Mil vezes melhor que aquela ultima bomba. Um filme com personalidade e comandado por alguém que de fato entende o gênero. Puro suco do Raimi isso aqui. Lindo demais mesmo.
E a Wanda acabou de entrar na fase "Michelle Pfeiffer em BATMAN - O RETORNO" dela e eu só posso dizer que adorei.
Alana e Gary chegam aos cinemas nessa quinta-feira. E já faz um mês que eles tem um espaço bem grande no meu coração.
Vibrante e melancólico em igual medida, "LICORICE PIZZA" é daqueles - cada vez mais raros - tipos de filmes aonde a jornada acabou sendo pungente tanto pra mim quanto pros personagens na tela.
Nesse autêntico "hangout movie", o Vale de San Fernando revela a dualidade da juventude. Um lugar capaz de proporcionar inúmeras perspectivas e bloquear qualquer rumo.
É essa sensação de ansiedade que permeia toda a projeção. Tudo parece imediato. Existe uma guerra fria contra a inevitabilidade do envelhecimento ocorrendo. Acompanhamos o olhar de 2 pessoas perdidas política e culturalmente em seu meio. Mas estando próximos um do outro, é possível arrancar algum sentido no mundo.
É sobre se sentir preso no passado, ou já presente num futuro. É sobre a complexidade das conexões que forjamos na vida.
Espero que essa sessão torne tão especial pra você quanto foi (e ainda está sendo) pra mim.
Quando o PTA de Boogie Nights encontra o PTA de Trama Fantasma. Tipo de filme que marca a vida de quem assiste tanto quanto marca seus próprios protagonistas.
Que injeção de na serotonina. Uma sensação de tensão, de um chão que se move o tempo todo. Dentro desse pequeno universo estão 2 pessoas que são como imãs cósmicos, ambas perdidas em suas respectivas jornadas. E no fundo tá um tem todo um pano de fundo político complexo demais pra eles mesmos entenderem.
Uma das coisas mais lindas que já vi na vida. E o que a Alana Haim faz aqui merece e deve ser estudado por todo e qualquer ator.
Um filme pungente e inesperadamente afetuoso sobre manter a sanidade frente aos caos. McKay no seu trabalho mais acessível desde "Quase Irmãos". Tem muitos muitos maravilhosos, só uma pena que a cena do meio dos créditos seja péssima - diluindo a força do clímax. Se não fosse ela, ele ganharia mais meia estrelinha
Uma experiência que só pode ser descrita como uma caminhada caleidoscópica por um cemitério de sonhos quebrados. As ruas de Soho são tão malditas quanto atraentes, palco de décadas de exploração e trauma feminino.
Um Edgar Wright mais ambicioso e até provocador, quase em processo de reinvenção. Uma das maiores experiências que tive na telona esse ano. Filmão legitimo.
E Thomasin McKenzie... uma das mais hipnóticas e excepcionais presenças no cinema.
Como alguém que está a poucos meses de completar 30 anos - e está tendo ataques de pânico por causa disso - posso dizer que vai ser difícil me conectar de forma tão íntima como eu me conectei com TICK, TICK... BOOM!
Em primeiro lugar tenho que dizer que me sinto muito privilegiado por ter assistido esse filme na tela grande, com uma multidão modesta mas bastante passional. Poucas coisas são tão boas quanto uma catarse coletiva no final de uma sessão.
Esta é uma carta de amor profundamente empática para o legado de Jonathan Larson e para artistas que lutam em qualquer lugar. Esse também é um filme dedicado aqueles que já enfrentaram (ou ainda enfrentam) o medo uma vida pela metade.
Na sua estréia na direção, Lin-Manuel Miranda adota um estilo comedido, que evita soluções mais extravagantes, mas ainda assim é muito cinematográfico. Ele é bastante reverente ao Larson, deixando toda a angústia do biografado vir a superfície de maneira honesta. E para isso Miranda extrai todo o potencial do seu protagonista.
Andrew Garfield não é nada menos que extraordinário aqui. Ele brilha e enche a tela de urgência, ansiedade e paixão. Sua performance nos coloca no centro da corrida existencial de Larson contra o tempo. Este é facilmente o melhor trabalho de Garfield até hoje.
Um dos melhores e mais comoventes filmes do ano. Assista e compartilhe com todo mundo que você ame.
Por algum motivo eu ainda me surpreendo com o Ridley Scott. Talvez eu me deixe cegar facilmente por bombas como "Alien: Covenant" e "Hanibal", mas é inegável como ele tem o completo domínio da linguagem cinematográfica quando se tem um belo roteiro nas mãos.
E que roteiro temos aqui.
Um épico adulto - gigante em escala, intimo nas suas relações. Um conto sobre desilusão masculina. Sobre um jogo doentio pautado na performatividade de gênero e chancelado pelo estado e a igreja. É um sobre aquelas que, ainda hoje, acabam sofrendo as consequências desse jogo,
Tudo isso através de 4 performances sensacionais.
Um dos grandes filmes do ano. Tomara que o Ridley esbanje esse tanto de vitalidade também em "Casa Gucci".
Um put@ filmaço de ação dos anos 80 que por acaso faz parta da franquia 007. Influencia forte de Miami Vice. James podia enfrentar mais traficantes poderosos.
Tudo é tão desprovido de vida e criatividade que sinceramente não dá nem pra ficar com raiva disso. Só não é o blockbuster mais inepto da atualidade pq o remake de O Rei Leão existe. Daqui a umas 2 semanas nenhuma alma viva sequer vai lembrar de ter visto.
Um adeus imperfeito a uma personagem/uma introdução quase perfeita para outra.
Não compartilho o desdém que alguns dos meus colegas cinéfilos têm pelo MCU. Longe disso. Não considero nenhum dos filmes ou programas de TV dentro desse universo exemplos genuínos de pura arte. Mas eles trazem a oportunidade de uma experiência comunal que me é cada vez mais rara. E ao longo de mais de 10 anos, um apego genuíno para com essas personagens foi forjado.
Com raras exceções (ex:"Homem de Ferro 2"), mergulhar por 2 horas ou mais neste universo sempre me traz um conforto escapista único - Uma coisa que a pandemia me fez perceber o quão valioso é. E não vou negar que faço vista grossa para vários dos atalhos narrativos que foram (e ainda são) tomados em alguns dos seus capítulos.
Bem, com "Viúva Negra" não foi diferente.
Não é a despedida perfeita que os entusiastas de Natasha Romanoff estavam pedindo pro Kevin Feige já faz algum tempo. Estou no grupo daqueles que gostaram do final dela em ULTIMATO. Então eu não pude deixar de sentir uma pequena sensação de redundância no projeto desde o início.
Dito isto, um novo mundo de possibilidades é aberto aqui na forma da Yelena Belova de Pugh. Florence Pugh é dotada de uma presença tão magnética singular. Em todas as cenas em que ela está, os holofotes são dela. Ela traz a fisicalidade e a vulnerabilidade de Yelena à vida. Ela é uma estrela nata que sozinha consegue elevar o material e transformar cada linha de diálogo proferida por ela em algo especial.
Mas Johansson também está muito bem. Ela conhece Natasha como a palma da mão. E ela traz algumas escolhas interessantes, mesmo que o roteiro nem sempre a ajude.
David Harbour é um cara hiper-carismático. Ele é a pura encarnação da alegria em cada minuto que está na tela (Sinto muito, Steve, mas acho que o Guardião Vermelho é mais legal agora). Finalmente um super-herói cujo físico eu posso (e quero) aspirar a alcançar.
Rachel Weisz dá vida a um papel funcional. Eu queria muito ver uma série da Disney+ com ela e Harbour no estilo de "The Americans". Ou talvez uma comédia romântica com super-soldados. De qualquer forma, quero ver mais dos dois.
Os vilões infelizmente ficam devendo. Ray Winstone está completamente desperdiçado como um melagomaníaco genético. Uma pena visto que ele é um dos atores mais genuinamente ameaçadores que eu já vi ("Os Infiltrados" é um exemplo perfeito disso). Já Taskmaster, por outro lado, não consegue ir além de um conceito muito legal. A conexão desse personagem com o passado de Natasha mostra o potencial algo mais catártico caso fosse estabelecido como o centro dramático desde o início.
Mas no final minha afeição por esses personagens acaba falando mais alto do que o Clímax pesado do CGI. Não há cinismo que tire meu sentimento de satisfação. E estou ansioso por um novo capítulo desta franquia na tela grande.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraMil vezes melhor que aquela ultima bomba. Um filme com personalidade e comandado por alguém que de fato entende o gênero. Puro suco do Raimi isso aqui. Lindo demais mesmo.
E a Wanda acabou de entrar na fase "Michelle Pfeiffer em BATMAN - O RETORNO" dela e eu só posso dizer que adorei.
Licorice Pizza
3.5 596Alana e Gary chegam aos cinemas nessa quinta-feira. E já faz um mês que eles tem um espaço bem grande no meu coração.
Vibrante e melancólico em igual medida, "LICORICE PIZZA" é daqueles - cada vez mais raros - tipos de filmes aonde a jornada acabou sendo pungente tanto pra mim quanto pros personagens na tela.
Nesse autêntico "hangout movie", o Vale de San Fernando revela a dualidade da juventude. Um lugar capaz de proporcionar inúmeras perspectivas e bloquear qualquer rumo.
É essa sensação de ansiedade que permeia toda a projeção. Tudo parece imediato. Existe uma guerra fria contra a inevitabilidade do envelhecimento ocorrendo. Acompanhamos o olhar de 2 pessoas perdidas política e culturalmente em seu meio. Mas estando próximos um do outro, é possível arrancar algum sentido no mundo.
É sobre se sentir preso no passado, ou já presente num futuro. É sobre a complexidade das conexões que forjamos na vida.
Espero que essa sessão torne tão especial pra você quanto foi (e ainda está sendo) pra mim.
Licorice Pizza
3.5 596Quando o PTA de Boogie Nights encontra o PTA de Trama Fantasma. Tipo de filme que marca a vida de quem assiste tanto quanto marca seus próprios protagonistas.
Que injeção de na serotonina. Uma sensação de tensão, de um chão que se move o tempo todo. Dentro desse pequeno universo estão 2 pessoas que são como imãs cósmicos, ambas perdidas em suas respectivas jornadas. E no fundo tá um tem todo um pano de fundo político complexo demais pra eles mesmos entenderem.
Uma das coisas mais lindas que já vi na vida. E o que a Alana Haim faz aqui merece e deve ser estudado por todo e qualquer ator.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraO mais engraçado é que o filme mais polarizado da Marvel acaba sendo o único que parece ter sido dirigido por um ser humano.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraPelo lado bom - me fez ter uma longa reflexão sobre a mercantilização do afeto e a obsessão da cultura pop contemporânea com a nostalgia.
Não dá nem pra odiar isso aqui, pq isso é apenas o sintoma de algo bem pior...
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraUm filme pungente e inesperadamente afetuoso sobre manter a sanidade frente aos caos. McKay no seu trabalho mais acessível desde "Quase Irmãos". Tem muitos muitos maravilhosos, só uma pena que a cena do meio dos créditos seja péssima - diluindo a força do clímax. Se não fosse ela, ele ganharia mais meia estrelinha
A Tragédia de Macbeth
3.7 191 Assista AgoraQue emoção ter assisto essa perfeição no IMAX
Acaba que um Coen sozinho já faz maravilhas.
Casa Gucci
3.2 706 Assista AgoraMe esbaldei no cinema.
Noite Passada em Soho
3.5 735 Assista AgoraUma experiência que só pode ser descrita como uma caminhada caleidoscópica por um cemitério de sonhos quebrados. As ruas de Soho são tão malditas quanto atraentes, palco de décadas de exploração e trauma feminino.
Um Edgar Wright mais ambicioso e até provocador, quase em processo de reinvenção. Uma das maiores experiências que tive na telona esse ano. Filmão legitimo.
E Thomasin McKenzie... uma das mais hipnóticas e excepcionais presenças no cinema.
Alerta Vermelho
3.1 528Chega a ser deprimente descobrir que isso aqui custou mais que "Duna".
tick, tick... BOOM!
3.8 450"Gaiolas ou asas. Qual você prefere?"
Como alguém que está a poucos meses de completar 30 anos - e está tendo ataques de pânico por causa disso - posso dizer que vai ser difícil me conectar de forma tão íntima como eu me conectei com TICK, TICK... BOOM!
Em primeiro lugar tenho que dizer que me sinto muito privilegiado por ter assistido esse filme na tela grande, com uma multidão modesta mas bastante passional. Poucas coisas são tão boas quanto uma catarse coletiva no final de uma sessão.
Esta é uma carta de amor profundamente empática para o legado de Jonathan Larson e para artistas que lutam em qualquer lugar. Esse também é um filme dedicado aqueles que já enfrentaram (ou ainda enfrentam) o medo uma vida pela metade.
Na sua estréia na direção, Lin-Manuel Miranda adota um estilo comedido, que evita soluções mais extravagantes, mas ainda assim é muito cinematográfico. Ele é bastante reverente ao Larson, deixando toda a angústia do biografado vir a superfície de maneira honesta. E para isso Miranda extrai todo o potencial do seu protagonista.
Andrew Garfield não é nada menos que extraordinário aqui. Ele brilha e enche a tela de urgência, ansiedade e paixão. Sua performance nos coloca no centro da corrida existencial de Larson contra o tempo. Este é facilmente o melhor trabalho de Garfield até hoje.
Um dos melhores e mais comoventes filmes do ano. Assista e compartilhe com todo mundo que você ame.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraO raro filme do MCU (ou do gênero inteiro) que só cresce após a sessão.
Chloé Zhao com uma mistura do Hulk do Ang Lee. Estou bastante surpreso.
Ah, a cena de abertura é uma das coisas mais lindas e colossais que eu já vi numa tela IMAX.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraAcaba que o aspecto mais colossal de todo o filme atende pelo nome de Rebecca Ferguson.
O Último Duelo
3.9 326Por algum motivo eu ainda me surpreendo com o Ridley Scott. Talvez eu me deixe cegar facilmente por bombas como "Alien: Covenant" e "Hanibal", mas é inegável como ele tem o completo domínio da linguagem cinematográfica quando se tem um belo roteiro nas mãos.
E que roteiro temos aqui.
Um épico adulto - gigante em escala, intimo nas suas relações. Um conto sobre desilusão masculina. Sobre um jogo doentio pautado na performatividade de gênero e chancelado pelo estado e a igreja. É um sobre aquelas que, ainda hoje, acabam sofrendo as consequências desse jogo,
Tudo isso através de 4 performances sensacionais.
Um dos grandes filmes do ano. Tomara que o Ridley esbanje esse tanto de vitalidade também em "Casa Gucci".
007: Permissão Para Matar
3.4 150 Assista AgoraUm put@ filmaço de ação dos anos 80 que por acaso faz parta da franquia 007. Influencia forte de Miami Vice. James podia enfrentar mais traficantes poderosos.
Talvez o meu favorito da franquia.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraAssim como 90% da filmografia do Shyamalan, isso aqui só funciona se você fingir que é uma comédia.
Os memes que esse troço gerou são melhores (e mais inteligentes) que o próprio filme.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraSó o trailer já foi melhor que 90% dos lançamentos desse ano. Vai ser um presentão de natal lindo.
Maligno
3.3 1,2KBrilhante em todos os fronts. Chega a ser até difícil de acreditar que um filme desses foi feito.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraÉ Margot Robbie, eu sou obrigado a concordar com você...
Céu Vermelho-Sangue
3.0 482 Assista AgoraUm thriller bem bacana. Ajudaria se fosse um tantinho mais curto. Os flashbacks tbm cortam parte da tensão.
Meu Primeiro Verão
3.9 58 Assista Agoradoce e apaixonante <3
Space Jam: Um Novo Legado
2.9 350 Assista AgoraTudo é tão desprovido de vida e criatividade que sinceramente não dá nem pra ficar com raiva disso. Só não é o blockbuster mais inepto da atualidade pq o remake de O Rei Leão existe. Daqui a umas 2 semanas nenhuma alma viva sequer vai lembrar de ter visto.
Coquetel Explosivo
3.1 106 Assista Agoraatualmente obcecado por essa pérola
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraMarvel Movie Nights - Eu sinto falta delas
Um adeus imperfeito a uma personagem/uma introdução quase perfeita para outra.
Não compartilho o desdém que alguns dos meus colegas cinéfilos têm pelo MCU. Longe disso. Não considero nenhum dos filmes ou programas de TV dentro desse universo exemplos genuínos de pura arte. Mas eles trazem a oportunidade de uma experiência comunal que me é cada vez mais rara. E ao longo de mais de 10 anos, um apego genuíno para com essas personagens foi forjado.
Com raras exceções (ex:"Homem de Ferro 2"), mergulhar por 2 horas ou mais neste universo sempre me traz um conforto escapista único - Uma coisa que a pandemia me fez perceber o quão valioso é. E não vou negar que faço vista grossa para vários dos atalhos narrativos que foram (e ainda são) tomados em alguns dos seus capítulos.
Bem, com "Viúva Negra" não foi diferente.
Não é a despedida perfeita que os entusiastas de Natasha Romanoff estavam pedindo pro Kevin Feige já faz algum tempo. Estou no grupo daqueles que gostaram do final dela em ULTIMATO. Então eu não pude deixar de sentir uma pequena sensação de redundância no projeto desde o início.
Dito isto, um novo mundo de possibilidades é aberto aqui na forma da Yelena Belova de Pugh. Florence Pugh é dotada de uma presença tão magnética singular. Em todas as cenas em que ela está, os holofotes são dela. Ela traz a fisicalidade e a vulnerabilidade de Yelena à vida. Ela é uma estrela nata que sozinha consegue elevar o material e transformar cada linha de diálogo proferida por ela em algo especial.
Mas Johansson também está muito bem. Ela conhece Natasha como a palma da mão. E ela traz algumas escolhas interessantes, mesmo que o roteiro nem sempre a ajude.
David Harbour é um cara hiper-carismático. Ele é a pura encarnação da alegria em cada minuto que está na tela (Sinto muito, Steve, mas acho que o Guardião Vermelho é mais legal agora). Finalmente um super-herói cujo físico eu posso (e quero) aspirar a alcançar.
Rachel Weisz dá vida a um papel funcional. Eu queria muito ver uma série da Disney+ com ela e Harbour no estilo de "The Americans". Ou talvez uma comédia romântica com super-soldados. De qualquer forma, quero ver mais dos dois.
Os vilões infelizmente ficam devendo. Ray Winstone está completamente desperdiçado como um melagomaníaco genético. Uma pena visto que ele é um dos atores mais genuinamente ameaçadores que eu já vi ("Os Infiltrados" é um exemplo perfeito disso). Já Taskmaster, por outro lado, não consegue ir além de um conceito muito legal. A conexão desse personagem com o passado de Natasha mostra o potencial algo mais catártico caso fosse estabelecido como o centro dramático desde o início.
Mas no final minha afeição por esses personagens acaba falando mais alto do que o Clímax pesado do CGI. Não há cinismo que tire meu sentimento de satisfação. E estou ansioso por um novo capítulo desta franquia na tela grande.