Enrolei quatro anos pra ver esse filme porque é uma temática que me afeta demais, mas abri uma exceção por conta de Luca Guadagnino... Que pra variar, não me decepcionou.
Acima de tudo, CMBYN é uma história de amor com a Itália dos anos 80, uma perfeita ambientação de um verão, um momento único em nossas vidas, de no caso, Elio. Ao contrário da maioria dos filmes que seguem o mesmo plano, Elio não é um garoto problemático ou depressivo; é um típico garoto italiano como muitos daquela época. O que o difere dos demais é o fato de sua criação fechada, fruto de uma família privilegiada; apesar dos pais serem totalmente liberais em relação à tudo, Elio criou-se em uma bolha que o fez criar dúvidas sobre sua própria identidade. CMBYN não tenta nos passar uma imensa história de amor entre duas pessoas, é mais como um retrato bonito que carregamos na carteira, e o resto pertence à nossa memória. Não posso dizer que foi o filme mais empolgante que já vi, mas me senti abraçado por aquele eterno sol das quatro da tarde, os pisos de madeira, o ar abafado que parece sufocar todo mundo naquele pomar.
Timothée Chalamet demorou um pouco para me convencer, já que o próprio personagem é bem raso até quase a metade do filme. Mas a fluidez com que ele criou o personagem, com seus maneirismos e besteiras típicas da adolescência... A indicação ao Oscar foi mais do que merecida.
Vá assistir, mas não vá pelo romance, ou pelo sexo, ou qualquer coisa que seja, isso é o de menos no filme. Vá pelo amor ao cinema, pelas belas transições de cena, pela trilha sonora... Um bom filme é montado assim, como um quebra-cabeças. E Call Me By Your Name é um belíssimo exemplo de uma peça bem construída.
Para entendermos "Moffie" é necessário irmos além do filme e sabermos mais sobre quem o criou: um diretor sul-africano, gay e preto. Com isso, Oliver Hermanus criou um drama com personagens que o assombraram a vida inteira, o que por si só impede qualquer romantização do tema. Se você espera um romance, já pode ir parando logo no começo. Moffie é mais um filme sobre um dos lados dos horrores do Apartheid do que sobre um casal em si. Em alguns aspectos me lembrou bastante "Vá e Veja", onde a morte da inocência não é só uma consequência, mas algo incentivado para a criação de um exército cego, sem emoção. Uma juventude silenciada, privada de seus sonhos e vontades em nome de uma guerra absurda e sem sentido. Isso é o que mais vemos em Moffie, a lenta destruição de um grupo de jovens que dão em vida em nome de uma causa pelas quais nem eles mesmos sabem explicar o porquê.
O filme é contido, assim como Nicholas, que repete a frase "Estou bem" várias e várias vezes durante o filme, mesmo quando não está. Como um homem gay em uma sociedade extremamente conservadora, reprimiu-se de tal forma que quase deixou de existir emocionalmente de todas as formas; isso mudando apenas quando conhece Stassen, com quem vive um breve e inocente romance, mas o suficiente para fazer com que ele se compreenda de forma mais ampla. Mas antes de qualquer coisa começar, tudo acaba. Somos roubados desse romance, somos roubados dessa história. E é esse sentimento que Oliver queria provocar em nós, o sentimento de termos perdido algo que poderia ter sido lindo, algo que poderia ter mudado nossas vidas... Mas foi arrancado de nós, assim como foi arrancado deles. Não só Nicholas e Stassen, mas todos os outros... Como Sachs, que começa o filme como um rapaz caridoso e que se importa com Nicholas mesmo sem o conhecer. Mas no final, quando perguntado o que sente, ele diz que não sente nada. O exército venceu, levando consigo toda aquela serenidade e senso de companheirismo.
O final é decepcionante pois não haveria como ser de outro jeito. As coisas pelas quais passamos, o que fazemos e o que fazem conosco, nos transformam para sempre. Nicholas mudou para sempre quando matou aquele soldado, e Stassen perdeu sua essência dentro da Ward 22. Nicholas tirou uma vida, enquanto a vida de Stassen foi tirada.
A sonoplastia é quase de um filme de horror, e a violência gratuita é justamente para impedir qualquer esperança nossa sobre um final feliz.
"Moffie" vence ao nos vender uma história de repressão tanto histórica quanto pessoal. Há duas guerras acontecendo ao mesmo tempo, o Apartheid e a que acontece dentro de Nicholas, que vive em uma eterna vigília para não ser descoberto, nem por ele mesmo. Entendo quem se frustra com a falta de uma resposta, mas nem sempre tudo são flores nessa vida, e a resposta é o que é mostrado, nós só temos dificuldade em aceitar que algumas coisas terminam assim. Sem um começo, sem um meio.
Sou bastante sensível em relação a filmes de guerra então durante muito tempo corri de "Vá e Veja" pelo tanto de comentários que fazem não só sobre sua história dentro do mundo cinematográfico mas também sobre a violência dentro dele. Esperava um filme com muitas explosões, sangue, cenas explícitas... Mas não encontrei nada disso.
O que encontrei foi algo muito pior.
Nós temos ótimos exemplos de filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, "O Pianista", "A Vida é Bela", "A Lista de Schindler"... Mas em todos eles existe aquela silverlining, uma luz no fim do túnel, algo que nos faça querer acreditar que tudo vai dar certo no final, pelo menos para alguém. Mas Vá e Veja é uma espiral que desce até o lugar mais profundo onde a crueldade humana consegue chegar. Mostra um mundo corrompido, sem esperança. Florya não é um garoto fofinho como Giosué ou esperto como Jojo. É um menino comum, iludido sobre a ideia do que é de fato a guerra que o cerca. Em sua normalidade encontramos algo com o que nos identificar; assim como eles, logo no início somos arrastados para dentro daquele exército.
O filme é desgastante, cansativo, perturbador. Em muitas partes, a morte parece o melhor caminho e passamos até a preferir que isso aconteça logo com o protagonista, já que sua derrocada tanto física quanto emocional é intensa demais.
Quando parece que nada mais pode piorar, vem o terceiro ato... Mostrando de fato o que acontece com a população quando os poderosos travam uma batalha. E sabendo que tais coisas realmente aconteceram, acho que todos nós nos sentimos um pouco presos dentro daqueles celeiros por alguns instantes, entre outros incontáveis horrores que o filme apresenta.
É a mais pura visão da destruição da inocência, em todos os aspectos possíveis. E em uma última metáfora, um adeus deprimente, as imagens correndo de forma invertida mostram que algumas coisas que acontecem, não há volta, simplesmente não há volta, por mais que você tente... Não há mais para onde voltar. E quando Florya some entre os soldados, dessa vez não mais como um recruta, mas como um deles... É um triste lamento da perda de mais uma identidade, alguém que deixou de ser "alguém" para tornar-se apenas uma peça dentro do jogo maligno que qualquer guerra é.
O filme é excelente, os atores são excelentes, uma pena que em 1985 os filmes ainda ficavam contidos dentro de seus países, esse filme merecia vários prêmios de diversos lugares do mundo. O Festival de Veneza fez um grande ato em 2017 dando um prêmio para ele, mais do que merecido.
Eu recomendo demais, dei cinco estrelas. Mas minha fé na humanidade se perdeu um pouquinho. E aquele olhar de Florya, estático, traumatizado, com os lábios cortados e o rosto sujo é algo que provavelmente vai me assombrar para sempre.
Diante do hype gigantesco, fui assistir tendo expectativas enormes, que provavelmente são impossíveis de suprir... Talvez por isso tenha me decepcionado um pouco. A direção é um pouco confusa, você não sabe se o Brad tá tentando fazer um filme com cara de independente ou hollywoodiano. Os primeiros quinze minutos, você sente que tá assistindo um filme Made for TV. A mágica acontece quando os atores principais se encontram... A química entre os dois é absurda. Até as cenas mais bobas(como a do estacionamento) se tornam interessante só para acompanharmos a interação entre os dois. O personagem do Brad é um pouco forçado e abusivo, não consegui me envolver tanto com ele, só no fim mesmo. Mas olha, de tudo, o que eu menos esperava que fosse me surpreender... Foi a Lady Gaga. Ao longo dos anos ela desenvolveu uma imagem forte, chamativa, mas se desmontou completamente para compor a Ally. A Lady Gaga some, sobra só aquela mulher apaixonada, apaixonada até demais, um amor incondicional que ao mesmo tempo em que achamos besta pelo tanto de coisa que ela abre mão por ele, achamos muito bonito também. O Brad sempre foi um bom ator, então não me surpreendeu, mas ela... A indicação ao Oscar foi merecida, assim como o prêmio ganho por "Shallow". Não é o melhor musical do mundo, eu não acho que merece todo o hype que mereceu, mas pra um filme com um diretor iniciante e com uma cantora pop que apesar de já ter um GG ninguém dava muito crédito, ele é excelente. E ah, as vozes dos dois... Impecáveis. 4 estrelas.
O cinema latino-americano é como uma daquelas pedras de quartzo brutas que achamos na terra, são tão bonitas... Mas doem tanto em nossas mãos, cortam nossos dedos, é de uma beleza hostil, agressiva. Fiquei muito curioso em ler a novela em que foi baseado, infelizmente nunca foi oficialmente publicada então é quase impossível encontrar. Existem alguns paralelos com "O Retrato de Dorian Gray": o descobrimento da beleza e do poder que ela tem e como a dúvida sobre quem somos(e o que parecemos) podem nos elevar ou destruir. O sentimento de desejo comanda o filme, desejo pelo impossível, pela beleza, pela vingança, e por fim, pelo poder. Jaime vai se descaracterizando ao longo da história, e nós no fim entendemos o quão comum ele é. Com um novo ciclo começando logo no final, vemos um novo príncipe chegando, uma nova peça de cristal que provavelmente será estilhaçada assim como Jaime foi. Não chega nem aos pés de um Almodóvar da vida, mas é um bom ensaio, bastante romantizado, narcisismo e frustração. Para quem gosta. E tem umas músicas belíssimas na trilha! Recomendo pela experiência.
É um bom filme. A história é bem clichê e batida(um gay, outro se descobrindo com ele)... Mas acho que ele acerta em ter um foco principal em como isso atinge a vida familiar do protagonista, o que no caso inicia a "Queda Livre" que dá nome ao filme. Se eu tivesse que colocar algo como o ponto mais forte do filme seria a química física entre os dois atores, o modo como eles se tocam... Ótima montagem. Eu quero demais a continuação! Precisamos saber como isso tudo termina.
Durante algum tempo fiquei sem entender o porquê do nome "Selvagem". O filme é apático, repetitivo, não há nada que remeta a selvageria em qualquer situação. Mas então percebi que o selvagem se refere à outro aspecto da palavra, que não o da agressividade... Nós pouco sabemos sobre a vida pregressa do Léo. De onde veio, ou o que o levou a ser o que aparece no filme. Mas mesmo tendo só 22 anos, ele tornou aquele subúrbio francês seu habitat natural. exatamente como um animal selvagem faz. As cenas dele roubando frutas, revirando latas de lixo, bebendo água da calçada, tudo isso remete às necessidades básicas de sobrevivência que os animais seguem; e que são as únicas coisas que importam para eles. Talvez ele nunca tenha tido uma família estruturada, talvez ele tenha sido quebrado em pedaços com o tempo. Mas ele perdeu a humanidade; ao mesmo tempo em que busca incessantemente uma forma de conseguir sentir alguma coisa minimamente humana. O abraço na médica, a vontade de dormir com o velho que o contrata, são atitudes de quem busca qualquer traço de humanidade dentro de si, mesmo que já não exista mais nada. Ou talvez nunca tenha existido. Mesmo o suposto "amor" que ele sente pelo Ahd, é algo que ele não tem a menor noção de como expressar. Muitas vezes, parece só uma necessidade de não estar sozinho. Tem uma cena muito específica que explica bem como ele aceita esse ciclo como se fosse o único modo de vida, quando Ahd diz que quer partir para parar de se prostituir, ele pergunta "Por que?". Pois para ele viver nas ruas, viver na prostituição, não é algo ruim. É como um animal que vive no calor infernal do deserto, que sofre com o calor, mas não saberia viver em outro lugar. A cena final, apesar de ser quase sádica do diretor para com o público, reflete exatamente o comportamento de um animal que é levado da selva para um hospital para ser tratado.
Talvez ele tenha gostado mesmo do Claude, mas ele já estava destruído demais para viver de outro jeito. A cena dele desconfortável, sentado no sofá reflete bem alguém que, mesmo vivendo em uma situação cômoda, sabe que ali não é o seu lugar. E apesar de ter parecido muito egoísmo e ingratidão, talvez a cena final, onde ele abandona o aeroporto deixando tudo para trás para voltar à ser quem era, seja o ato mais humano que ele teve durante todo o filme. Acho que quando o médico diz que está preocupado com o Claude, e não exatamente com ele, foi ali que ele percebeu que não conseguiria dar a felicidade que o Claude merecia. Então, mesmo com toda a bondade, com toda a cura, ele ainda sente que a "selva" é seu lugar. E é exatamente para onde ele volta.
Muitos filmes tem começo, meio e fim. Esse tem começo, meio, e uma volta ao começo.
Para algumas pessoas, mesmo quando coisas boas nos acontecem... Já é tarde demais.
O amor nem sempre é visivelmente romântico, nem sempre vem acompanhado de palavras bonitas. Nem sempre "nos salvamos" de formas dramáticas, nem sempre vivemos vidas e problemas elaborados; nem sempre encontramos uma razão em pessoas perfeitas, belíssimas, ou nos cavaleiros e princesas que idealizamos que irão aparecer em nossas vidas. O que mais me chamou a atenção nesse filme foi a falta de frases melodramáticas, a falta de cenas forçadas, de dramatizações desnecessárias. A relação entre eles é crua, é simples, é demonstrada muito mais por ações do que por palavras. Algumas coisas se dizem por si só, através de atos, de olhares e de momentos da vida em comum. 3 pontos do filme definem para mim o que é o amor e o que ele faz com a gente. Quando Johnny ajuda a vó a guardar a tábua de passar roupa, quando Gheorghe encosta os dedos nos dedos dele na mesa do hospital e a cena final,
com os dois simplesmente entrando na casa juntos e fechando a porta.
Porquê o amor é, e deve ser, simplesmente isso, nos transformar em pessoas melhores, nos apoiar e apoiarmos alguém não importa o que aconteça, e dividir uma vida, uma vida melhor, deixando tudo o que aconteceu de ruim para trás.
Entre tantos filmes de temática LGBT que repetidamente envolvem violência, homofobia, o tema ultra batido da descoberta da sexualidade... Surge God's Own Country que é um filme sobre como o amor ás vezes nos desperta para a vida, faz com que encontremos nosso verdadeiro lar e nos torna pessoas melhores, isso de nós para nós mesmos. Depois desse filme não dá para não começar, continuar ou voltar à acreditar que em algum lugar do mundo, existe ainda algo de bom esperando pela gente :')
Misericórdia, que filme RUIM. É raro eu achar um filme péssimo, mas esse chegou perto. É o primo pobre de Ex-Machina, com uns toques de A Experiência. O que mais me deixa pistola é que o elenco é muito bom, mas o texto é horroroso, em alguns momentos os próprios atores parecem constrangidos de estarem gravando certas cenas.
A ideia de criar uma personagem ambígua (Morgan) que nos deixasse curioso falhou totalmente. Houve uma tentativa de explicação logo no início de que devido ao isolamento os cientistas se uniram e se apegaram, mas pelo amor de Deus, a menina é completamente louca, mutila e mata sem piedade várias vezes durante o filme e os cientistas quase achando normal e com medo e pena de reagir??? Não sou de criticar ideias ou conceitos mas os personagens ficaram simplesmente como imbecis. Chegou em um ponto onde tinha certeza que no final seria explicado que a Morgan tinha algum tipo de controle telepático sobre todos eles mas NÃO, eles simplesmente não reagiam e choravam por "amar ela". Quem engole essa, aaaahhhhh.
. E o plot twis(se é que dá pra chamar aquilo de PT)t é óbvio e tá na cara logos nos 10 minutos de filme. Mereceu o flop como um das piores estreias da história do Cinema.
É humanamente impossível não chorar na última cena quando a Francine reaparece e de fundo fica tocando o instrumental de "I Dreamed a Dream". Quase morri
Os filmes do Clint sempre tem essa névoa densa, essa coisa pesada que fica com a gente por anos depois de assistir qualquer coisa dele... Grande performance de todos os envolvidos nesse filme. Oscar mais do que merecido para a Hillary.
Eu gostei. Mas não expandiram o Universo, estupraram o Universo de Cloverfield, e isso não é bom. Com tudo sendo possível, perde-se a estrada principal e agora tudo é possível.
Achei muito cansativo, mas é tão diferente que mesmo sendo cansativo, gera curiosidade. Não é tão misterioso quanto os outros filmes do Shya, o que é ótimo. James McAvoy com um ótimo desempenho como sempre.
Mais um filme forçadíssimo filho de "Insidious". Se você assistiu o primeiro Ouija e tem curiosidade sobre algumas coisas daquele filme ainda vale, mas se não assistiu ou não gostou... Passe longe.
Filme que te faz de trouxa não uma, nem duas, nem três mas QUATRO vezes! Mas o que esperar do diretor de "Old Boy", não é mesmo? Filmaço! Deveria ter mais reconhecimento.
É um filme muito sutil, gentil com os olhos e com o coração. A gente se apaixona por todas aquelas cores fortes, pelas expressões caricatas, e por aquela Paris que parece tão pequena, onde tudo se resume á um restaurante, um parque, uma casa, um jardim. Não é um filme alegre(para mim) apesar de todo o colorido que existe. É um filme sobre solidão, sobre reclusão e sobre esperança. É lindo, é sensível, e com sorte, faz você acreditar de novo.
O problema deste filme é que a "centopeia humana" é um mero pano de fundo, uma sombra que serve apenas para dar nome ao filme. Senti que o diretor quis pagar homenagem aos dois atores dos primeiros filmes, esmiuçando cada aspecto da mente doentia de seus personagens, porém os mesmos são fracos, pouco construídos e o que deveria transparecer loucura e sadismo, na maior parte das vezes beira ao ridículo. O primeiro filme foca em um sonho, o segundo em uma obsessão, o terceiro, depois de muita, muita baboseira chega ao seu final com muitos diálogos torpes e sem nexo, cenas desnecessárias e uma ou outra cena chocante. 2 estrelas pela "nostalgia" ao trazer os atores dos outros 2 filmes.
Apesar de gostar da essência dos filmes "First Class", tenho que confessar que o que me interessou mais nesse filme foram as referências á trilogia anterior. E em algumas partes não teve como não se emocionar... E apesar de todas as críticas, erros e mudanças na histórias e em diversos personagens, a franquia X-Men como conhecemos já conta com mais de 10 anos... E durante esse tempo nos acostumamos e nos apegamos a alguns atores e suas versões. E algumas coisas ficaram entaladas na garganta de muitos fãs desde X3 - The Last Stand e só agora, 8 anos depois, a "justiça" foi feita.
Como não se emocionar ao ver a Mansão X novamente, os alunos andando pelos corredores, o Scott, A JEAN. Desde 2006 esperamos por uma resposta á toda aquela bagunça que foi feita e agora sim o ciclo se fechou.
DoFP é um arco complicado de reproduzir, mas acho que o filme cumpriu bem o seu papel. Pelo menos na questão de aparar arestas deixadas através dos anos pelos outros filmes, ele foi (quase) perfeito.
Atuações patéticas, efeitos visuais dignos de Teletubbies e nem vou comentar sobre a "maquiagem" do Dracula (lentes azuis da 25 de Março e aquelas dentaduras que vendem em docerias)...Fiquei em choque pelo fato do Jon Voight estar neste filme. Um dos piores filmes que já vi na vida.
Um filme que não traz NADA de novo ao gênero, que não se arrisca com novas idéias e ainda se prende a clichés reciclados diversas vezes em todos os filmes do tipo... Eu não achei ruim, porém é o que parece ser. Não surpreende e não vai além do óbvio. Quando parece que vai, fica no marasmo de sempre.
Um retrato de uma guerra através de olhos inocentes, e pra mim um dos melhores filmes dos últimos anos usando essa temática.Sobre adaptação, sobrevivência e esperança. Tudo isso de uma forma delicada, usando de uma drástica mudança de cores e iluminação para salientar essa mudança forçada(dos campos verdes e brilhantes dos tempos de paz até os dias azul acinzentados dos tempos de ódio). E apesar da destruição e caos o maior reflexo que vemos do impacto dessa guerra não é na sociedade, e sim na própria Daisy e nas pessoas ao seu redor.Desde "Atonement" sinto falta de uma performance da Saoirse que me emocionasse e nesse filme ela conseguiu de novo... Vale a pena assistir.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraEnrolei quatro anos pra ver esse filme porque é uma temática que me afeta demais, mas abri uma exceção por conta de Luca Guadagnino... Que pra variar, não me decepcionou.
Acima de tudo, CMBYN é uma história de amor com a Itália dos anos 80, uma perfeita ambientação de um verão, um momento único em nossas vidas, de no caso, Elio.
Ao contrário da maioria dos filmes que seguem o mesmo plano, Elio não é um garoto problemático ou depressivo; é um típico garoto italiano como muitos daquela época.
O que o difere dos demais é o fato de sua criação fechada, fruto de uma família privilegiada; apesar dos pais serem totalmente liberais em relação à tudo, Elio criou-se em uma bolha que o fez criar dúvidas sobre sua própria identidade.
CMBYN não tenta nos passar uma imensa história de amor entre duas pessoas, é mais como um retrato bonito que carregamos na carteira, e o resto pertence à nossa memória. Não posso dizer que foi o filme mais empolgante que já vi, mas me senti abraçado por aquele eterno sol das quatro da tarde, os pisos de madeira, o ar abafado que parece sufocar todo mundo naquele pomar.
Timothée Chalamet demorou um pouco para me convencer, já que o próprio personagem é bem raso até quase a metade do filme. Mas a fluidez com que ele criou o personagem, com seus maneirismos e besteiras típicas da adolescência... A indicação ao Oscar foi mais do que merecida.
Vá assistir, mas não vá pelo romance, ou pelo sexo, ou qualquer coisa que seja, isso é o de menos no filme. Vá pelo amor ao cinema, pelas belas transições de cena, pela trilha sonora... Um bom filme é montado assim, como um quebra-cabeças. E Call Me By Your Name é um belíssimo exemplo de uma peça bem construída.
Moffie
3.5 31Para entendermos "Moffie" é necessário irmos além do filme e sabermos mais sobre quem o criou: um diretor sul-africano, gay e preto. Com isso, Oliver Hermanus criou um drama com personagens que o assombraram a vida inteira, o que por si só impede qualquer romantização do tema.
Se você espera um romance, já pode ir parando logo no começo. Moffie é mais um filme sobre um dos lados dos horrores do Apartheid do que sobre um casal em si.
Em alguns aspectos me lembrou bastante "Vá e Veja", onde a morte da inocência não é só uma consequência, mas algo incentivado para a criação de um exército cego, sem emoção. Uma juventude silenciada, privada de seus sonhos e vontades em nome de uma guerra absurda e sem sentido. Isso é o que mais vemos em Moffie, a lenta destruição de um grupo de jovens que dão em vida em nome de uma causa pelas quais nem eles mesmos sabem explicar o porquê.
O filme é contido, assim como Nicholas, que repete a frase "Estou bem" várias e várias vezes durante o filme, mesmo quando não está. Como um homem gay em uma sociedade extremamente conservadora, reprimiu-se de tal forma que quase deixou de existir emocionalmente de todas as formas; isso mudando apenas quando conhece Stassen, com quem vive um breve e inocente romance, mas o suficiente para fazer com que ele se compreenda de forma mais ampla. Mas antes de qualquer coisa começar, tudo acaba. Somos roubados desse romance, somos roubados dessa história. E é esse sentimento que Oliver queria provocar em nós, o sentimento de termos perdido algo que poderia ter sido lindo, algo que poderia ter mudado nossas vidas... Mas foi arrancado de nós, assim como foi arrancado deles. Não só Nicholas e Stassen, mas todos os outros... Como Sachs, que começa o filme como um rapaz caridoso e que se importa com Nicholas mesmo sem o conhecer. Mas no final, quando perguntado o que sente, ele diz que não sente nada. O exército venceu, levando consigo toda aquela serenidade e senso de companheirismo.
O final é decepcionante pois não haveria como ser de outro jeito. As coisas pelas quais passamos, o que fazemos e o que fazem conosco, nos transformam para sempre. Nicholas mudou para sempre quando matou aquele soldado, e Stassen perdeu sua essência dentro da Ward 22. Nicholas tirou uma vida, enquanto a vida de Stassen foi tirada.
A sonoplastia é quase de um filme de horror, e a violência gratuita é justamente para impedir qualquer esperança nossa sobre um final feliz.
"Moffie" vence ao nos vender uma história de repressão tanto histórica quanto pessoal. Há duas guerras acontecendo ao mesmo tempo, o Apartheid e a que acontece dentro de Nicholas, que vive em uma eterna vigília para não ser descoberto, nem por ele mesmo. Entendo quem se frustra com a falta de uma resposta, mas nem sempre tudo são flores nessa vida, e a resposta é o que é mostrado, nós só temos dificuldade em aceitar que algumas coisas terminam assim. Sem um começo, sem um meio.
E sem um fim.
Vá e Veja
4.5 776Sou bastante sensível em relação a filmes de guerra então durante muito tempo corri de "Vá e Veja" pelo tanto de comentários que fazem não só sobre sua história dentro do mundo cinematográfico mas também sobre a violência dentro dele. Esperava um filme com muitas explosões, sangue, cenas explícitas... Mas não encontrei nada disso.
O que encontrei foi algo muito pior.
Nós temos ótimos exemplos de filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, "O Pianista", "A Vida é Bela", "A Lista de Schindler"... Mas em todos eles existe aquela silverlining, uma luz no fim do túnel, algo que nos faça querer acreditar que tudo vai dar certo no final, pelo menos para alguém.
Mas Vá e Veja é uma espiral que desce até o lugar mais profundo onde a crueldade humana consegue chegar.
Mostra um mundo corrompido, sem esperança. Florya não é um garoto fofinho como Giosué ou esperto como Jojo. É um menino comum, iludido sobre a ideia do que é de fato a guerra que o cerca. Em sua normalidade encontramos algo com o que nos identificar; assim como eles, logo no início somos arrastados para dentro daquele exército.
O filme é desgastante, cansativo, perturbador. Em muitas partes, a morte parece o melhor caminho e passamos até a preferir que isso aconteça logo com o protagonista, já que sua derrocada tanto física quanto emocional é intensa demais.
Quando parece que nada mais pode piorar, vem o terceiro ato... Mostrando de fato o que acontece com a população quando os poderosos travam uma batalha. E sabendo que tais coisas realmente aconteceram, acho que todos nós nos sentimos um pouco presos dentro daqueles celeiros por alguns instantes, entre outros incontáveis horrores que o filme apresenta.
É a mais pura visão da destruição da inocência, em todos os aspectos possíveis. E em uma última metáfora, um adeus deprimente, as imagens correndo de forma invertida mostram que algumas coisas que acontecem, não há volta, simplesmente não há volta, por mais que você tente... Não há mais para onde voltar. E quando Florya some entre os soldados, dessa vez não mais como um recruta, mas como um deles... É um triste lamento da perda de mais uma identidade, alguém que deixou de ser "alguém" para tornar-se apenas uma peça dentro do jogo maligno que qualquer guerra é.
O filme é excelente, os atores são excelentes, uma pena que em 1985 os filmes ainda ficavam contidos dentro de seus países, esse filme merecia vários prêmios de diversos lugares do mundo. O Festival de Veneza fez um grande ato em 2017 dando um prêmio para ele, mais do que merecido.
Eu recomendo demais, dei cinco estrelas. Mas minha fé na humanidade se perdeu um pouquinho. E aquele olhar de Florya, estático, traumatizado, com os lábios cortados e o rosto sujo é algo que provavelmente vai me assombrar para sempre.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraDiante do hype gigantesco, fui assistir tendo expectativas enormes, que provavelmente são impossíveis de suprir... Talvez por isso tenha me decepcionado um pouco. A direção é um pouco confusa, você não sabe se o Brad tá tentando fazer um filme com cara de independente ou hollywoodiano. Os primeiros quinze minutos, você sente que tá assistindo um filme Made for TV. A mágica acontece quando os atores principais se encontram... A química entre os dois é absurda. Até as cenas mais bobas(como a do estacionamento) se tornam interessante só para acompanharmos a interação entre os dois. O personagem do Brad é um pouco forçado e abusivo, não consegui me envolver tanto com ele, só no fim mesmo. Mas olha, de tudo, o que eu menos esperava que fosse me surpreender... Foi a Lady Gaga. Ao longo dos anos ela desenvolveu uma imagem forte, chamativa, mas se desmontou completamente para compor a Ally. A Lady Gaga some, sobra só aquela mulher apaixonada, apaixonada até demais, um amor incondicional que ao mesmo tempo em que achamos besta pelo tanto de coisa que ela abre mão por ele, achamos muito bonito também. O Brad sempre foi um bom ator, então não me surpreendeu, mas ela... A indicação ao Oscar foi merecida, assim como o prêmio ganho por "Shallow". Não é o melhor musical do mundo, eu não acho que merece todo o hype que mereceu, mas pra um filme com um diretor iniciante e com uma cantora pop que apesar de já ter um GG ninguém dava muito crédito, ele é excelente. E ah, as vozes dos dois... Impecáveis. 4 estrelas.
O Príncipe
3.3 25O cinema latino-americano é como uma daquelas pedras de quartzo brutas que achamos na terra, são tão bonitas... Mas doem tanto em nossas mãos, cortam nossos dedos, é de uma beleza hostil, agressiva. Fiquei muito curioso em ler a novela em que foi baseado, infelizmente nunca foi oficialmente publicada então é quase impossível encontrar. Existem alguns paralelos com "O Retrato de Dorian Gray": o descobrimento da beleza e do poder que ela tem e como a dúvida sobre quem somos(e o que parecemos) podem nos elevar ou destruir. O sentimento de desejo comanda o filme, desejo pelo impossível, pela beleza, pela vingança, e por fim, pelo poder. Jaime vai se descaracterizando ao longo da história, e nós no fim entendemos o quão comum ele é. Com um novo ciclo começando logo no final, vemos um novo príncipe chegando, uma nova peça de cristal que provavelmente será estilhaçada assim como Jaime foi. Não chega nem aos pés de um Almodóvar da vida, mas é um bom ensaio, bastante romantizado, narcisismo e frustração. Para quem gosta. E tem umas músicas belíssimas na trilha! Recomendo pela experiência.
Queda Livre
3.6 591É um bom filme. A história é bem clichê e batida(um gay, outro se descobrindo com ele)... Mas acho que ele acerta em ter um foco principal em como isso atinge a vida familiar do protagonista, o que no caso inicia a "Queda Livre" que dá nome ao filme. Se eu tivesse que colocar algo como o ponto mais forte do filme seria a química física entre os dois atores, o modo como eles se tocam... Ótima montagem. Eu quero demais a continuação! Precisamos saber como isso tudo termina.
Selvagem
3.6 89Durante algum tempo fiquei sem entender o porquê do nome "Selvagem". O filme é apático, repetitivo, não há nada que remeta a selvageria em qualquer situação. Mas então percebi que o selvagem se refere à outro aspecto da palavra, que não o da agressividade... Nós pouco sabemos sobre a vida pregressa do Léo. De onde veio, ou o que o levou a ser o que aparece no filme. Mas mesmo tendo só 22 anos, ele tornou aquele subúrbio francês seu habitat natural. exatamente como um animal selvagem faz. As cenas dele roubando frutas, revirando latas de lixo, bebendo água da calçada, tudo isso remete às necessidades básicas de sobrevivência que os animais seguem; e que são as únicas coisas que importam para eles. Talvez ele nunca tenha tido uma família estruturada, talvez ele tenha sido quebrado em pedaços com o tempo. Mas ele perdeu a humanidade; ao mesmo tempo em que busca incessantemente uma forma de conseguir sentir alguma coisa minimamente humana. O abraço na médica, a vontade de dormir com o velho que o contrata, são atitudes de quem busca qualquer traço de humanidade dentro de si, mesmo que já não exista mais nada. Ou talvez nunca tenha existido. Mesmo o suposto "amor" que ele sente pelo Ahd, é algo que ele não tem a menor noção de como expressar. Muitas vezes, parece só uma necessidade de não estar sozinho. Tem uma cena muito específica que explica bem como ele aceita esse ciclo como se fosse o único modo de vida, quando Ahd diz que quer partir para parar de se prostituir, ele pergunta "Por que?". Pois para ele viver nas ruas, viver na prostituição, não é algo ruim. É como um animal que vive no calor infernal do deserto, que sofre com o calor, mas não saberia viver em outro lugar. A cena final, apesar de ser quase sádica do diretor para com o público, reflete exatamente o comportamento de um animal que é levado da selva para um hospital para ser tratado.
Talvez ele tenha gostado mesmo do Claude, mas ele já estava destruído demais para viver de outro jeito. A cena dele desconfortável, sentado no sofá reflete bem alguém que, mesmo vivendo em uma situação cômoda, sabe que ali não é o seu lugar. E apesar de ter parecido muito egoísmo e ingratidão, talvez a cena final, onde ele abandona o aeroporto deixando tudo para trás para voltar à ser quem era, seja o ato mais humano que ele teve durante todo o filme. Acho que quando o médico diz que está preocupado com o Claude, e não exatamente com ele, foi ali que ele percebeu que não conseguiria dar a felicidade que o Claude merecia. Então, mesmo com toda a bondade, com toda a cura, ele ainda sente que a "selva" é seu lugar. E é exatamente para onde ele volta.
Muitos filmes tem começo, meio e fim. Esse tem começo, meio, e uma volta ao começo.
Para algumas pessoas, mesmo quando coisas boas nos acontecem... Já é tarde demais.
O Reino de Deus
4.1 340O amor nem sempre é visivelmente romântico, nem sempre vem acompanhado de palavras bonitas. Nem sempre "nos salvamos" de formas dramáticas, nem sempre vivemos vidas e problemas elaborados; nem sempre encontramos uma razão em pessoas perfeitas, belíssimas, ou nos cavaleiros e princesas que idealizamos que irão aparecer em nossas vidas. O que mais me chamou a atenção nesse filme foi a falta de frases melodramáticas, a falta de cenas forçadas, de dramatizações desnecessárias. A relação entre eles é crua, é simples, é demonstrada muito mais por ações do que por palavras. Algumas coisas se dizem por si só, através de atos, de olhares e de momentos da vida em comum. 3 pontos do filme definem para mim o que é o amor e o que ele faz com a gente. Quando Johnny ajuda a vó a guardar a tábua de passar roupa, quando Gheorghe encosta os dedos nos dedos dele na mesa do hospital e a cena final,
com os dois simplesmente entrando na casa juntos e fechando a porta.
Porquê o amor é, e deve ser, simplesmente isso, nos transformar em pessoas melhores, nos apoiar e apoiarmos alguém não importa o que aconteça, e dividir uma vida, uma vida melhor, deixando tudo o que aconteceu de ruim para trás.
Entre tantos filmes de temática LGBT que repetidamente envolvem violência, homofobia, o tema ultra batido da descoberta da sexualidade... Surge God's Own Country que é um filme sobre como o amor ás vezes nos desperta para a vida, faz com que encontremos nosso verdadeiro lar e nos torna pessoas melhores, isso de nós para nós mesmos. Depois desse filme não dá para não começar, continuar ou voltar à acreditar que em algum lugar do mundo, existe ainda algo de bom esperando pela gente :')
Morgan: A Evolução
2.8 208 Assista AgoraMisericórdia, que filme RUIM. É raro eu achar um filme péssimo, mas esse chegou perto. É o primo pobre de Ex-Machina, com uns toques de A Experiência. O que mais me deixa pistola é que o elenco é muito bom, mas o texto é horroroso, em alguns momentos os próprios atores parecem constrangidos de estarem gravando certas cenas.
A ideia de criar uma personagem ambígua (Morgan) que nos deixasse curioso falhou totalmente. Houve uma tentativa de explicação logo no início de que devido ao isolamento os cientistas se uniram e se apegaram, mas pelo amor de Deus, a menina é completamente louca, mutila e mata sem piedade várias vezes durante o filme e os cientistas quase achando normal e com medo e pena de reagir??? Não sou de criticar ideias ou conceitos mas os personagens ficaram simplesmente como imbecis. Chegou em um ponto onde tinha certeza que no final seria explicado que a Morgan tinha algum tipo de controle telepático sobre todos eles mas NÃO, eles simplesmente não reagiam e choravam por "amar ela". Quem engole essa, aaaahhhhh.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraLendo a sinopse fiquei com uma dúvida ele por acaso vai voltar mais desbocado nesse filme?
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraÉ humanamente impossível não chorar na última cena quando a Francine reaparece e de fundo fica tocando o instrumental de "I Dreamed a Dream". Quase morri
Menina de Ouro
4.2 1,8K Assista AgoraOs filmes do Clint sempre tem essa névoa densa, essa coisa pesada que fica com a gente por anos depois de assistir qualquer coisa dele... Grande performance de todos os envolvidos nesse filme. Oscar mais do que merecido para a Hillary.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraUm dos melhores filmes que já vi.
O Paradoxo Cloverfield
2.7 783 Assista AgoraEu gostei. Mas não expandiram o Universo, estupraram o Universo de Cloverfield, e isso não é bom. Com tudo sendo possível, perde-se a estrada principal e agora tudo é possível.
Time travel e dimensões paralelas é uma coisa que deve ser trabalhada com cuidado, se não vira bagunça.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraAchei muito cansativo, mas é tão diferente que mesmo sendo cansativo, gera curiosidade. Não é tão misterioso quanto os outros filmes do Shya, o que é ótimo. James McAvoy com um ótimo desempenho como sempre.
Ouija: Origem do Mal
2.8 494 Assista AgoraMais um filme forçadíssimo filho de "Insidious". Se você assistiu o primeiro Ouija e tem curiosidade sobre algumas coisas daquele filme ainda vale, mas se não assistiu ou não gostou... Passe longe.
A Criada
4.4 1,4K Assista AgoraFilme que te faz de trouxa não uma, nem duas, nem três mas QUATRO vezes! Mas o que esperar do diretor de "Old Boy", não é mesmo? Filmaço! Deveria ter mais reconhecimento.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraÉ um filme muito sutil, gentil com os olhos e com o coração. A gente se apaixona por todas aquelas cores fortes, pelas expressões caricatas, e por aquela Paris que parece tão pequena, onde tudo se resume á um restaurante, um parque, uma casa, um jardim. Não é um filme alegre(para mim) apesar de todo o colorido que existe. É um filme sobre solidão, sobre reclusão e sobre esperança. É lindo, é sensível, e com sorte, faz você acreditar de novo.
A Centopéia Humana 3
2.0 439O problema deste filme é que a "centopeia humana" é um mero pano de fundo, uma sombra que serve apenas para dar nome ao filme. Senti que o diretor quis pagar homenagem aos dois atores dos primeiros filmes, esmiuçando cada aspecto da mente doentia de seus personagens, porém os mesmos são fracos, pouco construídos e o que deveria transparecer loucura e sadismo, na maior parte das vezes beira ao ridículo. O primeiro filme foca em um sonho, o segundo em uma obsessão, o terceiro, depois de muita, muita baboseira chega ao seu final com muitos diálogos torpes e sem nexo, cenas desnecessárias e uma ou outra cena chocante. 2 estrelas pela "nostalgia" ao trazer os atores dos outros 2 filmes.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraApesar de gostar da essência dos filmes "First Class", tenho que confessar que o que me interessou mais nesse filme foram as referências á trilogia anterior. E em algumas partes não teve como não se emocionar...
E apesar de todas as críticas, erros e mudanças na histórias e em diversos personagens, a franquia X-Men como conhecemos já conta com mais de 10 anos... E durante esse tempo nos acostumamos e nos apegamos a alguns atores e suas versões. E algumas coisas ficaram entaladas na garganta de muitos fãs desde X3 - The Last Stand e só agora, 8 anos depois, a "justiça" foi feita.
Como não se emocionar ao ver a Mansão X novamente, os alunos andando pelos corredores, o Scott, A JEAN. Desde 2006 esperamos por uma resposta á toda aquela bagunça que foi feita e agora sim o ciclo se fechou.
DoFP é um arco complicado de reproduzir, mas acho que o filme cumpriu bem o seu papel. Pelo menos na questão de aparar arestas deixadas através dos anos pelos outros filmes, ele foi (quase) perfeito.
Drácula: O Príncipe das Trevas
1.7 62Atuações patéticas, efeitos visuais dignos de Teletubbies e nem vou comentar sobre a "maquiagem" do Dracula (lentes azuis da 25 de Março e aquelas dentaduras que vendem em docerias)...Fiquei em choque pelo fato do Jon Voight estar neste filme. Um dos piores filmes que já vi na vida.
O Herdeiro do Diabo
1.7 548Um filme que não traz NADA de novo ao gênero, que não se arrisca com novas idéias e ainda se prende a clichés reciclados diversas vezes em todos os filmes do tipo... Eu não achei ruim, porém é o que parece ser. Não surpreende e não vai além do óbvio. Quando parece que vai, fica no marasmo de sempre.
Inatividade Paranormal 2
2.4 292 Assista AgoraLamentável como os irmãos Wayne perderam a mão em comédias e partiram para a apelação descarada.
Minha Nova Vida
3.6 290 Assista AgoraUm retrato de uma guerra através de olhos inocentes, e pra mim um dos melhores filmes dos últimos anos usando essa temática.Sobre adaptação, sobrevivência e esperança. Tudo isso de uma forma delicada, usando de uma drástica mudança de cores e iluminação para salientar essa mudança forçada(dos campos verdes e brilhantes dos tempos de paz até os dias azul acinzentados dos tempos de ódio). E apesar da destruição e caos o maior reflexo que vemos do impacto dessa guerra não é na sociedade, e sim na própria Daisy e nas pessoas ao seu redor.Desde "Atonement" sinto falta de uma performance da Saoirse que me emocionasse e nesse filme ela conseguiu de novo... Vale a pena assistir.