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A história ser contada e atuada por quem a viveu traz muitas camadas a mais na complexidade da situação. Não querendo ser a chata do rolê, mas para ser justo eu gostaria de ver a mesma história sendo contada pelo ponto de vista da Martha também.
O facebook no auge era a disneylândia dos stalkers, então é muito fácil achar um ponto de identificação com a primeira parte da história.
A segunda parte é bem mais séria e profunda. No episódio 4 vem um aviso de gatilho que é bem prudente ser respeitado caso caiba, porque pesa mesmo.
Volta e meia eu lembro da Isabela Boscov comentado "a pior pessoa do mundo", que lá pelas tantas ela diz que acha muito poético o nome do filme, pois só pessoas preocupadas em ser gentis e boas se sentem as piores pessoas do mundo em alguma situação, as verdadeiramente ruins não estão nem aí. Quando o último episódio acabou, isso me veio na cabeça.
Ele claramente carrega uma culpa muito grande sobre tudo que aconteceu e faz questão de frisar isso em cada pequeno detalhe, quase que com vergonha de sentir vítima. Não dá para esquecer que a história que conhecemos é a versão dele e que o único momento em que ele se sentiu realizado profissionalmente foi após expor essa história, mas parece que existe uma margem bem grande de erro para ele se sentir vítima sim.
Ao que tudo indica, essa série vai ser dessas que logo ninguém vai aguentar mais ouvir falar de tanto o povo citar. É muito interessante, cheia de camadas, atuações ótimas, abordagem diferente do habitual e ainda tem selo netflix. Prato cheio
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Tamo Junto
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eu adoro como esse pôster parece saído do clipe de alguma música que eu ia gostar
aliás, o filme em si também parece um clipe