pena e ódio ao mesmo tempo em suas cenas, é um personagem interessante com certeza, fora que ele é negro no longa e isso já insere ai uma representatividade bacana. Resumidamente eu gostei do filme ao contrário de muitos que o compararam demais ao anime sendo que a Netflix e o diretor sempre deixou claro que era BASEADO no anime e não uma ADAPTAÇÃO. Então mores bora aprender a diferenciar as coisas tá? Por mais que tenhamos erros grotescos etc e tal. Eu detesto esse lance do "Adão e Eva" em filmes, vou explicar: é quando a mulher fica com o papel de 'envenenar' o homem, como se ela fosse a errada e ele o certo. Isso é algo impregnado em produções desde os primeiros filmes, séries etc... acho ultrapassadíssimo. Mas pra finalizar deixo claro que adorei muitas coisas no filme como a fotografia que me agradou demais, amo as luzes do filme, alguns planos ficaram bacanas e bem feitos, os efeitos principalmente das mortes estão uma delícia e lembram muito a franquia "PREMONIÇÃO". O roteiro eu achei até legalzinho, com poucas falhas e compreensível seja leigo ou exigente. Não me incomodei com o elenco, inclusive sou apaixonado nesse ator que interpreta o L e o Light <3 Ryuk também estava em boas mãos. Acho que o filme é gostoso de se ver e ainda mais de se ouvir pois a trilha musical é maravilhosa, principalmente se você assim como eu amar os anos 70/80. Tem vários HINOS que tocam e dão aquela pegada de "Stranger Things" e nostalgia. A Netflix tá com essa mania agora né? Continuem kkkk...
O final ficou subentendido e legal, espero que tenhamos uma continuação mesmo que simples pela produtora. Recomendo demais !
O Babadook
3.5 2,0KEu tive que ver o filme mais de uma vez pra pegar alguns significados do roteiro. Com alta referência aos filmes do expressionismo alemão, Babadook entrega um prato cheio de suspense e tensão com uma fotografia delicada e bem feita. A primeira cena já nos leva ao delírio com Amelia (Essie Davis) caindo em sua cama durante seu despertar de um sono profundo. Atriz que inclusive esbanja seu talento em cenas pesadas com seu filho Samuel (Noah Wiseman) que é uma das crianças mais fodas em filmes de terror/mistério que eu já vi. Em uma análise profunda posso concluir (mesmo que esteja errado tal conclusão) que na verdade o Babadook era fruto da depressão de Amelia por não ter superado a morte de seu marido. Tal perca deixou um buraco tremendo em sua vida e isso é mostrado nitidamente de várias formas. Eu me cago todo na maneira em que Babadook aparece pois mesmo sendo de forma simples e lembra muito filmes antigos do expressionismo alemão, como já disse anteriormente, o filme tem sim sua camada sombria fortemente demonstrada no decorrer das aparições do antagonista. O roteiro é maravilhoso e feito pela própria diretora Jennifer, que inclusive ganhou um dos vários prêmios que o filme conquistou, fora as indicações pelo elenco e pelo lado técnico de modo geral. O que eu mais gosto do filme é esse lado macabro e bem feito da evolução de Babadook e com ajuda da trilha sonora, deixa até os cabelos que nem nasceram em pé. Não recomendo ver de noite com luzes apagadas como eu fiz kkk..
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista AgoraOlha eu aqui favoritando mais um filme de romance (quem diria).. porém este não é só mais um filme de romance, Simplesmente Acontece vai muito além de uma simples história de amor. Diferente do livro que conta a história em 45 anos este conta em 12 anos, com total excelência pois um dos pontos fortes do filme é o roteiro que conseguiu ter começo, meio e fim, muito bem executados e com um elenco lindo. O que me deixou fascinado no filme? Muitas coisas, como por exemplo; Amizades que surgem em momentos inesperados com pessoas que não tem nada haver; Planos da juventude mudados a força com decisões que mechem com qualquer ser humano e muda completamente a vida de quem passa por isso. Rosie (Lily Collins) experimenta do mau ao pior durante o longa e brilha estupendamente nos momentos lindos e bons do filme que não é só tragédia claro, é como uma montanha russa que te levasse várias emoções a todo instante. O filme ensina tanta coisa como já disse, perdas, ganhos e o amadurecimento interno que temos ao longo da vida, o crescimento externo etc... As oportunidades de sermos felizes que desperdiçamos é o tema principal e as consequências que fugir do nosso destino pode trazer também... nada irreversível, tudo plausível, com um propósito, como peças de Lego sendo montadas sem nenhuma falha. Christian Ditter dirigiu o filme com tanta dedicação pelo visto que não tenho muito o que criticar, na verdade não me recordo de algo que tenha ficado ruim a ponto de ressaltar aqui pra vocês. A fotografia do longa é linda e a trilha sonora conversa certinho com a linha do tempo que o mesmo segue nos 12 anos contados. Figurino acertou também acreditem pois deixar Sam Claflin feio é um papel difícil kkk.. ele é um príncipe e um excelente profissional. Confesso que chorei no filme, fiquei apreensivo em vários momentos, mas não esperava menos da autora de P.S. Eu te amo né? Recomendo demais ! Assista com a pessoa que você ama se tiver alguém, se não tiver também não tem problema, só não esqueça de dizer pra ela depois do filme o quanto a ama e o quanto ela é importante na sua vida se assim for.
Creep
3.1 507 Assista AgoraDirigido e co-escrito pelo Patrick o filme é simples e direto. No meu caso que só conhecia a capa e não tinha lido nada, me surpreendi com algumas coisas do roteiro que pra muitos pode não ter nada de novo. O filme é daqueles de primeira pessoa que visa deixar a sensação de desconforto em quem assisti e realmente alguma cenas causam tal reação. A fotografia como de costume em filmes desse estilo é simples então não esperem nada de espetacular, o que não a torna ruim. O que mais deixou impressionado foi que eu como um profissional de audiovisual, me encaixo na história já que um dos personagens é videographer. O que acho legal no roteiro é o desfecho e o personagem principal com seus surtos que foram bem criados na minha opinião. Então se quer um filme de menos de 1h e 20m e bom, recomendo demais.
Gremlins
3.5 862 Assista AgoraQuem não se lembra dessa criatura fofa nos anos 90' no cinema em casa do Sbt certamente não soube o que era fofura naquela época. Gremlins marcou a geração 80/90 com seus personagens inesquecíveis. Gizmo com seus olhinhos enormes e suas orelhas de morcego, sua musiquinha fofa que fica na cabeça por horas e os Mogwai que são reproduzidos através dele caso entre em contato com água, iclusive as 3 regras marcantes né gente?
Nunca colocá-lo diante da luz forte e muito menos na luz solar, que pode matá-lo;
Nunca molhá-lo;
E a regra principal, nunca o alimente após a meia-noite, mesmo que ele chore ou implore.
Como esquecer? O filme tem a produção fantástica e notável do Spilberg (tinha que ser) e a arte incrível daquela época. Me admira e me deixa pasmo saber que cada bonequinho daquele era verdadeiro, sem efeitos especiais, todos eram ou fantoches ou mecânicos. Pensa na paciência na hora de cria-los? Eu tenho um carinho enorme pelo primeiro filme pois contém um roteiro delicado, fofo, engraçado e com "começo, meio e fim" diferente do 2 que fizeram só pra preencher espaço em filmes com continuação e não ultrapassa a linha do cômico por fazer várias referências ao mundo do cinema e da música. Este primeiro filme é mais singelo e com mais propósitos e a mensagem linda e importante de que o homem precisa sempre ser lembrado; "Não podemos achar uma dádiva da natureza que queremos usufruir dela de forma extravasada". É mais o menos assim a fala do Mr. Wing que já partiu dessa pra melhor. Curiosidades do filme é que o dublador do Gizmo é o mesmo do desenho de sucesso da época "O Fantástico Mundo de Bobby" e o dublador dos Mogwai dubla desenhos como "Transformers". Enfim... O filme é um dos meus favoritos por me encantar de várias maneiras especificamente toda essa arte que envolve as criaturinhas e a cenografia em harmonia com a trilha sonora <3 ótima opção para o natal.