Como fã do lendário Bruce Campbell, resolvi fuçar um pouco alguns dos seus filmes mais obscuros, e certamente Bubba Ho-Tep é o melhor deles. A premissa é completamente absurda (e a execução ainda mais), mas o filme é sensacional. Desde a atuação sempre inspirada do Bruce, passando pela fotografia, que faz tudo para gerar um certo desconforto por conta do ambiente e das cores usadas, até a própria história completamente absurda, mas cativante. Não é um filme fácil de ser assistido ou digerido, mas é fácil reconhecer os méritos e o valor dele após pensar um pouco após a sessão. Excelente!
Mesmo que em certos pontos, acabe cedendo e soando muito genérico, "Emily Rose" é um exemplo de como fazer um filme de terror que funciona, e, principalmente, assusta.
As atuações são acima da média, desde Jennifer Carpenter se entregando completamente ao diabo numa atuação completamente assustadora, passando pelo ótimo John Wilkinson e seu perturbado Padre Moore, até a linda Laura Linney e sua atuação poderosa como a advogada do padre Moore, Erin Bruner.
O filme tem uma atmosfera sempre pesada, mesmo nas cenas no tribunal, onde o clima se torna mais ameno, mas sempre como se forças malignas estivessem à espreita. Um filme de terror que não se sustenta em jumpscares, e sim na própria atmosfera e nas excelentes atuações é raridade hoje em dia, e "Emily Rose" é um dos poucos filmes recentes do gênero que o faz. Muito bom!
A maior prova que a Marvel não sangra? Que tal transformar um herói cujo poder é encolher e controlar formigas numa coisa TÃO LEGAL? Uma surpresa muito agradável. Filme com um ótimo equilíbrio entre ação e comédia, personagens simpáticos e história que não chega a impressionar, mas não deixa a peteca cair. Único problema do filme é uma constante nos filmes da Marvel: o vilão, que é um tanto genérico e possui uma motivação fraca demais para justificar sua existência. Fora isso, um filme agradável e divertido de assistir ;D
Genial. Ainda que um tanto diferente da vibe dos anteriores, não destoa do resto da franquia. Mad Max: Estrada da Fúria começa com o pé fundo no acelerador, e não demora muito para que esse trem perca o controle e entregue um dos filmes mais alucinantes que já vi. A história é bem simples, e é construída com pouquíssimos diálogos. O que dá segmento de verdade ao plot é a ação desenfreada, sufocante e bem acima dos padrões aos quais estamos acostumados. Não tenho medo de dizer que Mad Max: Fury Road é um filme que elevou o padrão dos filmes de ação para um nível superior, e que a partir de agora será difícil se contentar com o "arroz e feijão" de sempre. Até o momento, melhor filme de 2015!
O mais novo filme dos heróis de segundo escalão transformados na galinha dos ovos de ouro da Disney não faz feio, e traz entretenimento de primeira. Dessa vez o tom de ameaça é bem mais palpável e iminente, e essa ameaça atende por Ultron (James Spader), uma inteligência artificial criada por Tony Stark (Robert Downey Jr.) para que seu exército particular de drones, a Legião de Ferro, adquirisse certa autonomia, vira-se contra seu criador e toda a equipe de heróis. Após uma bela surra, os Vingadores, desestabilizados, precisam se reencontrar antes que o vilão da vez consiga executar seu plano de destruição da humanidade.
O filme já começa com o pé no acelerador, entregando uma cena de ação inicial de tirar o fôlego, onde cada personagem tem sua chance de brilhar. Inclusive, essa é uma marca do filme que tornou-se mais forte nessa segunda entrada: cada herói tem sua importância no filme, não só as “estrelinhas”. Prova disso é a importância vital do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e da Viúva Negra (Scarlett Johansson) na trama, os dois desempenhando o papel de elos fortes numa equipe abalada e perdida. Falando do vilão, o Ultron é excelente, agindo como uma versão distorcida e antagônica do Tony Stark, completamente megalomaníaco e agindo como um messias louco.
O clima do filme está bem mais sombrio do que o anterior, mas, como qualquer filme da Marvel Studios, ainda sobra espaço para a comédia, e nesse filme ela é tão certeira e bem vinda como nos anteriores. Mesmo no terceiro ato, onde a batalha contra Ultron esquenta de verdade, ainda temos espaço para excelentes piadas pontuais de todos os lados, até de personagens mais sérios, como o Gavião Arqueiro.
Os efeitos especiais do filme estão melhores do que nunca. A batalha entre o Hulk e o Homem de Ferro (usando a fodaça armadura Hulkbuster) é uma espetáculo, ágil e bem executada pela equipe de efeitos (mesmo que pra mim ainda não ganhe o prêmio de cena de ação do ano, ainda nas mãos de Kingsman: O Serviço Secreto).
O único defeito que realmente incomoda no filme são alguns cortes entre algumas cenas, que não passam bem a ideia de continuidade, mas nada que chegue a prejudicar de forma séria a experiência.
Ao final do filme, vemos que nada será igual daqui por diante. Ultron mudou toda a dinâmica da equipe, e essa dinâmica é algo que eu estou ansiosíssimo para ver como vai funcionar nos próximos filmes.
O primeiro foi uma decepção completa, não vejo motivos para uma continuação. Interessante é que dos três filmes do Scott Derrickson que eu assisti, A Entidade foi, de longe, o mais fraco, e será o que vai ganhar uma continuação. Talvez seja até melhor assim, até.
As comparações com "Rocky" são inevitáveis. Eu, pelo menos, considero um "Rocky" adaptado aos nossos tempos, onde o boxe perdeu espaço para o MMA. E "Guerreiro" não faz feio, mesmo à sombra do Garanhão Italiano.
Um filme intenso, com personagens profundos e plausíveis, uma execução brilhante de uma história já um tantinho manjada, mas que devido ao brilhantismo como é contada, consegue emocionar. Tom Hardy e Joel Edgerton dão suor e sangue no papel dos irmãos Conlon, em atuações intensas e brilhantes. Nick Nolte não fica atrás, interpretando brilhantemente Paddy Conlon, pai dos personagens principais.
"Guerreiro" é um filme emocionante, bem executado, bem atuado e que dá um sopro de vida nas já manjadas histórias de superação, maioria delas tão insossa hoje em dia.
Trash na alma, mas com um refinamento que nenhum filme de baixo orçamento tem, "Hobo With a Shotgun" é um dos filmes mais divertidos e absurdos do gênero. Rutger Hauer entrega uma atuação poderosa (intencionalmente caricata e galhofa, claro) como um mendigo justiceiro no meio de uma trama absurda, violenta e divertida. A fotografia do filme é LINDA, usando cores vivas em contraste com o preto na maioria das cenas, como se a decadente cidade fosse um mar de neon à noite. Drake, o grande vilão do filme, é uma galhofa divertida e cruel, interpretada lindamente por Brian Downey, e Molly Dunsworth (que interpreta a Abby) é um colírio no meio te tanta violência. "Hobo With a Shotgun" é um absurdo de divertido e uma bela produção com alma trash.
O filme, de início, parece bem promissor, e traz um conceito bem diferente dos filmes de possessão. No lugar da "menininha que brincou com a tábua ouija" ou qualquer pessoa perturbada, temos uma idosa que apresenta os sintomas iniciais do mal de Alzheimer, que acabam se confundindo com sintomas de possessão. O filme até pouco mais da metade é muito bom, com uma boa construção do drama vivido por Deborah e sua filha, e acompanhado por Mia e sua equipe. Mas próximo ao final, quando finalmente descobrimos o que tomou o corpo da idosa, o filme desanda, culminando num final que peca pelo exagero, quando o filme foi, em sua maioria, tão contido e, na medida do possível, realista.
Desde que vi o trailer já criei expectativa. Parecia ser um filme de terror diferente do usual, e, dessa vez, eu acertei. "Livari-nos do Mal" é um filme de terror, mas com um toque (pesado) de thriller policial. Mesmo com a atuação sem sal do Eric Bana, o filme me surpreendeu. Os personagens são muito bons, a história se desenvolve sem pressa, sem se sustentar em jumpscares (que existem, mas não são usados à exaustão), tanto que só no terceiro ato o terror se sobressai.
Um filme enxuto, balanceado, com uma atmosfera pesada, mas sem abrir mão de um alívio cômico pontual (e que não prejudica em nada o filme), dois atos intrigantes e um terceiro ato poderoso.
Mais um daqueles blockbusters cheios de efeitos especiais e pancadaria? Sim. Mas mesmo assim, Van Helsing foi o melhor exemplo de um filme do tipo. Tem uma boa história, os personagens são BEM carismáticos, e os efeitos especiais são certeiros, alguns, inclusive, bons até para os padrões atuais. Um filme divertido, cheio de ação, uma direção de arte primorosa e bons efeitos especiais.
O visual é, INICIALMENTE, bonito. O Aaron Eckhart é um ator simpático. E, não dá pra negar, é bom ver uma releitura de personagens clássicos. Mas esse filme errou FEIO em todos os aspectos.
A história é uma piada, basicamente uma variação mal feita de "Anjos da Noite". O Aaron Eckhart ainda consegue gerar alguma simpatia pelo personagem, mas tudo joga contra ele: roteiro horroroso, personagens ruins (o próprio Frankenstein incluso na lista), diálogos escritos por uma criança, frases de efeito que passam longe de serem boas. O visual, inicialmente bonito, logo mostra suas várias falhas, como a maquiagem dos demônios, que é pior que a de muito filme de baixo orçamento por aí, e os efeitos especiais no geral são bem fracos, usualmente escondendo seus defeitos nas sombras do filme (que é muito escuro). Paguei meia entrada e saí completamente arrependido, coisa que poucas vezes acontece.
Esse filme não passa de mais uma tentativa de emplacar um "Van Helsing" da vida, mas, diferente de "Van Helsing", erra feio o alvo e entrega um dos piores filmes que eu já vi.
É um avanço considerável, ao menos com relação ao que os vampiros vinham se tornando graças a péssima saga Crepúsculo. Dessa vez podemos ver um vampiro bem mais próximo do ideal, mas ainda bonzinho demais. O Luke Evans é um excelente ator, e entrega um bom Drácula, na medida do possível, já que a forma como o personagem foi construído não ajuda. Um filme pipoca que chega a ser divertido em certas passagens, mas nunca chega a encantar de verdade, nem nas cenas de ação, que são apenas mornas.
O filme tem seus momentos, mas ainda assim é o mais fraco da trilogia. Bilbo foi relegado de vez ao papel de coadjuvante, quando deveria ser o centro da história. Até personagens cuja participação na trama é nula, como Alfrid, tiveram tanto tempo de tela quanto o hobbit. Os momentos de ação são muito bons, mas me incomoda aquela horda de orcs em CG, quando em Senhor dos Anéis tínhamos atores maquiados, o que dava um tom bem mais real às batalhas, que por sinal eram bem melhores. Alguns núcleos da história eram completamente desinteressantes, como o da cidade atacada por Smaug, que se resolve num piscar de olhos, diminuindo a figura do poderoso dragão a um mero subchefe. As atuações estão na medida, especialmente Richard Armitage como Thorin, e Ian McKellen como Gandalf. Ainda entregando um ótimo personagem, notei que o Ian estava meio desconfortável no papel do mago (talvez por ser forçado a atuar sozinho em boa parte das cenas, já que boa parte de sua participação é ao lado dos anões e de Bilbo, inseridos na cena em CG). No mais, é um bom filme, mas peca muito mais do que seus antecessores.
Mesmo que não seja de todo ruim, Lords of Salem destoa muito da obra do Rob Zombie. A fotografia do filme é linda, e o filme chega a ser bem perturbador em certos momentos, mas a vibe do filme tá mais pra uma "bad trip" do que para um terror psicológico propriamente dito. Ainda prefiro o excelente "Rejeitados Pelo Diabo" e "A Casa dos 1000 Corpos", mas pra quem curte algo mais experimental do que divertido, vale a pena dar uma chance.
Pra eu não fazer papel de babaca, resolvi assistir ao menos um filme dessa saga. Aproveitei o ócio e que estava passando no Tele Cine e bem... NOSSA. Fiquei embasbacado com o quanto esse filme é ruim. Não é preconceito nem nada, o filme é simplesmente horrível.
A trama é completamente infantilesca, e mesmo com cenas mais quentes ou mais violentas, é tudo uma piada. As atuações são HORRÍVEIS. Os efeitos especiais, que é onde um filme do tipo poderia se sair minimamente bem, igualmente ruins (não conseguiram sequer manter a escala dos lobos, que mudavam de tamanho a cada cena). Os diálogos pareciam que foram escritos por uma criança de cinco anos.
Enfim, eu tentei, juro. Não deu. E não chego perto de outro filme dessa saga, a não ser por puro sadismo.
Dos quatro primeiros filmes, de longe o mais fraco. Sean Connery ainda brilha no papel de James Bond, mas o filme é desnecessariamente longo, e as sequências de ação são bem inferiores às anteriores.
Uma grata surpresa. Confesso que quando vi o trailer de Kingsman, fiquei até empolgado, mas com uma pontinha de receio que o filme não cumprisse com o que foi mostrado no trailer. Mas no fim das contas o filme não só correspondeu às expectativas como as superou. Um filme com um timing excelente, equilibrando comédia certeira e ação desenfreada com uma maestria que poucas vezes vi num blockbuster. As piadas são excelentes, brincando com os clichês dos filmes de agente secreto que estamos acostumados, e a ação é absurdamente rápida e divertida, chegando em certos pontos a arrancar risos de tão absurda e divertida que são as cenas. Outro ponto positivo do filme, como acho que deu pra perceber no meu comentário anterior, é que ele não se leva a sério. Kingsman SABE que é um filme pipoca, e com isso em mente, sabe que seu objetivo é ser divertido (mesmo que não abra mão de um ótimo roteiro com uma boa história), e nesse ponto ele brilha. Certamente a maior surpresa que tive esse ano até agora. Recomendadíssimo!
O melhor até agora. Depois do sonolento primeiro filme e da boa sequência, "A Esperança - parte 1" mostra um lado desse futuro distópico que aprofundou a trama do filme, rasa a princípio, para algo BEM mais interessante: o uso de Katniss como símbolo da revolução.
O que vemos aí além de tiros e explosões é uma guerra nos bastidores, onde a Capital disfarça-se de uma entidade tolerante e capaz de perdoar os revolucionários, apelando para o emocional de Katniss, enquanto a resistência adota a moça como um símbolo, numa espécie de "campanha de marketing" para que mais distritos se juntem à causa. A queixa de muitos de que faltou ação no filme pode ser verdadeira, mas esse jogo de xadrez entre a Capital e os revolucionários foi simplesmente genial, e fez a diferença ao tirar a série da mesmice.
Que Ferris Bueller me perdoe, mas "Clube dos Cinco" é, pra mim, a obra-prima do grande John Hughes. Um filme extremamente simples, mas com uma carga emocional bem evidente. Cinco adolescentes, cada um completamente diferente do outro, convivendo por um dia, discutindo seus problemas, brigando, se divertindo. O filme é recheado de cenas icônicas, personagens muito bem trabalhados, excelentes diálogos e uma trilha sonora matadora, com destaque para a ótima "Don't You (Forget About Me)", do Simple Minds, todas características de boa parte dos filmes do Hughes, mas bem mais evidentes nesse. Um filmaço, recomendo muito!
Sensacional, não menos que isso. Muito superior ao favorito ao Oscar, o superestimado Birdman. A atuação do Miles Teller é poderosíssima, o cara, mesmo jovem, é uma promessa, e se entregar performances desse nível, em breve tá levando uma estatueta pra casa. Mas quem rouba a cena de verdade é o J.K. Simmons, cuja performance é enérgica e cativante, e, certamente, a melhor da sua carreira. A música no filme é mais que uma alegoria, é um personagem que se faz presente a cada segundo (inclusive não é de surpreender terminar o filme e a música continuar rolando em sua cabeça). Desde já um dos melhores filmes que vi em 2015 ;D
The Video Dead, assim como outros filmes do gênero, é um filme que não se leva a sério. Portanto, como filme trash (ou filme b, tanto faz), é um bom filme. Sim, as atuações são sofríveis, os diálogos são ainda piores (sério, são risíveis), e não se compara com os clássicos do gênero, como Braindead ou o grande Evil Dead, mas é um filme trash simpático.
Mesmo debandando completamente da proposta da franquia, REC 3 tem ótimos momentos. O que muita gente não entendeu foi que essa mudança absurda de formato foi totalmente proposital. A intenção não era fazer um filme de terror, e sim um mix de terror, ação e comédia (quem assistiu Evil Dead 2 sabe como funciona). Mesmo que não possua o brilhantismo dos anteriores, REC 3 não deixa a peteca cair e, mesmo dissonando dos outros filmes, é divertido e muito bom. Admito que algumas coisas não funcionaram bem,
Pesado, angustiante e até doloroso de se assistir. Conheci o filme pelo clipe da musica "One", do Metallica, e resolvi assistir após ler a sinopse. Impossível não se sentir absurdamente incomodado com a história de um jovem que perde as pernas, os braços e praticamente todos os sentidos após pisar numa mina terrestre, acompanhar seus pensamentos, suas frustrações e sua luta por manter-se sonhando e procurando uma forma de ainda ser útil, e o final,
Bubba Ho-Tep
3.6 60Como fã do lendário Bruce Campbell, resolvi fuçar um pouco alguns dos seus filmes mais obscuros, e certamente Bubba Ho-Tep é o melhor deles. A premissa é completamente absurda (e a execução ainda mais), mas o filme é sensacional. Desde a atuação sempre inspirada do Bruce, passando pela fotografia, que faz tudo para gerar um certo desconforto por conta do ambiente e das cores usadas, até a própria história completamente absurda, mas cativante. Não é um filme fácil de ser assistido ou digerido, mas é fácil reconhecer os méritos e o valor dele após pensar um pouco após a sessão. Excelente!
O Exorcismo de Emily Rose
3.5 1,5K Assista AgoraMesmo que em certos pontos, acabe cedendo e soando muito genérico, "Emily Rose" é um exemplo de como fazer um filme de terror que funciona, e, principalmente, assusta.
As atuações são acima da média, desde Jennifer Carpenter se entregando completamente ao diabo numa atuação completamente assustadora, passando pelo ótimo John Wilkinson e seu perturbado Padre Moore, até a linda Laura Linney e sua atuação poderosa como a advogada do padre Moore, Erin Bruner.
O filme tem uma atmosfera sempre pesada, mesmo nas cenas no tribunal, onde o clima se torna mais ameno, mas sempre como se forças malignas estivessem à espreita. Um filme de terror que não se sustenta em jumpscares, e sim na própria atmosfera e nas excelentes atuações é raridade hoje em dia, e "Emily Rose" é um dos poucos filmes recentes do gênero que o faz. Muito bom!
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraA maior prova que a Marvel não sangra? Que tal transformar um herói cujo poder é encolher e controlar formigas numa coisa TÃO LEGAL? Uma surpresa muito agradável. Filme com um ótimo equilíbrio entre ação e comédia, personagens simpáticos e história que não chega a impressionar, mas não deixa a peteca cair. Único problema do filme é uma constante nos filmes da Marvel: o vilão, que é um tanto genérico e possui uma motivação fraca demais para justificar sua existência. Fora isso, um filme agradável e divertido de assistir ;D
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraGenial. Ainda que um tanto diferente da vibe dos anteriores, não destoa do resto da franquia. Mad Max: Estrada da Fúria começa com o pé fundo no acelerador, e não demora muito para que esse trem perca o controle e entregue um dos filmes mais alucinantes que já vi.
A história é bem simples, e é construída com pouquíssimos diálogos. O que dá segmento de verdade ao plot é a ação desenfreada, sufocante e bem acima dos padrões aos quais estamos acostumados.
Não tenho medo de dizer que Mad Max: Fury Road é um filme que elevou o padrão dos filmes de ação para um nível superior, e que a partir de agora será difícil se contentar com o "arroz e feijão" de sempre.
Até o momento, melhor filme de 2015!
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraO mais novo filme dos heróis de segundo escalão transformados na galinha dos ovos de ouro da Disney não faz feio, e traz entretenimento de primeira. Dessa vez o tom de ameaça é bem mais palpável e iminente, e essa ameaça atende por Ultron (James Spader), uma inteligência artificial criada por Tony Stark (Robert Downey Jr.) para que seu exército particular de drones, a Legião de Ferro, adquirisse certa autonomia, vira-se contra seu criador e toda a equipe de heróis. Após uma bela surra, os Vingadores, desestabilizados, precisam se reencontrar antes que o vilão da vez consiga executar seu plano de destruição da humanidade.
O filme já começa com o pé no acelerador, entregando uma cena de ação inicial de tirar o fôlego, onde cada personagem tem sua chance de brilhar. Inclusive, essa é uma marca do filme que tornou-se mais forte nessa segunda entrada: cada herói tem sua importância no filme, não só as “estrelinhas”. Prova disso é a importância vital do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e da Viúva Negra (Scarlett Johansson) na trama, os dois desempenhando o papel de elos fortes numa equipe abalada e perdida. Falando do vilão, o Ultron é excelente, agindo como uma versão distorcida e antagônica do Tony Stark, completamente megalomaníaco e agindo como um messias louco.
O clima do filme está bem mais sombrio do que o anterior, mas, como qualquer filme da Marvel Studios, ainda sobra espaço para a comédia, e nesse filme ela é tão certeira e bem vinda como nos anteriores. Mesmo no terceiro ato, onde a batalha contra Ultron esquenta de verdade, ainda temos espaço para excelentes piadas pontuais de todos os lados, até de personagens mais sérios, como o Gavião Arqueiro.
Os efeitos especiais do filme estão melhores do que nunca. A batalha entre o Hulk e o Homem de Ferro (usando a fodaça armadura Hulkbuster) é uma espetáculo, ágil e bem executada pela equipe de efeitos (mesmo que pra mim ainda não ganhe o prêmio de cena de ação do ano, ainda nas mãos de Kingsman: O Serviço Secreto).
O único defeito que realmente incomoda no filme são alguns cortes entre algumas cenas, que não passam bem a ideia de continuidade, mas nada que chegue a prejudicar de forma séria a experiência.
Ao final do filme, vemos que nada será igual daqui por diante. Ultron mudou toda a dinâmica da equipe, e essa dinâmica é algo que eu estou ansiosíssimo para ver como vai funcionar nos próximos filmes.
A Entidade 2
2.7 569 Assista AgoraO primeiro foi uma decepção completa, não vejo motivos para uma continuação. Interessante é que dos três filmes do Scott Derrickson que eu assisti, A Entidade foi, de longe, o mais fraco, e será o que vai ganhar uma continuação. Talvez seja até melhor assim, até.
Guerreiro
4.0 919 Assista AgoraAs comparações com "Rocky" são inevitáveis. Eu, pelo menos, considero um "Rocky" adaptado aos nossos tempos, onde o boxe perdeu espaço para o MMA. E "Guerreiro" não faz feio, mesmo à sombra do Garanhão Italiano.
Um filme intenso, com personagens profundos e plausíveis, uma execução brilhante de uma história já um tantinho manjada, mas que devido ao brilhantismo como é contada, consegue emocionar. Tom Hardy e Joel Edgerton dão suor e sangue no papel dos irmãos Conlon, em atuações intensas e brilhantes. Nick Nolte não fica atrás, interpretando brilhantemente Paddy Conlon, pai dos personagens principais.
"Guerreiro" é um filme emocionante, bem executado, bem atuado e que dá um sopro de vida nas já manjadas histórias de superação, maioria delas tão insossa hoje em dia.
O Vingador
3.6 209Trash na alma, mas com um refinamento que nenhum filme de baixo orçamento tem, "Hobo With a Shotgun" é um dos filmes mais divertidos e absurdos do gênero. Rutger Hauer entrega uma atuação poderosa (intencionalmente caricata e galhofa, claro) como um mendigo justiceiro no meio de uma trama absurda, violenta e divertida. A fotografia do filme é LINDA, usando cores vivas em contraste com o preto na maioria das cenas, como se a decadente cidade fosse um mar de neon à noite. Drake, o grande vilão do filme, é uma galhofa divertida e cruel, interpretada lindamente por Brian Downey, e Molly Dunsworth (que interpreta a Abby) é um colírio no meio te tanta violência. "Hobo With a Shotgun" é um absurdo de divertido e uma bela produção com alma trash.
A Possessão de Deborah Logan
3.0 369 Assista AgoraO filme, de início, parece bem promissor, e traz um conceito bem diferente dos filmes de possessão. No lugar da "menininha que brincou com a tábua ouija" ou qualquer pessoa perturbada, temos uma idosa que apresenta os sintomas iniciais do mal de Alzheimer, que acabam se confundindo com sintomas de possessão. O filme até pouco mais da metade é muito bom, com uma boa construção do drama vivido por Deborah e sua filha, e acompanhado por Mia e sua equipe. Mas próximo ao final, quando finalmente descobrimos o que tomou o corpo da idosa, o filme desanda, culminando num final que peca pelo exagero, quando o filme foi, em sua maioria, tão contido e, na medida do possível, realista.
Livrai-nos do Mal
2.8 1,0K Assista AgoraDesde que vi o trailer já criei expectativa. Parecia ser um filme de terror diferente do usual, e, dessa vez, eu acertei. "Livari-nos do Mal" é um filme de terror, mas com um toque (pesado) de thriller policial. Mesmo com a atuação sem sal do Eric Bana, o filme me surpreendeu. Os personagens são muito bons, a história se desenvolve sem pressa, sem se sustentar em jumpscares (que existem, mas não são usados à exaustão), tanto que só no terceiro ato o terror se sobressai.
Um filme enxuto, balanceado, com uma atmosfera pesada, mas sem abrir mão de um alívio cômico pontual (e que não prejudica em nada o filme), dois atos intrigantes e um terceiro ato poderoso.
Van Helsing: O Caçador de Monstros
3.3 1,1K Assista AgoraMais um daqueles blockbusters cheios de efeitos especiais e pancadaria? Sim. Mas mesmo assim, Van Helsing foi o melhor exemplo de um filme do tipo. Tem uma boa história, os personagens são BEM carismáticos, e os efeitos especiais são certeiros, alguns, inclusive, bons até para os padrões atuais. Um filme divertido, cheio de ação, uma direção de arte primorosa e bons efeitos especiais.
Frankenstein: Entre Anjos e Demônios
2.4 715 Assista AgoraO visual é, INICIALMENTE, bonito. O Aaron Eckhart é um ator simpático. E, não dá pra negar, é bom ver uma releitura de personagens clássicos. Mas esse filme errou FEIO em todos os aspectos.
A história é uma piada, basicamente uma variação mal feita de "Anjos da Noite". O Aaron Eckhart ainda consegue gerar alguma simpatia pelo personagem, mas tudo joga contra ele: roteiro horroroso, personagens ruins (o próprio Frankenstein incluso na lista), diálogos escritos por uma criança, frases de efeito que passam longe de serem boas. O visual, inicialmente bonito, logo mostra suas várias falhas, como a maquiagem dos demônios, que é pior que a de muito filme de baixo orçamento por aí, e os efeitos especiais no geral são bem fracos, usualmente escondendo seus defeitos nas sombras do filme (que é muito escuro). Paguei meia entrada e saí completamente arrependido, coisa que poucas vezes acontece.
Esse filme não passa de mais uma tentativa de emplacar um "Van Helsing" da vida, mas, diferente de "Van Helsing", erra feio o alvo e entrega um dos piores filmes que eu já vi.
Drácula: A História Nunca Contada
3.2 1,4K Assista AgoraÉ um avanço considerável, ao menos com relação ao que os vampiros vinham se tornando graças a péssima saga Crepúsculo. Dessa vez podemos ver um vampiro bem mais próximo do ideal, mas ainda bonzinho demais. O Luke Evans é um excelente ator, e entrega um bom Drácula, na medida do possível, já que a forma como o personagem foi construído não ajuda. Um filme pipoca que chega a ser divertido em certas passagens, mas nunca chega a encantar de verdade, nem nas cenas de ação, que são apenas mornas.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraO filme tem seus momentos, mas ainda assim é o mais fraco da trilogia. Bilbo foi relegado de vez ao papel de coadjuvante, quando deveria ser o centro da história. Até personagens cuja participação na trama é nula, como Alfrid, tiveram tanto tempo de tela quanto o hobbit. Os momentos de ação são muito bons, mas me incomoda aquela horda de orcs em CG, quando em Senhor dos Anéis tínhamos atores maquiados, o que dava um tom bem mais real às batalhas, que por sinal eram bem melhores. Alguns núcleos da história eram completamente desinteressantes, como o da cidade atacada por Smaug, que se resolve num piscar de olhos, diminuindo a figura do poderoso dragão a um mero subchefe. As atuações estão na medida, especialmente Richard Armitage como Thorin, e Ian McKellen como Gandalf. Ainda entregando um ótimo personagem, notei que o Ian estava meio desconfortável no papel do mago (talvez por ser forçado a atuar sozinho em boa parte das cenas, já que boa parte de sua participação é ao lado dos anões e de Bilbo, inseridos na cena em CG). No mais, é um bom filme, mas peca muito mais do que seus antecessores.
As Senhoras de Salem
2.5 405Mesmo que não seja de todo ruim, Lords of Salem destoa muito da obra do Rob Zombie. A fotografia do filme é linda, e o filme chega a ser bem perturbador em certos momentos, mas a vibe do filme tá mais pra uma "bad trip" do que para um terror psicológico propriamente dito. Ainda prefiro o excelente "Rejeitados Pelo Diabo" e "A Casa dos 1000 Corpos", mas pra quem curte algo mais experimental do que divertido, vale a pena dar uma chance.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraPra eu não fazer papel de babaca, resolvi assistir ao menos um filme dessa saga. Aproveitei o ócio e que estava passando no Tele Cine e bem... NOSSA. Fiquei embasbacado com o quanto esse filme é ruim. Não é preconceito nem nada, o filme é simplesmente horrível.
A trama é completamente infantilesca, e mesmo com cenas mais quentes ou mais violentas, é tudo uma piada. As atuações são HORRÍVEIS. Os efeitos especiais, que é onde um filme do tipo poderia se sair minimamente bem, igualmente ruins (não conseguiram sequer manter a escala dos lobos, que mudavam de tamanho a cada cena). Os diálogos pareciam que foram escritos por uma criança de cinco anos.
Enfim, eu tentei, juro. Não deu. E não chego perto de outro filme dessa saga, a não ser por puro sadismo.
007 Contra a Chantagem Atômica
3.5 160 Assista AgoraDos quatro primeiros filmes, de longe o mais fraco. Sean Connery ainda brilha no papel de James Bond, mas o filme é desnecessariamente longo, e as sequências de ação são bem inferiores às anteriores.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraUma grata surpresa. Confesso que quando vi o trailer de Kingsman, fiquei até empolgado, mas com uma pontinha de receio que o filme não cumprisse com o que foi mostrado no trailer. Mas no fim das contas o filme não só correspondeu às expectativas como as superou. Um filme com um timing excelente, equilibrando comédia certeira e ação desenfreada com uma maestria que poucas vezes vi num blockbuster. As piadas são excelentes, brincando com os clichês dos filmes de agente secreto que estamos acostumados, e a ação é absurdamente rápida e divertida, chegando em certos pontos a arrancar risos de tão absurda e divertida que são as cenas. Outro ponto positivo do filme, como acho que deu pra perceber no meu comentário anterior, é que ele não se leva a sério. Kingsman SABE que é um filme pipoca, e com isso em mente, sabe que seu objetivo é ser divertido (mesmo que não abra mão de um ótimo roteiro com uma boa história), e nesse ponto ele brilha. Certamente a maior surpresa que tive esse ano até agora. Recomendadíssimo!
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraO melhor até agora. Depois do sonolento primeiro filme e da boa sequência, "A Esperança - parte 1" mostra um lado desse futuro distópico que aprofundou a trama do filme, rasa a princípio, para algo BEM mais interessante: o uso de Katniss como símbolo da revolução.
O que vemos aí além de tiros e explosões é uma guerra nos bastidores, onde a Capital disfarça-se de uma entidade tolerante e capaz de perdoar os revolucionários, apelando para o emocional de Katniss, enquanto a resistência adota a moça como um símbolo, numa espécie de "campanha de marketing" para que mais distritos se juntem à causa. A queixa de muitos de que faltou ação no filme pode ser verdadeira, mas esse jogo de xadrez entre a Capital e os revolucionários foi simplesmente genial, e fez a diferença ao tirar a série da mesmice.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraQue Ferris Bueller me perdoe, mas "Clube dos Cinco" é, pra mim, a obra-prima do grande John Hughes. Um filme extremamente simples, mas com uma carga emocional bem evidente. Cinco adolescentes, cada um completamente diferente do outro, convivendo por um dia, discutindo seus problemas, brigando, se divertindo. O filme é recheado de cenas icônicas, personagens muito bem trabalhados, excelentes diálogos e uma trilha sonora matadora, com destaque para a ótima "Don't You (Forget About Me)", do Simple Minds, todas características de boa parte dos filmes do Hughes, mas bem mais evidentes nesse. Um filmaço, recomendo muito!
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraSensacional, não menos que isso. Muito superior ao favorito ao Oscar, o superestimado Birdman. A atuação do Miles Teller é poderosíssima, o cara, mesmo jovem, é uma promessa, e se entregar performances desse nível, em breve tá levando uma estatueta pra casa. Mas quem rouba a cena de verdade é o J.K. Simmons, cuja performance é enérgica e cativante, e, certamente, a melhor da sua carreira. A música no filme é mais que uma alegoria, é um personagem que se faz presente a cada segundo (inclusive não é de surpreender terminar o filme e a música continuar rolando em sua cabeça). Desde já um dos melhores filmes que vi em 2015 ;D
A Tv dos Mortos Vivos
2.8 43The Video Dead, assim como outros filmes do gênero, é um filme que não se leva a sério. Portanto, como filme trash (ou filme b, tanto faz), é um bom filme. Sim, as atuações são sofríveis, os diálogos são ainda piores (sério, são risíveis), e não se compara com os clássicos do gênero, como Braindead ou o grande Evil Dead, mas é um filme trash simpático.
[REC]³ Gênesis
2.2 1,5K Assista AgoraMesmo debandando completamente da proposta da franquia, REC 3 tem ótimos momentos. O que muita gente não entendeu foi que essa mudança absurda de formato foi totalmente proposital. A intenção não era fazer um filme de terror, e sim um mix de terror, ação e comédia (quem assistiu Evil Dead 2 sabe como funciona). Mesmo que não possua o brilhantismo dos anteriores, REC 3 não deixa a peteca cair e, mesmo dissonando dos outros filmes, é divertido e muito bom. Admito que algumas coisas não funcionaram bem,
como a menina Medeiros agora ser uma imagem genérica do demônio
Johnny Vai à Guerra
4.3 189Pesado, angustiante e até doloroso de se assistir. Conheci o filme pelo clipe da musica "One", do Metallica, e resolvi assistir após ler a sinopse. Impossível não se sentir absurdamente incomodado com a história de um jovem que perde as pernas, os braços e praticamente todos os sentidos após pisar numa mina terrestre, acompanhar seus pensamentos, suas frustrações e sua luta por manter-se sonhando e procurando uma forma de ainda ser útil, e o final,
após ele finalmente conseguir se comunicar usando código morse e resolver que não quer mais permanecer vivo é simplesmente desolador