Até me esforcei, mas não consegui gostar desse filme. Aprecio muito o trabalho do Linklater, com seu super naturalismo e tal, mas sempre em seus filmes, pelo menos nos que assisti, esse naturalismo tem uma função narrativa, como, por exemplo, em "Boyhood", no qual se faz necessário para mostrar 12 anos da vida de um rapaz, ou na trilogia "Before", para expressar as etapas de um romance, porém aqui não vejo essa função. Até entendo que seu objetivo era apenas mostrar pessoas e ideias diferentes, porém acho importante que o filme tenha uma história concreta, e que utilize-a como fio condutor para expor tais ideias.
Acho que essa média geral do filmow aumentou muito minhas expectativas, porque não achei o filme tudo isso como dizem. A obra tem diversos pontos positivos, como a bela fotografia, utilizando majoritariamente tons amarelos e azuis, as músicas escolhidas aqui são perfeitas, as atuações são boas, a direção é competente, ela brinca bastante com o foco, usa muito cenas em slow motion e a escolha de filmar com a tela mais estreita foi acertada, na minha opinião (apesar de não ter vista a tela aumentar em nenhum momento), porém o problema do filme, pra mim, foi o roteiro. A história até que é interessante, porém entedia em certos momentos e é cheia de chichês do gênero, como um adolescente rebelde com pais inconsequentes, uma montagem em câmera lenta de pessoas correndo na praia, indo em festas, etc. Também acho que a personagem da Suzanne Clément poderia ter sido mais bem utilizada e desenvolvida no filme. Sendo assim, o filme me agradou, mas não como eu imaginava.
Esse filme é perfeito pra quem já assistiu a muitos slashers. Eu ainda não assisti a muitas obras desse gênero, mas gostei bastante de "Scream". A direção de Wes Craven está ótima, criando momentos genuínos de tensão, como a brilhante cena inicial com Drew Barrymore, a história é eficaz (todo mundo é suspeito aqui) e cria uma submersão ao gênero, acompanhada por constantes referências a clássicos do terror. As atuações variam entre ótimas (como a de Courteney Cox) e um pouco forçadas (como a de Matthew Lillard, apesar de melhorar no final), mas a maioria está ok. Portanto, apesar de não ser um filme tão assustador assim, "Scream" é um ótimo slasher e deve ser assistido. Ps: Os créditos finais desse filme são hilários kkk
Nossa, como é fácil identificar um roteiro do Tarantino kkk. O filme é muito bom (graças a Quentin), tem uma direção eficiente, boas atuações, mas tive um problema com sua trilha sonora, pois mesmo em algumas cenas emocionalmente carregadas, a música permanece muito serena e alegre, o que causou um contraste não muito bem-vindo ao meu ver, considerando ainda que tal trilha foi composta por Hans Zimmer. Tirando isso, o filme é um bom thriller.
Acho que não gosto tanto assim de humor britânico. A direção de Guy Ritchie traz estilo e dinamismo em alguns momentos, e a interligação das histórias é feita de maneira eficiente, mas ainda achei as personagens meio forçadas e o humor não tão no ponto assim. Mas é um bom filme
Por incrível que pareça, gostei mais da ação do filme do que da comédia. Na parte da ação, o diretor utiliza bons métodos para deixar as cenas mais dinâmicas, como, por exemplo, quando os protagonistas finalmente percebem que o que está acontecendo é real, é utilizada uma técnica para manter o objeto que está em movimento centralizado e imóvel enquanto o seu redor se movimenta. Achei essa estratéia ótima, pois, pelo menos para mim, pareceu que eu estava controlando o objeto, como se estivesse jogando, o que me deixou imerso no filme. Já na parte da comédia, o longa não se sai tão bem assim. O casal formado por Lamorne Morris e Kylie Bunbury são os piores, realmente não gostei do conflito que eles têm durante o filme, achei sem graça e sem propósito. Já a personagem de Billy Magnussen e sua parceira, mesmo sendo bastante clichês, se saem melhor, tendo alguns bons momentos. O casal principal formado por Jason Bateman e Rachel McAdams é o melhor da obra, pois são engraçados e têm química.
O filme tem algumas inconsistências, como o fato de Max, mesmo após levar um tiro e estar com uma faca presa no braço, ainda ser capaz de utilizá-lo sem problemas, porém achei astuto como ele o concluiu, pois uma dúvida constante durante o filme é se aquilo era combinado ou não, e o longa conseguiu atingir o meio termo nessa questão, deixando todos satisfeitos.
Sendo assim, "Game Night" é uma comédia ok, porém com ótimo momentos de ação.
Um aspecto interessante que percebi no filme foi a utilização das cores. Em momentos que Marina tem confiança e se sente uma mulher de verdade (em ambientes femininos ou quando está com Orlando), a cor vermelha é predominante na cena, simbolizando a feminilidade, e quando ela se sente intimidada e enfraquecida por personagens opressores, a cor azul prevalece (por exemplo, na cena do funeral), relembrando-a que ainda é considerada um homem perante a sociedade. Achei um bom artifício cinematográfico e engrandeceu o filme aos meus olhos.
Eu definitivamente não gosto de filmes de terror, mas tenho a sorte de escolher sempre os melhores pra assistir, e não foi diferente com esse longa. Confesso que no início não me empolguei tanto assim, pois o filme começa com vários clichês do gênero, mas seu desenrolar, e principalmente o último ato me fizeram apreciar mais esse terror psicológico. A intercalação da história entre a infância e o presente dos protagonista funcionou em vários aspectos, como instigar o público em saber o que aconteceu com esses irmãos, nos mostrar como o "espelho" os está manipulando e evidenciar a semelhança entre presente com o passado dessa história. Uma mudança que eu faria no filme seria desenvolver melhor a decadência do relacionamento dos pais dos personagens principais, pois, no filme, o casal começa a brigar depois que os espíritos começam a mexer com suas cabeças, mas preferiria que os problemas entre os dois começassem antes mesmo do espelho interferir. Com tudo, achei um bom filme, até mesmo pra quem não gosta desse gênero.
Um ótimo filme sobre o que uma pessoa passa simplesmente por ser diferente dos demais. O ponto mais forte do filme é o desenvolvimento de sua personagem principal. Vemos as dificuldades que ela passa por querer se transformar, principalmente dentro de sua família, também observamos sua vontade de se tornar mulher através de pequenas, porém relevantes atitudes cotidianas, como tentar ser mais baixa ou andar propriamente como mulher. Esses são acertos tanto do roteiro quanto da atuação de Felicity Huffman, a qual, aliás, está estupenda aqui. Ela trabalha muito com a voz e nos apresenta uma atuação contida, porém impactante. A fotografia do filme é bela e aconchegante, contrastando perfeitamente com o tema do longa. A trilha sonora é clássica de roadtrip movies, sendo muito efetiva. O filme tem alguns pontos fracos. O meu maior problema foi com a personagem Toby. Quando o vejo, nunca penso em um menino com problemas de drogas e prostituição, só penso em um adolescente mimado, por isso acho que ele foi mal escrito e mal escalado. Também achei algumas partes do filme parecidas com novelas, principalmente quando algumas informações importantes nos são reveladas, e isso tira um pouco do seu peso emocional. Ao todo, "Transamerica" é um bom e necessário filme.
Ele já não é muito original, já que se utiliza da mesma ideia criada em White Christmas, e, além disso, tem um desfecho mais furado que queijo suíço, pois fica claro que o grupo da nave está tentando escapar e o comandante ainda não percebe nada até ser tarde, e ainda a maneira como eles conseguiram sair não fez sentido nenhum.
Arkangel - Um episódio muito bom, só vacilou no final.
Este episódio abordou um tema muito importante atualmente, a superproteção dos pais em relação aos filhos. Ao todo, o conto é excelente, porém o final foi exagerado demais, afinal mesmo tendo o bloqueio de visão ativado, dá pra perceber que a mãe está realmente machucada, alias, A MENINA ESTÁ ESTRAÇALHANDO O TABLET NA CARA DA MÃE, acho que dá pra perceber que machuca um pouco.
Crocodile - Um episódio não tão "Black Mirror", com alguns defeitos, mas ainda é bom.
Um aspecto muito importante sobre essa série é sempre ter como tema central uma crítica aos avanços tecnológicos, e aqui ele está em segundo plano, alias, se aquela tecnologia de visualizar memórias alheias não existisse, a história não seria tão afetada assim. E, com relação a ela, achei bem interessante, pode parecer exagerada, mas é porque não estamos na mesma situação que aquela mulher. Com relação a erros, só achei que a cena de luta dela com seu ex-namorado foi bem ruim e que utilizar a memória de um hamster para solucionar o crime foi ridículo.
Hang the DJ - O segundo melhor ep dessa temporada.
Um episódio muito bonito e intrigante. Me lembrou muito o filme "O Lagosta". A única "crítica" que eu tenho sobre o ep é que o seu final é muito feliz, geralmente os contos de "Black Mirror" tem finais chocantes e tristes, mas não vejo isso como um defeito, simplesmente é diferente.
Metalhead - Não achei tão ruim quanto a maioria das pessoas, só tem uma história bem simples.
Também não é tão "Black Mirror" assim, já que não há críticas aqui, mas ainda é bom, é extremamente tenso em diversos momentos (me lembrou muito o filme "O Predador"), a escolha de deixá-lo inteiramente em preto e branco foi muito oportuna, mas a história ainda é bem simples.
O filme certamente não atingiu minhas expectativas. O primeiro ato do longa é o mais problemático. A montagem é picotada e rápida demais, deixando o filme confuso e difícil de acompanhar, e as atuações são muito exageradas, principalmente a da Nicole Kidman, já que sabemos que ela não é uma má atriz. O segundo ato desse musical é sua melhor parte, mesmo ainda confuso, o diretor se controla e conduz a história mais suavemente, as atuações são mais dosadas, porém a utilização de músicas conhecidas não me agradou muito, principalmente quando várias delas são rearranjadas e intercaladas em apenas um número musical. Já a última meia hora do filme é alongada demais, podendo ser encurtada para 10 minutos facilmente. Resumindo, "Moulin Rouge" é um filme confuso, com atuações oscilantes, números musicais estimulantes, porém pouco inspirados.
Eu acho que eu nunca vi um filme tão lento quanto esse. A história é realmente tocante, e o filme tem um mensagem a passar. Não devemos apenas ficar relembrando o passado, se não ficaremos presos a ele e não conseguiremos seguir em frente. Tudo acaba, e precisamos aceitar isso. O filme tem alguns defeitos sim, por exemplo, o filme é excessivamente lento, chegando ao quase insuportável,
Provavelmente, o filme mais perturbador que já assisti. Eu odiei cada segundo desse filme, mas é exatamente isso a que ele se propõe, colocando na mão dos assassinos o controle (literalmente) de tudo que acontece ali, impossibilitando qualquer esperança de um final "feliz". O nível de injustiça e crueldade aqui é além do suportável, me fazendo pensar várias vezes em simplesmente parar de assistir, já que sabia que o desfecho não seria bom. Tenho certeza que nunca mais vou assistir a esse filme, mas com certeza adquiri uma experiência que nunca tinha vivenciado antes.
Um filme simples, mas interessante. Pode não ser uma das grandes obras de Woody Allen, mas ainda é muito bom. Confesso que o roteiro é bem básico (os primeiros dois atos foram como uma novela para mim), mas o jeito que o filme é conduzido com certeza elevou seu nível. A direção se mostra presente aqui com leves movimentos de câmera, demonstrando a fineza da época representada, e ainda demonstra bom trabalho com takes longos também. A fotografia é um ponto forte do filme, utilizando veemente cores quentes como estimulo visual daqueles tempos. Outros eficientes aspectos que nos remetem aos anos '30 são o figurino e a direção de arte, impondo classe ao filme. "Café Society" é um bom filme para assistir numa tarde ensolarada.
Que filme excelente!! É uma animação tocante e intensa, e isso se deve muito a direção, que realiza boas transições entre cenas, utilizando rimas visuais para estabelecer uma relação entre o passado de Mima e seu presente. Além disso, o filme também trabalha muito bem a questão das alucinações. Em um momento do filme, a personagem principal não consegue mais distinguir o que é realidade e o que é imaginação, e isso começa a acontecer também com o espectador (provavelmente, essa obra foi uma das grandes inspirações de "Cisne Negro"). A mensagem que o filme passa também é muito pertinente: "O que é melhor: fazer o que você gosta ou fazer o que esperam que você faça?". Por fim, "Perfect Blue" é um filme cruel, mas necessário. Uma das melhores animações que já vi. Filmaço!!
Darren Aronofsky é o meu diretor preferido e ele com certeza justificou seu posto com esse filme. Para mim, o filme deixa bem claro sua metáfora principal: Deus é "Ele", a mãe natureza é a "mãe" e os acontecimentos que se passam na casa são uma representação de algumas passagens da bíblia e da evolução da humanidade. Mas o filme não se sustenta só nisso (o que já seria bastante), ele ainda aborda várias outras questões, como, por exemplo, críticas sobre as guerras, sobre como estamos destruindo a natureza, sobre como a fama pode destruir um ser humano, tanto quem está sendo idolatrado como quem idolatra, sobre problemas em um relacionamento, e muito mais. Darren praticamente dá um tapa em nossas caras, com esse filme propositalmente e necessariamente brutal sobre o comportamento humano. Além das metáforas e críticas sociais, ele ainda dá um show em aspectos técnicos, dirigindo um filme claustrofóbico, praticamente o tempo todo vidrado na personagem de Jennifer Lawrence, a qual, inclusive, está incrível aqui, demonstrando perfeitamente o estranhamento diante dos eventos que ocorrem ao seu redor e sua raiva com o passar do filme.
Esse é provavelmente o mais corajoso, original, intenso e debatível filme de Aronofsky. Simplesmente extraordinário.
Estava esperando um coisa totalmente diferente, estava crente que a mãe era mesmo algum tipo de monstro ou outra pessoa, devido a sua aparência terrível no começo do filme. Mas no final, quando finalmente nos é revelado o grande segredo, fiquei perplexo, não desconfiava nem um pouco, e me agradou bastante. Para mim, esse final me deu a mesma sensação de assistir "O Sexto Sentido", com um plot twist inacreditável. Além disso, o filme ainda tem como qualidades sua excelente direção, muito calma, deixando o clima mais aterrorizante ainda, boa fotografia e ótimas atuações, principalmente a da mãe, e também as dos irmãos. Não sei porque a maioria achou o filme chato ou previsível, eu achei incrível!!!
Gosto muito de filmes de guerra e gostei bastante desse, a direção, obviamente, é ótima, deixa todos os momentos de batalha realistas, principalmente as partes aérias, a fotografia também é muito bonita, e a trilha sonora bem feita. Para mim, os únicos pontos fracos do filme são a sua não-linearidade, a qual me deixou bem confuso em alguns momentos, e a falta de uma violência mais explicita. Eu sei que esse não era seu ponto, mas, num filme de guerra, os espectadores precisam ser chocados para entenderem completamente como era estar em um ambiente tão nocivo quanto esse, e eu não me lembro de ver nenhuma cena desse tipo. Ainda assim, considero "Dunkirk" um ótimo filme de um ótimo diretor.
O filme consegue transmitir perfeitamente como a mente de um alcoólatra funciona, quais são seus motivos para beber e porque não consegue parar. Isso se deve a três principais aspectos do filme: suas atuações, destacando-se a de Ray Milland(o qual passei o filme todo achando parecido com o James Stwuart). A direção também é muito engenhosa, mostrando-nos tudo o que acontece em cena de maneira natural e astuta. Porém, o ponto principal dessa obra é seu roteiro, sendo brilhantemente construído, conectando todos os pontos e detalhes da história, utilizando-se muito bem de flash-backs e criando personagens humanos e relacionáveis. Filme ótimo.
porém um único aspecto do longa que eu mudaria seria a descoberta que o pai e o irmão dos gêmeos, na verdade, são a mesma pessoa. Acho que seria melhor se o diretor optasse por esconder o rosto do estuprador de nawal, já que, quando o vi, suspeitei na hora que ele era seu filho, e isso tirou um pouco da emoção do final do filme. Tentaria evitar ao máximo a associação do estuprador com o filho perdido e, no final, aumentaria a tensão na descoberta reveladora, aumentando a emoção e a surpresa do espectador.
Mas, ainda assim, Incêndios é um grande trabalho desse grande diretor.
Um dos melhores filmes que retratam a crueldade dos nazistas no período dos campos de concentração. Essa obra consegue demonstrar perfeitamente o sofrimento de uma pessoa durante e depois de seu aprisionamento em um campo de concentração, e isso se deve tanto ao roteiro e direção quanto a atuação de Meryl Streep. Ela transmite ao público toda dor que sentiu durante sua estadia em um lugar tão terrível quanto aquele, e faz isso de maneira sutil e sem excessos, exaltando sua brilhante atuação. Além disso, é muito palpável seu envolvimento com Nathan, já que, mesmo sendo extremamente ciumento e violento, é possível ver porque ela ainda opta por ficar com ele, sendo uma combinação de desejo de se tornar a mulher perfeita para ele (como fazia com seu pai) e a compreensão de seu sofrimento, já que os dois passaram por coisas terríveis em suas vidas. Por fim, o filme ainda é capaz de nos tocar com as histórias de Sofia no campo, demonstrando como a vida era injusta para ela naquela época.
Slacker
3.6 89Até me esforcei, mas não consegui gostar desse filme. Aprecio muito o trabalho do Linklater, com seu super naturalismo e tal, mas sempre em seus filmes, pelo menos nos que assisti, esse naturalismo tem uma função narrativa, como, por exemplo, em "Boyhood", no qual se faz necessário para mostrar 12 anos da vida de um rapaz, ou na trilogia "Before", para expressar as etapas de um romance, porém aqui não vejo essa função. Até entendo que seu objetivo era apenas mostrar pessoas e ideias diferentes, porém acho importante que o filme tenha uma história concreta, e que utilize-a como fio condutor para expor tais ideias.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraAcho que essa média geral do filmow aumentou muito minhas expectativas, porque não achei o filme tudo isso como dizem.
A obra tem diversos pontos positivos, como a bela fotografia, utilizando majoritariamente tons amarelos e azuis, as músicas escolhidas aqui são perfeitas, as atuações são boas, a direção é competente, ela brinca bastante com o foco, usa muito cenas em slow motion e a escolha de filmar com a tela mais estreita foi acertada, na minha opinião (apesar de não ter vista a tela aumentar em nenhum momento), porém o problema do filme, pra mim, foi o roteiro. A história até que é interessante, porém entedia em certos momentos e é cheia de chichês do gênero, como um adolescente rebelde com pais inconsequentes, uma montagem em câmera lenta de pessoas correndo na praia, indo em festas, etc. Também acho que a personagem da Suzanne Clément poderia ter sido mais bem utilizada e desenvolvida no filme.
Sendo assim, o filme me agradou, mas não como eu imaginava.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraEsse filme é perfeito pra quem já assistiu a muitos slashers.
Eu ainda não assisti a muitas obras desse gênero, mas gostei bastante de "Scream". A direção de Wes Craven está ótima, criando momentos genuínos de tensão, como a brilhante cena inicial com Drew Barrymore, a história é eficaz (todo mundo é suspeito aqui) e cria uma submersão ao gênero, acompanhada por constantes referências a clássicos do terror. As atuações variam entre ótimas (como a de Courteney Cox) e um pouco forçadas (como a de Matthew Lillard, apesar de melhorar no final), mas a maioria está ok.
Portanto, apesar de não ser um filme tão assustador assim, "Scream" é um ótimo slasher e deve ser assistido.
Ps: Os créditos finais desse filme são hilários kkk
Amor à Queima-Roupa
3.9 361 Assista AgoraNossa, como é fácil identificar um roteiro do Tarantino kkk.
O filme é muito bom (graças a Quentin), tem uma direção eficiente, boas atuações, mas tive um problema com sua trilha sonora, pois mesmo em algumas cenas emocionalmente carregadas, a música permanece muito serena e alegre, o que causou um contraste não muito bem-vindo ao meu ver, considerando ainda que tal trilha foi composta por Hans Zimmer. Tirando isso, o filme é um bom thriller.
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraAcho que não gosto tanto assim de humor britânico.
A direção de Guy Ritchie traz estilo e dinamismo em alguns momentos, e a interligação das histórias é feita de maneira eficiente, mas ainda achei as personagens meio forçadas e o humor não tão no ponto assim. Mas é um bom filme
A Noite do Jogo
3.5 672 Assista AgoraPor incrível que pareça, gostei mais da ação do filme do que da comédia.
Na parte da ação, o diretor utiliza bons métodos para deixar as cenas mais dinâmicas, como, por exemplo, quando os protagonistas finalmente percebem que o que está acontecendo é real, é utilizada uma técnica para manter o objeto que está em movimento centralizado e imóvel enquanto o seu redor se movimenta. Achei essa estratéia ótima, pois, pelo menos para mim, pareceu que eu estava controlando o objeto, como se estivesse jogando, o que me deixou imerso no filme.
Já na parte da comédia, o longa não se sai tão bem assim. O casal formado por Lamorne Morris e Kylie Bunbury são os piores, realmente não gostei do conflito que eles têm durante o filme, achei sem graça e sem propósito. Já a personagem de Billy Magnussen e sua parceira, mesmo sendo bastante clichês, se saem melhor, tendo alguns bons momentos. O casal principal formado por Jason Bateman e Rachel McAdams é o melhor da obra, pois são engraçados e têm química.
O filme tem algumas inconsistências, como o fato de Max, mesmo após levar um tiro e estar com uma faca presa no braço, ainda ser capaz de utilizá-lo sem problemas, porém achei astuto como ele o concluiu, pois uma dúvida constante durante o filme é se aquilo era combinado ou não, e o longa conseguiu atingir o meio termo nessa questão, deixando todos satisfeitos.
Sendo assim, "Game Night" é uma comédia ok, porém com ótimo momentos de ação.
Uma Mulher Fantástica
4.1 424 Assista AgoraUm aspecto interessante que percebi no filme foi a utilização das cores. Em momentos que Marina tem confiança e se sente uma mulher de verdade (em ambientes femininos ou quando está com Orlando), a cor vermelha é predominante na cena, simbolizando a feminilidade, e quando ela se sente intimidada e enfraquecida por personagens opressores, a cor azul prevalece (por exemplo, na cena do funeral), relembrando-a que ainda é considerada um homem perante a sociedade. Achei um bom artifício cinematográfico e engrandeceu o filme aos meus olhos.
O Espelho
2.9 933 Assista AgoraEu definitivamente não gosto de filmes de terror, mas tenho a sorte de escolher sempre os melhores pra assistir, e não foi diferente com esse longa.
Confesso que no início não me empolguei tanto assim, pois o filme começa com vários clichês do gênero, mas seu desenrolar, e principalmente o último ato me fizeram apreciar mais esse terror psicológico.
A intercalação da história entre a infância e o presente dos protagonista funcionou em vários aspectos, como instigar o público em saber o que aconteceu com esses irmãos, nos mostrar como o "espelho" os está manipulando e evidenciar a semelhança entre presente com o passado dessa história.
Uma mudança que eu faria no filme seria desenvolver melhor a decadência do relacionamento dos pais dos personagens principais, pois, no filme, o casal começa a brigar depois que os espíritos começam a mexer com suas cabeças, mas preferiria que os problemas entre os dois começassem antes mesmo do espelho interferir.
Com tudo, achei um bom filme, até mesmo pra quem não gosta desse gênero.
Revolting Rhymes Part One
4.2 35Depois que você cresce, percebe que os contos infantís são bem pesados.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraA cena do "macaco" é a melhor cena de 2017.
Transamerica
4.1 747 Assista AgoraUm ótimo filme sobre o que uma pessoa passa simplesmente por ser diferente dos demais.
O ponto mais forte do filme é o desenvolvimento de sua personagem principal. Vemos as dificuldades que ela passa por querer se transformar, principalmente dentro de sua família, também observamos sua vontade de se tornar mulher através de pequenas, porém relevantes atitudes cotidianas, como tentar ser mais baixa ou andar propriamente como mulher. Esses são acertos tanto do roteiro quanto da atuação de Felicity Huffman, a qual, aliás, está estupenda aqui. Ela trabalha muito com a voz e nos apresenta uma atuação contida, porém impactante. A fotografia do filme é bela e aconchegante, contrastando perfeitamente com o tema do longa. A trilha sonora é clássica de roadtrip movies, sendo muito efetiva.
O filme tem alguns pontos fracos. O meu maior problema foi com a personagem Toby. Quando o vejo, nunca penso em um menino com problemas de drogas e prostituição, só penso em um adolescente mimado, por isso acho que ele foi mal escrito e mal escalado. Também achei algumas partes do filme parecidas com novelas, principalmente quando algumas informações importantes nos são reveladas, e isso tira um pouco do seu peso emocional.
Ao todo, "Transamerica" é um bom e necessário filme.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraNão achei tão terrível quanto todos acharam, mas concordo que é a temporada mais fraca.
USS Callister - Pra mim, o episódio mais fraco de todas as temporadas.
Ele já não é muito original, já que se utiliza da mesma ideia criada em White Christmas, e, além disso, tem um desfecho mais furado que queijo suíço, pois fica claro que o grupo da nave está tentando escapar e o comandante ainda não percebe nada até ser tarde, e ainda a maneira como eles conseguiram sair não fez sentido nenhum.
Arkangel - Um episódio muito bom, só vacilou no final.
Este episódio abordou um tema muito importante atualmente, a superproteção dos pais em relação aos filhos. Ao todo, o conto é excelente, porém o final foi exagerado demais, afinal mesmo tendo o bloqueio de visão ativado, dá pra perceber que a mãe está realmente machucada, alias, A MENINA ESTÁ ESTRAÇALHANDO O TABLET NA CARA DA MÃE, acho que dá pra perceber que machuca um pouco.
Crocodile - Um episódio não tão "Black Mirror", com alguns defeitos, mas ainda é bom.
Um aspecto muito importante sobre essa série é sempre ter como tema central uma crítica aos avanços tecnológicos, e aqui ele está em segundo plano, alias, se aquela tecnologia de visualizar memórias alheias não existisse, a história não seria tão afetada assim. E, com relação a ela, achei bem interessante, pode parecer exagerada, mas é porque não estamos na mesma situação que aquela mulher. Com relação a erros, só achei que a cena de luta dela com seu ex-namorado foi bem ruim e que utilizar a memória de um hamster para solucionar o crime foi ridículo.
Hang the DJ - O segundo melhor ep dessa temporada.
Um episódio muito bonito e intrigante. Me lembrou muito o filme "O Lagosta". A única "crítica" que eu tenho sobre o ep é que o seu final é muito feliz, geralmente os contos de "Black Mirror" tem finais chocantes e tristes, mas não vejo isso como um defeito, simplesmente é diferente.
Metalhead - Não achei tão ruim quanto a maioria das pessoas, só tem uma história bem simples.
Também não é tão "Black Mirror" assim, já que não há críticas aqui, mas ainda é bom, é extremamente tenso em diversos momentos (me lembrou muito o filme "O Predador"), a escolha de deixá-lo inteiramente em preto e branco foi muito oportuna, mas a história ainda é bem simples.
Black Museum - O melhor episódio de toda a série.
Esse sim é "Black Mirror". É chocante, intenso e tem uma plot-twist no final muito bom. Excelente episódio.
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraO filme certamente não atingiu minhas expectativas.
O primeiro ato do longa é o mais problemático. A montagem é picotada e rápida demais, deixando o filme confuso e difícil de acompanhar, e as atuações são muito exageradas, principalmente a da Nicole Kidman, já que sabemos que ela não é uma má atriz. O segundo ato desse musical é sua melhor parte, mesmo ainda confuso, o diretor se controla e conduz a história mais suavemente, as atuações são mais dosadas, porém a utilização de músicas conhecidas não me agradou muito, principalmente quando várias delas são rearranjadas e intercaladas em apenas um número musical. Já a última meia hora do filme é alongada demais, podendo ser encurtada para 10 minutos facilmente.
Resumindo, "Moulin Rouge" é um filme confuso, com atuações oscilantes, números musicais estimulantes, porém pouco inspirados.
A Garota de Rosa-Shocking
3.6 535 Assista AgoraEla deveria ter ficado com o Duckie.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraEu acho que eu nunca vi um filme tão lento quanto esse. A história é realmente tocante, e o filme tem um mensagem a passar. Não devemos apenas ficar relembrando o passado, se não ficaremos presos a ele e não conseguiremos seguir em frente. Tudo acaba, e precisamos aceitar isso. O filme tem alguns defeitos sim, por exemplo, o filme é excessivamente lento, chegando ao quase insuportável,
(ficar observando alguém comer uma torta por 10 minutos não é fácil não)
, e eu não entendi muito bem como o fantasma voltou no tempo, pra mim ele só ia pro futuro
PS: Odeio o diretor por não ter me mostrado o que tinha naquele papelzinho
Violência Gratuita
3.8 740 Assista AgoraProvavelmente, o filme mais perturbador que já assisti.
Eu odiei cada segundo desse filme, mas é exatamente isso a que ele se propõe, colocando na mão dos assassinos o controle (literalmente) de tudo que acontece ali, impossibilitando qualquer esperança de um final "feliz". O nível de injustiça e crueldade aqui é além do suportável, me fazendo pensar várias vezes em simplesmente parar de assistir, já que sabia que o desfecho não seria bom. Tenho certeza que nunca mais vou assistir a esse filme, mas com certeza adquiri uma experiência que nunca tinha vivenciado antes.
Café Society
3.3 531 Assista AgoraUm filme simples, mas interessante.
Pode não ser uma das grandes obras de Woody Allen, mas ainda é muito bom. Confesso que o roteiro é bem básico (os primeiros dois atos foram como uma novela para mim), mas o jeito que o filme é conduzido com certeza elevou seu nível. A direção se mostra presente aqui com leves movimentos de câmera, demonstrando a fineza da época representada, e ainda demonstra bom trabalho com takes longos também. A fotografia é um ponto forte do filme, utilizando veemente cores quentes como estimulo visual daqueles tempos. Outros eficientes aspectos que nos remetem aos anos '30 são o figurino e a direção de arte, impondo classe ao filme.
"Café Society" é um bom filme para assistir numa tarde ensolarada.
Perfect Blue
4.3 815Que filme excelente!!
É uma animação tocante e intensa, e isso se deve muito a direção, que realiza boas transições entre cenas, utilizando rimas visuais para estabelecer uma relação entre o passado de Mima e seu presente. Além disso, o filme também trabalha muito bem a questão das alucinações. Em um momento do filme, a personagem principal não consegue mais distinguir o que é realidade e o que é imaginação, e isso começa a acontecer também com o espectador (provavelmente, essa obra foi uma das grandes inspirações de "Cisne Negro"). A mensagem que o filme passa também é muito pertinente: "O que é melhor: fazer o que você gosta ou fazer o que esperam que você faça?". Por fim, "Perfect Blue" é um filme cruel, mas necessário. Uma das melhores animações que já vi. Filmaço!!
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraIsso é filme-arte!!!!
Darren Aronofsky é o meu diretor preferido e ele com certeza justificou seu posto com esse filme. Para mim, o filme deixa bem claro sua metáfora principal: Deus é "Ele", a mãe natureza é a "mãe" e os acontecimentos que se passam na casa são uma representação de algumas passagens da bíblia e da evolução da humanidade. Mas o filme não se sustenta só nisso (o que já seria bastante), ele ainda aborda várias outras questões, como, por exemplo, críticas sobre as guerras, sobre como estamos destruindo a natureza, sobre como a fama pode destruir um ser humano, tanto quem está sendo idolatrado como quem idolatra, sobre problemas em um relacionamento, e muito mais. Darren praticamente dá um tapa em nossas caras, com esse filme propositalmente e necessariamente brutal sobre o comportamento humano.
Além das metáforas e críticas sociais, ele ainda dá um show em aspectos técnicos, dirigindo um filme claustrofóbico, praticamente o tempo todo vidrado na personagem de Jennifer Lawrence, a qual, inclusive, está incrível aqui, demonstrando perfeitamente o estranhamento diante dos eventos que ocorrem ao seu redor e sua raiva com o passar do filme.
Esse é provavelmente o mais corajoso, original, intenso e debatível filme de Aronofsky. Simplesmente extraordinário.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraQue filme sensasional!!!
Estava esperando um coisa totalmente diferente, estava crente que a mãe era mesmo algum tipo de monstro ou outra pessoa, devido a sua aparência terrível no começo do filme. Mas no final, quando finalmente nos é revelado o grande segredo, fiquei perplexo, não desconfiava nem um pouco, e me agradou bastante. Para mim, esse final me deu a mesma sensação de assistir "O Sexto Sentido", com um plot twist inacreditável. Além disso, o filme ainda tem como qualidades sua excelente direção, muito calma, deixando o clima mais aterrorizante ainda, boa fotografia e ótimas atuações, principalmente a da mãe, e também as dos irmãos. Não sei porque a maioria achou o filme chato ou previsível, eu achei incrível!!!
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraGosto muito de filmes de guerra e gostei bastante desse, a direção, obviamente, é ótima, deixa todos os momentos de batalha realistas, principalmente as partes aérias, a fotografia também é muito bonita, e a trilha sonora bem feita. Para mim, os únicos pontos fracos do filme são a sua não-linearidade, a qual me deixou bem confuso em alguns momentos, e a falta de uma violência mais explicita. Eu sei que esse não era seu ponto, mas, num filme de guerra, os espectadores precisam ser chocados para entenderem completamente como era estar em um ambiente tão nocivo quanto esse, e eu não me lembro de ver nenhuma cena desse tipo.
Ainda assim, considero "Dunkirk" um ótimo filme de um ótimo diretor.
Farrapo Humano
4.2 225 Assista AgoraO filme consegue transmitir perfeitamente como a mente de um alcoólatra funciona, quais são seus motivos para beber e porque não consegue parar.
Isso se deve a três principais aspectos do filme: suas atuações, destacando-se a de Ray Milland(o qual passei o filme todo achando parecido com o James Stwuart).
A direção também é muito engenhosa, mostrando-nos tudo o que acontece em cena de maneira natural e astuta. Porém, o ponto principal dessa obra é seu roteiro,
sendo brilhantemente construído, conectando todos os pontos e detalhes da história, utilizando-se muito bem de flash-backs e criando personagens humanos e
relacionáveis. Filme ótimo.
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraUm ótimo filme, Denis Villeneuve fez um belo trabalho, tanto na direção como no roteiro,
porém um único aspecto do longa que eu mudaria seria a descoberta que o pai e o irmão dos gêmeos, na verdade, são a mesma pessoa. Acho que seria melhor se o diretor optasse por esconder o rosto do estuprador de nawal, já que, quando o vi, suspeitei na hora que ele era seu filho, e isso tirou um pouco da emoção do final do filme.
Tentaria evitar ao máximo a associação do estuprador com o filho perdido e, no final, aumentaria a tensão na descoberta reveladora, aumentando a emoção e a surpresa do espectador.
A Escolha de Sofia
4.0 515 Assista AgoraUm dos melhores filmes que retratam a crueldade dos nazistas no período dos campos de concentração. Essa obra consegue demonstrar perfeitamente o sofrimento de uma pessoa durante e depois de seu aprisionamento em um campo de concentração,
e isso se deve tanto ao roteiro e direção quanto a atuação de Meryl Streep. Ela transmite ao público toda dor que sentiu durante sua estadia em um lugar tão terrível quanto aquele, e faz isso de maneira sutil e sem excessos, exaltando sua brilhante atuação.
Além disso, é muito palpável seu envolvimento com Nathan, já que, mesmo sendo extremamente ciumento e violento, é possível ver porque ela ainda opta por ficar com ele, sendo uma combinação de desejo de se tornar a mulher perfeita para ele (como fazia com
seu pai) e a compreensão de seu sofrimento, já que os dois passaram por coisas terríveis em suas vidas. Por fim, o filme ainda é capaz de nos tocar com as histórias de Sofia no campo, demonstrando como a vida era injusta para ela naquela época.
Aquela cena em que ela tem que escolher qual das crianças vai morrer é uma das cenas mais tristes que já vi.
Um filme devastador, porém ótimo e necessário.