Um dos filmes de terror que mais amo rever e que marcou minha infância em uma época que filmes eram coisas de TV aberta e locadoras. Inclusive assisti várias vezes no falecido "Cine Sinistro" da Band que era meu amorzinho das madrugadas de sábado para domingo. O filme é uma adaptação do conto do meu amorzinho Stephen King e na minha opinião é uma das melhores adaptações.
Quem não tomou medo de milharais? Quem não achou algumas mortes pesadas ainda mais por serem crianças as assassinas do filme? Aquilo era chocante pra mim na época e até hoje eu admiro o roteiro do filme por terem trabalhado até que de maneira plausível esse lado macabro usando "seres inocentes". Mesmo que essa estética seja considerada cliché até os dias atuais pois temos muitos títulos do gênero com crianças e papéis fortíssimos.
Mas como nem tudo são flores eu acho o desfecho meio corrido e algumas cenas sem nexo como a do ato final onde Burt (Peter Horton) enfrenta os garotos filosofando?! Por mais que eu entendo o porque de tal tentativa para converte-los ao lado do bem pois no desfecho vemos algumas das crianças trocando de lado.
Tirando esses furos no roteiro/narrativa eu amo o filme, adoro as atuações e o ambiente que tudo acontece, é um título memorável que infelizmente não repete tal feito nos demais filmes da franquia que como de costume cagaram na obra de Stephen.
Durante muito tempo sem assistir aos clássicos de tubarões que abriram as portas para virar uma febre anos depois, este que é o melhor de todos arrisco dizer vale muito a pena fazer parte da sua coleção de grandes sucessos do cinema internacional. Tubarão de Spielberg por assim chama-lo é grandioso por vários motivos. O excelente roteiro onde os personagens de tão simples são encaixados perfeitamente em seus lugares e com poucas lacunas no desenvolvimento narrativo. Os efeitos do tubarão mecânico fundido com a trilha sonora que marcou época e inclusive ganhou o Oscar de melhor trilha sonora original. A bilheteria foi por alguns anos a maior do mundo entre outras glórias cinematográficas.
Existiram poucas cenas que fiquei cansado pois o ritmo do filme meio que não permite tal sensação. O filme é sim bem completo e rentável a nível de ter se transformado em uma franquia que como sempre teve o seu primeiro título sendo o melhor dos 4 lançados até hoje.
Acho que não sou o único que sentiu a mesma pegada do filme no mais tarde "Jurassic Park" que também foi dirigido pelo Spielberg, ou seja quem conhece ambas as franquias, também poderá encontras fragmentos dos tubarões nos dinossauros e em todo contexto técnico usado na produção.
O segundo filme da franquia traz uma ideia diferente do primeiro filme que ao invés de ser mais praiano, optou por ser um jogo de resistência e sobrevivência em alto mar, já que vários jovens decidem velejar rumo à um farol e lá se encontram com o enorme peixe que os ataca um a um.
A construção narrativa do segundo filme chega a ser interessante, mas também repete alguns momentos de cansaço na história assim como no primeiro com algumas cenas massantes e desnecessárias, o que prolongou o filme além da conta. No mais achei legal o desfecho, os personagens que deixaram o filme mais "juvenil" e com uma pegada diferente do primeiro.
O mais desastroso da franquia! Entendo que tentaram sair da casinha explorando a tecnologia 3D da época e transportando o antagonismo do tubarão para dentro de algo maior (O Parque Aquático) porém eu achei que foi uma cilada por não saberem trabalhar o roteiro em cima dessa proposta.
Achei os efeitos até legais, nostálgicos e tudo mais porém as mortes são meio chatas, a narrativa não prende e quando consegue tentar tal feito, fracassa bruscamente! Achei legal ter um elenco ligado aos filmes anteriores, lembrou um pouco a proposta de 'Jurassic World (2014)' e isso até me animou no começo, mas após perceber que não renderia nada de legal após o segundo ato, achei que minha comparação na verdade se tornou uma ofensa a franquia dos dinossauros kkk..
Enfim, é um filme totalmente esquecível e que nem chega aos pés do primeiro e histórico Tubarão de Spielberg.
Uma tentativa de apagar o desastre do filme anterior, o que na minha opinião até conseguiu já que a narrativa deste é mais interessante e mais trabalhada se compararmos com o 3 que se perdeu muitas vezes. O fato do tubarão ter voltado para se vingar de personagens dos primeiros filmes é muito interessante, assim como os personagens vão se desenvolvendo dentro da história.
Só não sou muito fã das mortes desse filme pois achei meio nada a ver e o tubarão também estava muito falso, nem parece aquele do primeiro filme que foi criado de forma tão real mesmo sendo mecânico. Esse nem mexia quando nadava, não abria ou fechava a boca naturalmente, parecia um pedaço de plástico sendo filmado apenas, e isso me incomodou muito.
Outro ponto negativo do filme é o desfecho horroroso! por mais que tenhamos pontos a considerar positivos como a hora que o peixe é atacado pela Ellen (Lorraine Gary), onde chega a ser interessante a cena. E pra quem não sabe, a criança Thea (Judith Barsi) foi assassinada um ano após o filme, entenda melhor aqui: https://www.youtube.com/watch?v=D6KzbbUGMoA
Durante muito tempo sem assistir aos clássicos de tubarões que abriram as portas para virar uma febre anos depois, este que é o melhor de todos arrisco dizer vale muito a pena fazer parte da sua coleção de grandes sucessos do cinema internacional. Tubarão de Spielberg por assim chama-lo é grandioso por vários motivos. O excelente roteiro onde os personagens de tão simples são encaixados perfeitamente em seus lugares e com poucas lacunas no desenvolvimento narrativo. Os efeitos do tubarão mecânico fundido com a trilha sonora que marcou época e inclusive ganhou o Oscar de melhor trilha sonora original. A bilheteria foi por alguns anos a maior do mundo entre outras glórias cinematográficas.
Existiram poucas cenas que fiquei cansado pois o ritmo do filme meio que não permite tal sensação. O filme é sim bem completo e rentável a nível de ter se transformado em uma franquia que como sempre teve o seu primeiro título sendo o melhor dos 4 lançados até hoje.
Acho que não sou o único que sentiu a mesma pegada do filme no mais tarde "Jurassic Park" que também foi dirigido pelo Spielberg, ou seja quem conhece ambas as franquias, também poderá encontras fragmentos dos tubarões nos dinossauros e em todo contexto técnico usado na produção.
Tai um filme que depositei várias moedas positivas e não me arrependo viu? Acho que a direção de Francis por ser de grande excelência conseguiu levar o longa pelo caminho da glória no final das contas. Claro que sem ignorar as atuações como a da magnífica Dominika (Jennifer Lawrence).
Um filme que mostra que da tragédia e fundo do poço, ainda se pode tirar algum proveito, mesmo que este seja de grande risco para terceiros e para quem topar as loucuras que ser uma "Sparrow" garante. Adorei o uso das cores branco e vermelho no figurino, cenografia e estética fotográfica que ficou impecável.
Sobre a história, eu só esperava um "ATÔMICA (2017)" mais cult, porém não temos isso. Temos uma versão mais "frágil" da protagonista que lembra muitos momentos do maravilhoso "Cisne Negro (2010)". As cenas mais chocantes são as do treinamento das/dos Sparrows. A nudez mostrada de forma explicita e artística no filme com aquela pitada erótica que amo ver em filmes do gênero. Joel Edgerton está de parabéns por ser tão sexy em quase todas as cenas, não importa o que fazia, eu fiquei em choque com tamanho álibi rs
Só não coloco o longa dentre os meus favoritos por conta de alguns pontos do roteiro que deixam nosso psicológico meio tedioso e cansado. E o desfecho meio "mé". Porém é interessante sim acompanhar todo o processo da personagem principal e dos mistérios que cercam esse mundo dos espiões e assassinos. Recomendo demais! A cena mais icônica é a da sala de aula onde Jennifer manda o cara possuí-la kkkkkkkkkkk... muito bem dirigida e dentro do contexto. Parabéns infinitos aos envolvidos.
Cometendo o mesmo erro catastrófico de Anabelle, temos mais um spin-off do universo de "Invocação do Mal". A Freira tinha tudo para ser no mínimo interessante mas nem isso conseguiram fazer. No máximo algumas cenas boas por conta da cenografia e da atuação da Taíssa Farmiga que carrega o filme nas costas. Mas carrega no sentido de tolerar os 96 minutos ou mais de duração.
O que mais me deixou puto na história foi as aparições chatas da entidade, os "porquês" que eram a principal intenção da narrativa do filme. O personagem "pícaro" que pra quem não sabe é aquele que é inserido para quebra de tensão (o que faz piada), que neste filme é totalmente dispensável e o levou a barbárie das cenas que aparece. O padre é tão avulso na história coitado, chega a dar pena.
E o desfecho um CU. Eu espero que se forem fazer a continuação (o que é provável) pois a industria quer mais ganhar dinheiro do que por qualidade nos produtos hoje em dia, façam algo pra limpar a lama que o primeiro deixou, assim como Anabelle 2 - A Criação do Mal conseguiu fazer e eu amei!
Nem se compara com Invocação do Mal 1 e 2, totalmente esquecível e desnecessário ao meu ver com esse roteiro fraco. Se fosse com algo mais maduro e palpável, até engoliria.
E se você descobrisse que tem apenas mais alguns meses de vida após ser diagnosticada com câncer terminal? E se nesses poucos meses que lhe resta, além de lutar para durar até esse prazo com o tratamento, você teria que lutar na justiça para deixar com seu cônjuge seus bens e por direito uma pensão por ter trabalhado mais de 20 anos para o estado? Luta? mas que luta é essa? A luta por igualdade pois a dificuldade posta na mesa vem por conta de serem duas pessoas do mesmo sexo.
Todo esse contexto que resumi em um filme que vai fundo na sua alma e te faz pensar POR QUE O MUNDO É TÃO OBSCURO PARA ALGUNS? Stacie e Laurel (Ellen Page e Julianne Moore) dão vida a este casal que existiu na vida real e que graças a tal luta, vários direitos foram conquistados após toda a trama das duas ter ocorrido.
Excelentes interpretações, papéis fortíssimos dignos de prêmios com toda certeza. O roteiro peca em algumas coisas do tipo: Steven e seu papel de alívio cômico que na minha opinião era meio desnecessário para a história em sí. Eu entendo que todo o núcleo de protestos e mídia eram necessários e acontece sim em casos assim, porém acho que deu uma quebra ruim ao clima do filme e para com a mensagem que ele traz.
Achei a relação das protagonistas bem inserida mas com poucos contatos físicos, palavras voltadas aos sentimentos que ambas sentiam uma pela outra... não sei se foi a intenção da direção deixar isso em panos mornos, ou se realmente a história real foi exatamente assim enquanto forma de relacionamento. Senti falta desse afeto mais forte delas em vários momentos.
De tudo o filme não chega a ser ruim, apenas faltam partes que agregariam bastante ao meu ver na história e principalmente para deixar o espectador mais apegado aos papéis principais. Achei legal o desenvolvimento dos personagens dos policiais com quem Laurel trabalhava, inclusive por termos dentro do núcleo deles um policial gay e outro hétero que ajudou muito o desenvolvimento da história e as personagens também em suas lutas.
Laurel e Stacie são um retrato de mulheres fortes e nada frágeis! E isso é mostrado no filme de diversas formas, como na cena do emprego de Stacie quando temos homofóbicos xingando-a, quando temos Laurel tendo que disfarçar seu "eu" em seu trabalho para não perder sua moral e sua chance de crescer dentro do meio policial.
Resumidamente, esconder-se para sobreviver... até quando? E é exatamente o que temos como mensagem no filme. Saiam das sombras, lutem e conquistem seus direitos IGUALITÁRIOS sem temer ninguém! Pois como o filme traz em seu slogan: "TODO AMOR É IGUAL" <3
Eu JAMAIS vou perdoar a Sony e nem o Sylvain que fez a quarta parte da franquia "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado" e agora me vem com essa péssima direção de um dos maiores mitos/lendas da internet e do mundo como o Slender Man.
Estava sedento por um filme do magrelão há anos pra me aparecer uma porcaria dessa! Gente vocês não estão entendendo a FRUSTRAÇÃO que foi o filme de todos as maneiras. O único acerto e nem posso afirmar isso com convicção, foi do elenco (em partes) pois tinha tudo para trabalhar bem as meninas mas não, me deixam todos os personagens desinteressantes e soltos no meio da história como se não tivessem importância alguma.
O filme te prende nos primeiros 15 minutos com muita luta! E SÓ! Nada mais de interessante até fechar os 90 minutos que pareceram uma eternidade aos nossos olhos tediados. Existem curtas nacionais dentro do gênero que dão mais medo que esta porcaria kkk..
Até a Wren (Joey King) que tinha tudo para protagonizar com excelência o longa é desperdiçada bruscamente. Uma lenda mau contada, mau inserida e mau feita para as telonas. Um roteiro sem pé nem cabeça e preguiçoso ao extremo. Uma fotografia PODRE! Uns efeitos parecendo da Record... não gente não dá! Não desceu infelizmente temos um fracasso aqui presente e o pior do ano com toda certeza.
Espero que a Sony ou outra produtora crie vergonha na cara e dê o devido filme merecido ao Slender Man com uma equipe mais capacitada e melhor pois essa aqui foi a própria caçamba de lixo. Minha nota vai apenas pela atuação da Joey e pelas poucas cenas de aparições virtuais do Slender Man e só!
Quem fez faculdade comigo sabe o quanto eu tenho resistência aos filmes musicais, porém depois de fazer o curso de cinema e me permitir mais nos gêneros que não tinha costume de apreciar, aprendi a ver o brilho particular que alguns títulos deles trazem. Mamma Mia! me surpreendeu muito em vários quesitos. Eu sou fanático pelo grupo ABBA e seu trabalho musical nos anos 70/80 e por isso enfiei minha cara nesse longa com gosto e cantei todas as músicas com esse elenco maravilhoso e impossível de não amar.
O filme é tão poderoso que os elementos simples dentro dele se tornam personagens como por exemplo o Mar. Gente o poder do oceano nesse filme é fantástico! Todas as cenas que ele aparece alegram nossos olhinhos e agregam demais na história enquanto contexto de aventura e romance. Eu adorei o modo como a história flui, de mãos dadas com as letras de ABBA e as interpretações/danças dos atores e figurantes.
Parece que tudo se encaixa, que tudo foi extremamente calculado (e foi obviamente), pois em filmes assim tudo tem que sair como planejado e nada ficar solto. Excelente trabalho da diretora Phyllida Lloyd, e espero que o segundo filme tenha uma história melhor ainda e mais gostosa de acompanhar.
Um filme que me chamou bastante atenção pelo trailer e sinopse mas que e uma verdadeira perca de tempo. O roteiro é tão ruim que em momento algum você consegue conectar nada dentro dele. Eu entendi a história claro, mas ela é tão ruim que não consegue prender o mínimo e muito menos envolver-nos. O pior são as atuações que PELO AMOR DE DEUS! Parece aquelas produções caseiras e ruins de pessoas que não tem o mínimo de senso de cinema ou de fazê-lo.
Foda é que o próprio diretor Justin Benson participa do elenco com um dos principais e mesmo assim não consegue salvar 1% de suas intenções de encenação. Totalmente esquecível e jamais indicaria pra alguém assisti-lo.
UMA OBRA PRIMA! eu poderia apenas deixar o que achei desse filme resumido nessa frase. Mas não sou sacana e vou falar dele sim! Pra começar e não tem como dar início ao meu texto sem falar do que mais me deixou fascinado no filme, vamos falar da PUTA, DESGRAÇADA e TODOS outros palavrões que o emocional nos trás assistindo a ele. Gente que filme lindo de se ver sério. Do figurino ao cenário, das cores aos brilhos, do Neon a penumbra, TUDO! Exatamente tudo se encaixa. Não é atoa que conquistou indicações em vários prêmios importantes pelo mundo a fora. Principalmente pela fotografia e direção.
Uma história complexa e simples ao mesmo tempo de uma garota ambiciosa, misteriosa e acima de qualquer coisa do filme enquanto narrativa, LINDA! E é exatamente isso que o filme nos leva a refletir em suas falas e situações que a personagem Jesse (Elle Fanning) nos proporciona. Claro que o restante do elenco tem lá seu charme, mas propositalmente e naturalmente, Elle Fanning que anteriormente nos apresentou seu lado delicado e infantil em "Malévola", consegue neste título desfazer de toda sua inocência e nos presentear com todo seu lado sexy e estético.
Além de tudo a crítica social que o filme faz é excelente. O mundo da moda e suas exigências e do que as pessoas são capazes de fazer para subir nessa profissão. Mas o buraco no caso é mais em baixo pois aqui temos um terror/suspense delicioso e que surpreende. Tem um pouco de clichê sim, porém é perceptível que o modo que ele foi imaginado e executado foi bem pensado.
O final me deixou perplexo pois não esperava tal desfecho e muito menos que aquilo tudo já era algo "natural" entre os personagens que quase ignoramos durante todo o longa. Então se você gosta de mistério e um filme que quase não tem falas mas que como moeda de troca te proporciona sensações maravilhosas, recomendo demais!
Um subgênero setentista "rape and revenge" (estupro e vingança) que já vem sido modernizado desde "Doce Vingança (2010) que nada mais é um bom remake do clássico "A Vingança de Jennifer (1978)" e que inclusive eu gostei bastante, mais do remake só pra acrescentar. Enfim... Vingança prometeu muito e não cumpriu quase nada por conta da sua direção obviamente e do seu roteiro fraco que busca trabalhar o "feminismo" ou pelo menos tenta de certa forma por conta das falas e situações, mas falha. Um jogo de caça ao rato no meio do deserto onde o rato é uma mulher e os gatos 3 caçadores. Então temos um filme com uma fotografia bonita, não posso negar, uma trilha até legalzinha e algumas cenas boas de assistir como a da luta final onde a casa está banhada de sangue. SANGUE! elemento crucial para o filme ter pelo menos o rótulo de assistivel para os fãs do gênero. Então se gostam de muito gore envolto de situações angustiantes e algumas sexys o filme é um prato cheio. Pra mim não foi, esperava no mínimo um roteiro condizente com o que poderia ter acontecido diante da história mostrada. Vi arrastado, e graças a Deus não é um filme longo. Digamos que é aquela sessão da tarde única, que não se repetira tão cedo aos meus olhos.
Mais uma vez fui surpreendido por um filme massa e surpreendente. Como no primeiro, este traz uma pegada insana mas com menos "suspense/terror" como vimos no primeiro. A diferença acrescentou e muito nessa sequência, diferença essa que se aplica em várias questões, tais como: A personagem agora é mulher, inclusive palmas para Sara (Desiree Akhavan) que é maravilhosamente uma garota foda no roteiro. Aaron (Mark Duplass) continua bem louco e medonho como no primeiro longa, só que dessa vez parece mais cansado e menos insano graças as surpresas que sua nova vítima trouxe para seu joguinho mortal. Eu gostei da ideia de colocarem ele frágil e mostrar um pouco mais de sua história, sua origem. Um filme curto, que prende e diverte os fãs do gênero. Patrick Brice tem suas mãos no roteiro e na direção, lembrando que ele que participou como protagonista no primeiro filme e também tem um ótimo desempenho. Acho que a franquia se encerrou mesmo com seu final que diz o contrário e que inclusive AMEI kkkkkk... Filmes de primeira pessoa ganham meu gosto pessoal cada vez mais. Super recomendo gente, assistam o primeiro caso não tenham assistido.
Eu só assisti esse filme por amar o trabalho do M.Night que muitas das vezes faz obras magníficas. Esse não é ruim como um todo mas não prende até depois da metade do filme. O que podemos dizer que é legal até esse momento que torna o filme bom, são as bizarrices que os avós fazem com os netos. Coisas estranhas e que não esperamos mesmo. Mas tediante na maior parte do tempo. Acho que o formato de 1° pessoa misturado com câmera parada no estilo ATIVIDADE PARANORMAL me incomodou, não combinou na verdade, que entendendo a ligação da personagem com a câmera etc.. Faz parte do roteiro eu sei disso também! Mas enfim, o bom do filme é o lance de brincar com as situações que temos geralmente na infância com nossos avós, os cookies, comidas, brincadeiras etc... Mas na verdade o que me chamou mais atenção foi o desfecho, não esperava que os avós deles fossem aquilo que são. Deixou o filme mais pé no chão e gostosinho de termina-lo. Não é tão ruim, mas não chega nem perto de outros do gênero.
441,3 milhões de reais foi a bilhereria de um dos melhores e maiores filmes de terror de todos os tempos. ÚNICO do gênero a conseguir o feito de ser indicado ao oscar de melhor filme, não levou mas em compensação, engoliu outras categorias e outras premiações. Por que esse sucesso todo? Essa falácia toda? E essas "lendas" em cima do filme? Então, eu considero o filme uma obra de arte em todos os sentidos, principalmente pela direção árdua e pesada de William. O cara conseguiu colocar nas cenas tudo que um filme de terror tem que ter, e olha que estamos falando de 1974 em... Sons de porcos indo para o abate misturado com a voz de uma locutora famosa deram vida ao som do demônio. Mecanismos totalmente loucos feitos para as cenas do vômito e do giro de 180° da cabeça de Regan. O set todo refrigerado ao máximo para cansar a voz e a respiração dos atores. Falando em atores... muitos machucados propositalmente para causar a reação da dor, a captação do som deles enquanto se machucavam, tiros dados de surpresa no set para assusta-los e isso tudo foi resultando em encenações fantásticas, que claro não poderiam acontecer sem ajuda dos talentos que temos nesse elenco. Padres sendo chamados para "purificar" o ambiente, muitos nem iam, mas tinha que ser feito, pois o set já estava sendo alvo de assombrações e acontecimentos bizarros segundo a própria equipe em seus relatos. E vale mencionar que metade do set foi perdido por um misterioso incêndio. As mortes aconteceram sim, algumas de forma inexplicável até os dias atuais, mas nada com aquele exagero que inventaram, falando que a Regan (Linda Blair) havia morrido, o Padre etc... tanto que ela aparece no segundo filme já crescida e na paródia anos depois. Então descartem essas mortes que provavelmente já ouviram falar sobre. O fato é que a montagem e efeitos ganharam o público causando efeitos colaterais fisicamente em quem assistia na época e se brincar até hoje, e também surtiu efeitos positivos enquanto produto cinematográfico por conta do reconhecimento, por ter se tornado a maior referência de filmes de exorcismo e claro, uma das maiores bilhererias da história de Hollywood. Tudo graças ao livro que é baseado no caso veridico do garoto de 1940 que sofreu exorciso após ter sido comprovado por diversas testemunhas que havia algo sobrenatural ali, se tornando um dos 3 casos liberados pela igreja para ser efetuado o ritual tão temido pelos cristãos. Elogio também a fotografia maravilhosa que nem parece ser de filmes clássicos que seguem clichês da época. A trilha sonora executada plenamente e a musical que marcou época e todos quando ouvimos, lembramos diretamente do filme. Cenários bem elaborados para interagir com as atuações, o figurino impecável e o roteiro muito bem escrito, tornam O EXORCISTA o pai dos filmes de terror dessa categoria. Eu pessoalmente amo assisti-lo sozinho de noite, com som bem alto e tudo apagado pra entrar no clima minimamente. Dificilmente sinto medo dele, mas aprecio muitas coisas que só dá para notar reassistindo a obra.
Gente mais uma vez o filme não desceu redondo! Não o achei ruim como também não achei o primeiro, porém pensei que melhoraria por ser uma franquia bem falada e geralmente quando isso acontece as produtoras investem melhor desde o roteiro né? Me enganei. O filme tem uma piorada fudida nas piadas, são mais forçadas em alguns momentos, junto com as cenas nada a ver também que aparecem novamente nessa sequência. Achei o roteiro fraco, cheio de furos e aparentemente pouco trabalhado, principalmente a integrante nova e todo contexto dos personagens que parecem que estão ali mais vazios do que no primeiro filme quando ainda não conhecemos elas direito. Acredito que o campeonato poderia sim alavancar uma história legal mas isso não foi feito nem de longe. É legal assistir as cantorias? SIM mas... não segura o filme e não o torna tão interessante como por exemplo na franquia "ELA DANÇA, EU DANÇO" que tem alguns filmes fracos mas que graças as danças o tornam sustentáveis e legais de acompanhar. Espero que o terceiro filme seja melhor nesses quesitos para que eu tenha uma conclusão melhor da trilogia na minha coletânea cinéfila.
De tanto falarem desse filme resolvi assistir ontem, e não me decepcionei porém esperava mais claro que por conta de tudo que já havia ouvido. Acho muito válido o que a narrativa trás na mochila, coisas como: inclusão, universo jovem americano quase como um besteirol (eu amo isso em comédias) e claro a trilha sonora e musical do filme. Não vi nada de especial na fotografia, mas acho que isso foi melhorando nos outros dois filmes da franquia. A história é boa de acompanhar, vários clichês que eu esperava com certeza por conta do gênero, mas o que me incomodou mesmo foram algumas cenas que na minha opinião estão lá pra preencher espaço no roteiro e são MEGA desnecessários. Essas que são inseridas nas ações de algumas personagens tão legais mas que na atuação as tornam forçadas e consequentemente deixa o filme meio chato naqueles minutos. Mas no geral, é um filme divertido, trás a tona uma realidade social vivida pelo mundo todo - socialmente falando - pessoas negras, brancas, magras, gordas, homossexuais etc... isso pra mim preenche muito um filme, ainda mais quando é cheio de falhas. Mas... quando bem inserido e trabalhado claro! Super entendendo algumas coisas rasas no filme até por que o propósito aqui é outro. Espero que eu goste mais do segundo filme e mais ainda do terceiro.
Lembro que quando assisti o filme ao chegar nas locadoras em 2005 eu havia odiado pelo seu desfecho, mas como apenas tinha um olhar leigo e meio ignorante de quem não entendia muito bem o que era um filme ou o cinema em si como sei hoje em dia, resolvi dar outra chance a ele nessa maratona de toda franquia Amityville. O resultado é que o filme foi reconstruído de forma satisfatória enquanto fotografia e outros avanços tecnológicos que na época do clássico de 1979 que inclusive é o melhor até aqui no 9° filme da franquia. Acho que tudo bem a ideia de que outra família correu o risco de ser dizimada como a primeira da casa, até ai ok, mas acho que quando chega no final perto do desfecho o filme acelera os acontecimentos de forma que me incomodou. Kathy (Melissa George) começa a descobrir as coisas da casa de forma embaraçosa mesmo eu tendo gostado da parada dos índios que foram torturados etc.. isso deu um outro tom ao filme, mas o roteiro foi "cagado" dali pra frente. Aquele flash-back na minha opinião foi muito brega, e parece que todo fogo colocado no palheiro foi resolvido em um simples passe de mágica, sem complicação e/ou redenção do personagem antagonista. Ficou tipo: "bora acabar assim e pronto, quem gostou bate palma, quem não gostou foda-se" de forma mais simples, houve um desleixo na minha opinião claro. Mas ele não é o pior da franquia sem sombra de dúvidas, consegue ser até legal assisti-lo por conta de cenas que foram bem feitas, mas as que foram cagadas, deixam o filme ruim. Concluindo, o remake pode ser desconsiderado pelo menos por mim, não foi um dos melhores remakes. Legal lembrar e ver a Chelsea (Chloë Grace Moretz) bem pequenininha já mostrando que o gênero de horror seria legal pra ela nos dias atuais, pois admiro muito seu trabalho no remake de "CARRIE". E claro o investimento no físico maravilhoso de George (Ryan Reynolds) foi pesado, acho que até pra chamar atenção, e conseguiu porquê vala-me Deus kkk
Um filme extremamente necessário para o mundo cinematográfico. É aquela velha e importante fórmula usada em filmes que trabalham o racismo e o preconceito. Baseado no romance de Hillary Jordan e dirigido pela maravilhosa Dee Rees, esta que conheci o seu trabalho neste título e me apaixonei completamente. A narrativa acontece durante uma guerra, mas não se passa nela mesmo com personagens que estão recrutados e participando dela. Os laços principais aqui são de duas famílias, uma negra e uma branca. A negra que sonha em conquistar seu cantinho para criar seus filhos longe dos olhares preconceituosos da sociedade na época e com mais dignidade. Trabalham duro em uma plantação de algodão e passam por várias situações horríveis de se assistir como preconceito, acidentes de trabalho, falta de recursos e afins. A branca que após receber um golpe na compra de terras, tenta se erguer com esta plantação de algodão e que tem a família de negros como empregados e não escravos, mas isso não é visto com bons olhos pelo anfitrião do lar que inclusive é nazista e consideremos o antagonista da trama. Temos a personagem Laura (Carey Mulligan) que podemos considerar a protagonista da casa por ser tão bem trabalhada e cheia de vontades, sonhos quebrados, experiências e lições aprendidas principalmente com ajuda da maravilhosa Florence (Mary J. Blige) que é a mãe do lar da casa dos negros. Ambas com atuações maravilhosas assim como a maioria do elenco do qual inclusive não posso reclamar de nada quanto a encenação pois amei por completo. A fotografia do filme parece que nos leva diretamente as condições que eles passam sejam em dias de sol ou em meio ao lamaçal. Figurino muito bem inserido, cenografia e montagem também. Achei a história muito boa de acompanhar, o drama vivido por cada personagem conversam entre si e faz com que o filme se torne redondo e com um desfecho muito satisfatório, por mais que seja triste. Então temos um filme cheio de religião, traumas de guerra, lições de vida, quedas e sorrisos que surgem por tão pouco nos personagens, trazendo a velha lição do que pode ser gratificante em nossas vidas né? MUDBOUND é um exemplo de filme que trabalha as questões de raça e sociais de forma plena. Por mais que não seja aquele filme tão pesado quanto outros do mesmo gênero, não fica para trás com suas cenas de violência por conta do racismo. Vale notar uma coisa que me chamou a atenção que é inclusive algo que acontece ainda no mundo, mesmo depois do fim da escravatura, os negros naquela época e hoje ainda se sentem inferiores e submissos ao poder branco de certa forma por "N" fatores da sociedade. Vale refletir sobre isso ok? Super recomendo assistir e indicar para amigos.
Perto dos anteriores que francamente nem deveriam existir, este é até assistivel, prende um pouco por conta da história que chega a ser até interessante tirando o fato da porcaria daquele cadáver falante que ficou um lixo total. Achei o lance da casa usar os desejos e medos de cada personagem para ataca-los, achei os personagens das crianças meio patéticos e pouco trabalhados e contém cenas descartáveis com toda certeza que incluem elas. O lance da casa de boneca e os demônios no final é até interessante também mas poderia ter sido melhor inserido na narrativa. Do mais o filme é esquecível porém melhor que os anteriores mais recentes. E ah, Allen Cutler tá uma delicinha no filme pqp !
Um dos melhores filmes dos últimos tempos eu tenho certeza que EU, TONYA é, assisti sem pretensão alguma, queria apreciar por ter sido um dos mais comentados e esperados mundialmente e por ter indicações ao Oscar 2018, e veja só? É um dos meus favoritos! O filme conta a história de Tonya Harding que nos anos 90' superou a pobreza e se tornou a melhor patinadora no gelo do Reino Unido envolta de várias polêmicas que foram feitas graças ao seu parceiro Jeff Gilloly (Sebastian Stan) que atuou super bem inclusive, tô apaixonado até agora nesse bigode dele, porém seu papel me levou da admiração ao ódio pois sentia pena da forma que ele conduzia seu amor por Tonya envolvendo constantemente uma violência gratuita e pasmem, permitida pela vítima e também agressora que revidava as pancadas e até tiros ao seu companheiro. Tonya interpretada pela magnífica Margot Robbie que brilhou como Alerquina em "ESQUADRÃO SUICIDA" e vem neste trazendo uma personagem tão complexa e de difícil digestão. Acho que tudo tem seu porquê neste filme, e todas as características desenvolvidas pela personagem vem desde sua infância com a criação recebida pelo pai que a ensinava a caçar mas a parte brutal e pesada era feita pela mãe LaVona Harding (Allison Janney) que mereceu o Oscar de Atriz Coadjuvante sem sombra de dúvidas e foi minha aposta desde que assisti ao filme. Um papel forte de uma mãe que exige muito além do que deveria e de forma grotesta mas que ao mesmo tempo vemos uma pegada de humor e amor até no pensamento dela mas que no final percebemos que estava errado e Tonya era uma mulher sozinha desde sempre. Daria inclusive o Oscar de melhor Maquiagem e cabelo pra este filme porque olha... Margot e Allison ficaram quase que irreconhecíveis, e se eu estiver exagerando, poderia ser o Melhor Figurino batendo de frente com "LADY BIRD" pois os atores estavam impecavelmente dentro da década enquanto estética. É isso gente, super recomendo assistirem esse filme que prende do começo ao fim, tem cenas que de certa forma cansam no final pois a narrativa submerge em um desfecho meio complicado, mas vale a pena ir até o último segundo. A trilha sonora só pra não deixar passar em branco, é muito boa e a fotografia também, assistam acima de 720hq pra melhor apreciação ok?
Quem assistir esse filme e não se identificar com pelo menos 1% da relação de Lady Bird com o mundo exterior estará mentindo. Greta deu um presente ao mundo nessa direção pois esse filme deixa o gosto de quero mais que dificilmente outros títulos sejam do gênero ou não conseguem deixar. A história é tão gostosa de acompanhar, arranca risadas, talvez até lágrimas por que não? Já que temos uma personagem complexa e completa que busca se completar, olha que loucura? Lady Bird é um filme juvenil que qualquer um (acima de 15 anos pelo menos) pode assistir tranquilamente pois vai ter como objeto de análise, acontecimentos do cotidiano de uma menina que procura um amor verdadeiro, procura conseguir uma vaga em uma faculdade popular, fugir da religião imposta pela sociedade/família, preservar as pessoas ao seu redor com bastante erros só pra ressaltar e melhor ainda, sempre em processo evolutivo. É aquele filme que a gente levanta e cai junto com a protagonista. Excelentes atores, principalmente Christine (Saoirse Ronan) que como falei no blog na minha crítica detalhada, brilha magicamente nesse papel e nem parece aquela atriz meia crua da falida tentativa da saga de Stephenie Meyer "A HOSPEDEIRA". Não posso deixar de aplaudir sua mãe Marion (Laurie Metcalf) que é uma forte concorrente ao Oscar 2018 por ser aquela mãe rígida e que ama ao mesmo tempo, e é uma das melhores coisas a se notar no filme viu? Eu mesmo me identifiquei muito por ter uma relação quase igual com minha mãe rs Temos Kyle (Timothée Chalamet) ator de "CALL ME BY YOUR NAME" que tem seu papel chatinho mas importante pra trama, e Danny (Lucas Hedges) que adorei também tanto a atuação quanto seu papel. Sem esteriótipos, sem tantas problematizações difíceis de se desenrolar o filme cumpri o que promete, é redondo, tem um figurino incrível, uma trilha sonora gostosinha e uma baita de uma fotografia. Sabe aqueles filmes que a gente pode confiar em comprar pra assistir e reassistir sempre? Esse é um deles.
Colheita Maldita
3.1 494 Assista AgoraUm dos filmes de terror que mais amo rever e que marcou minha infância em uma época que filmes eram coisas de TV aberta e locadoras. Inclusive assisti várias vezes no falecido "Cine Sinistro" da Band que era meu amorzinho das madrugadas de sábado para domingo. O filme é uma adaptação do conto do meu amorzinho Stephen King e na minha opinião é uma das melhores adaptações.
Quem não tomou medo de milharais? Quem não achou algumas mortes pesadas ainda mais por serem crianças as assassinas do filme? Aquilo era chocante pra mim na época e até hoje eu admiro o roteiro do filme por terem trabalhado até que de maneira plausível esse lado macabro usando "seres inocentes". Mesmo que essa estética seja considerada cliché até os dias atuais pois temos muitos títulos do gênero com crianças e papéis fortíssimos.
Mas como nem tudo são flores eu acho o desfecho meio corrido e algumas cenas sem nexo como a do ato final onde Burt (Peter Horton) enfrenta os garotos filosofando?! Por mais que eu entendo o porque de tal tentativa para converte-los ao lado do bem pois no desfecho vemos algumas das crianças trocando de lado.
Tirando esses furos no roteiro/narrativa eu amo o filme, adoro as atuações e o ambiente que tudo acontece, é um título memorável que infelizmente não repete tal feito nos demais filmes da franquia que como de costume cagaram na obra de Stephen.
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraDurante muito tempo sem assistir aos clássicos de tubarões que abriram as portas para virar uma febre anos depois, este que é o melhor de todos arrisco dizer vale muito a pena fazer parte da sua coleção de grandes sucessos do cinema internacional.
Tubarão de Spielberg por assim chama-lo é grandioso por vários motivos. O excelente roteiro onde os personagens de tão simples são encaixados perfeitamente em seus lugares e com poucas lacunas no desenvolvimento narrativo. Os efeitos do tubarão mecânico fundido com a trilha sonora que marcou época e inclusive ganhou o Oscar de melhor trilha sonora original. A bilheteria foi por alguns anos a maior do mundo entre outras glórias cinematográficas.
Existiram poucas cenas que fiquei cansado pois o ritmo do filme meio que não permite tal sensação. O filme é sim bem completo e rentável a nível de ter se transformado em uma franquia que como sempre teve o seu primeiro título sendo o melhor dos 4 lançados até hoje.
Acho que não sou o único que sentiu a mesma pegada do filme no mais tarde "Jurassic Park" que também foi dirigido pelo Spielberg, ou seja quem conhece ambas as franquias, também poderá encontras fragmentos dos tubarões nos dinossauros e em todo contexto técnico usado na produção.
Tubarão 2
2.9 170 Assista AgoraO segundo filme da franquia traz uma ideia diferente do primeiro filme que ao invés de ser mais praiano, optou por ser um jogo de resistência e sobrevivência em alto mar, já que vários jovens decidem velejar rumo à um farol e lá se encontram com o enorme peixe que os ataca um a um.
A construção narrativa do segundo filme chega a ser interessante, mas também repete alguns momentos de cansaço na história assim como no primeiro com algumas cenas massantes e desnecessárias, o que prolongou o filme além da conta. No mais achei legal o desfecho, os personagens que deixaram o filme mais "juvenil" e com uma pegada diferente do primeiro.
Tubarão 3
2.3 152 Assista AgoraO mais desastroso da franquia! Entendo que tentaram sair da casinha explorando a tecnologia 3D da época e transportando o antagonismo do tubarão para dentro de algo maior (O Parque Aquático) porém eu achei que foi uma cilada por não saberem trabalhar o roteiro em cima dessa proposta.
Achei os efeitos até legais, nostálgicos e tudo mais porém as mortes são meio chatas, a narrativa não prende e quando consegue tentar tal feito, fracassa bruscamente! Achei legal ter um elenco ligado aos filmes anteriores, lembrou um pouco a proposta de 'Jurassic World (2014)' e isso até me animou no começo, mas após perceber que não renderia nada de legal após o segundo ato, achei que minha comparação na verdade se tornou uma ofensa a franquia dos dinossauros kkk..
Enfim, é um filme totalmente esquecível e que nem chega aos pés do primeiro e histórico Tubarão de Spielberg.
Tubarão 4: A Vingança
2.1 133 Assista AgoraUma tentativa de apagar o desastre do filme anterior, o que na minha opinião até conseguiu já que a narrativa deste é mais interessante e mais trabalhada se compararmos com o 3 que se perdeu muitas vezes. O fato do tubarão ter voltado para se vingar de personagens dos primeiros filmes é muito interessante, assim como os personagens vão se desenvolvendo dentro da história.
Só não sou muito fã das mortes desse filme pois achei meio nada a ver e o tubarão também estava muito falso, nem parece aquele do primeiro filme que foi criado de forma tão real mesmo sendo mecânico. Esse nem mexia quando nadava, não abria ou fechava a boca naturalmente, parecia um pedaço de plástico sendo filmado apenas, e isso me incomodou muito.
Outro ponto negativo do filme é o desfecho horroroso! por mais que tenhamos pontos a considerar positivos como a hora que o peixe é atacado pela Ellen (Lorraine Gary), onde chega a ser interessante a cena. E pra quem não sabe, a criança Thea (Judith Barsi) foi assassinada um ano após o filme, entenda melhor aqui: https://www.youtube.com/watch?v=D6KzbbUGMoA
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraDurante muito tempo sem assistir aos clássicos de tubarões que abriram as portas para virar uma febre anos depois, este que é o melhor de todos arrisco dizer vale muito a pena fazer parte da sua coleção de grandes sucessos do cinema internacional.
Tubarão de Spielberg por assim chama-lo é grandioso por vários motivos. O excelente roteiro onde os personagens de tão simples são encaixados perfeitamente em seus lugares e com poucas lacunas no desenvolvimento narrativo. Os efeitos do tubarão mecânico fundido com a trilha sonora que marcou época e inclusive ganhou o Oscar de melhor trilha sonora original. A bilheteria foi por alguns anos a maior do mundo entre outras glórias cinematográficas.
Existiram poucas cenas que fiquei cansado pois o ritmo do filme meio que não permite tal sensação. O filme é sim bem completo e rentável a nível de ter se transformado em uma franquia que como sempre teve o seu primeiro título sendo o melhor dos 4 lançados até hoje.
Acho que não sou o único que sentiu a mesma pegada do filme no mais tarde "Jurassic Park" que também foi dirigido pelo Spielberg, ou seja quem conhece ambas as franquias, também poderá encontras fragmentos dos tubarões nos dinossauros e em todo contexto técnico usado na produção.
Operação Red Sparrow
3.3 598 Assista AgoraTai um filme que depositei várias moedas positivas e não me arrependo viu? Acho que a direção de Francis por ser de grande excelência conseguiu levar o longa pelo caminho da glória no final das contas. Claro que sem ignorar as atuações como a da magnífica Dominika (Jennifer Lawrence).
Um filme que mostra que da tragédia e fundo do poço, ainda se pode tirar algum proveito, mesmo que este seja de grande risco para terceiros e para quem topar as loucuras que ser uma "Sparrow" garante. Adorei o uso das cores branco e vermelho no figurino, cenografia e estética fotográfica que ficou impecável.
Sobre a história, eu só esperava um "ATÔMICA (2017)" mais cult, porém não temos isso. Temos uma versão mais "frágil" da protagonista que lembra muitos momentos do maravilhoso "Cisne Negro (2010)". As cenas mais chocantes são as do treinamento das/dos Sparrows. A nudez mostrada de forma explicita e artística no filme com aquela pitada erótica que amo ver em filmes do gênero. Joel Edgerton está de parabéns por ser tão sexy em quase todas as cenas, não importa o que fazia, eu fiquei em choque com tamanho álibi rs
Só não coloco o longa dentre os meus favoritos por conta de alguns pontos do roteiro que deixam nosso psicológico meio tedioso e cansado. E o desfecho meio "mé". Porém é interessante sim acompanhar todo o processo da personagem principal e dos mistérios que cercam esse mundo dos espiões e assassinos. Recomendo demais! A cena mais icônica é a da sala de aula onde Jennifer manda o cara possuí-la kkkkkkkkkkk... muito bem dirigida e dentro do contexto. Parabéns infinitos aos envolvidos.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraCometendo o mesmo erro catastrófico de Anabelle, temos mais um spin-off do universo de "Invocação do Mal". A Freira tinha tudo para ser no mínimo interessante mas nem isso conseguiram fazer. No máximo algumas cenas boas por conta da cenografia e da atuação da Taíssa Farmiga que carrega o filme nas costas. Mas carrega no sentido de tolerar os 96 minutos ou mais de duração.
O que mais me deixou puto na história foi as aparições chatas da entidade, os "porquês" que eram a principal intenção da narrativa do filme. O personagem "pícaro" que pra quem não sabe é aquele que é inserido para quebra de tensão (o que faz piada), que neste filme é totalmente dispensável e o levou a barbárie das cenas que aparece. O padre é tão avulso na história coitado, chega a dar pena.
E o desfecho um CU. Eu espero que se forem fazer a continuação (o que é provável) pois a industria quer mais ganhar dinheiro do que por qualidade nos produtos hoje em dia, façam algo pra limpar a lama que o primeiro deixou, assim como Anabelle 2 - A Criação do Mal conseguiu fazer e eu amei!
Nem se compara com Invocação do Mal 1 e 2, totalmente esquecível e desnecessário ao meu ver com esse roteiro fraco. Se fosse com algo mais maduro e palpável, até engoliria.
Amor Por Direito
4.0 459 Assista AgoraE se você descobrisse que tem apenas mais alguns meses de vida após ser diagnosticada com câncer terminal? E se nesses poucos meses que lhe resta, além de lutar para durar até esse prazo com o tratamento, você teria que lutar na justiça para deixar com seu cônjuge seus bens e por direito uma pensão por ter trabalhado mais de 20 anos para o estado? Luta? mas que luta é essa? A luta por igualdade pois a dificuldade posta na mesa vem por conta de serem duas pessoas do mesmo sexo.
Todo esse contexto que resumi em um filme que vai fundo na sua alma e te faz pensar POR QUE O MUNDO É TÃO OBSCURO PARA ALGUNS? Stacie e Laurel (Ellen Page e Julianne Moore) dão vida a este casal que existiu na vida real e que graças a tal luta, vários direitos foram conquistados após toda a trama das duas ter ocorrido.
Excelentes interpretações, papéis fortíssimos dignos de prêmios com toda certeza. O roteiro peca em algumas coisas do tipo: Steven e seu papel de alívio cômico que na minha opinião era meio desnecessário para a história em sí. Eu entendo que todo o núcleo de protestos e mídia eram necessários e acontece sim em casos assim, porém acho que deu uma quebra ruim ao clima do filme e para com a mensagem que ele traz.
Achei a relação das protagonistas bem inserida mas com poucos contatos físicos, palavras voltadas aos sentimentos que ambas sentiam uma pela outra... não sei se foi a intenção da direção deixar isso em panos mornos, ou se realmente a história real foi exatamente assim enquanto forma de relacionamento. Senti falta desse afeto mais forte delas em vários momentos.
De tudo o filme não chega a ser ruim, apenas faltam partes que agregariam bastante ao meu ver na história e principalmente para deixar o espectador mais apegado aos papéis principais. Achei legal o desenvolvimento dos personagens dos policiais com quem Laurel trabalhava, inclusive por termos dentro do núcleo deles um policial gay e outro hétero que ajudou muito o desenvolvimento da história e as personagens também em suas lutas.
Laurel e Stacie são um retrato de mulheres fortes e nada frágeis! E isso é mostrado no filme de diversas formas, como na cena do emprego de Stacie quando temos homofóbicos xingando-a, quando temos Laurel tendo que disfarçar seu "eu" em seu trabalho para não perder sua moral e sua chance de crescer dentro do meio policial.
Resumidamente, esconder-se para sobreviver... até quando? E é exatamente o que temos como mensagem no filme. Saiam das sombras, lutem e conquistem seus direitos IGUALITÁRIOS sem temer ninguém! Pois como o filme traz em seu slogan: "TODO AMOR É IGUAL" <3
Slender Man: Pesadelo Sem Rosto
1.5 469 Assista AgoraEu JAMAIS vou perdoar a Sony e nem o Sylvain que fez a quarta parte da franquia "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado" e agora me vem com essa péssima direção de um dos maiores mitos/lendas da internet e do mundo como o Slender Man.
Estava sedento por um filme do magrelão há anos pra me aparecer uma porcaria dessa! Gente vocês não estão entendendo a FRUSTRAÇÃO que foi o filme de todos as maneiras. O único acerto e nem posso afirmar isso com convicção, foi do elenco (em partes) pois tinha tudo para trabalhar bem as meninas mas não, me deixam todos os personagens desinteressantes e soltos no meio da história como se não tivessem importância alguma.
O filme te prende nos primeiros 15 minutos com muita luta! E SÓ! Nada mais de interessante até fechar os 90 minutos que pareceram uma eternidade aos nossos olhos tediados. Existem curtas nacionais dentro do gênero que dão mais medo que esta porcaria kkk..
Até a Wren (Joey King) que tinha tudo para protagonizar com excelência o longa é desperdiçada bruscamente. Uma lenda mau contada, mau inserida e mau feita para as telonas. Um roteiro sem pé nem cabeça e preguiçoso ao extremo. Uma fotografia PODRE! Uns efeitos parecendo da Record... não gente não dá! Não desceu infelizmente temos um fracasso aqui presente e o pior do ano com toda certeza.
Espero que a Sony ou outra produtora crie vergonha na cara e dê o devido filme merecido ao Slender Man com uma equipe mais capacitada e melhor pois essa aqui foi a própria caçamba de lixo. Minha nota vai apenas pela atuação da Joey e pelas poucas cenas de aparições virtuais do Slender Man e só!
Mamma Mia! O Filme
3.6 1,8K Assista AgoraQuem fez faculdade comigo sabe o quanto eu tenho resistência aos filmes musicais, porém depois de fazer o curso de cinema e me permitir mais nos gêneros que não tinha costume de apreciar, aprendi a ver o brilho particular que alguns títulos deles trazem. Mamma Mia! me surpreendeu muito em vários quesitos. Eu sou fanático pelo grupo ABBA e seu trabalho musical nos anos 70/80 e por isso enfiei minha cara nesse longa com gosto e cantei todas as músicas com esse elenco maravilhoso e impossível de não amar.
O filme é tão poderoso que os elementos simples dentro dele se tornam personagens como por exemplo o Mar. Gente o poder do oceano nesse filme é fantástico! Todas as cenas que ele aparece alegram nossos olhinhos e agregam demais na história enquanto contexto de aventura e romance. Eu adorei o modo como a história flui, de mãos dadas com as letras de ABBA e as interpretações/danças dos atores e figurantes.
Parece que tudo se encaixa, que tudo foi extremamente calculado (e foi obviamente), pois em filmes assim tudo tem que sair como planejado e nada ficar solto. Excelente trabalho da diretora Phyllida Lloyd, e espero que o segundo filme tenha uma história melhor ainda e mais gostosa de acompanhar.
O Culto
3.2 201 Assista AgoraUm filme que me chamou bastante atenção pelo trailer e sinopse mas que e uma verdadeira perca de tempo. O roteiro é tão ruim que em momento algum você consegue conectar nada dentro dele. Eu entendi a história claro, mas ela é tão ruim que não consegue prender o mínimo e muito menos envolver-nos. O pior são as atuações que PELO AMOR DE DEUS! Parece aquelas produções caseiras e ruins de pessoas que não tem o mínimo de senso de cinema ou de fazê-lo.
Foda é que o próprio diretor Justin Benson participa do elenco com um dos principais e mesmo assim não consegue salvar 1% de suas intenções de encenação. Totalmente esquecível e jamais indicaria pra alguém assisti-lo.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraUMA OBRA PRIMA! eu poderia apenas deixar o que achei desse filme resumido nessa frase. Mas não sou sacana e vou falar dele sim! Pra começar e não tem como dar início ao meu texto sem falar do que mais me deixou fascinado no filme, vamos falar da PUTA, DESGRAÇADA e TODOS outros palavrões que o emocional nos trás assistindo a ele. Gente que filme lindo de se ver sério. Do figurino ao cenário, das cores aos brilhos, do Neon a penumbra, TUDO! Exatamente tudo se encaixa. Não é atoa que conquistou indicações em vários prêmios importantes pelo mundo a fora. Principalmente pela fotografia e direção.
Uma história complexa e simples ao mesmo tempo de uma garota ambiciosa, misteriosa e acima de qualquer coisa do filme enquanto narrativa, LINDA! E é exatamente isso que o filme nos leva a refletir em suas falas e situações que a personagem Jesse (Elle Fanning) nos proporciona. Claro que o restante do elenco tem lá seu charme, mas propositalmente e naturalmente, Elle Fanning que anteriormente nos apresentou seu lado delicado e infantil em "Malévola", consegue neste título desfazer de toda sua inocência e nos presentear com todo seu lado sexy e estético.
Além de tudo a crítica social que o filme faz é excelente. O mundo da moda e suas exigências e do que as pessoas são capazes de fazer para subir nessa profissão. Mas o buraco no caso é mais em baixo pois aqui temos um terror/suspense delicioso e que surpreende. Tem um pouco de clichê sim, porém é perceptível que o modo que ele foi imaginado e executado foi bem pensado.
O final me deixou perplexo pois não esperava tal desfecho e muito menos que aquilo tudo já era algo "natural" entre os personagens que quase ignoramos durante todo o longa. Então se você gosta de mistério e um filme que quase não tem falas mas que como moeda de troca te proporciona sensações maravilhosas, recomendo demais!
Vingança
3.2 582 Assista AgoraUm subgênero setentista "rape and revenge" (estupro e vingança) que já vem sido modernizado desde "Doce Vingança (2010) que nada mais é um bom remake do clássico "A Vingança de Jennifer (1978)" e que inclusive eu gostei bastante, mais do remake só pra acrescentar. Enfim... Vingança prometeu muito e não cumpriu quase nada por conta da sua direção obviamente e do seu roteiro fraco que busca trabalhar o "feminismo" ou pelo menos tenta de certa forma por conta das falas e situações, mas falha. Um jogo de caça ao rato no meio do deserto onde o rato é uma mulher e os gatos 3 caçadores. Então temos um filme com uma fotografia bonita, não posso negar, uma trilha até legalzinha e algumas cenas boas de assistir como a da luta final onde a casa está banhada de sangue. SANGUE! elemento crucial para o filme ter pelo menos o rótulo de assistivel para os fãs do gênero. Então se gostam de muito gore envolto de situações angustiantes e algumas sexys o filme é um prato cheio. Pra mim não foi, esperava no mínimo um roteiro condizente com o que poderia ter acontecido diante da história mostrada. Vi arrastado, e graças a Deus não é um filme longo. Digamos que é aquela sessão da tarde única, que não se repetira tão cedo aos meus olhos.
Creep 2
3.1 261Mais uma vez fui surpreendido por um filme massa e surpreendente. Como no primeiro, este traz uma pegada insana mas com menos "suspense/terror" como vimos no primeiro. A diferença acrescentou e muito nessa sequência, diferença essa que se aplica em várias questões, tais como: A personagem agora é mulher, inclusive palmas para Sara (Desiree Akhavan) que é maravilhosamente uma garota foda no roteiro. Aaron (Mark Duplass) continua bem louco e medonho como no primeiro longa, só que dessa vez parece mais cansado e menos insano graças as surpresas que sua nova vítima trouxe para seu joguinho mortal. Eu gostei da ideia de colocarem ele frágil e mostrar um pouco mais de sua história, sua origem. Um filme curto, que prende e diverte os fãs do gênero. Patrick Brice tem suas mãos no roteiro e na direção, lembrando que ele que participou como protagonista no primeiro filme e também tem um ótimo desempenho. Acho que a franquia se encerrou mesmo com seu final que diz o contrário e que inclusive AMEI kkkkkk... Filmes de primeira pessoa ganham meu gosto pessoal cada vez mais. Super recomendo gente, assistam o primeiro caso não tenham assistido.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraEu só assisti esse filme por amar o trabalho do M.Night que muitas das vezes faz obras magníficas. Esse não é ruim como um todo mas não prende até depois da metade do filme. O que podemos dizer que é legal até esse momento que torna o filme bom, são as bizarrices que os avós fazem com os netos. Coisas estranhas e que não esperamos mesmo. Mas tediante na maior parte do tempo. Acho que o formato de 1° pessoa misturado com câmera parada no estilo ATIVIDADE PARANORMAL me incomodou, não combinou na verdade, que entendendo a ligação da personagem com a câmera etc.. Faz parte do roteiro eu sei disso também! Mas enfim, o bom do filme é o lance de brincar com as situações que temos geralmente na infância com nossos avós, os cookies, comidas, brincadeiras etc... Mas na verdade o que me chamou mais atenção foi o desfecho, não esperava que os avós deles fossem aquilo que são. Deixou o filme mais pé no chão e gostosinho de termina-lo. Não é tão ruim, mas não chega nem perto de outros do gênero.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista Agora441,3 milhões de reais foi a bilhereria de um dos melhores e maiores filmes de terror de todos os tempos. ÚNICO do gênero a conseguir o feito de ser indicado ao oscar de melhor filme, não levou mas em compensação, engoliu outras categorias e outras premiações. Por que esse sucesso todo? Essa falácia toda? E essas "lendas" em cima do filme? Então, eu considero o filme uma obra de arte em todos os sentidos, principalmente pela direção árdua e pesada de William. O cara conseguiu colocar nas cenas tudo que um filme de terror tem que ter, e olha que estamos falando de 1974 em... Sons de porcos indo para o abate misturado com a voz de uma locutora famosa deram vida ao som do demônio. Mecanismos totalmente loucos feitos para as cenas do vômito e do giro de 180° da cabeça de Regan. O set todo refrigerado ao máximo para cansar a voz e a respiração dos atores. Falando em atores... muitos machucados propositalmente para causar a reação da dor, a captação do som deles enquanto se machucavam, tiros dados de surpresa no set para assusta-los e isso tudo foi resultando em encenações fantásticas, que claro não poderiam acontecer sem ajuda dos talentos que temos nesse elenco. Padres sendo chamados para "purificar" o ambiente, muitos nem iam, mas tinha que ser feito, pois o set já estava sendo alvo de assombrações e acontecimentos bizarros segundo a própria equipe em seus relatos. E vale mencionar que metade do set foi perdido por um misterioso incêndio. As mortes aconteceram sim, algumas de forma inexplicável até os dias atuais, mas nada com aquele exagero que inventaram, falando que a Regan (Linda Blair) havia morrido, o Padre etc... tanto que ela aparece no segundo filme já crescida e na paródia anos depois. Então descartem essas mortes que provavelmente já ouviram falar sobre. O fato é que a montagem e efeitos ganharam o público causando efeitos colaterais fisicamente em quem assistia na época e se brincar até hoje, e também surtiu efeitos positivos enquanto produto cinematográfico por conta do reconhecimento, por ter se tornado a maior referência de filmes de exorcismo e claro, uma das maiores bilhererias da história de Hollywood. Tudo graças ao livro que é baseado no caso veridico do garoto de 1940 que sofreu exorciso após ter sido comprovado por diversas testemunhas que havia algo sobrenatural ali, se tornando um dos 3 casos liberados pela igreja para ser efetuado o ritual tão temido pelos cristãos. Elogio também a fotografia maravilhosa que nem parece ser de filmes clássicos que seguem clichês da época. A trilha sonora executada plenamente e a musical que marcou época e todos quando ouvimos, lembramos diretamente do filme. Cenários bem elaborados para interagir com as atuações, o figurino impecável e o roteiro muito bem escrito, tornam O EXORCISTA o pai dos filmes de terror dessa categoria. Eu pessoalmente amo assisti-lo sozinho de noite, com som bem alto e tudo apagado pra entrar no clima minimamente. Dificilmente sinto medo dele, mas aprecio muitas coisas que só dá para notar reassistindo a obra.
A Escolha Perfeita 2
3.4 799 Assista AgoraGente mais uma vez o filme não desceu redondo! Não o achei ruim como também não achei o primeiro, porém pensei que melhoraria por ser uma franquia bem falada e geralmente quando isso acontece as produtoras investem melhor desde o roteiro né? Me enganei. O filme tem uma piorada fudida nas piadas, são mais forçadas em alguns momentos, junto com as cenas nada a ver também que aparecem novamente nessa sequência. Achei o roteiro fraco, cheio de furos e aparentemente pouco trabalhado, principalmente a integrante nova e todo contexto dos personagens que parecem que estão ali mais vazios do que no primeiro filme quando ainda não conhecemos elas direito. Acredito que o campeonato poderia sim alavancar uma história legal mas isso não foi feito nem de longe. É legal assistir as cantorias? SIM mas... não segura o filme e não o torna tão interessante como por exemplo na franquia "ELA DANÇA, EU DANÇO" que tem alguns filmes fracos mas que graças as danças o tornam sustentáveis e legais de acompanhar. Espero que o terceiro filme seja melhor nesses quesitos para que eu tenha uma conclusão melhor da trilogia na minha coletânea cinéfila.
A Escolha Perfeita
3.8 1,6K Assista AgoraDe tanto falarem desse filme resolvi assistir ontem, e não me decepcionei porém esperava mais claro que por conta de tudo que já havia ouvido. Acho muito válido o que a narrativa trás na mochila, coisas como: inclusão, universo jovem americano quase como um besteirol (eu amo isso em comédias) e claro a trilha sonora e musical do filme. Não vi nada de especial na fotografia, mas acho que isso foi melhorando nos outros dois filmes da franquia. A história é boa de acompanhar, vários clichês que eu esperava com certeza por conta do gênero, mas o que me incomodou mesmo foram algumas cenas que na minha opinião estão lá pra preencher espaço no roteiro e são MEGA desnecessários. Essas que são inseridas nas ações de algumas personagens tão legais mas que na atuação as tornam forçadas e consequentemente deixa o filme meio chato naqueles minutos. Mas no geral, é um filme divertido, trás a tona uma realidade social vivida pelo mundo todo - socialmente falando - pessoas negras, brancas, magras, gordas, homossexuais etc... isso pra mim preenche muito um filme, ainda mais quando é cheio de falhas. Mas... quando bem inserido e trabalhado claro! Super entendendo algumas coisas rasas no filme até por que o propósito aqui é outro. Espero que eu goste mais do segundo filme e mais ainda do terceiro.
Horror em Amityville
3.2 815 Assista AgoraLembro que quando assisti o filme ao chegar nas locadoras em 2005 eu havia odiado pelo seu desfecho, mas como apenas tinha um olhar leigo e meio ignorante de quem não entendia muito bem o que era um filme ou o cinema em si como sei hoje em dia, resolvi dar outra chance a ele nessa maratona de toda franquia Amityville. O resultado é que o filme foi reconstruído de forma satisfatória enquanto fotografia e outros avanços tecnológicos que na época do clássico de 1979 que inclusive é o melhor até aqui no 9° filme da franquia. Acho que tudo bem a ideia de que outra família correu o risco de ser dizimada como a primeira da casa, até ai ok, mas acho que quando chega no final perto do desfecho o filme acelera os acontecimentos de forma que me incomodou. Kathy (Melissa George) começa a descobrir as coisas da casa de forma embaraçosa mesmo eu tendo gostado da parada dos índios que foram torturados etc.. isso deu um outro tom ao filme, mas o roteiro foi "cagado" dali pra frente. Aquele flash-back na minha opinião foi muito brega, e parece que todo fogo colocado no palheiro foi resolvido em um simples passe de mágica, sem complicação e/ou redenção do personagem antagonista. Ficou tipo: "bora acabar assim e pronto, quem gostou bate palma, quem não gostou foda-se" de forma mais simples, houve um desleixo na minha opinião claro. Mas ele não é o pior da franquia sem sombra de dúvidas, consegue ser até legal assisti-lo por conta de cenas que foram bem feitas, mas as que foram cagadas, deixam o filme ruim. Concluindo, o remake pode ser desconsiderado pelo menos por mim, não foi um dos melhores remakes. Legal lembrar e ver a Chelsea (Chloë Grace Moretz) bem pequenininha já mostrando que o gênero de horror seria legal pra ela nos dias atuais, pois admiro muito seu trabalho no remake de "CARRIE". E claro o investimento no físico maravilhoso de George (Ryan Reynolds) foi pesado, acho que até pra chamar atenção, e conseguiu porquê vala-me Deus kkk
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
4.1 323 Assista AgoraUm filme extremamente necessário para o mundo cinematográfico. É aquela velha e importante fórmula usada em filmes que trabalham o racismo e o preconceito. Baseado no romance de Hillary Jordan e dirigido pela maravilhosa Dee Rees, esta que conheci o seu trabalho neste título e me apaixonei completamente. A narrativa acontece durante uma guerra, mas não se passa nela mesmo com personagens que estão recrutados e participando dela. Os laços principais aqui são de duas famílias, uma negra e uma branca. A negra que sonha em conquistar seu cantinho para criar seus filhos longe dos olhares preconceituosos da sociedade na época e com mais dignidade. Trabalham duro em uma plantação de algodão e passam por várias situações horríveis de se assistir como preconceito, acidentes de trabalho, falta de recursos e afins. A branca que após receber um golpe na compra de terras, tenta se erguer com esta plantação de algodão e que tem a família de negros como empregados e não escravos, mas isso não é visto com bons olhos pelo anfitrião do lar que inclusive é nazista e consideremos o antagonista da trama. Temos a personagem Laura (Carey Mulligan) que podemos considerar a protagonista da casa por ser tão bem trabalhada e cheia de vontades, sonhos quebrados, experiências e lições aprendidas principalmente com ajuda da maravilhosa Florence (Mary J. Blige) que é a mãe do lar da casa dos negros. Ambas com atuações maravilhosas assim como a maioria do elenco do qual inclusive não posso reclamar de nada quanto a encenação pois amei por completo. A fotografia do filme parece que nos leva diretamente as condições que eles passam sejam em dias de sol ou em meio ao lamaçal. Figurino muito bem inserido, cenografia e montagem também. Achei a história muito boa de acompanhar, o drama vivido por cada personagem conversam entre si e faz com que o filme se torne redondo e com um desfecho muito satisfatório, por mais que seja triste. Então temos um filme cheio de religião, traumas de guerra, lições de vida, quedas e sorrisos que surgem por tão pouco nos personagens, trazendo a velha lição do que pode ser gratificante em nossas vidas né? MUDBOUND é um exemplo de filme que trabalha as questões de raça e sociais de forma plena. Por mais que não seja aquele filme tão pesado quanto outros do mesmo gênero, não fica para trás com suas cenas de violência por conta do racismo. Vale notar uma coisa que me chamou a atenção que é inclusive algo que acontece ainda no mundo, mesmo depois do fim da escravatura, os negros naquela época e hoje ainda se sentem inferiores e submissos ao poder branco de certa forma por "N" fatores da sociedade. Vale refletir sobre isso ok? Super recomendo assistir e indicar para amigos.
Amityville 8: A Casa Maldita
2.6 48Perto dos anteriores que francamente nem deveriam existir, este é até assistivel, prende um pouco por conta da história que chega a ser até interessante tirando o fato da porcaria daquele cadáver falante que ficou um lixo total. Achei o lance da casa usar os desejos e medos de cada personagem para ataca-los, achei os personagens das crianças meio patéticos e pouco trabalhados e contém cenas descartáveis com toda certeza que incluem elas. O lance da casa de boneca e os demônios no final é até interessante também mas poderia ter sido melhor inserido na narrativa. Do mais o filme é esquecível porém melhor que os anteriores mais recentes. E ah, Allen Cutler tá uma delicinha no filme pqp !
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraUm dos melhores filmes dos últimos tempos eu tenho certeza que EU, TONYA é, assisti sem pretensão alguma, queria apreciar por ter sido um dos mais comentados e esperados mundialmente e por ter indicações ao Oscar 2018, e veja só? É um dos meus favoritos! O filme conta a história de Tonya Harding que nos anos 90' superou a pobreza e se tornou a melhor patinadora no gelo do Reino Unido envolta de várias polêmicas que foram feitas graças ao seu parceiro Jeff Gilloly (Sebastian Stan) que atuou super bem inclusive, tô apaixonado até agora nesse bigode dele, porém seu papel me levou da admiração ao ódio pois sentia pena da forma que ele conduzia seu amor por Tonya envolvendo constantemente uma violência gratuita e pasmem, permitida pela vítima e também agressora que revidava as pancadas e até tiros ao seu companheiro. Tonya interpretada pela magnífica Margot Robbie que brilhou como Alerquina em "ESQUADRÃO SUICIDA" e vem neste trazendo uma personagem tão complexa e de difícil digestão. Acho que tudo tem seu porquê neste filme, e todas as características desenvolvidas pela personagem vem desde sua infância com a criação recebida pelo pai que a ensinava a caçar mas a parte brutal e pesada era feita pela mãe LaVona Harding (Allison Janney) que mereceu o Oscar de Atriz Coadjuvante sem sombra de dúvidas e foi minha aposta desde que assisti ao filme. Um papel forte de uma mãe que exige muito além do que deveria e de forma grotesta mas que ao mesmo tempo vemos uma pegada de humor e amor até no pensamento dela mas que no final percebemos que estava errado e Tonya era uma mulher sozinha desde sempre. Daria inclusive o Oscar de melhor Maquiagem e cabelo pra este filme porque olha... Margot e Allison ficaram quase que irreconhecíveis, e se eu estiver exagerando, poderia ser o Melhor Figurino batendo de frente com "LADY BIRD" pois os atores estavam impecavelmente dentro da década enquanto estética. É isso gente, super recomendo assistirem esse filme que prende do começo ao fim, tem cenas que de certa forma cansam no final pois a narrativa submerge em um desfecho meio complicado, mas vale a pena ir até o último segundo. A trilha sonora só pra não deixar passar em branco, é muito boa e a fotografia também, assistam acima de 720hq pra melhor apreciação ok?
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraQuem assistir esse filme e não se identificar com pelo menos 1% da relação de Lady Bird com o mundo exterior estará mentindo. Greta deu um presente ao mundo nessa direção pois esse filme deixa o gosto de quero mais que dificilmente outros títulos sejam do gênero ou não conseguem deixar. A história é tão gostosa de acompanhar, arranca risadas, talvez até lágrimas por que não? Já que temos uma personagem complexa e completa que busca se completar, olha que loucura? Lady Bird é um filme juvenil que qualquer um (acima de 15 anos pelo menos) pode assistir tranquilamente pois vai ter como objeto de análise, acontecimentos do cotidiano de uma menina que procura um amor verdadeiro, procura conseguir uma vaga em uma faculdade popular, fugir da religião imposta pela sociedade/família, preservar as pessoas ao seu redor com bastante erros só pra ressaltar e melhor ainda, sempre em processo evolutivo. É aquele filme que a gente levanta e cai junto com a protagonista. Excelentes atores, principalmente Christine (Saoirse Ronan) que como falei no blog na minha crítica detalhada, brilha magicamente nesse papel e nem parece aquela atriz meia crua da falida tentativa da saga de Stephenie Meyer "A HOSPEDEIRA". Não posso deixar de aplaudir sua mãe Marion (Laurie Metcalf) que é uma forte concorrente ao Oscar 2018 por ser aquela mãe rígida e que ama ao mesmo tempo, e é uma das melhores coisas a se notar no filme viu? Eu mesmo me identifiquei muito por ter uma relação quase igual com minha mãe rs Temos Kyle (Timothée Chalamet) ator de "CALL ME BY YOUR NAME" que tem seu papel chatinho mas importante pra trama, e Danny (Lucas Hedges) que adorei também tanto a atuação quanto seu papel. Sem esteriótipos, sem tantas problematizações difíceis de se desenrolar o filme cumpri o que promete, é redondo, tem um figurino incrível, uma trilha sonora gostosinha e uma baita de uma fotografia. Sabe aqueles filmes que a gente pode confiar em comprar pra assistir e reassistir sempre? Esse é um deles.