Uma grata surpresa. Fui ao cinema sem nenhuma referência, além do convite de dois amigos e a experiência foi incrível.
Nos primeiros 20 minutos, procurei deixar de lado o narrador e me entregar às imagens e seus detalhes. Depois, à medida em que as personagens reais eram apresentadas, pude mergulhar nas histórias e no fascinante olhar do diretor, como sensível contador de várias histórias.
Um deleite, numa abordagem de meta-cinema, que tive a oportunidade de assistir num espaço de cultura alternativa. 😌
Você vai, escolhe um filme de ação pensando "nem quero pensar em nada agora"; e, de repente, é pego de surpresa por um roteiro intrigante, com discussões sociais e ética bem estruturadas!
Um filme com interpretações viscerais, diálogos entrecortados (no melhor estilo de "a vida como ela é") e um roteiro que ignora totalmente quaisquer expectativas de quem o assisti. Ele revela uma visão única, quase particular, do amor maduro e os viésseis da vida real.
Eu adorei; dei cinco estrelas, o que é algo inusitado para mim. É fato que o filme não agradará a todos, como não "agradou" a mim; motivo pelo qual ele mereceu cada uma das CINCO estrelas (rs).
Tenho me apaixonado mais uma vez por filmes românticos; porém, neste estilo como "Le Week-end", em que o romance acontece numa dinâmica de maturidade, com um toque de realidade que nem todos ainda experienciaram. Algo para além da idade; mais próximo da ideia de "experiência de vida".
Numa analogia bem pessoal, diria que este filme poderia figurar como uma incrível conclusão para a trilogia composta por "Antes do Amanhecer", "Antes do Pôr-do-Sol" e "Antes da Meia-Noite".
A trilha sonora de Jeremy Sams não nos guia nos "sentimentos que devemos sentir" em cada cena; ela nos coloca dentro da cena.
Dei incríveis gargalhadas, não porque gostei do filme e sim por saber o qual real e natural é sua história para mim e tantas outras pessoas!
Se você assistir, especialmente depois deste meu comentário, e não gostar do filme eu proponho que experimente pensar um pouco como você se sentiria no lugar das personagens; então volte a assistir o filme depois de um pouco mais de vida!
Este filme é como ler "Cem Anos de Solidão"; a cada leitura você descobre que é possível gostar mais por se identificar mais!
Acertaram nas analogias, na dose crítica e na maneira como trabalharam a amizade e as relações de dependência e codependência.
Tiro o chapéu para o final; por mostrar algo com que ainda hoje temos dificuldade de lidar: a distância física versus a presença plena. Bastante filosófico para uma animação!
Claro, não fui um jogador assíduo, então me reservo a comentar apenas a maneira como a história me foi apresentada; sem maiores comparações. Então, para mim, foi um bom filme.
Tiro o chapéu para a equipe de efeitos visuais no processo de reconstrução (com bastante liberdade poética) das cenas históricas.
Sabe quando você assisti um filme apenas para "se divertir vendo o tempo passar"? Acredito que hajam filmes que os atores também fazem apenas para "se divertir e ver o tempo passar". Este é um deles; e tendo claro este propósito, consegue ser um bom filme.
O que posso dizer!?!? Até nos elementos "questionáveis" o filme me impacta.
Gosto da maneira como cada personagem é trabalhado; alguns mais interessantes, outros não. Entretanto, a proposta de haver mesmo um universos de vidas relacionadas, cada qual com seu brilho próprio faz com que eu valorize muito a equipes de roteiristas.
Não vejo como uma "franquia desgastada"... para mim os filmes atuais da saga conseguem ter uma identidade própria, ainda que nos remetam, nostalgicamente, às origens da história e de nossa história com os personagens.
Um brinde aos diálogos sem palavras e todas as "legendas invisíveis" por de trás de cada olhar.
O filme consegue lançar um olhar crítico sem precisar perder a delicadeza; ao mesmo tempo em que consegue explorar diversas emoções sem que precise ser piegas.
Apesar da linearidade (sem altos e baixos), a história estabelece uma cadência de sensível crescente; que se não prende, nos mantém curiosos em relação ao seu desfecho.
Adoráveis interpretações... Foi uma noite memorável quando eu o assisti.
A história me cativou e a maneira como os personagens foram conectados me pareceu fazer todo o sentido. Destaque para a consciência da mansão e seu diálogo de quatro segundos com Batman (adorável - hahaha).
Para um cético, assistir filmes ou animações com laços de fantasia mística sempre é um pouco difícil; mas a narrativa consegue nos projetar para um universo caórtico (caótico e regrado, ao mesmo tempo); característica que me fascina, especialmente por não tentar explicar tudo didaticamente: a história acontece e você entende.
Adoraria ver estes personagens juntos mais uma vez!
Surpresa boa! Adorei a proposta do filme; sua estrutura e visual.
A sacada de "brincar" com os pensamentos e reflexões falados, assim como nos quadrinhos originais, foi uma excelente forma de resgatar um pouco da identidade de Peter Parker.
A estrutura narrativa, com a repetição da maneira como cada um se tornou um super-herói, junto com o estilo da Tia May da realidade em que se dá a história, garantiram a diversão e gargalhadas.
Bons efeitos; alguns personagens bem explorados, outros não; só não dá para criticar muito o roteiro e a estrutura da história, afinal de contas é um super-herói seguindo a jornada clássica.
Continuo apenas me perguntando: como uma civilização tão avançada tecnologicamente ainda é monárquica? Hahaha.
Gostei da proposta, mas infelizmente nem tanto da finalização.
O roteiro deixa um pouco a desejar com conexões um tanto óbvias ao final; e o silêncio da atual protagonista ficou um tanto longe da primeira trilogia.
Ainda assim as interpretações, no bom estilo "contido" mantém o ambiente da trama.
Ok, se há uma crítica ao filme é pelo fato dele ser bastante óbvio. Diria até que o trailer entregou tudo. Salvo um toque ou outro da trama.
De qualquer forma vale à pena pela interpretação de Mckenna Grace no papel de "Mary" e os diálogos (ainda que rápidos) dela com os demais personagens. A dinâmica de alternar entre a postura de uma criança superdotada e o comportamento meigo e inocente de uma criança "normal" são um deleite em diversas cenas.
Gostei especialmente da maneira sutil como foram trabalhadas as cenas do tribunal, sem permitir que o filme se tornasse um estereótipo de John Grisham. Os dois advogados tiveram falas que não fugiram da essência do filme.
Das reflexões do filme a lição mais fascinante é sobre as decisões que tomamos de maneira arbitrária, pensando no "melhor para o outro" mas que fazemos quase sempre ignorando este outro e seus próprios desejos. É fácil perceber como impomos nossa vontade e valores com a justificativa de se tratar da "melhor opção" ou da "decisão mais acertada".
O final da história pode ser óbvia, mas a maneira como a "vilã" foi tratada até o final é outra lição à parte. Só que sobre esta lição só poderei conversar por mensagem direta com aqueles que tiverem assistido ao filme.
Uma ideia original, com um toque de "Matrix" e dois ou três finais diferentes sobrepostos (rs).
O filme é interessante e tem o potencial de provocar boas reflexões. A história coloca em xeque o propósito da protagonista diante do custo de sua realização, na clássica abordagem de como "os fins justificam os meios(?)".
Em síntese, a narrativa é bem construída, mesmo com personagens às vezes rasos. É um filme que requer ser assistido com um olhar crítico, explorando os meandros da história para extrair as reflexões que infelizmente não são entregues de maneira "fácil" ou fluída nos diálogos.
A postura da protagonista me fez pensar na forma como olhamos os outros que "orbitam" em torno de nós e nossos sonhos individuais. É fácil perder de vista os outros e a maneira como suas vidas são influenciadas por nossas ações e atitudes. Esta talvez seja uma das grandes lições do filme, mesmo que não faça necessariamente parte da proposta inicial.
O fato de haverem dois ou três finais pode ser reflexo de uma produção assinada por cinco roteiristas. O que não tira o valor do debate que ele proporciona.
Uma produção muito boa, com ares de independente, mas com entrega bem profissional.
Para noites insones em que se deseja testar a capacidade de extrair mais do que a história parece oferecer superficialmente.
Disponível no Netflix, ao menos neste dia 22/04/2018.
Gosto de filmes que me fazem pensar… E adoro ainda mais aqueles cujas reflexões revelam mais sobre as belezas ocultas aos olhos desatentos do cotidiano. Assim foi para mim a experiência de assistir (e sentir) Collateral Beauty.
Logo na primeira cena, a perspectiva sobre as três abstrações, abordando a relação entre o amor, o tempo e a morte pode até parecer revelar toda a trama do filme, mas a graça está em descobrir o real significado de cada uma dessas dimensões da vida humana. Pois certamente são elas que, de uma maneira ou de outra, definem nossa humanidade.
O roteiro fala sobre como desejamos o amor, ansiamos por ter mais tempo e tememos a morte. Parece tudo muito simples, até que as experiências vividas por cada um dos personagens nos mostram novas formas de ver e viver cada uma dessas dimensões, potencializando nossa existência.
Sobre o amor, me marcou a fala da personagem Aimee Moore, interpretada por Keira Knightley, quando ela diz que o amor estava presente tanto na alegria dos momentos juntos quanto no sentimento da dor provocado pela ausência. Afinal, idealizamos de tal forma o conceito de amor que mal o reconhecemos nas suas diversas manifestações. E é extraordinário perceber o quanto nos é possível amar…
A ideia do tempo como um presente que não pode ser desperdiçado me fez pensar na maneira como vivo e compartilho minhas próprias experiências. Mesmo durante o filme me fez questionar se eu estava plenamente presente naquele momento, afinal aquela era uma chance única de ver o filme pela primeira vez.
E a mensagem sobre a morte, por mais dura que possa parecer é ainda tão bela quanto as outras duas, pois sua existência é o que nos faz buscar incessantemente por um significado para a vida. Talvez devêssemos agradecer, de fato, pela certeza da morte.
Ok, reflexões filosóficas à parte, a maneira como o roteiro é construindo, revelando as conexões entre os personagens, suas histórias e lições é absolutamente simples e, por esse exato motivo, torna o filme ainda mais fantástico.
Assistir Collateral Beauty é como ler uma boa crônica, pois ali se registra a vida, com o lirismo que viver merece ter!
Rafael Giuliano, buscando viver da mais mais intensa e intencional, todos os dias!!!
Para além dos "gostos", este é um filme leve, divertido e sem (tantos) clichês, que explora muito bem cada um dos múltiplos protagonistas, mostrando que há toda um universo de pessoas e histórias ao redor da pessoa que requer cuidados. O incrível foi perceber que não há "surpresas", nem "super-dramas", apenas a jornada de diferentes pessoas que se cruzam pela vida, trazendo lições muito sutis, sem moralismo. Compreendo bem alguns comentários de alguns que esperavam mais. Entretanto, ao apreciar cada uma das personagens e suas tramas individuais até o momento do encontro, e a partir daí a jornada compartilhada, percebe-se que a história que nos é apresentada não tem exageros, nem afetações, "apenas" o que narrativa de descobertas simples, como poderiam (ou deveriam) ser todos os dias de nossas vidas... simples assim. Só posso dizer que ri... diverti-me como falas simples, carregadas de significado e muito bem interpretadas, cuja marca era a naturalidade das emoções humanas. Vi mesmo um jovem de 18 anos com uma doença terminal (como eu mesmo já fui...), seu humor negro, sua forma, ora consciente ora não, de distorcer a realidade, tudo para manter vivo seu próprio espírito. Vi mesmo alguém que perdera algo importante na sua vida, redescobrindo sua própria redenção, não através de discursos homéricos ou feitos heróicos, mas através de feitos simples (tudo bem que ajudar a dar à luz a uma criança seja quase heróico! - rs). Quem conhece um pouco da vida... quem já teve uma jornada um pouco mais longa ou intensa, poderá perceber que todas as pessoas retratadas no filme são tão humanamente prováveis quanto eu, você ou o vizinho cuja história você ignora. E isso foi o que me apaixonou no filme... ele é provável e humano! Uma história que vale à pena ser assistida, sem tantas expectativas, talvez para que possamos apreciar ainda mais as histórias sem clichês ou "super-dramas" que nos cercam todos os dias! Eu me vi e esperanço que outros se vejam, seja no jovem, no cuidador, na mãe ou mesmo no pai idiota, tudo para que despertem para a consciências de suas próprias histórias!
Doente de Mim Mesma
3.9 92 Assista AgoraUm triste retrato da condição humana na sua necessidade de atenção que extrapola a espetacularização de si. 😔
A Verdade
3.2 29 Assista AgoraAdorei os diálogos e as insinuações implícitas que tornam o roteiro tão comovente e ao mesmo tempo tão intrigante. 🤗
Retratos Fantasmas
4.2 225 Assista AgoraUma grata surpresa.
Fui ao cinema sem nenhuma referência, além do convite de dois amigos e a experiência foi incrível.
Nos primeiros 20 minutos, procurei deixar de lado o narrador e me entregar às imagens e seus detalhes. Depois, à medida em que as personagens reais eram apresentadas, pude mergulhar nas histórias e no fascinante olhar do diretor, como sensível contador de várias histórias.
Um deleite, numa abordagem de meta-cinema, que tive a oportunidade de assistir num espaço de cultura alternativa. 😌
Power
3.0 433 Assista AgoraVocê vai, escolhe um filme de ação pensando "nem quero pensar em nada agora"; e, de repente, é pego de surpresa por um roteiro intrigante, com discussões sociais e ética bem estruturadas!
Ah, e a trilha sonora me conquistou! =D
Um Fim de Semana em Paris
3.3 32 Assista AgoraUm filme com interpretações viscerais, diálogos entrecortados (no melhor estilo de "a vida como ela é") e um roteiro que ignora totalmente quaisquer expectativas de quem o assisti. Ele revela uma visão única, quase particular, do amor maduro e os viésseis da vida real.
Eu adorei; dei cinco estrelas, o que é algo inusitado para mim. É fato que o filme não agradará a todos, como não "agradou" a mim; motivo pelo qual ele mereceu cada uma das CINCO estrelas (rs).
Tenho me apaixonado mais uma vez por filmes românticos; porém, neste estilo como "Le Week-end", em que o romance acontece numa dinâmica de maturidade, com um toque de realidade que nem todos ainda experienciaram. Algo para além da idade; mais próximo da ideia de "experiência de vida".
Numa analogia bem pessoal, diria que este filme poderia figurar como uma incrível conclusão para a trilogia composta por "Antes do Amanhecer", "Antes do Pôr-do-Sol" e "Antes da Meia-Noite".
A trilha sonora de Jeremy Sams não nos guia nos "sentimentos que devemos sentir" em cada cena; ela nos coloca dentro da cena.
Dei incríveis gargalhadas, não porque gostei do filme e sim por saber o qual real e natural é sua história para mim e tantas outras pessoas!
Se você assistir, especialmente depois deste meu comentário, e não gostar do filme eu proponho que experimente pensar um pouco como você se sentiria no lugar das personagens; então volte a assistir o filme depois de um pouco mais de vida!
Este filme é como ler "Cem Anos de Solidão"; a cada leitura você descobre que é possível gostar mais por se identificar mais!
=D
WiFi Ralph: Quebrando a Internet
3.7 738 Assista AgoraUm filme na dose CERTA!
Acertaram nas analogias, na dose crítica e na maneira como trabalharam a amizade e as relações de dependência e codependência.
Tiro o chapéu para o final; por mostrar algo com que ainda hoje temos dificuldade de lidar: a distância física versus a presença plena. Bastante filosófico para uma animação!
=D
O Espaço Entre Nós
3.3 455 Assista AgoraUma história sensível, bem contada e ainda com uma abordagem de ficção científica que busca parecer viável; próxima à realidade possível.
O filme tinha tudo para se transformar num romance juvenil, mas conseguiu ir além e mostrar a transição de um jovem numa jornada de amadurecimento.
=D
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
3.3 1,1K Assista AgoraAdorei, tanto pelos efeitos quanto pela maneira como o filme consegue lançar um pouco mais de luz à história de Jack!
=D
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraIncrível trabalho de interpretação, numa história bem construída!
=D
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraFiquei sem fôlego... simples assim!
=D
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraEfeitos! Efeitos! Efeitos!
O filme consegue entregar aquilo que promete.
Claro, não fui um jogador assíduo, então me reservo a comentar apenas a maneira como a história me foi apresentada; sem maiores comparações. Então, para mim, foi um bom filme.
Tiro o chapéu para a equipe de efeitos visuais no processo de reconstrução (com bastante liberdade poética) das cenas históricas.
=D
Um Plano Brilhante
2.7 77 Assista AgoraDivertido, ainda que um tanto óbvio...
Sabe quando você assisti um filme apenas para "se divertir vendo o tempo passar"? Acredito que hajam filmes que os atores também fazem apenas para "se divertir e ver o tempo passar". Este é um deles; e tendo claro este propósito, consegue ser um bom filme.
=D
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraO que posso dizer!?!? Até nos elementos "questionáveis" o filme me impacta.
Gosto da maneira como cada personagem é trabalhado; alguns mais interessantes, outros não. Entretanto, a proposta de haver mesmo um universos de vidas relacionadas, cada qual com seu brilho próprio faz com que eu valorize muito a equipes de roteiristas.
Não vejo como uma "franquia desgastada"... para mim os filmes atuais da saga conseguem ter uma identidade própria, ainda que nos remetam, nostalgicamente, às origens da história e de nossa história com os personagens.
=D
A Livraria
3.6 218 Assista AgoraAdorável! Adorável! Adorável!
Um brinde aos diálogos sem palavras e todas as "legendas invisíveis" por de trás de cada olhar.
O filme consegue lançar um olhar crítico sem precisar perder a delicadeza; ao mesmo tempo em que consegue explorar diversas emoções sem que precise ser piegas.
Apesar da linearidade (sem altos e baixos), a história estabelece uma cadência de sensível crescente; que se não prende, nos mantém curiosos em relação ao seu desfecho.
Adoráveis interpretações... Foi uma noite memorável quando eu o assisti.
=D
Liga da Justiça Sombria
3.7 213 Assista AgoraA história me cativou e a maneira como os personagens foram conectados me pareceu fazer todo o sentido. Destaque para a consciência da mansão e seu diálogo de quatro segundos com Batman (adorável - hahaha).
Para um cético, assistir filmes ou animações com laços de fantasia mística sempre é um pouco difícil; mas a narrativa consegue nos projetar para um universo caórtico (caótico e regrado, ao mesmo tempo); característica que me fascina, especialmente por não tentar explicar tudo didaticamente: a história acontece e você entende.
Adoraria ver estes personagens juntos mais uma vez!
=D
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraSurpresa boa! Adorei a proposta do filme; sua estrutura e visual.
A sacada de "brincar" com os pensamentos e reflexões falados, assim como nos quadrinhos originais, foi uma excelente forma de resgatar um pouco da identidade de Peter Parker.
A estrutura narrativa, com a repetição da maneira como cada um se tornou um super-herói, junto com o estilo da Tia May da realidade em que se dá a história, garantiram a diversão e gargalhadas.
=D
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraGostei... é o que posso dizer.
Bons efeitos; alguns personagens bem explorados, outros não; só não dá para criticar muito o roteiro e a estrutura da história, afinal de contas é um super-herói seguindo a jornada clássica.
Continuo apenas me perguntando: como uma civilização tão avançada tecnologicamente ainda é monárquica? Hahaha.
=D
Os Guardiões
2.1 271 Assista AgoraVai, a proposta era legal; mas foi muito mal executada.
Confesso não saber o que escrever... hahaha.
=D
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraDepois de um ano, sinto-me um pouco desapontado.
Uma estrelinha foi para os efeitos visuais; muito bons.
=P
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista AgoraGostei da proposta, mas infelizmente nem tanto da finalização.
O roteiro deixa um pouco a desejar com conexões um tanto óbvias ao final; e o silêncio da atual protagonista ficou um tanto longe da primeira trilogia.
Ainda assim as interpretações, no bom estilo "contido" mantém o ambiente da trama.
=D
Um Laço de Amor
4.1 301 Assista AgoraOk, se há uma crítica ao filme é pelo fato dele ser bastante óbvio. Diria até que o trailer entregou tudo. Salvo um toque ou outro da trama.
De qualquer forma vale à pena pela interpretação de Mckenna Grace no papel de "Mary" e os diálogos (ainda que rápidos) dela com os demais personagens. A dinâmica de alternar entre a postura de uma criança superdotada e o comportamento meigo e inocente de uma criança "normal" são um deleite em diversas cenas.
Gostei especialmente da maneira sutil como foram trabalhadas as cenas do tribunal, sem permitir que o filme se tornasse um estereótipo de John Grisham. Os dois advogados tiveram falas que não fugiram da essência do filme.
Das reflexões do filme a lição mais fascinante é sobre as decisões que tomamos de maneira arbitrária, pensando no "melhor para o outro" mas que fazemos quase sempre ignorando este outro e seus próprios desejos. É fácil perceber como impomos nossa vontade e valores com a justificativa de se tratar da "melhor opção" ou da "decisão mais acertada".
O final da história pode ser óbvia, mas a maneira como a "vilã" foi tratada até o final é outra lição à parte. Só que sobre esta lição só poderei conversar por mensagem direta com aqueles que tiverem assistido ao filme.
Boa sessão!!! =D
Outra Vida
3.1 105 Assista AgoraUma ideia original, com um toque de "Matrix" e dois ou três finais diferentes sobrepostos (rs).
O filme é interessante e tem o potencial de provocar boas reflexões. A história coloca em xeque o propósito da protagonista diante do custo de sua realização, na clássica abordagem de como "os fins justificam os meios(?)".
Em síntese, a narrativa é bem construída, mesmo com personagens às vezes rasos. É um filme que requer ser assistido com um olhar crítico, explorando os meandros da história para extrair as reflexões que infelizmente não são entregues de maneira "fácil" ou fluída nos diálogos.
A postura da protagonista me fez pensar na forma como olhamos os outros que "orbitam" em torno de nós e nossos sonhos individuais. É fácil perder de vista os outros e a maneira como suas vidas são influenciadas por nossas ações e atitudes. Esta talvez seja uma das grandes lições do filme, mesmo que não faça necessariamente parte da proposta inicial.
O fato de haverem dois ou três finais pode ser reflexo de uma produção assinada por cinco roteiristas. O que não tira o valor do debate que ele proporciona.
Uma produção muito boa, com ares de independente, mas com entrega bem profissional.
Para noites insones em que se deseja testar a capacidade de extrair mais do que a história parece oferecer superficialmente.
Disponível no Netflix, ao menos neste dia 22/04/2018.
Beleza Oculta
3.7 887 Assista AgoraSobre as belezas ocultas!
Gosto de filmes que me fazem pensar… E adoro ainda mais aqueles cujas reflexões revelam mais sobre as belezas ocultas aos olhos desatentos do cotidiano. Assim foi para mim a experiência de assistir (e sentir) Collateral Beauty.
Logo na primeira cena, a perspectiva sobre as três abstrações, abordando a relação entre o amor, o tempo e a morte pode até parecer revelar toda a trama do filme, mas a graça está em descobrir o real significado de cada uma dessas dimensões da vida humana. Pois certamente são elas que, de uma maneira ou de outra, definem nossa humanidade.
O roteiro fala sobre como desejamos o amor, ansiamos por ter mais tempo e tememos a morte. Parece tudo muito simples, até que as experiências vividas por cada um dos personagens nos mostram novas formas de ver e viver cada uma dessas dimensões, potencializando nossa existência.
Sobre o amor, me marcou a fala da personagem Aimee Moore, interpretada por Keira Knightley, quando ela diz que o amor estava presente tanto na alegria dos momentos juntos quanto no sentimento da dor provocado pela ausência. Afinal, idealizamos de tal forma o conceito de amor que mal o reconhecemos nas suas diversas manifestações. E é extraordinário perceber o quanto nos é possível amar…
A ideia do tempo como um presente que não pode ser desperdiçado me fez pensar na maneira como vivo e compartilho minhas próprias experiências. Mesmo durante o filme me fez questionar se eu estava plenamente presente naquele momento, afinal aquela era uma chance única de ver o filme pela primeira vez.
E a mensagem sobre a morte, por mais dura que possa parecer é ainda tão bela quanto as outras duas, pois sua existência é o que nos faz buscar incessantemente por um significado para a vida. Talvez devêssemos agradecer, de fato, pela certeza da morte.
Ok, reflexões filosóficas à parte, a maneira como o roteiro é construindo, revelando as conexões entre os personagens, suas histórias e lições é absolutamente simples e, por esse exato motivo, torna o filme ainda mais fantástico.
Assistir Collateral Beauty é como ler uma boa crônica, pois ali se registra a vida, com o lirismo que viver merece ter!
Rafael Giuliano,
buscando viver da mais mais intensa e intencional, todos os dias!!!
Amizades Improváveis
3.8 785 Assista AgoraO que dizer!?
Para além dos "gostos", este é um filme leve, divertido e sem (tantos) clichês, que explora muito bem cada um dos múltiplos protagonistas, mostrando que há toda um universo de pessoas e histórias ao redor da pessoa que requer cuidados.
O incrível foi perceber que não há "surpresas", nem "super-dramas", apenas a jornada de diferentes pessoas que se cruzam pela vida, trazendo lições muito sutis, sem moralismo.
Compreendo bem alguns comentários de alguns que esperavam mais. Entretanto, ao apreciar cada uma das personagens e suas tramas individuais até o momento do encontro, e a partir daí a jornada compartilhada, percebe-se que a história que nos é apresentada não tem exageros, nem afetações, "apenas" o que narrativa de descobertas simples, como poderiam (ou deveriam) ser todos os dias de nossas vidas... simples assim.
Só posso dizer que ri... diverti-me como falas simples, carregadas de significado e muito bem interpretadas, cuja marca era a naturalidade das emoções humanas. Vi mesmo um jovem de 18 anos com uma doença terminal (como eu mesmo já fui...), seu humor negro, sua forma, ora consciente ora não, de distorcer a realidade, tudo para manter vivo seu próprio espírito.
Vi mesmo alguém que perdera algo importante na sua vida, redescobrindo sua própria redenção, não através de discursos homéricos ou feitos heróicos, mas através de feitos simples (tudo bem que ajudar a dar à luz a uma criança seja quase heróico! - rs).
Quem conhece um pouco da vida... quem já teve uma jornada um pouco mais longa ou intensa, poderá perceber que todas as pessoas retratadas no filme são tão humanamente prováveis quanto eu, você ou o vizinho cuja história você ignora. E isso foi o que me apaixonou no filme... ele é provável e humano!
Uma história que vale à pena ser assistida, sem tantas expectativas, talvez para que possamos apreciar ainda mais as histórias sem clichês ou "super-dramas" que nos cercam todos os dias!
Eu me vi e esperanço que outros se vejam, seja no jovem, no cuidador, na mãe ou mesmo no pai idiota, tudo para que despertem para a consciências de suas próprias histórias!
Uma excelente jornada a todos nós!
RG