Uma grata surpresa. Fui ao cinema sem nenhuma referência, além do convite de dois amigos e a experiência foi incrível.
Nos primeiros 20 minutos, procurei deixar de lado o narrador e me entregar às imagens e seus detalhes. Depois, à medida em que as personagens reais eram apresentadas, pude mergulhar nas histórias e no fascinante olhar do diretor, como sensível contador de várias histórias.
Um deleite, numa abordagem de meta-cinema, que tive a oportunidade de assistir num espaço de cultura alternativa. 😌
Você vai, escolhe um filme de ação pensando "nem quero pensar em nada agora"; e, de repente, é pego de surpresa por um roteiro intrigante, com discussões sociais e ética bem estruturadas!
Um filme com interpretações viscerais, diálogos entrecortados (no melhor estilo de "a vida como ela é") e um roteiro que ignora totalmente quaisquer expectativas de quem o assisti. Ele revela uma visão única, quase particular, do amor maduro e os viésseis da vida real.
Eu adorei; dei cinco estrelas, o que é algo inusitado para mim. É fato que o filme não agradará a todos, como não "agradou" a mim; motivo pelo qual ele mereceu cada uma das CINCO estrelas (rs).
Tenho me apaixonado mais uma vez por filmes românticos; porém, neste estilo como "Le Week-end", em que o romance acontece numa dinâmica de maturidade, com um toque de realidade que nem todos ainda experienciaram. Algo para além da idade; mais próximo da ideia de "experiência de vida".
Numa analogia bem pessoal, diria que este filme poderia figurar como uma incrível conclusão para a trilogia composta por "Antes do Amanhecer", "Antes do Pôr-do-Sol" e "Antes da Meia-Noite".
A trilha sonora de Jeremy Sams não nos guia nos "sentimentos que devemos sentir" em cada cena; ela nos coloca dentro da cena.
Dei incríveis gargalhadas, não porque gostei do filme e sim por saber o qual real e natural é sua história para mim e tantas outras pessoas!
Se você assistir, especialmente depois deste meu comentário, e não gostar do filme eu proponho que experimente pensar um pouco como você se sentiria no lugar das personagens; então volte a assistir o filme depois de um pouco mais de vida!
Este filme é como ler "Cem Anos de Solidão"; a cada leitura você descobre que é possível gostar mais por se identificar mais!
A série é fascinante! Não por contar "uma boa histórias" e sim VÁRIAS HISTÓRIAS, com profundidade.
O roteiro segue um processo orgânico, em que cada personagens e sua história se deixa ser descoberta; sem o didatismo ou pressa dos "super-heróis" (nada contra, eu gosto mas a pressa em contar tudo sempre me incomoda).
Claro, fica aquela mesma impressão que tínhamos ao assistir Friends: "Gente, ninguém trabalha, não? Vivem do quê? Eles vivem só no café ou no apartamento da Mônica!" Hahaha.
As transformações históricas na cidade de São Francisco, os conflitos geracionais, os embates dentro da própria comunidade LGBT e a convivência com toda a diversidade do mundo foram explorados de maneira simples, direta e bastante apreciativa.
Impossível citar todos os diálogos e momentos mais significativos. O que posso dizer é que a trama linear criada para conectar personagens e histórias consegue surpreender, até no último momento, do último episódio, do último suspiro! =D
Adoro quando uma história bem contada me deixa em dúvida para classificar seu gênero. Drama, comédia, romance? Crônicas de San Francisco é apenas a arte imitando a vida.
Acertaram nas analogias, na dose crítica e na maneira como trabalharam a amizade e as relações de dependência e codependência.
Tiro o chapéu para o final; por mostrar algo com que ainda hoje temos dificuldade de lidar: a distância física versus a presença plena. Bastante filosófico para uma animação!
Claro, não fui um jogador assíduo, então me reservo a comentar apenas a maneira como a história me foi apresentada; sem maiores comparações. Então, para mim, foi um bom filme.
Tiro o chapéu para a equipe de efeitos visuais no processo de reconstrução (com bastante liberdade poética) das cenas históricas.
Sabe quando você assisti um filme apenas para "se divertir vendo o tempo passar"? Acredito que hajam filmes que os atores também fazem apenas para "se divertir e ver o tempo passar". Este é um deles; e tendo claro este propósito, consegue ser um bom filme.
O que posso dizer!?!? Até nos elementos "questionáveis" o filme me impacta.
Gosto da maneira como cada personagem é trabalhado; alguns mais interessantes, outros não. Entretanto, a proposta de haver mesmo um universos de vidas relacionadas, cada qual com seu brilho próprio faz com que eu valorize muito a equipes de roteiristas.
Não vejo como uma "franquia desgastada"... para mim os filmes atuais da saga conseguem ter uma identidade própria, ainda que nos remetam, nostalgicamente, às origens da história e de nossa história com os personagens.
Um brinde aos diálogos sem palavras e todas as "legendas invisíveis" por de trás de cada olhar.
O filme consegue lançar um olhar crítico sem precisar perder a delicadeza; ao mesmo tempo em que consegue explorar diversas emoções sem que precise ser piegas.
Apesar da linearidade (sem altos e baixos), a história estabelece uma cadência de sensível crescente; que se não prende, nos mantém curiosos em relação ao seu desfecho.
Adoráveis interpretações... Foi uma noite memorável quando eu o assisti.
A história me cativou e a maneira como os personagens foram conectados me pareceu fazer todo o sentido. Destaque para a consciência da mansão e seu diálogo de quatro segundos com Batman (adorável - hahaha).
Para um cético, assistir filmes ou animações com laços de fantasia mística sempre é um pouco difícil; mas a narrativa consegue nos projetar para um universo caórtico (caótico e regrado, ao mesmo tempo); característica que me fascina, especialmente por não tentar explicar tudo didaticamente: a história acontece e você entende.
Adoraria ver estes personagens juntos mais uma vez!
Surpresa boa! Adorei a proposta do filme; sua estrutura e visual.
A sacada de "brincar" com os pensamentos e reflexões falados, assim como nos quadrinhos originais, foi uma excelente forma de resgatar um pouco da identidade de Peter Parker.
A estrutura narrativa, com a repetição da maneira como cada um se tornou um super-herói, junto com o estilo da Tia May da realidade em que se dá a história, garantiram a diversão e gargalhadas.
Bons efeitos; alguns personagens bem explorados, outros não; só não dá para criticar muito o roteiro e a estrutura da história, afinal de contas é um super-herói seguindo a jornada clássica.
Continuo apenas me perguntando: como uma civilização tão avançada tecnologicamente ainda é monárquica? Hahaha.
Gostei da proposta, mas infelizmente nem tanto da finalização.
O roteiro deixa um pouco a desejar com conexões um tanto óbvias ao final; e o silêncio da atual protagonista ficou um tanto longe da primeira trilogia.
Ainda assim as interpretações, no bom estilo "contido" mantém o ambiente da trama.
Muito mais do que uma simples comédia: The Good Place!
Lancei a mim mesmo o desafio de definir a série The Good Place numa única palavra. Missão difícil! A história de uma personagem que morre e é enviada erroneamente para o "Bom Lugar" pode parecer óbvia, mas não é esse o caso!
A proposta é absolutamente despretensiosa e quando achamos que personagens e narrativa podem se tornar algo clichê a evolução de cada um e os desdobramentos das histórias individuais e coletivas apresentam facetas da natureza humana simplesmente irresistíveis.
Para mim o que faz The Good Place ser muito mais do que uma simples comédia é a maneira como os temas filosóficos são integrados à narrativa e aos diálogos de maneira absolutamente orgânica. Roteiristas, diretores e atores fazem isso de maneira magistral, sem didatismo ou lições de moral. E o mais fantástico é que a história permite refletir sobre os temas tanto pelos argumentos (citações e conteúdos de referência) quanto pelas situações vividas (exemplos e dilemas das personagens).
Não são aulas ou exposições (ainda que Chidi tente dar aulas), mas um jeito de ver a filosofia na dinâmica de pessoas que buscam por um lugar num Bom Lugar. Se você prestar atenção verá mais do que uma clássica "jornada da heroína" e perceberá como a história de Eleanor pode ser muito parecida com a minha e a sua.
Para quem ainda não assistiu, deixo o convite… Não, na verdade lanço o desafio para você assistir ao menos cinco episódios e ver como os temas fazem sentido na história das personagens, e também na nossa.
Ok, se há uma crítica ao filme é pelo fato dele ser bastante óbvio. Diria até que o trailer entregou tudo. Salvo um toque ou outro da trama.
De qualquer forma vale à pena pela interpretação de Mckenna Grace no papel de "Mary" e os diálogos (ainda que rápidos) dela com os demais personagens. A dinâmica de alternar entre a postura de uma criança superdotada e o comportamento meigo e inocente de uma criança "normal" são um deleite em diversas cenas.
Gostei especialmente da maneira sutil como foram trabalhadas as cenas do tribunal, sem permitir que o filme se tornasse um estereótipo de John Grisham. Os dois advogados tiveram falas que não fugiram da essência do filme.
Das reflexões do filme a lição mais fascinante é sobre as decisões que tomamos de maneira arbitrária, pensando no "melhor para o outro" mas que fazemos quase sempre ignorando este outro e seus próprios desejos. É fácil perceber como impomos nossa vontade e valores com a justificativa de se tratar da "melhor opção" ou da "decisão mais acertada".
O final da história pode ser óbvia, mas a maneira como a "vilã" foi tratada até o final é outra lição à parte. Só que sobre esta lição só poderei conversar por mensagem direta com aqueles que tiverem assistido ao filme.
Uma ideia original, com um toque de "Matrix" e dois ou três finais diferentes sobrepostos (rs).
O filme é interessante e tem o potencial de provocar boas reflexões. A história coloca em xeque o propósito da protagonista diante do custo de sua realização, na clássica abordagem de como "os fins justificam os meios(?)".
Em síntese, a narrativa é bem construída, mesmo com personagens às vezes rasos. É um filme que requer ser assistido com um olhar crítico, explorando os meandros da história para extrair as reflexões que infelizmente não são entregues de maneira "fácil" ou fluída nos diálogos.
A postura da protagonista me fez pensar na forma como olhamos os outros que "orbitam" em torno de nós e nossos sonhos individuais. É fácil perder de vista os outros e a maneira como suas vidas são influenciadas por nossas ações e atitudes. Esta talvez seja uma das grandes lições do filme, mesmo que não faça necessariamente parte da proposta inicial.
O fato de haverem dois ou três finais pode ser reflexo de uma produção assinada por cinco roteiristas. O que não tira o valor do debate que ele proporciona.
Uma produção muito boa, com ares de independente, mas com entrega bem profissional.
Para noites insones em que se deseja testar a capacidade de extrair mais do que a história parece oferecer superficialmente.
Disponível no Netflix, ao menos neste dia 22/04/2018.
Doente de Mim Mesma
3.9 95 Assista AgoraUm triste retrato da condição humana na sua necessidade de atenção que extrapola a espetacularização de si. 😔
A Verdade
3.2 29 Assista AgoraAdorei os diálogos e as insinuações implícitas que tornam o roteiro tão comovente e ao mesmo tempo tão intrigante. 🤗
Retratos Fantasmas
4.2 227 Assista AgoraUma grata surpresa.
Fui ao cinema sem nenhuma referência, além do convite de dois amigos e a experiência foi incrível.
Nos primeiros 20 minutos, procurei deixar de lado o narrador e me entregar às imagens e seus detalhes. Depois, à medida em que as personagens reais eram apresentadas, pude mergulhar nas histórias e no fascinante olhar do diretor, como sensível contador de várias histórias.
Um deleite, numa abordagem de meta-cinema, que tive a oportunidade de assistir num espaço de cultura alternativa. 😌
Power
3.0 434 Assista AgoraVocê vai, escolhe um filme de ação pensando "nem quero pensar em nada agora"; e, de repente, é pego de surpresa por um roteiro intrigante, com discussões sociais e ética bem estruturadas!
Ah, e a trilha sonora me conquistou! =D
Um Fim de Semana em Paris
3.3 32 Assista AgoraUm filme com interpretações viscerais, diálogos entrecortados (no melhor estilo de "a vida como ela é") e um roteiro que ignora totalmente quaisquer expectativas de quem o assisti. Ele revela uma visão única, quase particular, do amor maduro e os viésseis da vida real.
Eu adorei; dei cinco estrelas, o que é algo inusitado para mim. É fato que o filme não agradará a todos, como não "agradou" a mim; motivo pelo qual ele mereceu cada uma das CINCO estrelas (rs).
Tenho me apaixonado mais uma vez por filmes românticos; porém, neste estilo como "Le Week-end", em que o romance acontece numa dinâmica de maturidade, com um toque de realidade que nem todos ainda experienciaram. Algo para além da idade; mais próximo da ideia de "experiência de vida".
Numa analogia bem pessoal, diria que este filme poderia figurar como uma incrível conclusão para a trilogia composta por "Antes do Amanhecer", "Antes do Pôr-do-Sol" e "Antes da Meia-Noite".
A trilha sonora de Jeremy Sams não nos guia nos "sentimentos que devemos sentir" em cada cena; ela nos coloca dentro da cena.
Dei incríveis gargalhadas, não porque gostei do filme e sim por saber o qual real e natural é sua história para mim e tantas outras pessoas!
Se você assistir, especialmente depois deste meu comentário, e não gostar do filme eu proponho que experimente pensar um pouco como você se sentiria no lugar das personagens; então volte a assistir o filme depois de um pouco mais de vida!
Este filme é como ler "Cem Anos de Solidão"; a cada leitura você descobre que é possível gostar mais por se identificar mais!
=D
Crônicas de San Francisco (1ª Temporada)
3.9 75A série é fascinante! Não por contar "uma boa histórias" e sim VÁRIAS HISTÓRIAS, com profundidade.
O roteiro segue um processo orgânico, em que cada personagens e sua história se deixa ser descoberta; sem o didatismo ou pressa dos "super-heróis" (nada contra, eu gosto mas a pressa em contar tudo sempre me incomoda).
Claro, fica aquela mesma impressão que tínhamos ao assistir Friends: "Gente, ninguém trabalha, não? Vivem do quê? Eles vivem só no café ou no apartamento da Mônica!" Hahaha.
As transformações históricas na cidade de São Francisco, os conflitos geracionais, os embates dentro da própria comunidade LGBT e a convivência com toda a diversidade do mundo foram explorados de maneira simples, direta e bastante apreciativa.
Impossível citar todos os diálogos e momentos mais significativos. O que posso dizer é que a trama linear criada para conectar personagens e histórias consegue surpreender, até no último momento, do último episódio, do último suspiro! =D
Adoro quando uma história bem contada me deixa em dúvida para classificar seu gênero. Drama, comédia, romance? Crônicas de San Francisco é apenas a arte imitando a vida.
WiFi Ralph: Quebrando a Internet
3.7 739 Assista AgoraUm filme na dose CERTA!
Acertaram nas analogias, na dose crítica e na maneira como trabalharam a amizade e as relações de dependência e codependência.
Tiro o chapéu para o final; por mostrar algo com que ainda hoje temos dificuldade de lidar: a distância física versus a presença plena. Bastante filosófico para uma animação!
=D
O Espaço Entre Nós
3.3 455 Assista AgoraUma história sensível, bem contada e ainda com uma abordagem de ficção científica que busca parecer viável; próxima à realidade possível.
O filme tinha tudo para se transformar num romance juvenil, mas conseguiu ir além e mostrar a transição de um jovem numa jornada de amadurecimento.
=D
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraAdorei, tanto pelos efeitos quanto pela maneira como o filme consegue lançar um pouco mais de luz à história de Jack!
=D
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraIncrível trabalho de interpretação, numa história bem construída!
=D
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraFiquei sem fôlego... simples assim!
=D
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraEfeitos! Efeitos! Efeitos!
O filme consegue entregar aquilo que promete.
Claro, não fui um jogador assíduo, então me reservo a comentar apenas a maneira como a história me foi apresentada; sem maiores comparações. Então, para mim, foi um bom filme.
Tiro o chapéu para a equipe de efeitos visuais no processo de reconstrução (com bastante liberdade poética) das cenas históricas.
=D
Um Plano Brilhante
2.7 77 Assista AgoraDivertido, ainda que um tanto óbvio...
Sabe quando você assisti um filme apenas para "se divertir vendo o tempo passar"? Acredito que hajam filmes que os atores também fazem apenas para "se divertir e ver o tempo passar". Este é um deles; e tendo claro este propósito, consegue ser um bom filme.
=D
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraO que posso dizer!?!? Até nos elementos "questionáveis" o filme me impacta.
Gosto da maneira como cada personagem é trabalhado; alguns mais interessantes, outros não. Entretanto, a proposta de haver mesmo um universos de vidas relacionadas, cada qual com seu brilho próprio faz com que eu valorize muito a equipes de roteiristas.
Não vejo como uma "franquia desgastada"... para mim os filmes atuais da saga conseguem ter uma identidade própria, ainda que nos remetam, nostalgicamente, às origens da história e de nossa história com os personagens.
=D
A Livraria
3.6 218 Assista AgoraAdorável! Adorável! Adorável!
Um brinde aos diálogos sem palavras e todas as "legendas invisíveis" por de trás de cada olhar.
O filme consegue lançar um olhar crítico sem precisar perder a delicadeza; ao mesmo tempo em que consegue explorar diversas emoções sem que precise ser piegas.
Apesar da linearidade (sem altos e baixos), a história estabelece uma cadência de sensível crescente; que se não prende, nos mantém curiosos em relação ao seu desfecho.
Adoráveis interpretações... Foi uma noite memorável quando eu o assisti.
=D
Liga da Justiça Sombria
3.7 213 Assista AgoraA história me cativou e a maneira como os personagens foram conectados me pareceu fazer todo o sentido. Destaque para a consciência da mansão e seu diálogo de quatro segundos com Batman (adorável - hahaha).
Para um cético, assistir filmes ou animações com laços de fantasia mística sempre é um pouco difícil; mas a narrativa consegue nos projetar para um universo caórtico (caótico e regrado, ao mesmo tempo); característica que me fascina, especialmente por não tentar explicar tudo didaticamente: a história acontece e você entende.
Adoraria ver estes personagens juntos mais uma vez!
=D
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraSurpresa boa! Adorei a proposta do filme; sua estrutura e visual.
A sacada de "brincar" com os pensamentos e reflexões falados, assim como nos quadrinhos originais, foi uma excelente forma de resgatar um pouco da identidade de Peter Parker.
A estrutura narrativa, com a repetição da maneira como cada um se tornou um super-herói, junto com o estilo da Tia May da realidade em que se dá a história, garantiram a diversão e gargalhadas.
=D
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraGostei... é o que posso dizer.
Bons efeitos; alguns personagens bem explorados, outros não; só não dá para criticar muito o roteiro e a estrutura da história, afinal de contas é um super-herói seguindo a jornada clássica.
Continuo apenas me perguntando: como uma civilização tão avançada tecnologicamente ainda é monárquica? Hahaha.
=D
Os Guardiões
2.1 271 Assista AgoraVai, a proposta era legal; mas foi muito mal executada.
Confesso não saber o que escrever... hahaha.
=D
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraDepois de um ano, sinto-me um pouco desapontado.
Uma estrelinha foi para os efeitos visuais; muito bons.
=P
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista AgoraGostei da proposta, mas infelizmente nem tanto da finalização.
O roteiro deixa um pouco a desejar com conexões um tanto óbvias ao final; e o silêncio da atual protagonista ficou um tanto longe da primeira trilogia.
Ainda assim as interpretações, no bom estilo "contido" mantém o ambiente da trama.
=D
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraMuito mais do que uma simples comédia: The Good Place!
Lancei a mim mesmo o desafio de definir a série The Good Place numa única palavra. Missão difícil! A história de uma personagem que morre e é enviada erroneamente para o "Bom Lugar" pode parecer óbvia, mas não é esse o caso!
A proposta é absolutamente despretensiosa e quando achamos que personagens e narrativa podem se tornar algo clichê a evolução de cada um e os desdobramentos das histórias individuais e coletivas apresentam facetas da natureza humana simplesmente irresistíveis.
Para mim o que faz The Good Place ser muito mais do que uma simples comédia é a maneira como os temas filosóficos são integrados à narrativa e aos diálogos de maneira absolutamente orgânica. Roteiristas, diretores e atores fazem isso de maneira magistral, sem didatismo ou lições de moral. E o mais fantástico é que a história permite refletir sobre os temas tanto pelos argumentos (citações e conteúdos de referência) quanto pelas situações vividas (exemplos e dilemas das personagens).
Não são aulas ou exposições (ainda que Chidi tente dar aulas), mas um jeito de ver a filosofia na dinâmica de pessoas que buscam por um lugar num Bom Lugar. Se você prestar atenção verá mais do que uma clássica "jornada da heroína" e perceberá como a história de Eleanor pode ser muito parecida com a minha e a sua.
Para quem ainda não assistiu, deixo o convite… Não, na verdade lanço o desafio para você assistir ao menos cinco episódios e ver como os temas fazem sentido na história das personagens, e também na nossa.
Boa maratona (SUPER SUGIRO) e reflexões! =D
Um Laço de Amor
4.1 301 Assista AgoraOk, se há uma crítica ao filme é pelo fato dele ser bastante óbvio. Diria até que o trailer entregou tudo. Salvo um toque ou outro da trama.
De qualquer forma vale à pena pela interpretação de Mckenna Grace no papel de "Mary" e os diálogos (ainda que rápidos) dela com os demais personagens. A dinâmica de alternar entre a postura de uma criança superdotada e o comportamento meigo e inocente de uma criança "normal" são um deleite em diversas cenas.
Gostei especialmente da maneira sutil como foram trabalhadas as cenas do tribunal, sem permitir que o filme se tornasse um estereótipo de John Grisham. Os dois advogados tiveram falas que não fugiram da essência do filme.
Das reflexões do filme a lição mais fascinante é sobre as decisões que tomamos de maneira arbitrária, pensando no "melhor para o outro" mas que fazemos quase sempre ignorando este outro e seus próprios desejos. É fácil perceber como impomos nossa vontade e valores com a justificativa de se tratar da "melhor opção" ou da "decisão mais acertada".
O final da história pode ser óbvia, mas a maneira como a "vilã" foi tratada até o final é outra lição à parte. Só que sobre esta lição só poderei conversar por mensagem direta com aqueles que tiverem assistido ao filme.
Boa sessão!!! =D
Outra Vida
3.1 105 Assista AgoraUma ideia original, com um toque de "Matrix" e dois ou três finais diferentes sobrepostos (rs).
O filme é interessante e tem o potencial de provocar boas reflexões. A história coloca em xeque o propósito da protagonista diante do custo de sua realização, na clássica abordagem de como "os fins justificam os meios(?)".
Em síntese, a narrativa é bem construída, mesmo com personagens às vezes rasos. É um filme que requer ser assistido com um olhar crítico, explorando os meandros da história para extrair as reflexões que infelizmente não são entregues de maneira "fácil" ou fluída nos diálogos.
A postura da protagonista me fez pensar na forma como olhamos os outros que "orbitam" em torno de nós e nossos sonhos individuais. É fácil perder de vista os outros e a maneira como suas vidas são influenciadas por nossas ações e atitudes. Esta talvez seja uma das grandes lições do filme, mesmo que não faça necessariamente parte da proposta inicial.
O fato de haverem dois ou três finais pode ser reflexo de uma produção assinada por cinco roteiristas. O que não tira o valor do debate que ele proporciona.
Uma produção muito boa, com ares de independente, mas com entrega bem profissional.
Para noites insones em que se deseja testar a capacidade de extrair mais do que a história parece oferecer superficialmente.
Disponível no Netflix, ao menos neste dia 22/04/2018.