“Blade Runner 2049” é um daqueles momentos catárticos cada vez mais raros e necessários que eu preciso ter frente a uma tela gigante “só” pra me (re) lembrar do porquê de amar tanto o cinema. É um testamento do poder de se contar histórias, das ideais, da capacidade de inspirar e mudar pessoas. É imersivo, com uma atmosfera que tá grudada nas mente e na minha garganta até agora. É tão magistral do ponto de vista visual do storytelling quanto ressoa emocionalmente ao se propor um estudo poderosíssimo da natureza humana. Eu espero mesmo que o público esteja de coração aberto para esse tipo de experiência, que esteja disposta a se entregar a um verdadeiro mestre no auge da sua forma. Não consigo recomendar mais sem entregar alguns pontos do roteiro - o que não irei fazer pra não comprometer a experiência de ninguém aqui. Só queria deixar claro que estamos diante de um dos pay-offs emocionais mais gratificantes em anos se tratando de um blockbuster, e que apesar do elenco de apoio tá inspiradíssimo (destaque pra um Harrison Ford de cortar até mesmo o mais cínico coração em mil pedaços, e uma Ana de Armas reluzente), quem tá um completo desbunde aqui é minha man crush Ryan Gosling.
Se por um lado “A Guerra dos Sexos” serve como um lembrete contundente sobre as lutas travadas em prol da igualdade entre gêneros e causas LGBT ao longo das décadas e o quanto ainda falta para chegarmos no lindo dia em que o machismo e preconceito se tornaram coisas do passado, por outro temos uma prova cabal do quão extraordinário é o talento da Emma Stone. Em “A Guerra dos Sexos” Emma Stone É Billy Jean King, o “É” aqui se deve ao fato de que lentamente vi a persona dá atriz se fundir com a personagem de forma tão potente que descrevo sua performance em parte como uma rara e singular queda das barreiras interprete/personagem. A jornada de autodescoberta de King, um turbilhão de sentimentos provocados pelo despertar da sexualidade ao notar estar apaixonada pela cabeleira Marylin (interpretada por uma Andrea Riseborough sutilmente maravilhosa) é trago à tona por Stone de maneira tão sensível e tocante que fica fácil vibrar e torcer pela sua persona esportiva no decorrer do filme (mesmo já sabendo a história anteriormente). É essa especie de troca com o público, com uma constante evidenciação do não dito, do impacto de um toque, de uma ideia, da frustração, que faz dela umas das minhas atrizes favoritas (senão A favorita). Existe hora certa e espaço pra performances mais estilizadas, e eu entendo o apelo que elas exercem em grande parcela do público. Mas sinto que há algo tão único nessa maneira como Stone sempre parece assumir como ponto de partida uma naturalidade capaz de encher suas personagens com o calor e idiossincrasias do dia a dia, deixando seu trabalho hipnotizante e devastador em igual medida a cada escolha sua em cena. Eu não sei precisamente qual o seu processo de criação, mas não posso evitar de me sentir grato por ter testemunhado assim que os créditos começam a rodar. Stone é o coração vivo, pulsante e em constante modificação de “A Guerra dos sexos”. E sim, admito aqui que por causa dela algumas falhas narrativas não tenham me incomodado ao decorrer do filme. Também gostaria de reforçar contagiante espirito progressista que permeia a produção. É uma história necessária e que precisa ser trazida e à tona nos tempos sombrios que vivemos. Acontece que o trabalho de Stone aqui é do brilho de uma supernova, me afetando de maneira intima e pessoal (mais ainda do que já havia feito em “La La Land”) e no fim sendo capaz eclipsar os contras e os pros por um bom tempo após a sessão.
Um filme que acaba entrando em conflito com suas próprias ambições, seria muito melhor servido como uma minissérie. Affleck mais uma vez demostra o seu exímio comando por trás das câmeras e seu carisma na frente delas, sendo que dessa vez o grande trunfo aqui é a jovem Ellen Fanning, num papel cheio de camadas cuja presença ressoa por grande parte da produção; Só ela transforma um filme frágil num must-see .
Agora só falta a Disney ter a bondade de riscar os episódios I, II e III do cânone pq esse aqui é o único prequel que importa e que tem lugar no meu coração
O maior balde de água fria desde "A Ameaça Fantasma". O que vemos aqui mais parece uma série de videos do snapchat feitos com câmeras profissionais do que de fato um filme.
E como foi triste ver esse timaço de atores preso num fiapo de texto constrangedor...
Pode até estar longe de alcançar o impacto cultural do primeiro filme, ainda assim é anos-luz melhor que "os caça fantasmas 2". Feig e seu quarteto fantástico honram o original sem se apoiar na nostalgia, criando uma aventura com vida própria e pulsante. Divertido como poucas comédias e empolgante como poucas aventuras. Além disso o filme tem o mérito de trazer pro topo dos créditos um dos nomes mais geniais da comedia americana atualmente: Kate McKinnon.
"Midnight Special" cimenta de vez o nome de Jeff Nichols como um dos autores mais interessantes e inventivos do cinema contemporâneo. Uma belíssima parábola sobre o elo de pais e filhos travestida de sci-fi setentista
Os Coens mais uma vez conseguiram me deixar com um sorriso imenso e indeletável no rosto, que volta toda vez que você do brilhantismo escondido nas particularidades dos seus filmes. Suspeito que vou amar ainda mais depois das revisões que (certamente) virão.
Não vou mentir né, o filme tem 1001 problemas em sua estrutura narrativa (que infelizmente insiste em suprimir 3 filmes em um só), Mais não tenho como negar que fiquei maravilhado cada vez que o Batman/Bruce Wayne de Affleck, bastante apaixonado pelo papel, entrava em cena. Entre um fan service e uma inserção forçada da Mulher Maravilha, a imponência do morcego de Gotham nunca passa despercebida, e todo o cânone do personagem parece de repente ter tomado contornos humanos (não é a toa que as melhores cenas de ação também pertencem a ele). Enfim, um improvável "guilty pleasure" que mesmo com seus passos em falsos não diminuí em nada a boa vontade pra conferir as novas investidas da DC na tela grande.
Sem duvida a produção mais ousado e pungente desse ano, e de muito outros também, "A Grande Aposta” é um triunfo. Uma daquelas raras obras lançadas no momento perfeito e feita do jeito certo, é um cinema danado de inspirador, assustadoramente contundente. Complexo na exposição do coração da economia americana enquanto simultaneamente pinta de maneira tão (ou mais) magistral um inventivo e melancólico retrato atemporal sobre a ganancia, sobre moralidade e vertentes da condição humana. É uma experiencia rica em ideias, embalada por uma direção inebriante e altamente passional de Adam McKay, sem nenhum momento aparentar ter medo de correr riscos. É uma viagem imersiva sobre o que se esconde por trás do show de horrores abstrato moderno que se tornou o Capitalismo. É bastante difícil frisar o quão grande foi o impacto e a importância desse filme pra mim, sem senti que restringir a magnitude de tudo o que foi feito, e que acabo descobrindo com revisões. Basta dizer que essa é certamente a maior experiencia que tive em relação a qualquer filme que desse ano. É um filme que ambiciona ser o que filmes deveriam ser, mais raramente são.
Então é isso, Think big. E “for your consideration” assista “A Grande Aposta” imediatamente...
A jornada da desconstrução através da humanização de um ícone foi a força motriz da era Daniel Craig, e essa parece ter chegado ao fim. A cereja no bolo nesse baquete de despedida vem através das lentes do sueco Hoyte Van Hoytema (Deixa Ela Entrar), elas são viscerais e dançam de um jeito que momentos de silencio são favorecidos. "SPECTRE" pode não ter o frescor do seu catártico antecessor, só que eu vejo essa diferença como um mérito de Sam Mendes, que parece estar nada interessado em reproduzir o mesmo numero 2 vezes, não importando o quão arrebatador ele foi. Entre uma referencia e outra a grandes momentos franquia, "SPECTRE" dribla o cinismo e evoca o que a de melhor numa matine.
Sobraram recursos e faltou ambição na direção de Scott Cooper, que parece estar satisfeito em apenas deixar o elenco comandar. Uma pena, por que uma história dessas renderia uma obra prima nas mãos de um Scorsese ou PTA. Temos aqui um filme competente, mais nada memorável.
“A Travessia” é muito mais do que o filme “em que um equilibrista tenta atravessar as Torres Gêmeas”, acima de tudo é um filme sobre arte, sobre o poder dos significantes intrínsecos numa historia, da beleza que reside quando mais alguém consegue enxergá-los. A narrativa apaixonante, que te joga sem cerimonias, bem ali, do lado de Petit e sua jornada emocional, de repente passamos a olhar o mundo do jeito que Phillipe vê. A transição, imperceptível, é responsável por potencializar significativamente a carga emocional da sua catarse, um caso exemplar do 3D servindo sendo usado ferramenta narrativa de maneira orgânica . Fica claro que estamos diante um fascinante ensaio sobre natureza humana muito mais do que estamos de um drama biográfico. Essa é uma experiencia composta por sonhos vertiginosos. Um conto de fadas genuíno, é sobre poetas.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista Agora“Blade Runner 2049” é um daqueles momentos catárticos cada vez mais raros e necessários que eu preciso ter frente a uma tela gigante “só” pra me (re) lembrar do porquê de amar tanto o cinema. É um testamento do poder de se contar histórias, das ideais, da capacidade de inspirar e mudar pessoas. É imersivo, com uma atmosfera que tá grudada nas mente e na minha garganta até agora. É tão magistral do ponto de vista visual do storytelling quanto ressoa emocionalmente ao se propor um estudo poderosíssimo da natureza humana. Eu espero mesmo que o público esteja de coração aberto para esse tipo de experiência, que esteja disposta a se entregar a um verdadeiro mestre no auge da sua forma. Não consigo recomendar mais sem entregar alguns pontos do roteiro - o que não irei fazer pra não comprometer a experiência de ninguém aqui. Só queria deixar claro que estamos diante de um dos pay-offs emocionais mais gratificantes em anos se tratando de um blockbuster, e que apesar do elenco de apoio tá inspiradíssimo (destaque pra um Harrison Ford de cortar até mesmo o mais cínico coração em mil pedaços, e uma Ana de Armas reluzente), quem tá um completo desbunde aqui é minha man crush Ryan Gosling.
A Guerra dos Sexos
3.7 317 Assista AgoraSe por um lado “A Guerra dos Sexos” serve como um lembrete contundente sobre as lutas travadas em prol da igualdade entre gêneros e causas LGBT ao longo das décadas e o quanto ainda falta para chegarmos no lindo dia em que o machismo e preconceito se tornaram coisas do passado, por outro temos uma prova cabal do quão extraordinário é o talento da Emma Stone.
Em “A Guerra dos Sexos” Emma Stone É Billy Jean King, o “É” aqui se deve ao fato de que lentamente vi a persona dá atriz se fundir com a personagem de forma tão potente que descrevo sua performance em parte como uma rara e singular queda das barreiras interprete/personagem. A jornada de autodescoberta de King, um turbilhão de sentimentos provocados pelo despertar da sexualidade ao notar estar apaixonada pela cabeleira Marylin (interpretada por uma Andrea Riseborough sutilmente maravilhosa) é trago à tona por Stone de maneira tão sensível e tocante que fica fácil vibrar e torcer pela sua persona esportiva no decorrer do filme (mesmo já sabendo a história anteriormente). É essa especie de troca com o público, com uma constante evidenciação do não dito, do impacto de um toque, de uma ideia, da frustração, que faz dela umas das minhas atrizes favoritas (senão A favorita). Existe hora certa e espaço pra performances mais estilizadas, e eu entendo o apelo que elas exercem em grande parcela do público. Mas sinto que há algo tão único nessa maneira como Stone sempre parece assumir como ponto de partida uma naturalidade capaz de encher suas personagens com o calor e idiossincrasias do dia a dia, deixando seu trabalho hipnotizante e devastador em igual medida a cada escolha sua em cena. Eu não sei precisamente qual o seu processo de criação, mas não posso evitar de me sentir grato por ter testemunhado assim que os créditos começam a rodar. Stone é o coração vivo, pulsante e em constante modificação de “A Guerra dos sexos”. E sim, admito aqui que por causa dela algumas falhas narrativas não tenham me incomodado ao decorrer do filme. Também gostaria de reforçar contagiante espirito progressista que permeia a produção. É uma história necessária e que precisa ser trazida e à tona nos tempos sombrios que vivemos. Acontece que o trabalho de Stone aqui é do brilho de uma supernova, me afetando de maneira intima e pessoal (mais ainda do que já havia feito em “La La Land”) e no fim sendo capaz eclipsar os contras e os pros por um bom tempo após a sessão.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraQue poemão lindo da porra
O Que te Faz Mais Forte
3.3 221 Assista AgoraQue tristeza ver o Jake metido nesses tipo de filme Oscar-bait formulatico...
Quase 18
3.7 604 Assista AgoraQue tesouro de atriz é a Hailee Steinfeld!!! E que texto brilhante!
A Lei da Noite
3.2 208 Assista AgoraUm filme que acaba entrando em conflito com suas próprias ambições, seria muito melhor servido como uma minissérie. Affleck mais uma vez demostra o seu exímio comando por trás das câmeras e seu carisma na frente delas, sendo que dessa vez o grande trunfo aqui é a jovem Ellen Fanning, num papel cheio de camadas cuja presença ressoa por grande parte da produção; Só ela transforma um filme frágil num must-see .
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraO sangue de McAvoy tem poder e ai de nos livrar de mais uma rodada de vergonha alheia dirigida pelo Shyamalan,,,
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraAvassalador e gigante mesmo sendo intimista. Assisti em outubro e ainda não me recuperei totalmente. E ainda tem 3 das grandes interpretações do ano.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista Agoraveeeeem ni mim Villeneuve,
Só vem
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraAgora só falta a Disney ter a bondade de riscar os episódios I, II e III do cânone pq esse aqui é o único prequel que importa e que tem lugar no meu coração
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraA mão chega a coçar com vontade de favoritar...
O que é que foi esse prologo em IMAX????
Sei nem o que dizer, só sentir e me arrepiar todo
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraDenis "Fucking" Villeneuve + Amy "deusa do mundo" Adams = Nem vi mais o meu dedo já ta coçando de vontade de marcar como favorito
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraO maior balde de água fria desde "A Ameaça Fantasma". O que vemos aqui mais parece uma série de videos do snapchat feitos com câmeras profissionais do que de fato um filme.
E como foi triste ver esse timaço de atores preso num fiapo de texto constrangedor...
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraPode até estar longe de alcançar o impacto cultural do primeiro filme, ainda assim é anos-luz melhor que "os caça fantasmas 2". Feig e seu quarteto fantástico honram o original sem se apoiar na nostalgia, criando uma aventura com vida própria e pulsante. Divertido como poucas comédias e empolgante como poucas aventuras. Além disso o filme tem o mérito de trazer pro topo dos créditos um dos nomes mais geniais da comedia americana atualmente: Kate McKinnon.
Destino Especial
3.3 159"Midnight Special" cimenta de vez o nome de Jeff Nichols como um dos autores mais interessantes e inventivos do cinema contemporâneo. Uma belíssima parábola sobre o elo de pais e filhos travestida de sci-fi setentista
Ave, César!
3.2 311 Assista AgoraBrilhante, simplesmente brilhante.
Os Coens mais uma vez conseguiram me deixar com um sorriso imenso e indeletável no rosto, que volta toda vez que você do brilhantismo escondido nas particularidades dos seus filmes. Suspeito que vou amar ainda mais depois das revisões que (certamente) virão.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraNão vou mentir né, o filme tem 1001 problemas em sua estrutura narrativa (que infelizmente insiste em suprimir 3 filmes em um só), Mais não tenho como negar que fiquei maravilhado cada vez que o Batman/Bruce Wayne de Affleck, bastante apaixonado pelo papel, entrava em cena. Entre um fan service e uma inserção forçada da Mulher Maravilha, a imponência do morcego de Gotham nunca passa despercebida, e todo o cânone do personagem parece de repente ter tomado contornos humanos (não é a toa que as melhores cenas de ação também pertencem a ele). Enfim, um improvável "guilty pleasure" que mesmo com seus passos em falsos não diminuí em nada a boa vontade pra conferir as novas investidas da DC na tela grande.
A Grande Aposta
3.7 1,3KSem duvida a produção mais ousado e pungente desse ano, e de muito outros também, "A Grande Aposta” é um triunfo. Uma daquelas raras obras lançadas no momento perfeito e feita do jeito certo, é um cinema danado de inspirador, assustadoramente contundente. Complexo na exposição do coração da economia americana enquanto simultaneamente pinta de maneira tão (ou mais) magistral um inventivo e melancólico retrato atemporal sobre a ganancia, sobre moralidade e vertentes da condição humana. É uma experiencia rica em ideias, embalada por uma direção inebriante e altamente passional de Adam McKay, sem nenhum momento aparentar ter medo de correr riscos. É uma viagem imersiva sobre o que se esconde por trás do show de horrores abstrato moderno que se tornou o Capitalismo. É bastante difícil frisar o quão grande foi o impacto e a importância desse filme pra mim, sem senti que restringir a magnitude de tudo o que foi feito, e que acabo descobrindo com revisões. Basta dizer que essa é certamente a maior experiencia que tive em relação a qualquer filme que desse ano. É um filme que ambiciona ser o que filmes deveriam ser, mais raramente são.
Então é isso, Think big.
E “for your consideration”
assista “A Grande Aposta” imediatamente...
Irresistível Paixão
3.0 74 Assista AgoraTá pra nascer um filme mais sexy que esse...
Lendas do Crime
3.3 183Um showcase imperdível de um dos atores mais magistrais e hipnotizantes que o cinema já viu
Sherlock: A Abominável Noiva
4.4 190 Assista AgoraRezando, orando e fazendo uns despachos aqui pra que essa lindeza chegue aos cinemas brazucas
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraA jornada da desconstrução através da humanização de um ícone foi a força motriz da era Daniel Craig, e essa parece ter chegado ao fim. A cereja no bolo nesse baquete de despedida vem através das lentes do sueco Hoyte Van Hoytema (Deixa Ela Entrar), elas são viscerais e dançam de um jeito que momentos de silencio são favorecidos. "SPECTRE" pode não ter o frescor do seu catártico antecessor, só que eu vejo essa diferença como um mérito de Sam Mendes, que parece estar nada interessado em reproduzir o mesmo numero 2 vezes, não importando o quão arrebatador ele foi. Entre uma referencia e outra a grandes momentos franquia, "SPECTRE" dribla o cinismo e evoca o que a de melhor numa matine.
Aliança do Crime
3.4 408 Assista AgoraSobraram recursos e faltou ambição na direção de Scott Cooper, que parece estar satisfeito em apenas deixar o elenco comandar. Uma pena, por que uma história dessas renderia uma obra prima nas mãos de um Scorsese ou PTA. Temos aqui um filme competente, mais nada memorável.
A Travessia
3.6 614 Assista Agora“A Travessia” é muito mais do que o filme “em que um equilibrista tenta atravessar as Torres Gêmeas”, acima de tudo é um filme sobre arte, sobre o poder dos significantes intrínsecos numa historia, da beleza que reside quando mais alguém consegue enxergá-los. A narrativa apaixonante, que te joga sem cerimonias, bem ali, do lado de Petit e sua jornada emocional, de repente passamos a olhar o mundo do jeito que Phillipe vê. A transição, imperceptível, é responsável por potencializar significativamente a carga emocional da sua catarse, um caso exemplar do 3D servindo sendo usado ferramenta narrativa de maneira orgânica . Fica claro que estamos diante um fascinante ensaio sobre natureza humana muito mais do que estamos de um drama biográfico. Essa é uma experiencia composta por sonhos vertiginosos. Um conto de fadas genuíno, é sobre poetas.