Roteiro que mistura RoboCop com The Raid Redemption e Tropa de elite (O.O...!), Dredd mostra uma história simples e objetiva, porém muito bem contada, com personagens carismáticos (mesmo que o principal, nós não consigamos ver seus olhos), e situações dramáticas, além de agressividade e violência que há muito não se via no cinema. Direção segura e ousada, com ótimos efeitos especiais e uma trilha envolvente, Dredd acaba por ser mostrar um dos melhores filmes de ação de 2012, fácil. Nota 8,0 com certeza!
É um filme que tem uma boa premissa, mas fica na zona de conforto. Ele é bonitinho, mas não é lindo, ele te faz pensar, mas não refletir; ele é engraçadinho, mas não é hilário. A direção soa fraca e confusa, além de imatura. Com 2 personagens bastante desinteressantes (um estupidamente depressivo e apático, e a outra, extremamente emotiva, chorona e infantil), e com outros personagens que poderiam estrelar situações mais curiosas, acabam somente surgindo em alguns momentos, pra soltar frases de auto-ajuda e totalmente clichés. Se Cameron Crowe tivesse dirigido esse filme, seria épico. Ele diverte, mas é esquecível, infelizmente. Vale por algumas cenas-chave, como a festa na casa dos amigos, a fuga da cidade, e a cena da praia. Mas, para mim, a cena que mais emociona é quando a Penny, personagem da Keyra Knightely fala sobre os discos de vinil; e logicamente, a trilha sonora. Nota 5,0, e olhe lá.
Premissa interessante, mas filme desinteressante; correndo paralelamente à história da trilogia original, o filme se perde em sua falta de dinamismo e carisma com relação ao(s) personagem(ns) principal(is). Parece ser o Missão Impossível 2, dessa franquia, aonde só os últimos 20/30 minutos finais é que realmente se desenvolve a ação, mas que nesse ponto, já é tarde demais, e o filme já está perdido. A direção soa arrastada e confusa, sem saber para aonde vai ou mesmo se preocupar em localizar quem está aonde em uma perseguição burocrática mais pro final do filme. Enfim, vale um 5,0 e olhe lá. Se passar em uma Sessão da Tarde, você com certeza tirará um cochilo assistindo à esse filme.
A melhor comédia de 2012, fácil; e um dos filmes mais divertidos que assisti esse ano no cinema. Mal dá pra acreditar que é a primeira direção "live-action" do Seth MacFarlane, que mostra uma fluência muito madura, inclusive em momentos mais dramáticos e de "ação". Os personagens soam bastante naturais, tendo logicamente alguns bem caricatos. Contudo, o trio principal soa real e crível, principalmente o ursinho TED, que se mostra o mais tridimensional de todos. Enfim, é um filme sobre amadurecimento, cheio de humor negro e referências à cultura Pop, elementos esses que sempre foram corriqueiros dentro das séries do Seth MacFarlane. Recomendadíssimo! Nota 9,0!
Um roteiro que mistura as premissas de Exterminador do Futuro, 12 Macacos e Akira; o filme perde o ritmo do meio pro final e não há grandes atuações, com exceção de Joseph Gordon-Levitt, que teve a enorme tarefa de interpretar um jovem Bruce Willis, e um pouco também da Emily Blunt, e do Pierce Gagnon, o filhote dela. A direção soa bastante burocrática e desinspirada, e a história tem vários furos e usa de flashbacks (ou flashforwards, dependendo do ponto de vista) para humanizar o personagem principal, o que soa desnecessário e, mais uma vez, quebra o ritmo do filme. Enfim, no máximo uma nota 6,0. Vale dar uma conferida.
Em comparação com o filme original, esse fica à anos-luz para trás; contudo, consegue divertir, mas é de fato um filme totalmente esquecível, que mistura vários elementos dos mais variados filmes de ficção científica, como Blade Runner, Minority Report, Eu Robô e até mesmo Star Wars(!!!), além dos filmes da série Bourne. Com boas cenas de ação (algumas critativas e outras bem burocráticas), faz com que o produto final fique apenas no mediano mesmo, e com um final meio brochante. Para mais informações sobre o filme, acessem #ficadica
Filme divertido, com um suspense e cenas tensas, mas que você meio que mata quem é quem no filme, quando um determinado personagem tira os óculos de grau pra enxergar melhor. Só mudaria algumas coisas no final, para o filme realmente surpreender, como por exemplo, um imenso "flashback", para humanizar as vítimas, e mostrar o quão mal é/são o(s) vilão(ões), cortando a dinâmica que deveria ter sido mantida durante a crucial descoberta das reais intenções alí finalmente reveladas. E nem a péssima Milla Jovovich consegue cagar o resultado final do filme. Nota 7,0.
Ficção científica acima da média, com um bom elenco (destaque para Vincent D'Onofrio) e uma direção burocrática. De fato, o roteiro do filme é realmente a parte mais interessante do todo, com um clima "noir"/investigativo e uma fotografia amarelada, para passar ao espectador um sentimento de desconforto (além de lembrar a coloração das antigas telas de computador, tal qual foi feito em Matrix), o filme sofre de uma falta de dinamismo e ritmo, o que em nada diminui o resultado final, mas que poderia ser "excelente", acaba ficando em um "muito bom". Nota 8,0.
Apesar de visualmente e estéticamente fantásticos (vários pontos do Rio de Janeiro são retratados com grande perfeição), o filme peca em não trazer uma história mais do que rasa, com situações até mesmo previsíveis e com personagens clichês (a arara azul Blu não saber/conseguir voar, nos remete invariávelmente à Dumbo, filme esse do final da década de 30!), tanto os principais quanto os secundários pecam em nos envolver, o que é o maior defeito do filme. No fim das contas, RIO, funciona como um pastel de vento: bonito por fora, mas vazio por dentro. Diverte, mas é totalmente esquecível. Nota 6,0 e olhe lá.
Mais uma bela obra cinematográfica parida pelo sempre excelente Pedro Almodóvar, apostando em uma narrativa não-linear para criar um dinamismo maior, além de montar aos poucos um quebra-cabeça muito bem estruturado, com um clima bastante incômodo, tenso e claustrofóbico durante boa parte da projeção, fazendo com que o espectador não pare de prestar a atenção no que aconteceu ou está para acontecer, além de dar pistas sobre o destino dos personagens principais, até mesmo fazendo, não só uma rima visual com determinados arcos dramáticos que, involuntáriamente acabam se unindo e se tornando algo até mesmo "cíclico" (algo como "A" fazer algo a "B" que fará com que "C" faça algo próximo ao que o "A" fez anteriormente); confuso? Não necessariamente, se analisarmos as ações que determinados personagens acabam por desencadear outras, que foram consequências da primeira ação. Isso pra não dar spoilers do filme que, apesar de em alguns momentos soar arrastado, mais "novelístico" e sim, poderia ser mais enxuto, em nada atrapalha no resultado final, que se resumiria em "o feitiço sempre se voltar contra o feiticeiro"...! Atuações marcantes, personagens com profundidade e dramas bastante críveis, além de uma ótima trilha sonora, acabam por fazer com que esse seja mais um daqueles trabalhos de Almodóvar que são obrigatórios...! Filmaço!
Apesar de ter uma proposta bastante atual, o filme acaba se perdendo em uma trama de ação-investigação, quando poderia se embasar no drama pessoal do personagem principal vivido por Bruce Willis. Atuações bastante burocráticas e no automático, devido também à própria temática e estrutura do filme, não tendo de fato, nada memorável de nenhum ator em cena. Apesar de ter vários furos, e o final não fazer sentido, devido à motivação do "vilão", o filme diverte, além de apresentar algumas boas cenas de ação. E é sempre bom ver mais um filme com Bruce Willis, mesmo que o resultado final fique aquém.
Pseudo-intelectual, pseudo-contemplativo, pseudo-artístico, pseudo-emocional, pseudo-filosófico... isso tudo é "A Árvore da Vida". Visualmente é muito bonito, mas em termos de narrativa, peca, e muito. Não dá pra entender o porquê de tantos closes e zooms o tempo inteiro, além de cortes bruscos e enfoque em determinadas situações corriqueiras que, no final, vemos que não teve efeito sobre os personagens. Enfim, é um filme bem normal, mas que tende a ser bastante pretensioso.
Um dos melhores filmes de origem de super-heróis de todos os tempos. Nolan melhorou as motivações de Batman, tornando-o mais plausível e profundo, além de criar um dinamismo poucas vezes visto, através de flashbacks pontuados, afim de sintetizar os momentos-chaves que marcaram a vida do jovem Bruce Wayne. É incrível como que, durante mais de 1 hora de filme, não vemos o herói em questão, e mesmo assim, o filme não se torna maçante em momento algum! Enfim, nota 10, fácil! E, para maiores informações à respeito do filme, ouçam o BadernaCast 71, sobre Batman Begins: >>>
O melhor filme da trilogia, com atuações impecáveis de todos os envolvidos, principalmente Aaron Eckhart como Harvey Dent e Heath Ledger como o Coringa; quantos filmes de super-heróis conseguem fazer críticas à mentalidade governamental americana, quando o Batman vai à China, só pra pegar o contador da máfia? É o mesmo que os americanos fizeram com Osama Bin-Laden e Saddam Hussein. E mesmo as duas visões de Harvey Dent (o republicano) e o Comissário Gordon (o democrata) que, embora divergentes, apontam na mesma direção, de fazer tudo pelo bem maior. Nota 10, fácil! Enfim, para maiores informações à respeito dessa obra-prima do cinema, sugiro o BadernaCast 72, sobre O Cavaleiro Das Trevas: >>>
Com exceção da cena do avião, e o carisma da personagem principal, nada no filme se salva; piadas de mal-gosto, com humor sem ritmo e sem dinamismo, ele nada mais é do que uma visão do (ainda) amadurecimento da mulher moderna e (in)dependente, utilizando a metáfora da lanterna traseira do carro como uma característica lantente na personagem principal, que é o de ferir pessoas e não se importar com isso, além de ela ser uma fracassada em suas relações amorosas. Mas o que dói mais no filme é ver o policial se apaixonar por essa mulher, que prefere se relacionar com homens que simplesmente a usam, quando ele poderia arranjar uma mulher muito melhor, e que o valorizasse corretamente. Terrível. Nota 3,0 e olhe lá.
Apesar de considerar o "mais fraco" da trilogia (o que não deixa de fazer o filme ser excelente), o excesso de personagens e sub-tramas acaba por afetar o ritmo do filme e, curiosamente, esse é o que tem menos Batman e mais Gotham. E também o mais "quadrinhos", na minha opinião. Nolan continua impecável, mas esse filme mostra mais gordurinhas do que nos anteriores. Mesmo assim, é um final de trilogia ESPETACULAR, que encerra tudo com muita dignidade e respeito (inclusive fazendo rimas com os longas anteriores E de cenas dentro do próprio filme), e que Nolan com seu irmão e David S. Goyer, amarraram até pontas soltas que, de certa forma, passaram desapercebidas do grande público; e isso é um tipo de cuidado que falta, E muito, em Hollywood atualmente. Parabéns a Nolan e a todos envolvidos no projeto dos 3 filmes. Que grande presente que ofertou a todos os fãs da sétima e nona artes, com a trilogia mais impecável de um super-herói baseado em quadrinhos. Parabéns. P.S: As 3 cenas em que Alfred (Michael Cane) fica em evidência, são de partir o coração. Nota 10, fácil, e é sim, o melhor filme do ano.
Pantando-se muito mais no carisma e no drama do personagem vivido pelo Jackie Chan, o filme consegue te prender até o final; isso sem contar a parte técnica do filme, apostando em planos abertos e grandiosos para mostrar a imponência visual que a China têm a oferecer; porém o personagem vivido pelo Jaden Smith é muito irritante e falha em nos envolver. Ainda prefiro o original. Nota 6,0.
Algumas cenas engraçadas, algumas cenas de ação, alguns personagens carismáticos (como a Catherine O'Hara, uma excelente atriz e comediante), mas que não empolga e não te envolve, além de de ser extremamente cliché e previsível. Se estiver com insônia, assista a esse filme que depois de 20 minutos você estará dormindo.
Vendo essa animação, fico me perguntando o porquê de isso não ter virado um filme do Homem-Morcego...! Cenas de ação bem construídas, com personagens envolventes, ritmo frenético, porém bastante fluente, além de um clima tenso e com um clímax ainda mais tenso. Nota 10!
Bom argumento, porém mal desenvolvido. Realmente um equívoco cinematográfico, que não te envolve e com situações clichés, totalmente previsíveis e com um clímax muito brochante. Nada te envolve e nada te convence. Nota 3,0 e olhe lá.
Filmaço, com uma ótima direção do Ben Affleck, que nasceu pra dirigir filme e não pra atuar, porém convincente nesse papel. Personagens bem construídos e com um romance convincente e nem um pouco piegas. E é interessante notar que ele optou por se utilizar de recursos artesanais ao invés da computação gráfica, o que dá mais realidade àquele universo. Recomendo! 9,0.
Boa comédia de ação, estilo sessão da tarde, com alguns momentos engraçados, mas pára por aí. Se o filme fosse pautado no Samuel L. Jackson e do Dwayne Johnson, ainda com essa atmosfera sem noção, teria sido mais interessante. Nota. 6,0.
Dredd
3.6 1,4K Assista AgoraRoteiro que mistura RoboCop com The Raid Redemption e Tropa de elite (O.O...!), Dredd mostra uma história simples e objetiva, porém muito bem contada, com personagens carismáticos (mesmo que o principal, nós não consigamos ver seus olhos), e situações dramáticas, além de agressividade e violência que há muito não se via no cinema. Direção segura e ousada, com ótimos efeitos especiais e uma trilha envolvente, Dredd acaba por ser mostrar um dos melhores filmes de ação de 2012, fácil. Nota 8,0 com certeza!
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraÉ um filme que tem uma boa premissa, mas fica na zona de conforto. Ele é bonitinho, mas não é lindo, ele te faz pensar, mas não refletir; ele é engraçadinho, mas não é hilário. A direção soa fraca e confusa, além de imatura. Com 2 personagens bastante desinteressantes (um estupidamente depressivo e apático, e a outra, extremamente emotiva, chorona e infantil), e com outros personagens que poderiam estrelar situações mais curiosas, acabam somente surgindo em alguns momentos, pra soltar frases de auto-ajuda e totalmente clichés. Se Cameron Crowe tivesse dirigido esse filme, seria épico. Ele diverte, mas é esquecível, infelizmente. Vale por algumas cenas-chave, como a festa na casa dos amigos, a fuga da cidade, e a cena da praia. Mas, para mim, a cena que mais emociona é quando a Penny, personagem da Keyra Knightely fala sobre os discos de vinil; e logicamente, a trilha sonora. Nota 5,0, e olhe lá.
Os Mercenários 2
3.5 2,3K Assista AgoraComo filme, vale uma nota 7,0 no máximo; como homenagem aos filmes de ação brutucus dos anos 80, é nota 10. Para mais informações >>>
O Legado Bourne
3.2 885 Assista AgoraPremissa interessante, mas filme desinteressante; correndo paralelamente à história da trilogia original, o filme se perde em sua falta de dinamismo e carisma com relação ao(s) personagem(ns) principal(is). Parece ser o Missão Impossível 2, dessa franquia, aonde só os últimos 20/30 minutos finais é que realmente se desenvolve a ação, mas que nesse ponto, já é tarde demais, e o filme já está perdido. A direção soa arrastada e confusa, sem saber para aonde vai ou mesmo se preocupar em localizar quem está aonde em uma perseguição burocrática mais pro final do filme. Enfim, vale um 5,0 e olhe lá. Se passar em uma Sessão da Tarde, você com certeza tirará um cochilo assistindo à esse filme.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraA melhor comédia de 2012, fácil; e um dos filmes mais divertidos que assisti esse ano no cinema. Mal dá pra acreditar que é a primeira direção "live-action" do Seth MacFarlane, que mostra uma fluência muito madura, inclusive em momentos mais dramáticos e de "ação". Os personagens soam bastante naturais, tendo logicamente alguns bem caricatos. Contudo, o trio principal soa real e crível, principalmente o ursinho TED, que se mostra o mais tridimensional de todos. Enfim, é um filme sobre amadurecimento, cheio de humor negro e referências à cultura Pop, elementos esses que sempre foram corriqueiros dentro das séries do Seth MacFarlane. Recomendadíssimo! Nota 9,0!
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KUm roteiro que mistura as premissas de Exterminador do Futuro, 12 Macacos e Akira; o filme perde o ritmo do meio pro final e não há grandes atuações, com exceção de Joseph Gordon-Levitt, que teve a enorme tarefa de interpretar um jovem Bruce Willis, e um pouco também da Emily Blunt, e do Pierce Gagnon, o filhote dela. A direção soa bastante burocrática e desinspirada, e a história tem vários furos e usa de flashbacks (ou flashforwards, dependendo do ponto de vista) para humanizar o personagem principal, o que soa desnecessário e, mais uma vez, quebra o ritmo do filme. Enfim, no máximo uma nota 6,0. Vale dar uma conferida.
O Vingador do Futuro
3.0 1,6K Assista AgoraEm comparação com o filme original, esse fica à anos-luz para trás; contudo, consegue divertir, mas é de fato um filme totalmente esquecível, que mistura vários elementos dos mais variados filmes de ficção científica, como Blade Runner, Minority Report, Eu Robô e até mesmo Star Wars(!!!), além dos filmes da série Bourne. Com boas cenas de ação (algumas critativas e outras bem burocráticas), faz com que o produto final fique apenas no mediano mesmo, e com um final meio brochante. Para mais informações sobre o filme, acessem #ficadica
A Trilha
3.2 773Filme divertido, com um suspense e cenas tensas, mas que você meio que mata quem é quem no filme, quando um determinado personagem tira os óculos de grau pra enxergar melhor. Só mudaria algumas coisas no final, para o filme realmente surpreender, como por exemplo, um imenso "flashback", para humanizar as vítimas, e mostrar o quão mal é/são o(s) vilão(ões), cortando a dinâmica que deveria ter sido mantida durante a crucial descoberta das reais intenções alí finalmente reveladas. E nem a péssima Milla Jovovich consegue cagar o resultado final do filme. Nota 7,0.
13º Andar
3.5 222 Assista AgoraFicção científica acima da média, com um bom elenco (destaque para Vincent D'Onofrio) e uma direção burocrática. De fato, o roteiro do filme é realmente a parte mais interessante do todo, com um clima "noir"/investigativo e uma fotografia amarelada, para passar ao espectador um sentimento de desconforto (além de lembrar a coloração das antigas telas de computador, tal qual foi feito em Matrix), o filme sofre de uma falta de dinamismo e ritmo, o que em nada diminui o resultado final, mas que poderia ser "excelente", acaba ficando em um "muito bom". Nota 8,0.
Rio
3.6 2,7K Assista AgoraApesar de visualmente e estéticamente fantásticos (vários pontos do Rio de Janeiro são retratados com grande perfeição), o filme peca em não trazer uma história mais do que rasa, com situações até mesmo previsíveis e com personagens clichês (a arara azul Blu não saber/conseguir voar, nos remete invariávelmente à Dumbo, filme esse do final da década de 30!), tanto os principais quanto os secundários pecam em nos envolver, o que é o maior defeito do filme. No fim das contas, RIO, funciona como um pastel de vento: bonito por fora, mas vazio por dentro. Diverte, mas é totalmente esquecível. Nota 6,0 e olhe lá.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraMais uma bela obra cinematográfica parida pelo sempre excelente Pedro Almodóvar, apostando em uma narrativa não-linear para criar um dinamismo maior, além de montar aos poucos um quebra-cabeça muito bem estruturado, com um clima bastante incômodo, tenso e claustrofóbico durante boa parte da projeção, fazendo com que o espectador não pare de prestar a atenção no que aconteceu ou está para acontecer, além de dar pistas sobre o destino dos personagens principais, até mesmo fazendo, não só uma rima visual com determinados arcos dramáticos que, involuntáriamente acabam se unindo e se tornando algo até mesmo "cíclico" (algo como "A" fazer algo a "B" que fará com que "C" faça algo próximo ao que o "A" fez anteriormente); confuso? Não necessariamente, se analisarmos as ações que determinados personagens acabam por desencadear outras, que foram consequências da primeira ação. Isso pra não dar spoilers do filme que, apesar de em alguns momentos soar arrastado, mais "novelístico" e sim, poderia ser mais enxuto, em nada atrapalha no resultado final, que se resumiria em "o feitiço sempre se voltar contra o feiticeiro"...! Atuações marcantes, personagens com profundidade e dramas bastante críveis, além de uma ótima trilha sonora, acabam por fazer com que esse seja mais um daqueles trabalhos de Almodóvar que são obrigatórios...! Filmaço!
Substitutos
3.2 578 Assista AgoraApesar de ter uma proposta bastante atual, o filme acaba se perdendo em uma trama de ação-investigação, quando poderia se embasar no drama pessoal do personagem principal vivido por Bruce Willis. Atuações bastante burocráticas e no automático, devido também à própria temática e estrutura do filme, não tendo de fato, nada memorável de nenhum ator em cena. Apesar de ter vários furos, e o final não fazer sentido, devido à motivação do "vilão", o filme diverte, além de apresentar algumas boas cenas de ação. E é sempre bom ver mais um filme com Bruce Willis, mesmo que o resultado final fique aquém.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraPseudo-intelectual, pseudo-contemplativo, pseudo-artístico, pseudo-emocional, pseudo-filosófico... isso tudo é "A Árvore da Vida". Visualmente é muito bonito, mas em termos de narrativa, peca, e muito. Não dá pra entender o porquê de tantos closes e zooms o tempo inteiro, além de cortes bruscos e enfoque em determinadas situações corriqueiras que, no final, vemos que não teve efeito sobre os personagens. Enfim, é um filme bem normal, mas que tende a ser bastante pretensioso.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraBatman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraUm dos melhores filmes de origem de super-heróis de todos os tempos. Nolan melhorou as motivações de Batman, tornando-o mais plausível e profundo, além de criar um dinamismo poucas vezes visto, através de flashbacks pontuados, afim de sintetizar os momentos-chaves que marcaram a vida do jovem Bruce Wayne. É incrível como que, durante mais de 1 hora de filme, não vemos o herói em questão, e mesmo assim, o filme não se torna maçante em momento algum! Enfim, nota 10, fácil! E, para maiores informações à respeito do filme, ouçam o BadernaCast 71, sobre Batman Begins: >>>
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraO melhor filme da trilogia, com atuações impecáveis de todos os envolvidos, principalmente Aaron Eckhart como Harvey Dent e Heath Ledger como o Coringa; quantos filmes de super-heróis conseguem fazer críticas à mentalidade governamental americana, quando o Batman vai à China, só pra pegar o contador da máfia? É o mesmo que os americanos fizeram com Osama Bin-Laden e Saddam Hussein. E mesmo as duas visões de Harvey Dent (o republicano) e o Comissário Gordon (o democrata) que, embora divergentes, apontam na mesma direção, de fazer tudo pelo bem maior. Nota 10, fácil!
Enfim, para maiores informações à respeito dessa obra-prima do cinema, sugiro o BadernaCast 72, sobre O Cavaleiro Das Trevas: >>>
Missão Madrinha de Casamento
3.2 1,7K Assista AgoraCom exceção da cena do avião, e o carisma da personagem principal, nada no filme se salva; piadas de mal-gosto, com humor sem ritmo e sem dinamismo, ele nada mais é do que uma visão do (ainda) amadurecimento da mulher moderna e (in)dependente, utilizando a metáfora da lanterna traseira do carro como uma característica lantente na personagem principal, que é o de ferir pessoas e não se importar com isso, além de ela ser uma fracassada em suas relações amorosas. Mas o que dói mais no filme é ver o policial se apaixonar por essa mulher, que prefere se relacionar com homens que simplesmente a usam, quando ele poderia arranjar uma mulher muito melhor, e que o valorizasse corretamente. Terrível. Nota 3,0 e olhe lá.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraApesar de considerar o "mais fraco" da trilogia (o que não deixa de fazer o filme ser excelente), o excesso de personagens e sub-tramas acaba por afetar o ritmo do filme e, curiosamente, esse é o que tem menos Batman e mais Gotham. E também o mais "quadrinhos", na minha opinião. Nolan continua impecável, mas esse filme mostra mais gordurinhas do que nos anteriores. Mesmo assim, é um final de trilogia ESPETACULAR, que encerra tudo com muita dignidade e respeito (inclusive fazendo rimas com os longas anteriores E de cenas dentro do próprio filme), e que Nolan com seu irmão e David S. Goyer, amarraram até pontas soltas que, de certa forma, passaram desapercebidas do grande público; e isso é um tipo de cuidado que falta, E muito, em Hollywood atualmente. Parabéns a Nolan e a todos envolvidos no projeto dos 3 filmes. Que grande presente que ofertou a todos os fãs da sétima e nona artes, com a trilogia mais impecável de um super-herói baseado em quadrinhos. Parabéns. P.S: As 3 cenas em que Alfred (Michael Cane) fica em evidência, são de partir o coração. Nota 10, fácil, e é sim, o melhor filme do ano.
Karatê Kid
3.2 1,7K Assista AgoraPantando-se muito mais no carisma e no drama do personagem vivido pelo Jackie Chan, o filme consegue te prender até o final; isso sem contar a parte técnica do filme, apostando em planos abertos e grandiosos para mostrar a imponência visual que a China têm a oferecer; porém o personagem vivido pelo Jaden Smith é muito irritante e falha em nos envolver. Ainda prefiro o original. Nota 6,0.
Par Perfeito
3.0 1,4K Assista AgoraAlgumas cenas engraçadas, algumas cenas de ação, alguns personagens carismáticos (como a Catherine O'Hara, uma excelente atriz e comediante), mas que não empolga e não te envolve, além de de ser extremamente cliché e previsível. Se estiver com insônia, assista a esse filme que depois de 20 minutos você estará dormindo.
Batman Contra o Capuz Vermelho
4.0 341 Assista AgoraVendo essa animação, fico me perguntando o porquê de isso não ter virado um filme do Homem-Morcego...! Cenas de ação bem construídas, com personagens envolventes, ritmo frenético, porém bastante fluente, além de um clima tenso e com um clímax ainda mais tenso. Nota 10!
Solomon Kane: O Caçador de Demônios
2.9 635 Assista AgoraBom argumento, porém mal desenvolvido. Realmente um equívoco cinematográfico, que não te envolve e com situações clichés, totalmente previsíveis e com um clímax muito brochante. Nada te envolve e nada te convence. Nota 3,0 e olhe lá.
Atração Perigosa
3.6 688 Assista AgoraFilmaço, com uma ótima direção do Ben Affleck, que nasceu pra dirigir filme e não pra atuar, porém convincente nesse papel. Personagens bem construídos e com um romance convincente e nem um pouco piegas. E é interessante notar que ele optou por se utilizar de recursos artesanais ao invés da computação gráfica, o que dá mais realidade àquele universo. Recomendo! 9,0.
Os Outros Caras
3.0 496 Assista AgoraBoa comédia de ação, estilo sessão da tarde, com alguns momentos engraçados, mas pára por aí. Se o filme fosse pautado no Samuel L. Jackson e do Dwayne Johnson, ainda com essa atmosfera sem noção, teria sido mais interessante. Nota. 6,0.