Esse filme me tocou profundamente, porque é um resumo do que vejo todos os dias na minha residência de psiquiatria. Em uma aula ouvi que tanto pais excessivamente autoritários quanto excessivamente permissivos causam danos à saúde mental dos filhos. Nesse filme vemos um pai autoritário e uma mãe permissiva/negligente, e as consequências que isso traz para a filha, que já muito nova desenvolve ansiedade e depressão. Vemos também adultos buscando um diagnóstico de TDAH (para si ou seus filhos) como uma desculpa para não terem sido mais bem sucedidos (aka extraordinários como Mozart), enquanto não aceitam a realidade de que são apenas medianos e nem todo mundo pode ser o melhor em tudo. A cereja do bolo é a relação com as redes sociais. Enquanto fecham os olhos para a realidade do ambiente doméstico, postam recortes selecionados nas redes, sempre passando a impressão de que está tudo bem. O filme só retrata a hipocrisia de quem faz isso, mas vou além e digo que muitas pessoas sentem-se miseráveis por olhar esses posts e acreditar que as coisas realmente são assim; quando olham para a própria vida imperfeita, questionam-se sobre o que estão fazendo de errado e se frustram com a realidade.
Não é de hoje que a ganância gera esse tipo de situação. Recomendo muito o documentário Desastre Total: Woodstock 99, que conseguiu ser muito pior que o Fyre Festival. O que chama atenção nesse é como as pessoas se deixam levar por influencers e fotos no Instagram.
PS: não entendo por que alguém se submeteria a gastar dinheiro com esse tipo de coisa. Nem se eu tivesse sobrando…
Percebi como o Ibbe escolheu meninas frágeis, que tinham problemas familiares, e eram mais propensas a aceitar a situação. Quando não se tem muito a perder, é mais fácil se entregar a algo assim. Fica nítido no momento em que a mulher pergunta à Lisha o que ela sabe sobre islam e ela nem ao mesmo leu o Alcorão, só viu algumas coisas no YouTube. Estava agindo assim por ser influenciável, não por realmente acreditar em algo. E a Kerima faz o que faz apenas pelo ciúmes de que Ibbe pudesse estar fazendo algo mais grandioso com a Sulle. O próprio Hussam é extremamente ambivalente sobre o que está fazendo. Participa do negócio, mas mostra-se perturbado e arrependido desde o início.
Mas é MUITO importante ter crítica ao assistir, pois se trata do Estado Islâmico e ataques terroristas. Não é legal associar essa imagem ao islamismo como um todo. Já morei em país de maioria muçulmana e não era nada assim. Espero que as pessoas não generalizem.
Paulo se propõe a participar de um experimento em que terá que escolher uma pessoa para casar antes de vê-la. Diz que ama, o amor é cego e blablablá. Ao ver que a mulher escolhida é gorda, dá pra trás de um jeito covarde. Ao menos foi mais honesto que Guilherme e não desperdiçou tempo da mulher como ele fez com a Maíra. O cara sabe que a proposta é conhecer a pessoa por 30 dias e então casar, e depois vem com o discurso cretino de que precisa de tempo. Outro participante parece desenvolver um bom relacionamento ali dentro, mas depois de já vestir o terno diz "não" no altar porque a mamãezinha dele não queria. E como um homem de 26 anos, dependente financeiramente e que mora com os pais, é claro que fez o que a mãe quis. A mulher diz que o filho é imaturo para casar, mas como ela espera que ele seja maduro interferindo na vida dele, sustentando financeiramente e morando na mesma casa? Acho que o pessoal não sabe o que significa casar, formar a própria família. Aliás, como o Thiago esperava fazer isso estando desempregado? Certo estava o pai da Vanessa, que nem quis estar presente pra ver essa pataquada. Já houve uma época em que os homens precisavam mostrar-se comprometidos e capazes de sustentar uma família, precisavam conquistar o respeito dos sogros, e da própria mulher. Hoje, perto dos 30 anos ou até mais, não possuem os mínimos requisitos para se casar e as mulheres se colocam nesse papel ridículo de conquistá-los. Mas a culpa não é só deles. Até então essas mulheres curtiram a vida e o "empoderamento" e quando o relógio biológico começa a bater mais rápido, entram nessa urgência de casar, e acabam aceitando essas palhaçadas.
Tanto nessa temporada como na primeira, os únicos casais que dão certo são aqueles que conseguem deixar um pouco o ego de lado, sabem o que querem e sabem reconhecer quando encontram. Entendem que não há como serem 100% compatíveis e nem tudo são flores, mas precisam estar no mesmo passo sobre coisas fundamentais, e abertos a superar as pequenas diferenças.
Gostei do filme porque cumpre exatamente o que se propôs a fazer. Não há como esperar mais do que um cliché adolescente americano mesmo. Mas é gostosinho de assistir e traz aquele sentimento de nostalgia de filmes como Meninas Malvadas, Legalmente Loira, De Repente 30, etc. Pra quem foi pré-adolescente no início dos anos 2000, é legal ver um filme nesse estilo, ainda mais com uma protagonista mais velha.
Como muitos disseram abaixo, tipo de filme que você começa a assistir despretensiosamente, acaba envolvido e se surpreende. Preciosidade do cinema nacional. A construção da narrativa, os cenários tão brasileiros, a história, os personagens… Filme incrível.
E não acredito em astrologia, mas… certeza que o Nonato é canceriano.
Fiquei com as seguintes impressões: Ela: manipuladora, com traços de sociopatia, interesseira, porém não duvido que tenha sofrido abusos na infância, e que sua família realmente fosse problemática. No depoimento, queria passar a imagem de que era uma criança inocente, estudiosa e religiosa, que veio de uma ótima família, e que foi desvirtuada por um namorado interesseiro. Ele: manipulador, abusivo, interesseiro, carismático (entendo que uma menina que cresceu em um mundo repleto de regras tenha se encantado por alguém tão "livre"), e também não duvido que tenha sido ele a apresentar as drogas à ela. Ele quis passar a imagem de uma Suzane repleta de traumas, e ele como um salvador abnegado. Como a própria Suzane disse na entrevista com o Gugu, se um não quer, dois não fazem. Cada um tem sua parcela de culpa. Fizeram o que fizeram juntos, mas na hora de pagar por isso, buscaram ao máximo contar a versão da história que mais os favorecesse. Até por isso achei interessante a forma de contar as duas versões com base nos depoimentos de cada um. Outras informações que não constam nos filmes apenas reforçam o real interesse e frieza deles, como o fato de terem ido ao motel logo em seguida, e do irmão de Daniel ter comprado uma moto pouquíssimo tempo depois. As atuações foram ótimas, e acho esse tipo de obra muito rico para análise psicológica. Não entendo porque recebe tantas críticas, sendo que fez o que se propôs a fazer. Contudo, é um filme muito pesado. Fiquei com uma sensação péssima ao assistir, ao mesmo tempo em que não conseguia parar, como quem desacelera o carro para ficar olhando os destroços de um acidente na estrada.
A nota desse filme aqui é muito injusta. Vocês já se apaixonaram por alguém e sentiram que o mundo todo poderia desaparecer e só vocês dois existirem? E se isso realmente acontecesse? Às vezes é preciso vermos a reação das pessoas em situações extremas para que realmente as conheçamos.
A verdadeira solidão não foi relacionada ao desaparecimento das pessoas, mas à constatação devastadora de que eles não compreendiam os sentimentos um do outro, e agiam de formas opostas. Mesmo que estivessem juntos naquela situação, estavam sozinhos. Nem sempre o amor é suficiente e consegue salvar uma pessoa do seu sofrimento. A única pessoa que estava com ela não compreendia seu desespero, e foi melhor morrer do que continuar sentindo aquilo sozinha.
Se eu ver esse filme mil vezes, vou chorar mil vezes. Filme sensível e maravilhoso. Até a escolha do cenário foi perfeita, não apenas pela bela fotografia, mas pelas paisagens da Islândia (como o avião caído e a natureza exótica) darem ainda mais a sensação de isolamento, melancolia e solidão a quem assiste. Além disso, pra mim o fenômeno da aurora boreal sempre me pareceu algo meio mágico, místico. Se algo inimaginável assim fosse acontecer, seria num lugar como a Islândia mesmo.
a impressão que passa é que o personagem nunca foi e nem se tornou um "homem de família". Quando decide ir pra Londres e deixar a namorada, não parece uma decisão difícil. Quando ela liga depois de anos, ele não demonstra interesse. E quando sonha com a vida em família, parece sempre insatisfeito, sofrendo por não ter mais dinheiro. Custa a desenvolver um afeto real pelas pessoas, e quando demonstra parece forçado. Parece que só quando voltou à realidade dos negócios e viu que a Kate havia seguido em frente que realmente deu valor. Talvez seja impressão minha, mas o Nicolas Cage não consegue me transmitir qualquer afeto sincero.
Algumas pessoas comentaram que não entenderam como uma mulher independente e bem sucedida poderia estar tão desesperada por homem. Acho bem simples de entender: sucesso profissional e financeiro não tem nada a ver com satisfação na vida sentimental. Relacionamentos são uma parte muito importante da vida de qualquer pessoa, e não há nada de errado em querer casar ou ter filhos. Também criticaram o filme por, de certa forma, "passar uma lição" sobre sexo no primeiro encontro. Eu não vejo como algo machista. A personagem NÃO estava em busca de sexo casual, queria conhecer alguém e construir algo com a pessoa, mas já de cara acabava se envolvendo em situações insatisfatórias e superficiais (tanto do ponto de vista sexual quanto sentimental), criando altas expectativas que depois vinham a baixo, tudo isso por se envolver de forma intensa e instantânea antes de conhecer a outra pessoa de verdade. E essa é a grande "lição" do filme: a carência nos faz idealizar as pessoas, apressar as coisas, e muitas vezes, acabar aceitando bem menos do que aquilo que queremos/merecemos. Não há problema algum em desejar construir um relacionamento; o problema é se submeter a qualquer coisa só para obtê-lo. Esse filme retrata isso de maneira leve e divertida.
* Antes que me critiquem, não há nada errado com sexo no primeiro encontro, nem com sexo casual, para quem deseja isso. Apenas acho que não era o que a personagem buscava.
Jackie e Hyde se separando, Hyde casando aleatoriamente com uma stripper, depois Jackie e Fez... Nada a ver! Também foi chato sem o Kelso e o Eric. Apesar da relação do Eric e da Donna já estar meio desgastada, não gostei de como aconteceu o término.
Mas continuou sendo uma série muito boa. Adoro séries com episódios curtinhos, leves, divertidos. E apesar de tudo, me emocionei com o final.
Cheguei a ter náuseas pelo movimento da câmera, além da sensação de claustrofobia, mas ainda dou 5 estrelas e marco como favorito pela filosofia por trás desse filme. Para quem se interessa por espiritualidade, é um prato cheio.
Tudo se trata de uma busca pela pedra filosofal, capaz de transformar metais em ouro e trazer a imortalidade. Nas catacumbas de Paris, os personagens vão até o túmulo do alquimista Nicolau Flamel para encontrar essa pedra. O mais interessante é que, para conseguir essa pedra, precisam passar pelo "inferno". "Deixai toda esperança, ó vós que entrais". E o que é o inferno, se não ficar cara a cara com os fantasmas do nosso passado? Nossas culpas e arrependimentos? Assuntos mal resolvidos? Depois de passar por isso, a personagem principal se dá conta de que aquilo que pegou não é a pedra. Precisa refazer todo o caminho para perceber que, na verdade, o que ela busca na pedra está nela mesma. "O que está dentro de mim, está fora de mim; assim na terra como no céu - como eu quero que o mundo seja, assim será". E o único jeito de enfrentar o inferno e através do perdão, da remissão da culpa. Só assim pode obter "a vida eterna". É preciso passar pelo inferno para renascer para a vida eterna. Pode não fazer sentido para muitos, mas como eu disse, é prato cheio para quem se interessa por espiritualidade. Essa jornada pelas catacumbas nada mais é do que uma representação da própria jornada da vida (para quem a enxerga dessa perspectiva).
Sou suspeita para falar. Mötley Crüe é minha banda preferida desde meus 14 anos de idade. Como não amar esse filme? As histórias, a narração, a escolha dos atores, as músicas, e tudo mais... Sem palavras! Até os créditos finais são maravilhosos.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraUm filme muito, muito longo sobre uma mulherzinha sem graça e influenciável, que atravessa o mundo procurando sei lá o quê e continua insatisfeita.
O Guia da Família Perfeita
3.2 27 Assista AgoraEsse filme me tocou profundamente, porque é um resumo do que vejo todos os dias na minha residência de psiquiatria. Em uma aula ouvi que tanto pais excessivamente autoritários quanto excessivamente permissivos causam danos à saúde mental dos filhos. Nesse filme vemos um pai autoritário e uma mãe permissiva/negligente, e as consequências que isso traz para a filha, que já muito nova desenvolve ansiedade e depressão. Vemos também adultos buscando um diagnóstico de TDAH (para si ou seus filhos) como uma desculpa para não terem sido mais bem sucedidos (aka extraordinários como Mozart), enquanto não aceitam a realidade de que são apenas medianos e nem todo mundo pode ser o melhor em tudo. A cereja do bolo é a relação com as redes sociais. Enquanto fecham os olhos para a realidade do ambiente doméstico, postam recortes selecionados nas redes, sempre passando a impressão de que está tudo bem. O filme só retrata a hipocrisia de quem faz isso, mas vou além e digo que muitas pessoas sentem-se miseráveis por olhar esses posts e acreditar que as coisas realmente são assim; quando olham para a própria vida imperfeita, questionam-se sobre o que estão fazendo de errado e se frustram com a realidade.
FYRE Festival: Fiasco no Caribe
3.6 227Não é de hoje que a ganância gera esse tipo de situação. Recomendo muito o documentário Desastre Total: Woodstock 99, que conseguiu ser muito pior que o Fyre Festival. O que chama atenção nesse é como as pessoas se deixam levar por influencers e fotos no Instagram.
PS: não entendo por que alguém se submeteria a gastar dinheiro com esse tipo de coisa. Nem se eu tivesse sobrando…
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraNo começo não fazia sentido, no final parecia que estava no começo.
Califado (1ª Temporada)
4.5 126 Assista AgoraAssisti essa série em dois dias e fiquei surpresa de encontrar algo tão bom na Netflix. Ótima série para exemplificar a mentalidade de seita.
Percebi como o Ibbe escolheu meninas frágeis, que tinham problemas familiares, e eram mais propensas a aceitar a situação. Quando não se tem muito a perder, é mais fácil se entregar a algo assim. Fica nítido no momento em que a mulher pergunta à Lisha o que ela sabe sobre islam e ela nem ao mesmo leu o Alcorão, só viu algumas coisas no YouTube. Estava agindo assim por ser influenciável, não por realmente acreditar em algo. E a Kerima faz o que faz apenas pelo ciúmes de que Ibbe pudesse estar fazendo algo mais grandioso com a Sulle. O próprio Hussam é extremamente ambivalente sobre o que está fazendo. Participa do negócio, mas mostra-se perturbado e arrependido desde o início.
Mas é MUITO importante ter crítica ao assistir, pois se trata do Estado Islâmico e ataques terroristas. Não é legal associar essa imagem ao islamismo como um todo. Já morei em país de maioria muçulmana e não era nada assim. Espero que as pessoas não generalizem.
Casamento às Cegas: Brasil (2ª Temporada)
3.0 86 Assista AgoraReflexo da tristeza que virou essa geração nos relacionamentos.
Paulo se propõe a participar de um experimento em que terá que escolher uma pessoa para casar antes de vê-la. Diz que ama, o amor é cego e blablablá. Ao ver que a mulher escolhida é gorda, dá pra trás de um jeito covarde. Ao menos foi mais honesto que Guilherme e não desperdiçou tempo da mulher como ele fez com a Maíra. O cara sabe que a proposta é conhecer a pessoa por 30 dias e então casar, e depois vem com o discurso cretino de que precisa de tempo. Outro participante parece desenvolver um bom relacionamento ali dentro, mas depois de já vestir o terno diz "não" no altar porque a mamãezinha dele não queria. E como um homem de 26 anos, dependente financeiramente e que mora com os pais, é claro que fez o que a mãe quis. A mulher diz que o filho é imaturo para casar, mas como ela espera que ele seja maduro interferindo na vida dele, sustentando financeiramente e morando na mesma casa? Acho que o pessoal não sabe o que significa casar, formar a própria família. Aliás, como o Thiago esperava fazer isso estando desempregado? Certo estava o pai da Vanessa, que nem quis estar presente pra ver essa pataquada.
Já houve uma época em que os homens precisavam mostrar-se comprometidos e capazes de sustentar uma família, precisavam conquistar o respeito dos sogros, e da própria mulher. Hoje, perto dos 30 anos ou até mais, não possuem os mínimos requisitos para se casar e as mulheres se colocam nesse papel ridículo de conquistá-los. Mas a culpa não é só deles. Até então essas mulheres curtiram a vida e o "empoderamento" e quando o relógio biológico começa a bater mais rápido, entram nessa urgência de casar, e acabam aceitando essas palhaçadas.
Tanto nessa temporada como na primeira, os únicos casais que dão certo são aqueles que conseguem deixar um pouco o ego de lado, sabem o que querem e sabem reconhecer quando encontram. Entendem que não há como serem 100% compatíveis e nem tudo são flores, mas precisam estar no mesmo passo sobre coisas fundamentais, e abertos a superar as pequenas diferenças.
De Volta ao Baile
2.8 258Gostei do filme porque cumpre exatamente o que se propôs a fazer. Não há como esperar mais do que um cliché adolescente americano mesmo. Mas é gostosinho de assistir e traz aquele sentimento de nostalgia de filmes como Meninas Malvadas, Legalmente Loira, De Repente 30, etc. Pra quem foi pré-adolescente no início dos anos 2000, é legal ver um filme nesse estilo, ainda mais com uma protagonista mais velha.
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraComo muitos disseram abaixo, tipo de filme que você começa a assistir despretensiosamente, acaba envolvido e se surpreende. Preciosidade do cinema nacional. A construção da narrativa, os cenários tão brasileiros, a história, os personagens… Filme incrível.
E não acredito em astrologia, mas… certeza que o Nonato é canceriano.
A Menina que Matou os Pais
3.1 678 Assista AgoraFiquei com as seguintes impressões:
Ela: manipuladora, com traços de sociopatia, interesseira, porém não duvido que tenha sofrido abusos na infância, e que sua família realmente fosse problemática. No depoimento, queria passar a imagem de que era uma criança inocente, estudiosa e religiosa, que veio de uma ótima família, e que foi desvirtuada por um namorado interesseiro.
Ele: manipulador, abusivo, interesseiro, carismático (entendo que uma menina que cresceu em um mundo repleto de regras tenha se encantado por alguém tão "livre"), e também não duvido que tenha sido ele a apresentar as drogas à ela. Ele quis passar a imagem de uma Suzane repleta de traumas, e ele como um salvador abnegado.
Como a própria Suzane disse na entrevista com o Gugu, se um não quer, dois não fazem. Cada um tem sua parcela de culpa. Fizeram o que fizeram juntos, mas na hora de pagar por isso, buscaram ao máximo contar a versão da história que mais os favorecesse. Até por isso achei interessante a forma de contar as duas versões com base nos depoimentos de cada um.
Outras informações que não constam nos filmes apenas reforçam o real interesse e frieza deles, como o fato de terem ido ao motel logo em seguida, e do irmão de Daniel ter comprado uma moto pouquíssimo tempo depois.
As atuações foram ótimas, e acho esse tipo de obra muito rico para análise psicológica. Não entendo porque recebe tantas críticas, sendo que fez o que se propôs a fazer.
Contudo, é um filme muito pesado. Fiquei com uma sensação péssima ao assistir, ao mesmo tempo em que não conseguia parar, como quem desacelera o carro para ficar olhando os destroços de um acidente na estrada.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraOh my darling, oh my darling
Oh my darling, Clementine
You were lost and gone forever
Dreadful sorrow, Clementine
Bokeh
2.7 153A nota desse filme aqui é muito injusta.
Vocês já se apaixonaram por alguém e sentiram que o mundo todo poderia desaparecer e só vocês dois existirem? E se isso realmente acontecesse? Às vezes é preciso vermos a reação das pessoas em situações extremas para que realmente as conheçamos.
A verdadeira solidão não foi relacionada ao desaparecimento das pessoas, mas à constatação devastadora de que eles não compreendiam os sentimentos um do outro, e agiam de formas opostas. Mesmo que estivessem juntos naquela situação, estavam sozinhos. Nem sempre o amor é suficiente e consegue salvar uma pessoa do seu sofrimento. A única pessoa que estava com ela não compreendia seu desespero, e foi melhor morrer do que continuar sentindo aquilo sozinha.
Se eu ver esse filme mil vezes, vou chorar mil vezes. Filme sensível e maravilhoso. Até a escolha do cenário foi perfeita, não apenas pela bela fotografia, mas pelas paisagens da Islândia (como o avião caído e a natureza exótica) darem ainda mais a sensação de isolamento, melancolia e solidão a quem assiste. Além disso, pra mim o fenômeno da aurora boreal sempre me pareceu algo meio mágico, místico. Se algo inimaginável assim fosse acontecer, seria num lugar como a Islândia mesmo.
Ugly Betty (1ª Temporada)
4.0 47A Betty é o tipo de personagem que é impossível não gostar.
The Office (7ª Temporada)
4.5 401 Assista AgoraSó tenho três coisas a dizer sobre essa temporada:
Michael e Holly juntos são demais. Quem diria que o cara mais inapropriado do mundo faria um casal tão perfeito com uma profissional de RH.
Chorei.
Creed como gerente, meu deus. 😂
Um Homem de Família
3.6 335 Assista AgoraFilme com uma mensagem interessante, mas muito arrastado. Não sei se foi a intenção do filme ou a atuação do Nicolas Cage, mas
a impressão que passa é que o personagem nunca foi e nem se tornou um "homem de família". Quando decide ir pra Londres e deixar a namorada, não parece uma decisão difícil. Quando ela liga depois de anos, ele não demonstra interesse. E quando sonha com a vida em família, parece sempre insatisfeito, sofrendo por não ter mais dinheiro. Custa a desenvolver um afeto real pelas pessoas, e quando demonstra parece forçado. Parece que só quando voltou à realidade dos negócios e viu que a Kate havia seguido em frente que realmente deu valor. Talvez seja impressão minha, mas o Nicolas Cage não consegue me transmitir qualquer afeto sincero.
Jexi - Um Celular Sem Filtro
2.8 138 Assista AgoraQuando alguém me perguntar o que é um soy boy, vou recomendar esse filme.
The Office (3ª Temporada)
4.5 323Essa temporada é tão boa que me fez até gostar do Dwight e do Michael. ❤️
Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que …
3.0 604 Assista AgoraAlgumas pessoas comentaram que não entenderam como uma mulher independente e bem sucedida poderia estar tão desesperada por homem. Acho bem simples de entender: sucesso profissional e financeiro não tem nada a ver com satisfação na vida sentimental. Relacionamentos são uma parte muito importante da vida de qualquer pessoa, e não há nada de errado em querer casar ou ter filhos.
Também criticaram o filme por, de certa forma, "passar uma lição" sobre sexo no primeiro encontro. Eu não vejo como algo machista. A personagem NÃO estava em busca de sexo casual, queria conhecer alguém e construir algo com a pessoa, mas já de cara acabava se envolvendo em situações insatisfatórias e superficiais (tanto do ponto de vista sexual quanto sentimental), criando altas expectativas que depois vinham a baixo, tudo isso por se envolver de forma intensa e instantânea antes de conhecer a outra pessoa de verdade.
E essa é a grande "lição" do filme: a carência nos faz idealizar as pessoas, apressar as coisas, e muitas vezes, acabar aceitando bem menos do que aquilo que queremos/merecemos. Não há problema algum em desejar construir um relacionamento; o problema é se submeter a qualquer coisa só para obtê-lo. Esse filme retrata isso de maneira leve e divertida.
* Antes que me critiquem, não há nada errado com sexo no primeiro encontro, nem com sexo casual, para quem deseja isso. Apenas acho que não era o que a personagem buscava.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista AgoraSe
o cara mudasse de ideia,
That '70s Show (8ª Temporada)
3.6 266Gosto que uma série não seja completamente previsível, mas fizeram umas coisas tão aleatórias que ficou forçado.
Jackie e Hyde se separando, Hyde casando aleatoriamente com uma stripper, depois Jackie e Fez... Nada a ver! Também foi chato sem o Kelso e o Eric. Apesar da relação do Eric e da Donna já estar meio desgastada, não gostei de como aconteceu o término.
Mas continuou sendo uma série muito boa. Adoro séries com episódios curtinhos, leves, divertidos. E apesar de tudo, me emocionei com o final.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraEmocionante, do começo ao fim.
Assim na Terra Como no Inferno
3.2 1,0K Assista AgoraCheguei a ter náuseas pelo movimento da câmera, além da sensação de claustrofobia, mas ainda dou 5 estrelas e marco como favorito pela filosofia por trás desse filme. Para quem se interessa por espiritualidade, é um prato cheio.
Tudo se trata de uma busca pela pedra filosofal, capaz de transformar metais em ouro e trazer a imortalidade. Nas catacumbas de Paris, os personagens vão até o túmulo do alquimista Nicolau Flamel para encontrar essa pedra. O mais interessante é que, para conseguir essa pedra, precisam passar pelo "inferno". "Deixai toda esperança, ó vós que entrais". E o que é o inferno, se não ficar cara a cara com os fantasmas do nosso passado? Nossas culpas e arrependimentos? Assuntos mal resolvidos? Depois de passar por isso, a personagem principal se dá conta de que aquilo que pegou não é a pedra. Precisa refazer todo o caminho para perceber que, na verdade, o que ela busca na pedra está nela mesma. "O que está dentro de mim, está fora de mim; assim na terra como no céu - como eu quero que o mundo seja, assim será". E o único jeito de enfrentar o inferno e através do perdão, da remissão da culpa. Só assim pode obter "a vida eterna". É preciso passar pelo inferno para renascer para a vida eterna. Pode não fazer sentido para muitos, mas como eu disse, é prato cheio para quem se interessa por espiritualidade. Essa jornada pelas catacumbas nada mais é do que uma representação da própria jornada da vida (para quem a enxerga dessa perspectiva).
The Dirt - Confissões do Mötley Crue
3.8 284 Assista AgoraKickstart my f*cking heart ❤
Sou suspeita para falar. Mötley Crüe é minha banda preferida desde meus 14 anos de idade. Como não amar esse filme? As histórias, a narração, a escolha dos atores, as músicas, e tudo mais... Sem palavras! Até os créditos finais são maravilhosos.
Nikki ❤
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803O Filmow devia ter a opção "não aguentei ver até o fim".