A ideia do filme é bem expressiva, mas podiam explorar melhor o roteiro. Conflitos pouco previsíveis e desfecho não tão cativante assim, mas a atuação do Hopkins [team Hannibal aqui que se surpreendeu em vê-lo por outra perspectiva] e, especialmente, algumas sobreposições de imagens manifestando um teor mais sensorial e emotivo que linkavam os acontecimentos da narrativa foram fantásticos. Os quadros iniciais sugeriam certa lentidão; parecia uma tentativa de tapar buraco no roteiro e encher linguiça. Pode ser impressão minha, mas em algumas passagens eu sentia que o desdobramento jamais surgiria.
Super, mega, hiper, ultra previsível e com uns furinhos no roteiro. Muitos apelos recheados de sustos falhos. Dou 2 pela fotografia que não é feita à esmo; é muito bem elaborada (a unidade que é aplicada às cores dos quadros funciona muito bem entrelaçando e apontando para todas as passagens da narrativa).
um instante projetado pela mente do personagem - que abre espaço para dois planos temporais.Toda a história é reduzida a um instante com pequena duração que é presidido num lapso de pensamento do personagem em frente ao espelho.
Para além da sequencialidade realçada, a falar do viés técnico, é muito sobressalente o trabalho com a sonoplastia (as experiências estéticas desencadeadas se tornam altamente expressivas, na medida em que o sentimento de suspense e expectativa é projetado e dialogado através dos ruídos, melodias etc.). Já a Fotografia das cenas não me despertou tanta atenção; não julgo as composições enquanto mensagens plásticas dotadas de apuro estético e uma preocupação mais atenta com planos, ângulos, enquadramentos, cores etc... Por outro relevo, vejo ainda que o fio condutor de toda a história é a noção da vaidade, muito bem trabalhada e imersa ora no desfecho primário da narrativa
quando o personagem era contornado e seguia uma vida permeada pela ganancia defendendo causas injustas, ora no outro viés do desfecho quando o sujeito acorda do seu pensamento e percebe que aquele caminho não poderia ser seguido, e então, desiste de prosseguir com uma causa injusta.
Impera outro realce muito significante a partir justamente da cena que marca o início e conclusão da narrativa; os elementos visuais, num primeiro momento, já convocam algumas pistas que apontam para outros momentos que são presentes ao longo da história (o próprio
anel que passa a ser captado em um plano mais fechado, como primeiro plano, já concentra uma função catafórica de toda a tensão que seria gerada no relacionamento do personagem com sua esposa, por exemplo).
O filme bebe um pouco da fonte de outros suspenses clássicos... Ao longo das passagens é impossível não traçar o diálogo com várias referências ao "Bebê de Rosemary" do Polanski (questões relativas aos surtos que a esposa passa a sofrer, às premonições a respeito daquilo que a amedronta, a presença de alguém que se torna uma espécie de "predador", a figura do anonimato, daquilo que não se revela e que surge como algo nocivo etc.) e ao "Angel Heart" (a representação da figura má, da sensação de inquietação, suspense etc).
Não sou chata com remakes, não recuso a ideia de expansão, nem (re)configuração ou coisa do tipo pela razão de que eu vejo que todas construções, extensões ou representações podem resultarem expressivas e valiosas. Assisti sem pretensões e de mente desprendida ao filme original (claro!). No entanto, uma coisa que implica muito é o objetivo do filme de acordo com o segmento do próprio ou proposta do roteiro... Eu senti que o filme abre espaço para muitos buracos e beira um pouco ao ~nosense~ (no sentido da amarração da narrativa). Achei que o conceito de Martyrs não foi muito bem explorado, se configurou de maneira rasa, à esmo e não coincidiu com uma cena que seguia enquanto exemplo.
Na passagem onde se elucida sobre as questões envoltas ao conceito e especificações do que seria Martyrs, ao passo em que a personagem pontua o que significaria, a cena adiante (que serve como um suposto exemplo) não dá alusão e não confirma o sentido que foi proposto. A personagem assevera que a questão basilar de Martyrs é corporificada pela ideia de que um sujeito irá sofrer aos poucos, e que, na medida em que isso vai ocorrendo e encaminha a uma etapa final do sofrimento (na qual o sujeito já está nos momentos finais e passa a presidir num campo que é interligado entre o real e o subconsciente passando para morte) é que se firma a teoria levantada. Mas, o realce destacado é que, logo que a personagem concluí sua pontuação, a cena que segue apresenta uma personagem queimando viva imediatamente sem quaisquer outras torturas ou whatever.
Quebra muito forte e meio grave que não reflete o que é posto anteriormente (sem contar nas outras inúmeras que seguiam). Esse ponto foi o que mais me inquietou, de fato. Embora pese esse fator, eu achei maravilhosa a direção de fotografia e sonoplastia. Considerando algumas cenas isoladas, elas são bacanas e bem boladas a respeito do teor gore, por exemplo... Fiquei encantada pelo primor que é evocado a partir das cores adotadas, temperatura, figurino, atmosfera da cena, trilha, ângulos de câmera etc. Muito bem compostas as cenas no que tange o visual e sonoro. Consegue atrair de maneira sobressalente o leitor às cenas
Nem vou me estender muito, só digo que é um dos melhores filmes de suspense contemporâneos que assisti. Nada apelativo com muitos efeitos ou com sonoplastia que tende a superar a narrativa pra levantar uma perspectiva proeminente ao filme (como muitos filmes meio ~méh~ que se dirige a exagerar de fotografia, sonoplastia, aparências, ambiente etc. pra transferir algum tipo de sentimento). Na ótica da narrativa é um ponto que é substancialmente surpreendente. Também é oportuno lembrar do ritmo em que ocorre as passagens; de forma plácida na medida em que consegue prender com maestria o leitor a cada cena. Virou um dos meus favs. Muito bom!
Não desmereço a estética visual que muito sugere eficácia e assume postura classuda enquanto técnica (os quadros, planos, movimentação de câmera e composições ilustram são maravilhosos). Também não jogo prum viés negativo a produção em si no que tange figurino, ambientação etc, mas há alguns detalhes que me incomodam nesse filme. Na minha ótica, é um filme cujas passagens são previsíveis e que se enveredam para desfechos também já estabelecidos em mente do telespectador. Por conseguinte, ainda que eu não goste de alguns papeis da Keira Knightley, esse em especial não me cativou tanto. Personagem meio "méh", na realidade. Muito embora o apuro aspecto técnico e a premissa contemplada tenham me surpreendido a um nível surreal, de fato, por outro lado o roteiro me broxou. Resumindo: Ritmo desagradável de roteiro, passagens insossas que de inusitadas não traduziam nada e um desfecho apoteótico [embora tenha cumprido no que se entende como solução do problema] que se equipara a um muitos outros do mesmo gênero. O que salva é a parte técnica da produção.
Peraí, é sério que eu perdi 92min de um Sábado livre? Olhe, sinceramente, esse filme pode ser bom... Pra dormir. Segue na mesma perspectiva de "A Filha do Mal", e consegue ser tão ruim quanto. Não promove sustos, não promove interesse algum ao decorrer das cenas. Soa como se a maioria desses filmes que abraçam como premissa relatos de exorcismo seguissem o mesmo caminho insosso. Odiei. Nem pra documentário serve. Dispensaria fácil. A palavra-chave é: insatisfação.
Gosto da discussão que se evoca sobre a qualidade de ensino, e sua problemática no que se destina aos incentivos para a educação, e sobretudo do enaltecimento que se abraça para essa problemática que é a premissa do filme. Muito embora seja inserido num contexto histórico atrás dos tempos contemporâneos, o ponto que se imprime ao longo da narrativa, na verdade, implica muito sobre o que vemos hoje na esfera educacional, no que tange ao ensino público (não precisa traçar todos os pontos aqui senão seria uma discussão bem longa), mas o que vale, de fato, ressaltar, é que a narrativa explora muito bem essa questão, num desenvolvimento que se apresenta com maestria. Quem é da área da educação entende muito bem desse pressuposto que apontei há pouco. Nessa ótica, o ritmo é bom, a mensagem é redonda, tudo se fecha no final das contas, no entanto, em questões técnicas parte-se de uma tradução insossa - ao meu ver, claro - em razão da genuinidade/fraqueza das ideias visuais. Em nível de exemplo, a identidade visual não é um ponto forte. A estética visual em si não me cativou muito a ponto de se firmar em minha mente as cenas. Por conseguinte, me incomodou um pouco as atuações (as percebo enquanto atuações medianas, nada que gerasse um entusiasmo de tal maneira que potencialize uma determinada emoção configurada em uma cena), não obstante a tal fator, cabe revelar que não é nada que ofusque o desenrolar e quebrasse a narrativa. Já no que se destina ao desfecho, este se alinha num viés um tanto quanto previsível, ainda assim, na medida suficiente para solucionar os problemas ali apresentados... Por isso não julgo esse caráter como um aspecto negativo em todos os sentidos. Interessante como se dá e se desenrola a ideia que parte do sentimentalismo que se emerge na narrativa a partir da premissa, e esta é eficaz, uma vez que promove com maestria a receptividade íntima do espectador para com a trama. E ressaltando aqui: é um filme antigo, mas que representa a realidade que muito é notória nos dias de hoje. Vale assistir para fins de reflexão. Impossível não se envolver.
Maestria na discussão sobre o poder de classe. E ainda, muito interessante como se acolhe a ideia acerca de como se dava as relações, bem como os comportamentos, em função - muitas vezes - dos padrões e poder econômico (em nível bem claro de exemplo, a forma apática como se posicionavam as primas de Anne quando a recebe como visita, e dentre outros casos). A apresentação da narrativa demonstra muito bem isso.
A personagem, por sua vez, assume uma característica cativante. Opõe-se ao padrão da figura feminina tão idealizada na referida época. Para além, a delicadeza, a ousadia, tal como a autenticidade da personagem a tornam bem simpática ao espectador. É uma mulher meiga, mas é uma mulher forte, que depois de duas perdas
recomeça a seu caminho. Esboça uma forma de seguir em frente, e assim o faz. Abraço esse pressuposto, em minha visão. Nessa linha de perspectiva, a personagem é o fator que quebra o tédio despertado nos primeiros e longos minutos do filme (passagens lentas, nada interessantes, que sugeriam estarem ali apenas para encher linguiça).
Gostei do tom cômico que se admite ao longo das sequências acompanhadas à trilha sonora bem instável. É nessa instabilidade e desconexão que mora o sentimento curiosidade que termina por ser despertado a partir do rompimento da previsibilidade das cenas, em algumas passagens. Ainda que possam ser julgadas como problema técnico, as cenas perdidas que são descritas por palavras não tendem a truncar ou interromper o ritmo da narrativa.
Consigo enxergar um roteiro que retratava o contexto daquela época (desde como se dava os relacionamentos amorosos à hostilização da mulher com filho solteira ou viúva que não mais podia casar novamente). Um roteiro que ainda muito nos fala sobre determinados aspectos da sociedade atual. É atual, em alguns pontos. Quer seja traçando a reflexão sobre a submissão da mulher em relação ao homem, ou ainda sobre a idealização que se prega a respeito do batismo enquanto símbolo religioso e de crenças.
Talvez não tenha o melhor roteiro, nem tampouco não seja dona de um primor técnico. Mas vale-se considerar a respeito dos recursos técnicos no tocante à produção audiovisual serem limitados, não se pode esperar (ou ainda exigir), hoje, sobretudo, uma sofisticação técnica. O fato é que ainda assim consegue-se driblar com eficácia tais limitações, e conduzir num ritmo bom a sua premissa. É fiel ao seu objetivo, ainda que a apresentação soe um pouco lenta e quase que estagnada no que tange ao surgimento dos conflitos e atos.
No viés técnico, o apuro da estética fotográfica merece reverência. De um primor as metáforas visuais evocadas ao longo da trama, sobretudo em representação, por exemplo, de algumas cenas onde se exibe o vinho do vestido da personagem, e por conseguinte após passagens, exibe-se a cor vinho que chama atenção na cena em relação às demais cores do ambiente captado. Em poucas palavras, a estética visual das cenas ganha a atenção logo nos primeiros minutos de tela.
A iluminação é bem cuidadosa e tende a potencializar com muito sucesso na demonstração de sentimentos dos personagens que são conferidos ao leitor em determinadas cenas (ora tensão, suavidade, angústia etc). A baixa vibração, bem como a escuridão proposta, despertam diálogo com algumas poucas cores que se sobressaiam, traduzindo com louvor a atmosfera sombria que abraçava a depressão da personagem Amelia atormentada há anos pela perda do seu marido, que de certa forma, refletia ainda na sua vida. Os próprios movimentos das câmeras, com ângulos inusitados e subjetivas inspiradoras, são geniais. Poder-se-ia dizer aqui que cada frame é um deleito estético.
O mais interessante é como se coloca em discussão explícita a relação de mãe e filho em uma determinada sociedade onde se dá o padrão da família de comercial de margarina. Tal exploração da relação dos dois extrapolam tal paradigma. E mais, consigo julgar esse filme quase como um ensaio sobre a psicopatia (em função dos transtornos involuntários sofridos pela mãe). A mencionar acerca de tal ótica, a atuação da Essie Davis foi espetacular!
O ponto negativo fica por conta da apresentação do personagem que resolve se aproximar de Amelia. Foi apresentado, se envolveu ali em determinado contexto, mas nada além disso. Prevalecia a impressão de buraco não preenchido.
De resto, o filme cumpre bem com o seu objetivo e sua premissa. As rimas visuais são excelentes, as atuações tão quanto. E sobretudo, a forma como se deu a exploração do assunto "monstro do guarda-roupa/bicho papão/whatever", foi bem atípica. Funcionou bem.
Trabalha com muita lucidez e sem amarras a sua premissa. De um ritmo plácido, que por vezes traduzia momentos de inquietação ao espectador. Eficaz se faz o posicionamento da discussão sustentada acerca da dicotomia do desejo sexual, e dos aspectos envolvidos em torno de.
"Sonhos não são apenas sonhos". O personagem estava certo. Certamente não parte de um caráter unívoco refletir sobre essa passagem em especial, uma vez que cabe muitas diretrizes de visão. Uma delas se lapida na construção de significação do desejo, ora seja sexual - como sugerido na trama, ou o que seja. O desejo, portanto, muito fala a respeito do comportamento e anseios. Desejar é inevitável, em especial o desejo sexual abordado no filme, é algo que não se pode controlar, ou seja, o indivíduo não tem controle, mas por outro lado, é no comportamento que esse indivíduo ofusca e tranca os seus desejos, onde torna-os, então, secretos em razão de não saciá-lo ou revelá-lo.
Abraça-se na trama a relação da traição justificada no fator paixão, atração, amor, e sobretudo, de como se dá a idealização da sexualidade de ambos indivíduos; homem e mulher. Convida ainda o telespectador a situar-se no contexto da quebra do paradigma de apenas o homem ser apresentado enquanto a figura que busca realizar seus ditames sexuais fora da relação amorosa. Muito boa perspectiva. Traduz muito bem uma discussão que ainda se faz muito corriqueira nos dias de hoje, sobretudo.
A sonoplastia é um dos pontos técnicos que corresponde ao bom ritmo da narrativa. Caminha junto aos sentimentos presentes nas cenas, é simbólica. Impossível esquecer as cenas que são ilustradas ao som quase que estagnado, mas agressivo do piano.
O desfecho embora apoteótico resolve muito bem os conflitos apresentados. Foi fiel ao seu objetivo, de fato. Ainda que fosse previsível nesse viés, o filme marcou muito enquanto valor simbólico. Um roteiro lindo, uma exploração sensacional. Cabe assistir por muitas e muitas vezes.
Bato palmas ajoelhada pro conceito estético das cenas - que é bem lapidado. Não é perda de tempo assistir, é legalzinho, mas passa longe der um dos melhores do Burton.
Detalhe pra trilha sonora que - logo do ponto de partida, dá uma ligeira alusão em razão de sua referência a muitos outros filmes do gênero, mas que, se posiciona com um diferencial no sentido da sua atmosfera contemplando um tom mais romântico, driblando a monotonia que muitos evocam. Poder-se-ia dizer que o sentimento de tensão e suspense em muitas cenas é bem direcionado e potencializado em função da trilha sonora. Bonita e funcional. Sustenta, portanto, com louvor, as cenas que são intercaladas com um jogo de cortes bem interessante no que tange a passagem de diálogos entre os personagens em questão.
Vi com bons olhos esse ponto. E é nesse caráter que se traduz o cuidado com a estética visual, tal como os detalhes técnicos visuais. Ainda, nesse sentido, gostei demais como é ilustrado, bem pincelado os planos em contra-plongée, em ambas cenas referidas, na qual se apoia tal uso, destaca-se sempre a natureza de submissão na medida em que se flerta com a perspectiva de dimensionalidade, e ainda explora de um modo bem atípico a personalidade do personagem em dada cena enquanto uma personalidade de poder. Vale mensurar acerca do jogo de cortes e planos em close-up/super close nos diálogos ditam o ritmo deste. Merece toda a atenção.
Julgo a narrativa bem elaborada (pega carona em muitos filmes com referência ao lesbianismo no vampirismo, mas está longe de ser mais uma representação mambembe como produto de cópia). As ideias são bem sustentadas, bem sofisticadas. A premissa bem apresentada, e objetiva. Proporciona bons minutos de entretenimento, mas não é um filme tão awesome assim. Talvez esse pressuposto que abraço aqui possa remeter a algo bem subjetivo, mas o que cabe posicionar aqui é a expectativa de algo mais sofisticado no que se entende como técnica - dentro dos limite da época, ou ainda a respeito da história em si. Não cativa tanto assim, falta algo em meio as conflitos.
Gosto da estética fotográfica apoiada nos tons metálicos, frios, e com cores sobressalentes gritantes. Boa direção fotográfica que se ilustra de tal forma sensacional no que se entende enquanto narrativa da trama. Ora potencializa e, sobretudo encaminha muito bem a mensagem a ser passada. Merece reverência nesse aspecto.
De um caráter atípico, deslumbrante. Um brinde àqueles que adoram um bom suspense atrelado a uma boa estética cinematográfica. Para além da narrativa sem firulas e bem lapidada, existe o apuro técnico e das atuações. Filme sublime que vale rever por umas trocentas vezes.
Batendo palmas since sempre pra atuação do Anthony Hopkins.
O tema "catástrofe" já foi explorado de várias formas no cinema, levando em consideração um assunto já tocado demasiada vezes e que presuma ser algo que tende a inclinar-se à beira da monotonia. Mas, vale considerar que a abordagem foi muito bem desenvolvida, tal como as rimais visuais e sonoras. Os efeitos são muito bons e orgânicos.
Presságios de um Crime
3.4 308 Assista AgoraA ideia do filme é bem expressiva, mas podiam explorar melhor o roteiro. Conflitos pouco previsíveis e desfecho não tão cativante assim, mas a atuação do Hopkins [team Hannibal aqui que se surpreendeu em vê-lo por outra perspectiva] e, especialmente, algumas sobreposições de imagens manifestando um teor mais sensorial e emotivo que linkavam os acontecimentos da narrativa foram fantásticos. Os quadros iniciais sugeriam certa lentidão; parecia uma tentativa de tapar buraco no roteiro e encher linguiça. Pode ser impressão minha, mas em algumas passagens eu sentia que o desdobramento jamais surgiria.
O Chamado 3
2.3 1,2K Assista AgoraSuper, mega, hiper, ultra previsível e com uns furinhos no roteiro. Muitos apelos recheados de sustos falhos. Dou 2 pela fotografia que não é feita à esmo; é muito bem elaborada (a unidade que é aplicada às cores dos quadros funciona muito bem entrelaçando e apontando para todas as passagens da narrativa).
Advogado do Diabo
4.0 1,4K Assista AgoraMuito interessante como a narrativa é tecida e corporificada em um plano bem atípico, a partir de
um instante projetado pela mente do personagem - que abre espaço para dois planos temporais.Toda a história é reduzida a um instante com pequena duração que é presidido num lapso de pensamento do personagem em frente ao espelho.
Para além da sequencialidade realçada, a falar do viés técnico, é muito sobressalente o trabalho com a sonoplastia (as experiências estéticas desencadeadas se tornam altamente expressivas, na medida em que o sentimento de suspense e expectativa é projetado e dialogado através dos ruídos, melodias etc.). Já a Fotografia das cenas não me despertou tanta atenção; não julgo as composições enquanto mensagens plásticas dotadas de apuro estético e uma preocupação mais atenta com planos, ângulos, enquadramentos, cores etc... Por outro relevo, vejo ainda que o fio condutor de toda a história é a noção da vaidade, muito bem trabalhada e imersa ora no desfecho primário da narrativa
quando o personagem era contornado e seguia uma vida permeada pela ganancia defendendo causas injustas, ora no outro viés do desfecho quando o sujeito acorda do seu pensamento e percebe que aquele caminho não poderia ser seguido, e então, desiste de prosseguir com uma causa injusta.
Impera outro realce muito significante a partir justamente da cena que marca o início e conclusão da narrativa; os elementos visuais, num primeiro momento, já convocam algumas pistas que apontam para outros momentos que são presentes ao longo da história (o próprio
anel que passa a ser captado em um plano mais fechado, como primeiro plano, já concentra uma função catafórica de toda a tensão que seria gerada no relacionamento do personagem com sua esposa, por exemplo).
O filme bebe um pouco da fonte de outros suspenses clássicos... Ao longo das passagens é impossível não traçar o diálogo com várias referências ao "Bebê de Rosemary" do Polanski (questões relativas aos surtos que a esposa passa a sofrer, às premonições a respeito daquilo que a amedronta, a presença de alguém que se torna uma espécie de "predador", a figura do anonimato, daquilo que não se revela e que surge como algo nocivo etc.) e ao "Angel Heart" (a representação da figura má, da sensação de inquietação, suspense etc).
Martírio
2.1 284 Assista AgoraNão sou chata com remakes, não recuso a ideia de expansão, nem (re)configuração ou coisa do tipo pela razão de que eu vejo que todas construções, extensões ou representações podem resultarem expressivas e valiosas. Assisti sem pretensões e de mente desprendida ao filme original (claro!). No entanto, uma coisa que implica muito é o objetivo do filme de acordo com o segmento do próprio ou proposta do roteiro... Eu senti que o filme abre espaço para muitos buracos e beira um pouco ao ~nosense~ (no sentido da amarração da narrativa). Achei que o conceito de Martyrs não foi muito bem explorado, se configurou de maneira rasa, à esmo e não coincidiu com uma cena que seguia enquanto exemplo.
O fato espelhado é que:
Na passagem onde se elucida sobre as questões envoltas ao conceito e especificações do que seria Martyrs, ao passo em que a personagem pontua o que significaria, a cena adiante (que serve como um suposto exemplo) não dá alusão e não confirma o sentido que foi proposto. A personagem assevera que a questão basilar de Martyrs é corporificada pela ideia de que um sujeito irá sofrer aos poucos, e que, na medida em que isso vai ocorrendo e encaminha a uma etapa final do sofrimento (na qual o sujeito já está nos momentos finais e passa a presidir num campo que é interligado entre o real e o subconsciente passando para morte) é que se firma a teoria levantada. Mas, o realce destacado é que, logo que a personagem concluí sua pontuação, a cena que segue apresenta uma personagem queimando viva imediatamente sem quaisquer outras torturas ou whatever.
Quebra muito forte e meio grave que não reflete o que é posto anteriormente (sem contar nas outras inúmeras que seguiam). Esse ponto foi o que mais me inquietou, de fato. Embora pese esse fator, eu achei maravilhosa a direção de fotografia e sonoplastia. Considerando algumas cenas isoladas, elas são bacanas e bem boladas a respeito do teor gore, por exemplo... Fiquei encantada pelo primor que é evocado a partir das cores adotadas, temperatura, figurino, atmosfera da cena, trilha, ângulos de câmera etc. Muito bem compostas as cenas no que tange o visual e sonoro. Consegue atrair de maneira sobressalente o leitor às cenas
Sacrifício
2.7 137 Assista AgoraNem vou me estender muito, só digo que é um dos melhores filmes de suspense contemporâneos que assisti. Nada apelativo com muitos efeitos ou com sonoplastia que tende a superar a narrativa pra levantar uma perspectiva proeminente ao filme (como muitos filmes meio ~méh~ que se dirige a exagerar de fotografia, sonoplastia, aparências, ambiente etc. pra transferir algum tipo de sentimento). Na ótica da narrativa é um ponto que é substancialmente surpreendente. Também é oportuno lembrar do ritmo em que ocorre as passagens; de forma plácida na medida em que consegue prender com maestria o leitor a cada cena. Virou um dos meus favs. Muito bom!
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraNão desmereço a estética visual que muito sugere eficácia e assume postura classuda enquanto técnica (os quadros, planos, movimentação de câmera e composições ilustram são maravilhosos). Também não jogo prum viés negativo a produção em si no que tange figurino, ambientação etc, mas há alguns detalhes que me incomodam nesse filme. Na minha ótica, é um filme cujas passagens são previsíveis e que se enveredam para desfechos também já estabelecidos em mente do telespectador. Por conseguinte, ainda que eu não goste de alguns papeis da Keira Knightley, esse em especial não me cativou tanto. Personagem meio "méh", na realidade. Muito embora o apuro aspecto técnico e a premissa contemplada tenham me surpreendido a um nível surreal, de fato, por outro lado o roteiro me broxou. Resumindo: Ritmo desagradável de roteiro, passagens insossas que de inusitadas não traduziam nada e um desfecho apoteótico [embora tenha cumprido no que se entende como solução do problema] que se equipara a um muitos outros do mesmo gênero. O que salva é a parte técnica da produção.
O Misterioso Caso de Judith Winstead
2.7 158 Assista AgoraPeraí, é sério que eu perdi 92min de um Sábado livre? Olhe, sinceramente, esse filme pode ser bom... Pra dormir. Segue na mesma perspectiva de "A Filha do Mal", e consegue ser tão ruim quanto. Não promove sustos, não promove interesse algum ao decorrer das cenas. Soa como se a maioria desses filmes que abraçam como premissa relatos de exorcismo seguissem o mesmo caminho insosso. Odiei. Nem pra documentário serve. Dispensaria fácil. A palavra-chave é: insatisfação.
Além da Sala de Aula
4.0 193Gosto da discussão que se evoca sobre a qualidade de ensino, e sua problemática no que se destina aos incentivos para a educação, e sobretudo do enaltecimento que se abraça para essa problemática que é a premissa do filme. Muito embora seja inserido num contexto histórico atrás dos tempos contemporâneos, o ponto que se imprime ao longo da narrativa, na verdade, implica muito sobre o que vemos hoje na esfera educacional, no que tange ao ensino público (não precisa traçar todos os pontos aqui senão seria uma discussão bem longa), mas o que vale, de fato, ressaltar, é que a narrativa explora muito bem essa questão, num desenvolvimento que se apresenta com maestria. Quem é da área da educação entende muito bem desse pressuposto que apontei há pouco. Nessa ótica, o ritmo é bom, a mensagem é redonda, tudo se fecha no final das contas, no entanto, em questões técnicas parte-se de uma tradução insossa - ao meu ver, claro - em razão da genuinidade/fraqueza das ideias visuais. Em nível de exemplo, a identidade visual não é um ponto forte. A estética visual em si não me cativou muito a ponto de se firmar em minha mente as cenas. Por conseguinte, me incomodou um pouco as atuações (as percebo enquanto atuações medianas, nada que gerasse um entusiasmo de tal maneira que potencialize uma determinada emoção configurada em uma cena), não obstante a tal fator, cabe revelar que não é nada que ofusque o desenrolar e quebrasse a narrativa. Já no que se destina ao desfecho, este se alinha num viés um tanto quanto previsível, ainda assim, na medida suficiente para solucionar os problemas ali apresentados... Por isso não julgo esse caráter como um aspecto negativo em todos os sentidos. Interessante como se dá e se desenrola a ideia que parte do sentimentalismo que se emerge na narrativa a partir da premissa, e esta é eficaz, uma vez que promove com maestria a receptividade íntima do espectador para com a trama. E ressaltando aqui: é um filme antigo, mas que representa a realidade que muito é notória nos dias de hoje. Vale assistir para fins de reflexão. Impossível não se envolver.
Conan, o Bárbaro
3.5 370 Assista AgoraQuem não é fã do Manowar não liga pro cartaz.
2019: O Ano da Extinção
3.0 808Roteiro patético.
Inocente Pecadora
4.0 46 Assista AgoraMaestria na discussão sobre o poder de classe. E ainda, muito interessante como se acolhe a ideia acerca de como se dava as relações, bem como os comportamentos, em função - muitas vezes - dos padrões e poder econômico (em nível bem claro de exemplo, a forma apática como se posicionavam as primas de Anne quando a recebe como visita, e dentre outros casos). A apresentação da narrativa demonstra muito bem isso.
A personagem, por sua vez, assume uma característica cativante. Opõe-se ao padrão da figura feminina tão idealizada na referida época. Para além, a delicadeza, a ousadia, tal como a autenticidade da personagem a tornam bem simpática ao espectador. É uma mulher meiga, mas é uma mulher forte, que depois de duas perdas
(do abandono do marido, e da morte da filha)
Gostei do tom cômico que se admite ao longo das sequências acompanhadas à trilha sonora bem instável. É nessa instabilidade e desconexão que mora o sentimento curiosidade que termina por ser despertado a partir do rompimento da previsibilidade das cenas, em algumas passagens. Ainda que possam ser julgadas como problema técnico, as cenas perdidas que são descritas por palavras não tendem a truncar ou interromper o ritmo da narrativa.
Consigo enxergar um roteiro que retratava o contexto daquela época (desde como se dava os relacionamentos amorosos à hostilização da mulher com filho solteira ou viúva que não mais podia casar novamente). Um roteiro que ainda muito nos fala sobre determinados aspectos da sociedade atual. É atual, em alguns pontos. Quer seja traçando a reflexão sobre a submissão da mulher em relação ao homem, ou ainda sobre a idealização que se prega a respeito do batismo enquanto símbolo religioso e de crenças.
Talvez não tenha o melhor roteiro, nem tampouco não seja dona de um primor técnico. Mas vale-se considerar a respeito dos recursos técnicos no tocante à produção audiovisual serem limitados, não se pode esperar (ou ainda exigir), hoje, sobretudo, uma sofisticação técnica. O fato é que ainda assim consegue-se driblar com eficácia tais limitações, e conduzir num ritmo bom a sua premissa. É fiel ao seu objetivo, ainda que a apresentação soe um pouco lenta e quase que estagnada no que tange ao surgimento dos conflitos e atos.
O Babadook
3.5 2,0KNo viés técnico, o apuro da estética fotográfica merece reverência. De um primor as metáforas visuais evocadas ao longo da trama, sobretudo em representação, por exemplo, de algumas cenas onde se exibe o vinho do vestido da personagem, e por conseguinte após passagens, exibe-se a cor vinho que chama atenção na cena em relação às demais cores do ambiente captado. Em poucas palavras, a estética visual das cenas ganha a atenção logo nos primeiros minutos de tela.
A iluminação é bem cuidadosa e tende a potencializar com muito sucesso na demonstração de sentimentos dos personagens que são conferidos ao leitor em determinadas cenas (ora tensão, suavidade, angústia etc). A baixa vibração, bem como a escuridão proposta, despertam diálogo com algumas poucas cores que se sobressaiam, traduzindo com louvor a atmosfera sombria que abraçava a depressão da personagem Amelia atormentada há anos pela perda do seu marido, que de certa forma, refletia ainda na sua vida. Os próprios movimentos das câmeras, com ângulos inusitados e subjetivas inspiradoras, são geniais. Poder-se-ia dizer aqui que cada frame é um deleito estético.
O mais interessante é como se coloca em discussão explícita a relação de mãe e filho em uma determinada sociedade onde se dá o padrão da família de comercial de margarina. Tal exploração da relação dos dois extrapolam tal paradigma. E mais, consigo julgar esse filme quase como um ensaio sobre a psicopatia (em função dos transtornos involuntários sofridos pela mãe). A mencionar acerca de tal ótica, a atuação da Essie Davis foi espetacular!
O ponto negativo fica por conta da apresentação do personagem que resolve se aproximar de Amelia. Foi apresentado, se envolveu ali em determinado contexto, mas nada além disso. Prevalecia a impressão de buraco não preenchido.
De resto, o filme cumpre bem com o seu objetivo e sua premissa. As rimas visuais são excelentes, as atuações tão quanto. E sobretudo, a forma como se deu a exploração do assunto "monstro do guarda-roupa/bicho papão/whatever", foi bem atípica. Funcionou bem.
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraTrabalha com muita lucidez e sem amarras a sua premissa. De um ritmo plácido, que por vezes traduzia momentos de inquietação ao espectador. Eficaz se faz o posicionamento da discussão sustentada acerca da dicotomia do desejo sexual, e dos aspectos envolvidos em torno de.
"Sonhos não são apenas sonhos". O personagem estava certo. Certamente não parte de um caráter unívoco refletir sobre essa passagem em especial, uma vez que cabe muitas diretrizes de visão. Uma delas se lapida na construção de significação do desejo, ora seja sexual - como sugerido na trama, ou o que seja. O desejo, portanto, muito fala a respeito do comportamento e anseios. Desejar é inevitável, em especial o desejo sexual abordado no filme, é algo que não se pode controlar, ou seja, o indivíduo não tem controle, mas por outro lado, é no comportamento que esse indivíduo ofusca e tranca os seus desejos, onde torna-os, então, secretos em razão de não saciá-lo ou revelá-lo.
Abraça-se na trama a relação da traição justificada no fator paixão, atração, amor, e sobretudo, de como se dá a idealização da sexualidade de ambos indivíduos; homem e mulher. Convida ainda o telespectador a situar-se no contexto da quebra do paradigma de apenas o homem ser apresentado enquanto a figura que busca realizar seus ditames sexuais fora da relação amorosa. Muito boa perspectiva. Traduz muito bem uma discussão que ainda se faz muito corriqueira nos dias de hoje, sobretudo.
A sonoplastia é um dos pontos técnicos que corresponde ao bom ritmo da narrativa. Caminha junto aos sentimentos presentes nas cenas, é simbólica. Impossível esquecer as cenas que são ilustradas ao som quase que estagnado, mas agressivo do piano.
O desfecho embora apoteótico resolve muito bem os conflitos apresentados. Foi fiel ao seu objetivo, de fato. Ainda que fosse previsível nesse viés, o filme marcou muito enquanto valor simbólico. Um roteiro lindo, uma exploração sensacional. Cabe assistir por muitas e muitas vezes.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraMelhores diálogos ever.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista Agora"Texas? Somente gados e viados vêm do Texas, Soldado Cowboy, e você não me parece um boi."
Jobim, Vinícius & Toquinho com Miúcha - Musicalmente
4.7 8Simbólico ♥
A Noiva Cadáver
3.8 1,4K Assista AgoraEscuto a trilha sonora até hoje, e sempre me passa o filme na cabeça.
Thanks, Danny Elfman. ♥
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraBato palmas ajoelhada pro conceito estético das cenas - que é bem lapidado. Não é perda de tempo assistir, é legalzinho, mas passa longe der um dos melhores do Burton.
Luxúria de Vampiros
3.3 27Não é ruim, nem é maravilhoso, é mediano.
Detalhe pra trilha sonora que - logo do ponto de partida, dá uma ligeira alusão em razão de sua referência a muitos outros filmes do gênero, mas que, se posiciona com um diferencial no sentido da sua atmosfera contemplando um tom mais romântico, driblando a monotonia que muitos evocam. Poder-se-ia dizer que o sentimento de tensão e suspense em muitas cenas é bem direcionado e potencializado em função da trilha sonora. Bonita e funcional. Sustenta, portanto, com louvor, as cenas que são intercaladas com um jogo de cortes bem interessante no que tange a passagem de diálogos entre os personagens em questão.
Vi com bons olhos esse ponto. E é nesse caráter que se traduz o cuidado com a estética visual, tal como os detalhes técnicos visuais. Ainda, nesse sentido, gostei demais como é ilustrado, bem pincelado os planos em contra-plongée, em ambas cenas referidas, na qual se apoia tal uso, destaca-se sempre a natureza de submissão na medida em que se flerta com a perspectiva de dimensionalidade, e ainda explora de um modo bem atípico a personalidade do personagem em dada cena enquanto uma personalidade de poder. Vale mensurar acerca do jogo de cortes e planos em close-up/super close nos diálogos ditam o ritmo deste. Merece toda a atenção.
Julgo a narrativa bem elaborada (pega carona em muitos filmes com referência ao lesbianismo no vampirismo, mas está longe de ser mais uma representação mambembe como produto de cópia). As ideias são bem sustentadas, bem sofisticadas. A premissa bem apresentada, e objetiva. Proporciona bons minutos de entretenimento, mas não é um filme tão awesome assim. Talvez esse pressuposto que abraço aqui possa remeter a algo bem subjetivo, mas o que cabe posicionar aqui é a expectativa de algo mais sofisticado no que se entende como técnica - dentro dos limite da época, ou ainda a respeito da história em si. Não cativa tanto assim, falta algo em meio as conflitos.
Aliens: O Resgate
4.0 809 Assista AgoraGosto da estética fotográfica apoiada nos tons metálicos, frios, e com cores sobressalentes gritantes. Boa direção fotográfica que se ilustra de tal forma sensacional no que se entende enquanto narrativa da trama. Ora potencializa e, sobretudo encaminha muito bem a mensagem a ser passada. Merece reverência nesse aspecto.
Alucarda
3.5 217 Assista AgoraAí sim! Gore sobressalente e classudo que vale assistir durante todos os dias da vida.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraDe um caráter atípico, deslumbrante. Um brinde àqueles que adoram um bom suspense atrelado a uma boa estética cinematográfica. Para além da narrativa sem firulas e bem lapidada, existe o apuro técnico e das atuações. Filme sublime que vale rever por umas trocentas vezes.
Batendo palmas since sempre pra atuação do Anthony Hopkins.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraO tema "catástrofe" já foi explorado de várias formas no cinema, levando em consideração um assunto já tocado demasiada vezes e que presuma ser algo que tende a inclinar-se à beira da monotonia. Mas, vale considerar que a abordagem foi muito bem desenvolvida, tal como as rimais visuais e sonoras. Os efeitos são muito bons e orgânicos.
A Sétima Alma
2.5 618Insosso.