Assisti sem nenhuma expectativa e acabei me surpreendendo bastante no sentido positivo obviamente. Um filme despretensioso, mas que aborda questões reais e te coloca em xeque sobre qual seria sua reação nessa mesma situação. É simples e emocionante sem cair no piegas. A trilha sonora é fantástica, um verdadeiro show a parte!!
Baseado no romance de mesmo nome escrito por José Saramago, o filme é bastante fiel a obra e posso dizer isso por ter lido o livro. Eu particularmente gostei e muito e levanto coro com os que dizem que aqueles que não gostaram são porque apenas viram o filme, sendo que esse filme não é pra ser visto e sim para ser observado. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio. Parabéns ao Meirelles que conseguiu fazer uma adaptação além de fiel (coisa que normalmente não acontece) e ainda assim aplicar seu toque e sua visão pessoal. Sobre a “heroína” digamos assim, à única que não perde a visão no decorrer do filme, eu sinceramente posso até estar enganado, mas a impressão que eu tive desde quando li o livro é que o personagem dela representava de certa forma nos espectadores ou leitores (no caso do livro) jogados nesse mundo apocalíptico e por isso os únicos dotados com a possibilidade de ver, ou melhor, enxergar e pra ser bem realista ver essa situação pode ser mais cruel e doloroso do que não enxergar.
Acho que tá ficando muito repetitivo essa formula de usar uma figura excêntrica que sai do outro lado do planeta até os EUA p/ se chocar, criticar o "American way of life", e por fim acabar se rendendo. A diferença é que ao contrário de Borat e Brüno que continham um humor mais espontâneo, repleto de cenas antológicas, mais ácido (tipico do humor inglês que aprecio), nesse tudo parece mais ensaiado, tirando uma ou duas cenas que realmente achei engraçada, o resto foi morno e não causou nenhum impacto, em resumo é totalmente previsível. Salvo o desfecho com seu discurso crítico, irônico, violento mas realista dos defeitos da "tal" democracia americana e defendendo a "sua" Ditadura, afinal o que diferenciava é que seus atos eram feitos as claras e não no escuro. Por essa eu bato palmas p/ o Sacha Baron Cohen.
O filme é sensacional. A metáfora do titulo diz tudo... O cara era o próprio Frankstein moderno RS. Descontando toda a vingança, aquele lance dele criar aquela mulher à imagem da sua falecida esposa me lembrou muito Hitchcock (que eu amo) em Um Corpo que Cai, porém bem mais perverso. Achei interessante o simbolismo existente nos cenários, nas cenas, tipo os canais de televisão que ela tinha acesso, mostrava animais sendo caçados e presos. Só aquela sequencia com o “homem tigre” que achei desnecessária, sem proposito dentro do contexto narrativo e visual, meio Kitsch...
Acabei de assistir pq passou na HBO, caso o contrário não teria visto. A única coisa que gostei foi das referências ao mundo pop, o visual de anime/manga misturando a dinâmica dos videogames. Agora a ideia do filme, de nos apresentar uma garota que usa como artifício sua mente fértil para fugir da vida difícil e da triste situação em que se encontra é interessante. E a tentativa de passar uma mensagem séria, de companheirismo, de solidariedade e de união também é legal, porém fica só na tentativa mesmo, pq não consegue cumprir seu papel! Talvez pq no final das contas seja tanta coisa junta e misturada que você acaba até esquecendo a razão de tudo aquilo. Até as cenas de ação mesmo que bem feitas, não transmitem emoção alguma, dando uma impressão de que está faltando algo.
Ao longo do filme você acaba se deliciando com a relação que ele faz dos relacionamentos amorosos passados, formando listas e das musicas ao qual ele se identificava dentro desse relacionamento. E cada uma dessa lista dedicada a uma ex-namorada a musica reflete bem a época e qual a importância dela naquele momento. Como no inicio, que ele cria o Top 5 dos "foras" que já levou, cada um desses “foras” poderia ser um filme diferente de tão complexo e ao mesmo tempo engraçado e mostra a quão complexa é a personalidade de Rob e como vai amadurecendo até o término do longa. Outro grande motivo é a atuação do Jack Black, seu personagem (o melhor amigo) é hilariante, as tiradas dele são sensacionais e suas discussões com os fregueses da loja são show à parte. Sem sombra de dúvida, na minha opinião é um belo Cult, ou se preferirem, uma comédia romântica inteligente e sagaz. E se mesmo depois desse discurso todo, alguém ainda disser que o filme não é lá essas coisas, fica registrado que a trilha sonora é arrasadora, com grandes nomes da música. E pra quem é fã de clássicos (rock), e da boa música em geral, não terá como discordar.
Sou fã de Hitchcock, e pra mim sempre foi o melhor filme. O brilhantismo está, não somente no enredo, não apenas na concepção ou na estética do filme, mas simplesmente no perfil psicológico dos personagens e a briga interna que sofrem.
Após a morte de Madeleine, Scottie obcecado ainda pela imagem daquela mulher, por ironia do destino encontra Judy na rua e a convida para sair. Nesse momento compartilhamos com ela da farsa e mesmo correndo o risco de ser descoberta, porém relutante em ceder ao amor, aceita o convite. A partir daí surge um homem que não consegue enxergar a mulher que esta na sua frente, tendo apenas a necessidade de moldá-la, fazendo o mesmo que seu colega havia feito antes, e Judy novamente aceita, porém dessa vez o faz por amor e não por dinheiro. Um homem que se apaixona por uma mulher que de fato não existe, se torna obcecado por uma imagem, por uma mulher perfeita, seu fetiche e acaba por fim condenando a verdadeira mulher que deu vida a essa imagem, e ao optar pela fantasia perdeu as duas. Por outro lado à mulher que o enganou e verdadeiramente se apaixonou acaba por enganar-se a si mesma.
O interessante é que o filme trata diretamente da queda, seja física, seja moral, seja psicológica, nota-se que em quase todas as cenas/situações os personagens estão sempre descendo ao invés de subirem, e nas poucas cenas em que precisam subir eles hesitam pq é doloroso, traumático, ou seja, durante o filme todo ele mostra a "queda" vertiginosa dos personagens.
Esse é um filme que faz parte da minha coleção e que não canso de assisti-lo. Um filme que dentre outras coisas mostra o movimento de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã, contado e cantado a partir das letras de ninguém menos que os Fab Four, o quarteto de Liverpool The Beatles e para quem é fã acredito que assim como eu vai achar fantástico e vai ainda perceber também as várias referencias ao quarteto (não só nas músicas) ao longo de todo o filme . São 33 músicas escolhidas a dedo que se encaixam perfeitamente ao contar a história e os dramas vividos pelos personagens. Ainda conta com a presença do Bono do U2 e do Joe Cocker que dispensam qualquer tipo de apresentações.
Apesar de haver algumas falhas tanto na cronologia dos fatos quanto no roteiro é um filme excelente. Sem sombra de dúvida um grande clássico do cinema, que merece ser visto e revisto. Um thriller que mescla, suspense e terror psicológico magnífico que conta ainda com um elenco excepcional. Infelizmente hoje em dia filmes como esse são cada vez mais raros. Tenho medo de imaginar o resultado que terá o remake que já foi confirmado...
O filme tem vários problemas e não somente e exclusivamente em função da escolha do ator principal. Não acho o Robert Pattinson um excelente ator, aliás esta longe disso, obviamente tem muito que aprender, porém ele vem se esforçando. Aqui o problema é de direção, ou melhor, total falta dela, pois até as atrizes que são espetaculares, não nos apresentam uma interpretação à altura do talento delas. A única coisa que vale a pena é a fotografia, que ainda assim não é excepcional.
O conceito da historia em si, é até interessante, porém não souberam trabalhar, o que resultou num filme lotado de clichês do gênero, cansativo, previsível e sem nenhuma conclusão final. Trocando em miúdos, são 80 min de total perda de tempo.
A verdadeira mensagem que procura passar é da solidão como consequência do excesso de dedicação à profissão e como isso afeta entre outras coisas a nossa vida afetiva, pois a deixamos de lado e muita coisa acaba por não acontecer. Em contraponto a isso mostra a esperança, a determinação e a entrega de duas pessoas melancólicas, solitárias, que em algum momento da vida foram magoados ou sofreram por amor, mas mesmo assim resolvem não desistir de tentar achar a felicidade, mesmo que esse amor esteja separado por um espaço de tempo de dois anos. Claro que essa diferença de tempo, que torna o filme poético e colabora para sequencias magistrais é uma ficção (um paradoxo como as pessoas podem se perder do que querem quando não estão prestando atenção ao seu redor), então nem tente questionar ou justificar a possibilidade dessa comunicação inter-temporal, é magia, e o cinema é mágico e tudo pode, portanto apenas sinta e prestem atenção principalmente nos diálogos que por si só explica muita coisa.
Hoje estive revendo esse filme e confesso que sempre que vejo me emociono, pois apesar de ser uma fábula, ou seja, ser um filme com ar de “Conto de fada”, ele tem uma mensagem bastante positiva sobre a crença no homem comum, na bondade do ser humano, na mensagem de que qualquer individuo por mais insignificante que seja (no ponto de vista dela), faz falta no mundo e tem seu lugar e sua função. Frank Capra como sempre tem o mérito de escolher um elenco fenomenal e aqui ele não foge a regra. Uma das frases que mais gosto é: “Homem algum é fracassado se tem amigos”
Sou fã do John Cusack e também das historias de Edgar Allan Poe. Confesso que o filme aqui relacionado tem seus altos e baixos, mas achei bastante interessante inserir o próprio Poe em suas obras, criando uma ponte entre o que ele escreveu e viveu. Ponto positivo para o fotografia soturna e sombria, bem ao estilo das obras do Edgar Allan Poe.
Uma bela mulher caminha pela rua atraindo os olhares da multidão, no mesmo instante, um homem caminha como em direção única e certeira para que ambos se encontrem, ao acaso, e surja daí um romance arrebatador. Enquanto isso nós espectadores acompanhamos tudo com o olhar, atraídos por aquela imagem quase etérea e tudo embalado ao som de The Blower's Daughter do Damienn Rice. “Closer - Perto Demais”, é o típico filme que ao assisti-lo teremos aqueles que vão amá-lo, bem como os que iram odiá-lo, o que já o torna “um grande filme”, afinal os “grandes” são aqueles que geram debates, discordância e em alguns casos até incompreensão. Dirigido por Mike Nichols e baseado na peça teatral de Patrick Marber, que inclusive assina o roteiro, daí percebe-se no decorrer do longa o tom teatral que o filme caminha, dando sempre muito mais ênfase aos diálogos ao invés de imagens apelativas e gratuitas, conta a história de quatro pessoas e a forma como cada qual lida com seus relacionamentos.
Anna é uma fotógrafa (é interpretada pela ganhadora do Oscar Julia Roberts, que tem uma atuação sem muito brilho) bem sucedida, que se divorciou recentemente. Ela conhece e seduz Dan (Jude Law), um aspirante a romancista que ganha à vida escrevendo obituários, mas se casa com Larry (interpretado pelo ótimo Clive Owen que inclusive encenou essa peça nos palcos londrinos, mas fazendo o papel do amante). Dan mantém um caso secreto com Anna mesmo após ela se casar e usa Alice (a fantástica Natalie Portman), uma stripper (lembram-se da bela mulher que caminha), como musa inspiradora para ganhar confiança e tentar conquistar o amor de Anna. Enquanto Anna, que simultaneamente sente-se atraída por Dann e Larry, apenas sofre pela culpa e pela sua personalidade fraca, a dupla ao descobrir que foram traídos, se entregam a uma tortura psicológica, e na tentativa de magoar um ao outro, por enxergar cada qual como um rival. Já Alice a mais jovem que carrega consigo a imagem de indefesa e de vitima devido à imaturidade da idade, e que por ventura acaba se tornando o alvo de ataques da “dupla traída”, mostra-se muito mais forte que qualquer um dos outros envolvido. Isso é bastante evidente numa das cenas finais, que, aliás, é minha predileta, onde Larry procura por Alice em uma boate de strip-tease e por estar “pagando” para que ela se dispa diante dos olhos dele, se acha numa posição de controle e de superioridade e durante toda a discussão permanece sempre no ataque. Até o momento que ele percebe que apesar da “exposição”, ou melhor, da nudez e da posição de submissão ao qual Alice se encontrava levando-o a acreditar que ela estava vulnerável, quem havia se exposto era ele, o que o faz desmoronar, por perceber ter falhado em seu julgamento. A nudez física de Alice levou à sua nudez psicológica, mostrando que durante toda a discussão quem esteve no controle da situação havia sido ela e não ele. Logo no inicio do filme quando Dan finalmente resolve largar Alice e assumir o romance com Anna ele diz uma das frases mais marcantes: - Sou egoísta. Acho que serei mais feliz com ela.
Alguma vez, alguém soube ou até mesmo vivenciou o fato de romper com alguém sendo tão direto? Acho que não, mas na realidade se estamos “trocando” lógico que é porque seremos mais felizes e, ou amamos mais a outra pessoa, porém somos hipócritas em não admitir isso com o intuito de não magoar a parte preterida, preferindo ser falso conosco mesmo. No decorrer do filme são narradas situações que em diversos momentos, nos vimos ali, entretanto não agimos dessa forma, por medo, moralismo, insegurança, etc. Essa é a história real do filme, um retrato duro, sobre sexo, traição, egoísmo, paixão, confiança (não necessariamente nessa ordem), e a maneira como cada individuo reage e toma decisões com as opções que a vida lhe presenteia, e claro de honestidade por mais dura e cruel que ela seja. Esta honestidade ou podemos dizer sinceridade escancarada é uma característica de todos os personagens, que na intenção de serem fieis consigo, esquecem que a contraparte nem sempre busca a verdade e sim uma mentira ou uma ilusão como forma de se manter ileso das ferroadas da vida. Um detalhe interessante é que o livro escrito pelo personagem de Jude Law chama-se “O Aquário”, e é justamente nessa posição que nos encontramos, do lado de fora apenas observando aqueles quatro personagens complexos interagindo e a cada momento que os conhecemos a fundo, mais próximos de nós mesmos eles ficam, mesmo não assumindo.
Tipico filme de adolescente americano babaca, cheio de clichês, tosco e previsível... Nesse segmento é melhor ver Superbad ou então o clássico Porks que pelo menos foi mais original no seu tempo.
Sem dúvida um épico que nos leva a catarse. O último filme da trilogia com certeza marca os filmes de Batman dirigidos por Christopher Nolan como uma das melhores adaptações do herói. Nolan além de grande diretor mostrou ser um ótimo roteirista. Sua atmosfera Noir, com narração rápida e sucinta, sua trilha constante e até o silêncio quando necessário é de alucinar e deixar boquiaberto até quem não curte esse tipo de filme, que mesmo tendo mais de 2h vc nem sente o tempo passar. Todas as atuações são excelentes, Tom Hardy/ Bane não mostra o rosto, mas sentimos seus olhos, sua voz torturante. Anne Hathaway/Selina esta belíssima como sempre e nos dá a sofisticação e a graça em meio àquele mundo dark e sombrio, Marion Cotillard/Miranda sempre maravilhosa e completando Michael Caine/Alfred, Gary Oldman/Comissário Gordon e Morgan Freeman/Lucius Fox repetem com maestria seus papeis anteriores. Por último não menos importante Christian Bale/Bruce Wayne/Batman, pode até ter quem discorde, mas na minha opinião foi um dos melhores atores a dar vida ao personagem, c/ dignidade e profundidade. Sem sombra de dúvida um desfecho apoteótico brilhante para uma trilogia.
Fui assistir sem nenhuma pretensão, não em função dos comentários e da divisão de opiniões, mas pq queria assistir livre de qualquer ideia pré-concebida. E confesso que me surpreendi bastante com o resultado final. De fato não é um filme fácil de ver, ou seja, não é p/ qualquer público e talvez por isso muitos não gostaram. Eu curti bastante, é sensual, é aventureiro, um filme cheio de sentidos p/ serem sentido. Achei que o trio de atores principais formado pela Kristen Stewart , o Sam Riley que faz o alter ego de Kerouac e Garrett Hedlun estavam perfeitos, principalmente o Garret. Quanto a trilha sonora e a fotografia, não há o qhue se questionar, são espetaculares.
Um ótimo filme sobre coragem e sacrifício. Mesmo com alguns furos no roteiro e/ou tratando algumas passagens com certa superficialidade, não tem como não se encantar. Em compensação tanto a fotografia quanto sua trilha é espetacular. O elenco está ótimo a começar pelo David Thewlis que interpreta o "compreensível" marido. Já a Michelle Yeoh como a "Dama de Yangun", a heroína da Birmânia (atual Mianmar) acho que foi a escolha mais que perfeita, seus gestos, sua postura, suas expressões são impressionantes. Sem dúvida ela dá um show de interpretação.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraAssisti sem nenhuma expectativa e acabei me surpreendendo bastante no sentido positivo obviamente. Um filme despretensioso, mas que aborda questões reais e te coloca em xeque sobre qual seria sua reação nessa mesma situação. É simples e emocionante sem cair no piegas. A trilha sonora é fantástica, um verdadeiro show a parte!!
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KBaseado no romance de mesmo nome escrito por José Saramago, o filme é bastante fiel a obra e posso dizer isso por ter lido o livro. Eu particularmente gostei e muito e levanto coro com os que dizem que aqueles que não gostaram são porque apenas viram o filme, sendo que esse filme não é pra ser visto e sim para ser observado. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio. Parabéns ao Meirelles que conseguiu fazer uma adaptação além de fiel (coisa que normalmente não acontece) e ainda assim aplicar seu toque e sua visão pessoal. Sobre a “heroína” digamos assim, à única que não perde a visão no decorrer do filme, eu sinceramente posso até estar enganado, mas a impressão que eu tive desde quando li o livro é que o personagem dela representava de certa forma nos espectadores ou leitores (no caso do livro) jogados nesse mundo apocalíptico e por isso os únicos dotados com a possibilidade de ver, ou melhor, enxergar e pra ser bem realista ver essa situação pode ser mais cruel e doloroso do que não enxergar.
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraAcho que tá ficando muito repetitivo essa formula de usar uma figura excêntrica que sai do outro lado do planeta até os EUA p/ se chocar, criticar o "American way of life", e por fim acabar se rendendo. A diferença é que ao contrário de Borat e Brüno que continham um humor mais espontâneo, repleto de cenas antológicas, mais ácido (tipico do humor inglês que aprecio), nesse tudo parece mais ensaiado, tirando uma ou duas cenas que realmente achei engraçada, o resto foi morno e não causou nenhum impacto, em resumo é totalmente previsível. Salvo o desfecho com seu discurso crítico, irônico, violento mas realista dos defeitos da "tal" democracia americana e defendendo a "sua" Ditadura, afinal o que diferenciava é que seus atos eram feitos as claras e não no escuro. Por essa eu bato palmas p/ o Sacha Baron Cohen.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraO filme é sensacional. A metáfora do titulo diz tudo... O cara era o próprio Frankstein moderno RS. Descontando toda a vingança, aquele lance dele criar aquela mulher à imagem da sua falecida esposa me lembrou muito Hitchcock (que eu amo) em Um Corpo que Cai, porém bem mais perverso. Achei interessante o simbolismo existente nos cenários, nas cenas, tipo os canais de televisão que ela tinha acesso, mostrava animais sendo caçados e presos. Só aquela sequencia com o “homem tigre” que achei desnecessária, sem proposito dentro do contexto narrativo e visual, meio Kitsch...
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraAcabei de assistir pq passou na HBO, caso o contrário não teria visto. A única coisa que gostei foi das referências ao mundo pop, o visual de anime/manga misturando a dinâmica dos videogames. Agora a ideia do filme, de nos apresentar uma garota que usa como artifício sua mente fértil para fugir da vida difícil e da triste situação em que se encontra é interessante. E a tentativa de passar uma mensagem séria, de companheirismo, de solidariedade e de união também é legal, porém fica só na tentativa mesmo, pq não consegue cumprir seu papel! Talvez pq no final das contas seja tanta coisa junta e misturada que você acaba até esquecendo a razão de tudo aquilo. Até as cenas de ação mesmo que bem feitas, não transmitem emoção alguma, dando uma impressão de que está faltando algo.
Alta Fidelidade
3.9 691 Assista AgoraAo longo do filme você acaba se deliciando com a relação que ele faz dos relacionamentos amorosos passados, formando listas e das musicas ao qual ele se identificava dentro desse relacionamento. E cada uma dessa lista dedicada a uma ex-namorada a musica reflete bem a época e qual a importância dela naquele momento. Como no inicio, que ele cria o Top 5 dos "foras" que já levou, cada um desses “foras” poderia ser um filme diferente de tão complexo e ao mesmo tempo engraçado e mostra a quão complexa é a personalidade de Rob e como vai amadurecendo até o término do longa. Outro grande motivo é a atuação do Jack Black, seu personagem (o melhor amigo) é hilariante, as tiradas dele são sensacionais e suas discussões com os fregueses da loja são show à parte. Sem sombra de dúvida, na minha opinião é um belo Cult, ou se preferirem, uma comédia romântica inteligente e sagaz. E se mesmo depois desse discurso todo, alguém ainda disser que o filme não é lá essas coisas, fica registrado que a trilha sonora é arrasadora, com grandes nomes da música. E pra quem é fã de clássicos (rock), e da boa música em geral, não terá como discordar.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraSou fã de Hitchcock, e pra mim sempre foi o melhor filme. O brilhantismo está, não somente no enredo, não apenas na concepção ou na estética do filme, mas simplesmente no perfil psicológico dos personagens e a briga interna que sofrem.
Após a morte de Madeleine, Scottie obcecado ainda pela imagem daquela mulher, por ironia do destino encontra Judy na rua e a convida para sair. Nesse momento compartilhamos com ela da farsa e mesmo correndo o risco de ser descoberta, porém relutante em ceder ao amor, aceita o convite. A partir daí surge um homem que não consegue enxergar a mulher que esta na sua frente, tendo apenas a necessidade de moldá-la, fazendo o mesmo que seu colega havia feito antes, e Judy novamente aceita, porém dessa vez o faz por amor e não por dinheiro. Um homem que se apaixona por uma mulher que de fato não existe, se torna obcecado por uma imagem, por uma mulher perfeita, seu fetiche e acaba por fim condenando a verdadeira mulher que deu vida a essa imagem, e ao optar pela fantasia perdeu as duas. Por outro lado à mulher que o enganou e verdadeiramente se apaixonou acaba por enganar-se a si mesma.
Across the Universe
4.1 2,2K Assista AgoraEsse é um filme que faz parte da minha coleção e que não canso de assisti-lo. Um filme que dentre outras coisas mostra o movimento de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã, contado e cantado a partir das letras de ninguém menos que os Fab Four, o quarteto de Liverpool The Beatles e para quem é fã acredito que assim como eu vai achar fantástico e vai ainda perceber também as várias referencias ao quarteto (não só nas músicas) ao longo de todo o filme . São 33 músicas escolhidas a dedo que se encaixam perfeitamente ao contar a história e os dramas vividos pelos personagens. Ainda conta com a presença do Bono do U2 e do Joe Cocker que dispensam qualquer tipo de apresentações.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 828 Assista AgoraApesar de haver algumas falhas tanto na cronologia dos fatos quanto no roteiro é um filme excelente. Sem sombra de dúvida um grande clássico do cinema, que merece ser visto e revisto. Um thriller que mescla, suspense e terror psicológico magnífico que conta ainda com um elenco excepcional. Infelizmente hoje em dia filmes como esse são cada vez mais raros. Tenho medo de imaginar o resultado que terá o remake que já foi confirmado...
Bel Ami - O Sedutor
2.6 454O filme tem vários problemas e não somente e exclusivamente em função da escolha do ator principal. Não acho o Robert Pattinson um excelente ator, aliás esta longe disso, obviamente tem muito que aprender, porém ele vem se esforçando. Aqui o problema é de direção, ou melhor, total falta dela, pois até as atrizes que são espetaculares, não nos apresentam uma interpretação à altura do talento delas. A única coisa que vale a pena é a fotografia, que ainda assim não é excepcional.
Armadilha
2.2 588O conceito da historia em si, é até interessante, porém não souberam trabalhar, o que resultou num filme lotado de clichês do gênero, cansativo, previsível e sem nenhuma conclusão final. Trocando em miúdos, são 80 min de total perda de tempo.
A Casa do Lago
3.6 1,6K Assista AgoraA verdadeira mensagem que procura passar é da solidão como consequência do excesso de dedicação à profissão e como isso afeta entre outras coisas a nossa vida afetiva, pois a deixamos de lado e muita coisa acaba por não acontecer. Em contraponto a isso mostra a esperança, a determinação e a entrega de duas pessoas melancólicas, solitárias, que em algum momento da vida foram magoados ou sofreram por amor, mas mesmo assim resolvem não desistir de tentar achar a felicidade, mesmo que esse amor esteja separado por um espaço de tempo de dois anos. Claro que essa diferença de tempo, que torna o filme poético e colabora para sequencias magistrais é uma ficção (um paradoxo como as pessoas podem se perder do que querem quando não estão prestando atenção ao seu redor), então nem tente questionar ou justificar a possibilidade dessa comunicação inter-temporal, é magia, e o cinema é mágico e tudo pode, portanto apenas sinta e prestem atenção principalmente nos diálogos que por si só explica muita coisa.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraHoje estive revendo esse filme e confesso que sempre que vejo me emociono, pois apesar de ser uma fábula, ou seja, ser um filme com ar de “Conto de fada”, ele tem uma mensagem bastante positiva sobre a crença no homem comum, na bondade do ser humano, na mensagem de que qualquer individuo por mais insignificante que seja (no ponto de vista dela), faz falta no mundo e tem seu lugar e sua função. Frank Capra como sempre tem o mérito de escolher um elenco fenomenal e aqui ele não foge a regra. Uma das frases que mais gosto é: “Homem algum é fracassado se tem amigos”
O Corvo
3.5 998Sou fã do John Cusack e também das historias de Edgar Allan Poe. Confesso que o filme aqui relacionado tem seus altos e baixos, mas achei bastante interessante inserir o próprio Poe em suas obras, criando uma ponte entre o que ele escreveu e viveu. Ponto positivo para o fotografia soturna e sombria, bem ao estilo das obras do Edgar Allan Poe.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraUma bela mulher caminha pela rua atraindo os olhares da multidão, no mesmo instante, um homem caminha como em direção única e certeira para que ambos se encontrem, ao acaso, e surja daí um romance arrebatador. Enquanto isso nós espectadores acompanhamos tudo com o olhar, atraídos por aquela imagem quase etérea e tudo embalado ao som de The Blower's Daughter do Damienn Rice. “Closer - Perto Demais”, é o típico filme que ao assisti-lo teremos aqueles que vão amá-lo, bem como os que iram odiá-lo, o que já o torna “um grande filme”, afinal os “grandes” são aqueles que geram debates, discordância e em alguns casos até incompreensão.
Dirigido por Mike Nichols e baseado na peça teatral de Patrick Marber, que inclusive assina o roteiro, daí percebe-se no decorrer do longa o tom teatral que o filme caminha, dando sempre muito mais ênfase aos diálogos ao invés de imagens apelativas e gratuitas, conta a história de quatro pessoas e a forma como cada qual lida com seus relacionamentos.
Anna é uma fotógrafa (é interpretada pela ganhadora do Oscar Julia Roberts, que tem uma atuação sem muito brilho) bem sucedida, que se divorciou recentemente. Ela conhece e seduz Dan (Jude Law), um aspirante a romancista que ganha à vida escrevendo obituários, mas se casa com Larry (interpretado pelo ótimo Clive Owen que inclusive encenou essa peça nos palcos londrinos, mas fazendo o papel do amante). Dan mantém um caso secreto com Anna mesmo após ela se casar e usa Alice (a fantástica Natalie Portman), uma stripper (lembram-se da bela mulher que caminha), como musa inspiradora para ganhar confiança e tentar conquistar o amor de Anna. Enquanto Anna, que simultaneamente sente-se atraída por Dann e Larry, apenas sofre pela culpa e pela sua personalidade fraca, a dupla ao descobrir que foram traídos, se entregam a uma tortura psicológica, e na tentativa de magoar um ao outro, por enxergar cada qual como um rival. Já Alice a mais jovem que carrega consigo a imagem de indefesa e de vitima devido à imaturidade da idade, e que por ventura acaba se tornando o alvo de ataques da “dupla traída”, mostra-se muito mais forte que qualquer um dos outros envolvido. Isso é bastante evidente numa das cenas finais, que, aliás, é minha predileta, onde Larry procura por Alice em uma boate de strip-tease e por estar “pagando” para que ela se dispa diante dos olhos dele, se acha numa posição de controle e de superioridade e durante toda a discussão permanece sempre no ataque. Até o momento que ele percebe que apesar da “exposição”, ou melhor, da nudez e da posição de submissão ao qual Alice se encontrava levando-o a acreditar que ela estava vulnerável, quem havia se exposto era ele, o que o faz desmoronar, por perceber ter falhado em seu julgamento. A nudez física de Alice levou à sua nudez psicológica, mostrando que durante toda a discussão quem esteve no controle da situação havia sido ela e não ele.
Logo no inicio do filme quando Dan finalmente resolve largar Alice e assumir o romance com Anna ele diz uma das frases mais marcantes: - Sou egoísta. Acho que serei mais feliz com ela.
Alguma vez, alguém soube ou até mesmo vivenciou o fato de romper com alguém sendo tão direto? Acho que não, mas na realidade se estamos “trocando” lógico que é porque seremos mais felizes e, ou amamos mais a outra pessoa, porém somos hipócritas em não admitir isso com o intuito de não magoar a parte preterida, preferindo ser falso conosco mesmo. No decorrer do filme são narradas situações que em diversos momentos, nos vimos ali, entretanto não agimos dessa forma, por medo, moralismo, insegurança, etc. Essa é a história real do filme, um retrato duro, sobre sexo, traição, egoísmo, paixão, confiança (não necessariamente nessa ordem), e a maneira como cada individuo reage e toma decisões com as opções que a vida lhe presenteia, e claro de honestidade por mais dura e cruel que ela seja. Esta honestidade ou podemos dizer sinceridade escancarada é uma característica de todos os personagens, que na intenção de serem fieis consigo, esquecem que a contraparte nem sempre busca a verdade e sim uma mentira ou uma ilusão como forma de se manter ileso das ferroadas da vida. Um detalhe interessante é que o livro escrito pelo personagem de Jude Law chama-se “O Aquário”, e é justamente nessa posição que nos encontramos, do lado de fora apenas observando aqueles quatro personagens complexos interagindo e a cada momento que os conhecemos a fundo, mais próximos de nós mesmos eles ficam, mesmo não assumindo.
Projeto X: Uma Festa Fora de Controle
3.5 2,2K Assista AgoraTipico filme de adolescente americano babaca, cheio de clichês, tosco e previsível... Nesse segmento é melhor ver Superbad ou então o clássico Porks que pelo menos foi mais original no seu tempo.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraSem dúvida um épico que nos leva a catarse. O último filme da trilogia com certeza marca os filmes de Batman dirigidos por Christopher Nolan como uma das melhores adaptações do herói. Nolan além de grande diretor mostrou ser um ótimo roteirista. Sua atmosfera Noir, com narração rápida e sucinta, sua trilha constante e até o silêncio quando necessário é de alucinar e deixar boquiaberto até quem não curte esse tipo de filme, que mesmo tendo mais de 2h vc nem sente o tempo passar. Todas as atuações são excelentes, Tom Hardy/ Bane não mostra o rosto, mas sentimos seus olhos, sua voz torturante. Anne Hathaway/Selina esta belíssima como sempre e nos dá a sofisticação e a graça em meio àquele mundo dark e sombrio, Marion Cotillard/Miranda sempre maravilhosa e completando Michael Caine/Alfred, Gary Oldman/Comissário Gordon e Morgan Freeman/Lucius Fox repetem com maestria seus papeis anteriores. Por último não menos importante Christian Bale/Bruce Wayne/Batman, pode até ter quem discorde, mas na minha opinião foi um dos melhores atores a dar vida ao personagem, c/ dignidade e profundidade. Sem sombra de dúvida um desfecho apoteótico brilhante para uma trilogia.
Na Estrada
3.3 1,9KFui assistir sem nenhuma pretensão, não em função dos comentários e da divisão de opiniões, mas pq queria assistir livre de qualquer ideia pré-concebida. E confesso que me surpreendi bastante com o resultado final. De fato não é um filme fácil de ver, ou seja, não é p/ qualquer público e talvez por isso muitos não gostaram. Eu curti bastante, é sensual, é aventureiro, um filme cheio de sentidos p/ serem sentido. Achei que o trio de atores principais formado pela Kristen Stewart , o Sam Riley que faz o alter ego de Kerouac e Garrett Hedlun estavam perfeitos, principalmente o Garret. Quanto a trilha sonora e a fotografia, não há o qhue se questionar, são espetaculares.
Piranha 2
1.6 774 Assista AgoraConsegue superar o 1º no quesito "LIXO"
Além da Liberdade
4.1 190 Assista AgoraUm ótimo filme sobre coragem e sacrifício. Mesmo com alguns furos no roteiro e/ou tratando algumas passagens com certa superficialidade, não tem como não se encantar. Em compensação tanto a fotografia quanto sua trilha é espetacular. O elenco está ótimo a começar pelo David Thewlis que interpreta o "compreensível" marido. Já a Michelle Yeoh como a "Dama de Yangun", a heroína da Birmânia (atual Mianmar) acho que foi a escolha mais que perfeita, seus gestos, sua postura, suas expressões são impressionantes. Sem dúvida ela dá um show de interpretação.
Chernobyl: Sinta a Radiação
2.1 1,5KFilme nada a ver...pura perda de tempo!
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraUm dos meu filmes prediletos. Os diálogos são perfeitos, os atores em sintonia, a trilha fantástica.
Larry Crowne: O Amor Está de Volta
3.0 714 Assista AgoraMuito sem graça, perdi meu tempo!
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraAcho ótimo, já perdi as contas de quantas vezes eu assisti