"O filme é maravilhoso, eu é que sou um romântico bobo que acredita em finais felizes."
É incontestável a maestria e paixão do diretor Damien Chazelle, pelos filmes de musical. É incontestável sua direção minuciosa. (quantas vezes tiveram que refazer a primeira cena musical hein?!) É incontestável o brilho e química do casal de atores mui esforçados. É incontestável que as canções são atemporais. O roteiro NÃO É ORIGINAL (The Lobster supera fácil)
Eu gosto de finais felizes, mas La La Land me surpreendeu, com um final surpresa e inesperado. Afinal de contas, um filme grandioso não pode ser piegas.
Cante, dance e emocione-se. Mas não se apegue muito ok.
"As vezes eu choro tanto, que parece que vou secar por dentro."
Ah gente. Tô acabado com esse filme sabe... O que mais me deixa chateado, é que me fez lembrar muito minha adolescência e o bullying que passei no ensino médio. E o que mais me dói, é que nunca tive coragem de quebrar uma cadeira nas costas de um babaca lá do fundão rsrs.
Enfim... Roteiro soberbo. Diálogos atemporais. Atores maravilhosos e muito bem dirigidos. Jogos de câmera envolvente. Músicas e trilhas sonoras casam perfeita e milimétricamente. Aborda temas atuais como racismo, homofobia, drogas, solidão, autenticidade...
Me orgulho de poder ver um filme tão bem escrito e dirigido. Afinal, se for para gastar tempo vendo um filme, que esse filme seja maravilhoso, e Moonlight, superou todas as minhas expectativas.
Veja com seu amor do lado pois vc vai se emocionar. Ou veja sozinho e medite na realidade da vida.
"Inovador naquela época, atemporal nos dias de hoje."
Em tempos de La La Land, assistir "Singin' in the rain" é mais do que uma obrigação, é quase que um dever cívico cinéfilo. Não é que demorei para ver esse clássico, é que só agora a vida e os deuses do cinema me proporcionaram.
Não existem aqui, nenhum ator ou atriz a deriva. Todos muito profissionais e desempenhando seus papéis com maestria. Eles possuem cenas em que podem brilhar em suas perspectivas habilidades, se canta, dança, sapateia, se fala com voz engraçada, se mexe a sobrancelha... o talento e peso, não fica nos ombros de um casal e sim de uma equipe toda.
A beleza e espetáculo vão além da beleza cênica. Cenários, figurinos, palheta de coes, roteiro, direção, números de dança e canções estão muito bem alinhadas, dá vontade de sair sapateando por ai.
A cena clássica é maravilhosa e quem não estando tão apaixonado não faria isso... (se bem que em Sp com as enchentes perderia todo o romantismo rs)
Não esperava esse final, e ele me surpreendeu. Prova porque é amado.
"Foi tão rápido, que nem rolou um sentimento entre nós rs"
O que temos aqui é um bom roteiro, uma boa montagem, músicas até que muito boas, mas o filme não consegue "subir" na hora H.
Uma ajuda da Alicia Silverstone (que convence), Christian Slater num papel nervoso, James Franco provando que sabe beijar homens com cara de "nojinhu" (de um cara que fez 127 horas esperava algo mais Cult).
Porque raios o diretor não usou a história do assassinato, para fazer um plot twist e revirar o terceiro ato desse filme???
Se quiser sexo de verdade vá em Xvídeos, RedTube ou PornHub.
"Quando seus antigos medos te atormentam numa noite chuvosa..."
De longe o melhor filme que vi nos últimos meses. Será que só eu acho que Amy Adams está melhor aqui do que em "A chegada"? Gente do céu, ela interpreta toda a angústia só com o olhar.
Jake Gyllenhaal também está maravilhoso aqui. Uma aula de como chorar em cena. Aaron Taylor-Johnson, se mostrou um coadjuvante aspirante ator principal hein, vc vê nos olhos dele a loucura de um maníaco.
Roteiro simplesmente maravilhoso e atemporal. Gosto de coisas difíceis e fora dos clichês. Um bom roteiro que te faz pensar e não te dá uma história toda mastigada me cativa.
"A grande arma da humanidade ainda é o diálogo, "serumaninhus" precisam aprender isso."
Até então eu achava que Interestelar era o mais WTF dos filmes de ficção científica que eu já havia visto, mas ai eu vi A Chegada, e ai eu vi Amy Adams, e ai eu vi a necessidade do ser humano saber dialogar, e daí percebi que a maior causa das guerras no mundão (além de nossos corações pecadores) são na realidade por falta de saber ouvir, falar e compreender o outro.
O filme é um grito a isso, a necessidade de colocar a mão na consciência e ouvir, apenas ouvir.
Mas ainda acho Amy Adams mais densa e soberba em "Animais noturnos".
"Filme denso, temática urgente, mas se perdeu lá no meio de campo."
Anna Muylaert não me decepcionou... eu que criei expectativas demais em cima desse filme. As vezes não acredito que a Anna que nos abrilhantou com "Que horas ela volta", deu uma derrapada feia dessa na telona. Temos problemas aqui amigos:
Atores em certos momentos sem expressão nenhuma; Personagens entram e saem sem explicação da trama; Peso no protagonista que não conseguiu sustentar; "nudes" desnecessários rsrs
Eu amo cinema nacional, mas vamos combinar aqui né gente, acho que ainda é melhor demorar alguns anos sem gravar e preparar algo jóia, do que vir com algo meia boca.
"Um filme de zombies que te faz chorar e rever o lado egoísta da humanidade"
O que mais me chamou atenção no filme (além da agilidade dos zumbis e montagem de efeitos) foi a genialidade do diretor em abordar um assunto tão necessário ao dias de hoje: o egoísmo da humanidade e o amor ao próprio umbigo. Mensagem essa que pode passar despercebida por quem apenas queria ver um filme de zumbis. Mas estamos falando do cinema Coreano gente.... Donos de pérolas originais e sinistras, que depois Hollywood comprou ("O grito", "O chamado", Espíritos" etc...) Escolha dos atores me agradou muito, assim como o crescimento dos personagens no decorrer do filme. A sequência final é marcante e muito emocionante.
Não é meu gênero de filme preferido, mas precisava vê-lo.
Lá vou eu, solteiro, num domingo, ver um drama como esse...Jesus amado, é muita dor no coração. Amei de paixão. Destaque para a trilha sonora marcante.
"Filmes dinamarqueses dando um banho em Hollywood"
Sabe aqueles filmes que depois que acabam e sobem os créditos vc fica em silêncio? Eis um aqui. Impossível não chorar com a cenas e atuações. Roteiro bem construído com pitadas de realidade nua e crua e fantasia como momentos de respiro diante de tanta dor.
Me lembrou de leve "O menino do pijama listrado" mas me surpreendeu e se mostrou tão bom quanto.Me dói saber que tudo o que assisti se passou na realidade, mexeu comigo as cenas que abordam a horrível questão da pedofilia.
Assista com a família e amigos e ao final abra para discussões.
"Emily Blunt, Emily Blunt nunca duvidei do seu potencial mocinha..."
Ok, vou começar dizendo que sim, o livro é sempre melhor (isso já sabemos), mas o que me levou a ver o filme, não foi querer ver como ia ficar a adaptação, mas sim a atuação da Emily Blunt. Eu fico muito feliz de ver o progresso da Emily, pois já era fã desde que ela me fez derramar suor masculino dos olhos, em "15 anos de noivado", então comprovei em "Jovem Vitória" que ela tinha potencial cênico. Personagem difícil, cheio de camadas, olhares e traumas.
Confesso que esperei ser surpreendido por um "plot-twist", mas quem manja de cinema e roteiro, vai matar a solução da história antes mesmo do mistério ser desvendado, ((e isso sem ler o livro).
Uma indicação para Emily Blunt já nos deixaria satisfeitos.
Cumpri meu dever cinéfilo e assisti esse maravilhoso filme no conforto da minha sala rs.
Incrível como faz jus ao nome de grande filme que tem. Muito feliz de conhecer um Al Pacino em início de carreira, brilhando na atuação. Um grande diretor, um grande roteiro adaptado e um grande trabalho de pesquisa.
Visceral, sangrento, um pouco lento mas extraordináriamente brilhante.
"Vergonha não é uma emoção que nos impede de agir."
Acabei de ver e fico chocado com a destreza da interpretação da Isabelle Huppert. De longe uma atriz muito corajosa em aceitar um papel tão difícil. Sua personagem e situações no filme são um misto des: nojo, imoralidade, perturbação, trauma, medo, agonia e cinismo. Todos personagens estão muito bem, uma gênese e profundidade bem desenvolvida.
O Diretor Paul Verhoeven sempre impressiona em seus trabalhos. Uma cinebiografia rica em estudar a mente, pois afinal de contas: "vc nunca conhece bem o ser humano."
Destaque para a cena do gato (maligno por sinal), e o jantar.
Vale pela atuação da protagonista que possivelmente ganha uma indicação.
Espero que encontre alguém.Um bom homem é ótimo... Existe homem bom?
Ah o cinema iraniano... como não amá-lo. Nos instiga a reavaliar nosso mundo psedo-perfeitinho.
Sou suspeito pois revejo minha forma de olhar o outro (exercício de alma). Nahid trata de uma pedra no sapato da cultura iraniana: o sighe, casamento temporário. Coisa essa que nossas mulheres ocidentais jamais passariam, mais por amor e por um novo recomeço, algumas mulheres do oriente médio se submetem, e por via de regra sempre saem perdendo algo, além do amor: a dignidade. Com um roteiro atual, condensado e gritando por mudanças, Ida Panahandeh (diretora) nos leva a repensar o conceito de " até onde eu iria por um amor". Deixar a guarda do meu único filho (que é uma peste) com o pai que é deplorável e adicto, ou tentar uma nova história com o novo amor pelo chefe, que é um lindo e corresponde meu carinho. A segunda opção, claro! Mas aqui não se trata do Brasil amigos, e sim o Irã, país onde as leis para as mulheres nem sempre são as mais românticas.
A vergonha, o trabalho, o sonho, a dúvida, o caráter da protagonista e o drama social-familiar-religioso estão todos bem amarrados.
Uma fotografia cheia de palhetas cinza-azulada, num tom triste e frio de um bom drama profundo. Ver o a poesia através das câmeras de segurança foi uma boa sacada. Atores impecáveis e convincentes como sempre. Referencias a Pietá de Michelangelo, mostrando o martírio e calvário de ser mãe que se gasta para criar o filho e ainda é pisada pela sociedade autoritária. Uma mulher que não pode intervir numa sociedade totalitarista e autoritária, não tem voz e é amordaçada pela lei, tornando-a refém do víeis machista.
Detesto quando abro o Filmow e esses trailers abrem sozinhos (sem som rs), mas quando vi que se tratava de Isabelle Huppert, parei, cliquei, vi e me surpreendi.
Isabelle Huppert nunca nos desaponta na atuação, e o roteiro está inervante.
"Grandes filmes te fazem rir, chorar e repensar atitudes. Eis aqui!"
Capitão fantástico veio a mim de forma maravilhosa e sem querer, e pelos deuses do cinema, foi uma das melhoras coisas que aconteceram em 2016. Nunca antes, um filme me fez pensar tanto na vida assim, abordando tantos temas: socialismo, ritos de passagem, criação dos filhos, relacionamentos autoritários, capitalismo selvagem, hábito de leitura, alimentos que consumimos, e além de outros valores transcendentais. Vamos lá então:
DIREÇÃO E ROTEIRO: Quem assina aqui é o diretor Matt Ross,que soube de forma genial conciliar uma ótima história nada piegas e uma direção muito delicada. Com relação as ambientações e atores em set (pois dirigir crianças, não é tão fácil como dirigir a atuação de adultos) ele foi excelente. Fiquei muito satisfeito de ver um roteiro original.Filme novo, pegada nova. Temos criatividade aqui. Matt Ross é um diretor inteligente, e não vai dar coisas mastigadas para o espectador engolir. Isso é brilhante. Não precisa explicar idéias ao telespectador mostrando o porque das coisas e sim apenas "deixá-las fluir", deixando que vc tire suas percepções e idéias.
ATUAÇÕES: Uauuuuuuuuuuu!!! Eis aqui o que me deixa ainda mais feliz, saber que cada personagem em cena se desenvolve e tem a OPORTUNIDADE de fazer valer a pena o papel que recebeu. Um bom filme que se preze, tem que ter um desenvolvimento pelo menos coeso de seus personagens, e aqui temos isso.Cada criança tem um papel e personalidade diferente e suas sub tramas entrelaçadas. George MacKay como o filho mais velho dá um show em um cena que confronta o pai, "Eu só conheço o mundo pelos livros", é um grito de eu quero sair, quero viver! Os atores que interpretam o avô, avó e a tia das crianças, estão tão fantástico quanto Viggo Mortensen, que nos presenteia com uma atuação minimalista, dedicada, emocionante e cheia de vida. Vejo pelo menos uma indicação a algum prêmio.
TRILHA SONORA: Eclética hein. Entre tanta coisa vc vai ouvir gaita de fóle, New Age, Rock e o "Silêncio" (tem gente que não sabe ouvir e apreciar o silêncio, seria isso um efeito da complexidade da vivência capitalista dos grandes centros urbanos?)
CENA MAGNÍFICA: Não vou dar spoiler (rs), mas envolve uma cerimônia, e uma versão linda de um rock.
Filme delicioso, para vc ver em família, com amigos "cabeças" e seus sobrinhos que estão indo para a adolescência. Como professor, recomendo o uso dele, e depois um bom bate-papo sobre o que visto na tela.
Filme delicioso. Aliás, as comédias francesas feitas para a família, são maravilhosas.
Elenco infantil afiadíssimo. Narração em primeira pessoa, deixando o enredo mais pessoal e intimista. Os diálogos são primorosamente bem escritos e redigidos, o que torna um pecado, assistir esse filme na versão dublada (não perca a oportunidade de aprender francês, esse filme é uma ótima ferramenta) A ambientação está ótima também: externas, figurinos das crianças e adultos.
A história é bem escrita, mas infelizmente lá pra metade do filme sabemos o que vai acontecer, e realmente acontece. Mas mesmo sendo meio piegas, não desmerece o filme.
"Um filme forte sobre a sensibilidade do ser humano."
Cresci em SP, mas desde a meninice, fui crescendo ouvindo as histórias que meu pai contava sobre seu tempo de boiadeiro, e como era literalmente uma vida de "pegar o boi pela unha". Então assistir Boi Neon, foi uma forma de reativar a memória afetiva e o olhar cinematográfico.
Vamos lá:
FOTOGRAFIA: Eis aqui o grande trunfo e beleza plena dessa película. O diretor te leva em um passeio cheio de sombras, luzes, neon, claridade e escuridão. Usa a contra luz e faz da paisagem do semi-árido, um parceiro na captação das imagens, unindo esse elemento ao silêncio ou cenas cotidianas.
ATUAÇÕES: Um show a parte. Todos estão ali por que fazem com que a narrativa se construa e mostre a gênese e persona de cada um: a menina carente do pai, a mãe rude e trabalhadora, o peão talentoso e peão xucro.
TRILHA: Como é bom ouvir a boa música regional cheia de sentimentos. Desde o bom e (verdadeiro) forró da banda Mastruz com Leite (meu vaqueiro meu peão..), até a brejeirice de Os Nonatos , com a bela "Astronauta".
E se tudo isso não se encaixasse, somos surpreendidos ao final do filme, com uma cena mui caliente do povoado imaginativo das fantasias sexuais. (No Spoilers)
Sou suspeito. De longe um dos melhores filmes nacionais do ano. Vamos ficar atentos no diretor, ele tende a surpreendermos ainda mais.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista Agora"O filme é maravilhoso, eu é que sou um romântico bobo que acredita em finais felizes."
É incontestável a maestria e paixão do diretor Damien Chazelle, pelos filmes de musical.
É incontestável sua direção minuciosa. (quantas vezes tiveram que refazer a primeira cena musical hein?!)
É incontestável o brilho e química do casal de atores mui esforçados.
É incontestável que as canções são atemporais.
O roteiro NÃO É ORIGINAL (The Lobster supera fácil)
Eu gosto de finais felizes, mas La La Land me surpreendeu, com um final surpresa e inesperado. Afinal de contas, um filme grandioso não pode ser piegas.
Cante, dance e emocione-se. Mas não se apegue muito ok.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista Agora"As vezes eu choro tanto, que parece que vou secar por dentro."
Ah gente. Tô acabado com esse filme sabe... O que mais me deixa chateado, é que me fez lembrar muito minha adolescência e o bullying que passei no ensino médio. E o que mais me dói, é que nunca tive coragem de quebrar uma cadeira nas costas de um babaca lá do fundão rsrs.
Enfim...
Roteiro soberbo.
Diálogos atemporais.
Atores maravilhosos e muito bem dirigidos.
Jogos de câmera envolvente.
Músicas e trilhas sonoras casam perfeita e milimétricamente.
Aborda temas atuais como racismo, homofobia, drogas, solidão, autenticidade...
Me orgulho de poder ver um filme tão bem escrito e dirigido. Afinal, se for para gastar tempo vendo um filme, que esse filme seja maravilhoso, e Moonlight, superou todas as minhas expectativas.
Veja com seu amor do lado pois vc vai se emocionar. Ou veja sozinho e medite na realidade da vida.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista Agora"Inovador naquela época, atemporal nos dias de hoje."
Em tempos de La La Land, assistir "Singin' in the rain" é mais do que uma obrigação, é quase que um dever cívico cinéfilo. Não é que demorei para ver esse clássico, é que só agora a vida e os deuses do cinema me proporcionaram.
Não existem aqui, nenhum ator ou atriz a deriva. Todos muito profissionais e desempenhando seus papéis com maestria. Eles possuem cenas em que podem brilhar em suas perspectivas habilidades, se canta, dança, sapateia, se fala com voz engraçada, se mexe a sobrancelha... o talento e peso, não fica nos ombros de um casal e sim de uma equipe toda.
A beleza e espetáculo vão além da beleza cênica. Cenários, figurinos, palheta de coes, roteiro, direção, números de dança e canções estão muito bem alinhadas, dá vontade de sair sapateando por ai.
A cena clássica é maravilhosa e quem não estando tão apaixonado não faria isso... (se bem que em Sp com as enchentes perderia todo o romantismo rs)
Não esperava esse final, e ele me surpreendeu.
Prova porque é amado.
King Cobra
2.6 254"Foi tão rápido, que nem rolou um sentimento entre nós rs"
O que temos aqui é um bom roteiro, uma boa montagem, músicas até que muito boas, mas o filme não consegue "subir" na hora H.
Uma ajuda da Alicia Silverstone (que convence), Christian Slater num papel nervoso, James Franco provando que sabe beijar homens com cara de "nojinhu" (de um cara que fez 127 horas esperava algo mais Cult).
Porque raios o diretor não usou a história do assassinato, para fazer um plot twist e revirar o terceiro ato desse filme???
Se quiser sexo de verdade vá em Xvídeos, RedTube ou PornHub.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista Agora"Quando seus antigos medos te atormentam numa noite chuvosa..."
De longe o melhor filme que vi nos últimos meses.
Será que só eu acho que Amy Adams está melhor aqui do que em "A chegada"? Gente do céu, ela interpreta toda a angústia só com o olhar.
Jake Gyllenhaal também está maravilhoso aqui. Uma aula de como chorar em cena.
Aaron Taylor-Johnson, se mostrou um coadjuvante aspirante ator principal hein, vc vê nos olhos dele a loucura de um maníaco.
Roteiro simplesmente maravilhoso e atemporal. Gosto de coisas difíceis e fora dos clichês. Um bom roteiro que te faz pensar e não te dá uma história toda mastigada me cativa.
Veja com atenção e no escuro.
A Chegada
4.2 3,4K Assista Agora"A grande arma da humanidade ainda é o diálogo, "serumaninhus" precisam aprender isso."
Até então eu achava que Interestelar era o mais WTF dos filmes de ficção científica que eu já havia visto, mas ai eu vi A Chegada, e ai eu vi Amy Adams, e ai eu vi a necessidade do ser humano saber dialogar, e daí percebi que a maior causa das guerras no mundão (além de nossos corações pecadores) são na realidade por falta de saber ouvir, falar e compreender o outro.
O filme é um grito a isso, a necessidade de colocar a mão na consciência e ouvir, apenas ouvir.
Mas ainda acho Amy Adams mais densa e soberba em "Animais noturnos".
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista Agora"Filme denso, temática urgente, mas se perdeu lá no meio de campo."
Anna Muylaert não me decepcionou... eu que criei expectativas demais em cima desse filme. As vezes não acredito que a Anna que nos abrilhantou com "Que horas ela volta", deu uma derrapada feia dessa na telona. Temos problemas aqui amigos:
Atores em certos momentos sem expressão nenhuma;
Personagens entram e saem sem explicação da trama;
Peso no protagonista que não conseguiu sustentar;
"nudes" desnecessários rsrs
Eu amo cinema nacional, mas vamos combinar aqui né gente, acho que ainda é melhor demorar alguns anos sem gravar e preparar algo jóia, do que vir com algo meia boca.
Ratatouille
3.9 1,3K Assista AgoraDevo a Ratatouille minhas investidas na cozinha e bom gosto gastronómico.
Muito obrigado.
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista Agora"Um filme de zombies que te faz chorar e rever o lado egoísta da humanidade"
O que mais me chamou atenção no filme (além da agilidade dos zumbis e montagem de efeitos) foi a genialidade do diretor em abordar um assunto tão necessário ao dias de hoje: o egoísmo da humanidade e o amor ao próprio umbigo. Mensagem essa que pode passar despercebida por quem apenas queria ver um filme de zumbis. Mas estamos falando do cinema Coreano gente.... Donos de pérolas originais e sinistras, que depois Hollywood comprou ("O grito", "O chamado", Espíritos" etc...)
Escolha dos atores me agradou muito, assim como o crescimento dos personagens no decorrer do filme. A sequência final é marcante e muito emocionante.
Não é meu gênero de filme preferido, mas precisava vê-lo.
O Amor é Para Todos
4.0 333"Chorei sim e não vou negar!"
Lá vou eu, solteiro, num domingo, ver um drama como esse...Jesus amado, é muita dor no coração. Amei de paixão. Destaque para a trilha sonora marcante.
Quando o Dia Chegar
4.1 44 Assista Agora"Filmes dinamarqueses dando um banho em Hollywood"
Sabe aqueles filmes que depois que acabam e sobem os créditos vc fica em silêncio? Eis um aqui. Impossível não chorar com a cenas e atuações. Roteiro bem construído com pitadas de realidade nua e crua e fantasia como momentos de respiro diante de tanta dor.
Me lembrou de leve "O menino do pijama listrado" mas me surpreendeu e se mostrou tão bom quanto.Me dói saber que tudo o que assisti se passou na realidade, mexeu comigo as cenas que abordam a horrível questão da pedofilia.
Assista com a família e amigos e ao final abra para discussões.
RECOMENDADÍSSIMO !!!
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista Agora"Emily Blunt, Emily Blunt nunca duvidei do seu potencial mocinha..."
Ok, vou começar dizendo que sim, o livro é sempre melhor (isso já sabemos), mas o que me levou a ver o filme, não foi querer ver como ia ficar a adaptação, mas sim a atuação da Emily Blunt. Eu fico muito feliz de ver o progresso da Emily, pois já era fã desde que ela me fez derramar suor masculino dos olhos, em "15 anos de noivado", então comprovei em "Jovem Vitória" que ela tinha potencial cênico. Personagem difícil, cheio de camadas, olhares e traumas.
Confesso que esperei ser surpreendido por um "plot-twist", mas quem manja de cinema e roteiro, vai matar a solução da história antes mesmo do mistério ser desvendado, ((e isso sem ler o livro).
Uma indicação para Emily Blunt já nos deixaria satisfeitos.
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista AgoraCumpri meu dever cinéfilo e assisti esse maravilhoso filme no conforto da minha sala rs.
Incrível como faz jus ao nome de grande filme que tem. Muito feliz de conhecer um Al Pacino em início de carreira, brilhando na atuação. Um grande diretor, um grande roteiro adaptado e um grande trabalho de pesquisa.
Visceral, sangrento, um pouco lento mas extraordináriamente brilhante.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa La Land, venha que vou lhe usar!!!
Elle
3.8 886"Vergonha não é uma emoção que nos impede de agir."
Acabei de ver e fico chocado com a destreza da interpretação da Isabelle Huppert.
De longe uma atriz muito corajosa em aceitar um papel tão difícil. Sua personagem e situações no filme são um misto des: nojo, imoralidade, perturbação, trauma, medo, agonia e cinismo.
Todos personagens estão muito bem, uma gênese e profundidade bem desenvolvida.
O Diretor Paul Verhoeven sempre impressiona em seus trabalhos. Uma cinebiografia rica em estudar a mente, pois afinal de contas: "vc nunca conhece bem o ser humano."
Destaque para a cena do gato (maligno por sinal), e o jantar.
Vale pela atuação da protagonista que possivelmente ganha uma indicação.
Nahid - Amor e Liberdade
3.4 29 Assista AgoraEspero que encontre alguém.Um bom homem é ótimo...
Existe homem bom?
Ah o cinema iraniano... como não amá-lo. Nos instiga a reavaliar nosso mundo psedo-perfeitinho.
Sou suspeito pois revejo minha forma de olhar o outro (exercício de alma). Nahid trata de uma pedra no sapato da cultura iraniana: o sighe, casamento temporário. Coisa essa que nossas mulheres ocidentais jamais passariam, mais por amor e por um novo recomeço, algumas mulheres do oriente médio se submetem, e por via de regra sempre saem perdendo algo, além do amor: a dignidade. Com um roteiro atual, condensado e gritando por mudanças, Ida Panahandeh (diretora) nos leva a repensar o conceito de " até onde eu iria por um amor". Deixar a guarda do meu único filho (que é uma peste) com o pai que é deplorável e adicto, ou tentar uma nova história com o novo amor pelo chefe, que é um lindo e corresponde meu carinho. A segunda opção, claro! Mas aqui não se trata do Brasil amigos, e sim o Irã, país onde as leis para as mulheres nem sempre são as mais românticas.
A vergonha, o trabalho, o sonho, a dúvida, o caráter da protagonista e o drama social-familiar-religioso estão todos bem amarrados.
Uma fotografia cheia de palhetas cinza-azulada, num tom triste e frio de um bom drama profundo.
Ver o a poesia através das câmeras de segurança foi uma boa sacada.
Atores impecáveis e convincentes como sempre.
Referencias a Pietá de Michelangelo, mostrando o martírio e calvário de ser mãe que se gasta para criar o filho e ainda é pisada pela sociedade autoritária.
Uma mulher que não pode intervir numa sociedade totalitarista e autoritária, não tem voz e é amordaçada pela lei, tornando-a refém do víeis machista.
Assista com atenção.
Elle
3.8 886Detesto quando abro o Filmow e esses trailers abrem sozinhos (sem som rs), mas quando vi que se tratava de Isabelle Huppert, parei, cliquei, vi e me surpreendi.
Isabelle Huppert nunca nos desaponta na atuação, e o roteiro está inervante.
Veria.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista Agora"Grandes filmes te fazem rir, chorar e repensar atitudes. Eis aqui!"
Capitão fantástico veio a mim de forma maravilhosa e sem querer, e pelos deuses do cinema, foi uma das melhoras coisas que aconteceram em 2016.
Nunca antes, um filme me fez pensar tanto na vida assim, abordando tantos temas: socialismo, ritos de passagem, criação dos filhos, relacionamentos autoritários, capitalismo selvagem, hábito de leitura, alimentos que consumimos, e além de outros valores transcendentais.
Vamos lá então:
DIREÇÃO E ROTEIRO: Quem assina aqui é o diretor Matt Ross,que soube de forma genial conciliar uma ótima história nada piegas e uma direção muito delicada. Com relação as ambientações e atores em set (pois dirigir crianças, não é tão fácil como dirigir a atuação de adultos) ele foi excelente. Fiquei muito satisfeito de ver um roteiro original.Filme novo, pegada nova. Temos criatividade aqui.
Matt Ross é um diretor inteligente, e não vai dar coisas mastigadas para o espectador engolir. Isso é brilhante. Não precisa explicar idéias ao telespectador mostrando o porque das coisas e sim apenas "deixá-las fluir", deixando que vc tire suas percepções e idéias.
ATUAÇÕES: Uauuuuuuuuuuu!!!
Eis aqui o que me deixa ainda mais feliz, saber que cada personagem em cena se desenvolve e tem a OPORTUNIDADE de fazer valer a pena o papel que recebeu. Um bom filme que se preze, tem que ter um desenvolvimento pelo menos coeso de seus personagens, e aqui temos isso.Cada criança tem um papel e personalidade diferente e suas sub tramas entrelaçadas. George MacKay como o filho mais velho dá um show em um cena que confronta o pai, "Eu só conheço o mundo pelos livros", é um grito de eu quero sair, quero viver!
Os atores que interpretam o avô, avó e a tia das crianças, estão tão fantástico quanto Viggo Mortensen, que nos presenteia com uma atuação minimalista, dedicada, emocionante e cheia de vida. Vejo pelo menos uma indicação a algum prêmio.
TRILHA SONORA: Eclética hein. Entre tanta coisa vc vai ouvir gaita de fóle, New Age, Rock e o "Silêncio" (tem gente que não sabe ouvir e apreciar o silêncio, seria isso um efeito da complexidade da vivência capitalista dos grandes centros urbanos?)
CENA MAGNÍFICA: Não vou dar spoiler (rs), mas envolve uma cerimônia, e uma versão linda de um rock.
Filme delicioso, para vc ver em família, com amigos "cabeças" e seus sobrinhos que estão indo para a adolescência. Como professor, recomendo o uso dele, e depois um bom bate-papo sobre o que visto na tela.
RECOMENDADÍSSIMO!!!
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 944 Assista AgoraLinda fotografia, montagem, atriz esforçada e som.
Só isso.
PS: Não assista se vc estiver com sono (ou assista e durma como um neném)
O Pequeno Nicolau
4.1 965Filme delicioso. Aliás, as comédias francesas feitas para a família, são maravilhosas.
Elenco infantil afiadíssimo.
Narração em primeira pessoa, deixando o enredo mais pessoal e intimista.
Os diálogos são primorosamente bem escritos e redigidos, o que torna um pecado, assistir esse filme na versão dublada (não perca a oportunidade de aprender francês, esse filme é uma ótima ferramenta)
A ambientação está ótima também: externas, figurinos das crianças e adultos.
A história é bem escrita, mas infelizmente lá pra metade do filme sabemos o que vai acontecer, e realmente acontece. Mas mesmo sendo meio piegas, não desmerece o filme.
Assista com os sobrinhos numa noite do pijama.
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraBenedict Cumberbatch dificílmente faz filmes ruins.
Café filosófico CPFL
4.8 5Pessoas que assistem Café filosófico, são ótimas para namorar.
Boi Neon
3.6 462"Um filme forte sobre a sensibilidade do ser humano."
Cresci em SP, mas desde a meninice, fui crescendo ouvindo as histórias que meu pai contava sobre seu tempo de boiadeiro, e como era literalmente uma vida de "pegar o boi pela unha". Então assistir Boi Neon, foi uma forma de reativar a memória afetiva e o olhar cinematográfico.
Vamos lá:
FOTOGRAFIA: Eis aqui o grande trunfo e beleza plena dessa película. O diretor te leva em um passeio cheio de sombras, luzes, neon, claridade e escuridão. Usa a contra luz e faz da paisagem do semi-árido, um parceiro na captação das imagens, unindo esse elemento ao silêncio ou cenas cotidianas.
ATUAÇÕES: Um show a parte. Todos estão ali por que fazem com que a narrativa se construa e mostre a gênese e persona de cada um: a menina carente do pai, a mãe rude e trabalhadora, o peão talentoso e peão xucro.
TRILHA: Como é bom ouvir a boa música regional cheia de sentimentos. Desde o bom e (verdadeiro) forró da banda Mastruz com Leite (meu vaqueiro meu peão..), até a brejeirice de Os Nonatos , com a bela "Astronauta".
E se tudo isso não se encaixasse, somos surpreendidos ao final do filme, com uma cena mui caliente do povoado imaginativo das fantasias sexuais. (No Spoilers)
Sou suspeito.
De longe um dos melhores filmes nacionais do ano. Vamos ficar atentos no diretor, ele tende a surpreendermos ainda mais.
Sete Homens e Um Destino
4.1 236 Assista AgoraLindo e cheio de frases profundas
Obrigatório a todo cinéfilo.