Um filme com tantas camadas e uma crítica tão profunda e as pessoas só enxergam a superfície. É lamentável como a maioria não sabe ler um filme. Office é sem nexo só pra quem tenta enxergar nexo onde não há e não entendeu absolutamente nada!
Nos dias de hoje filmes como esse são extremamente necessários. Aborda um tema super atual de forma criativa através de um roteiro que funciona muito bem até o final.
Algumas coisas como solução de cenário construído com papelão e outros materiais que se acha numa papelaria ou loja de artesanato são criativas. Agora quando partimos pra questões técnicas, de linguagem, também há alguns bons momentos, mas na maioria do tempo, nesse quesito, o filme é muito pobre. Outro problema são as atuações bem genéricas que não convencem em momento algum. Me lembrou aquelas salas de shopping que se dizem 4D com um tema qualquer de terror ou invasão alienígena.
Gosto muito desse cinema marginal, porque mostra de maneira crua o cotidiano da realidade brasileira. É um cinema que permite uma análise honesta a respeito da pobreza, da diversidade e dos costumes de nossa sociedade, nesse sentido é mostrado aquilo que é considerado feio, excluído e desprezível. É um tapa na cara de quem assisti, uma abordagem verossímil para um olhar hipócrita, uma desconstrução do esteticamente correto.
um filme sobre a finitude e ao mesmo tempo infinitude de todas as coisas. O tempo realmente é uma ilusão cíclica. Pode ser entendido também sob a ótica do conceito de locus que é classificado dentro da psicologia como locus de controle "expectativa do indivíduo sobre a medida em que os seus reforçamentos se encontram sob controle interno (esforço pessoal, competência) ou externo (as outras pessoas, sorte, chance, etc.)." Dessa forma, existem pessoas que são mais propensas para um do que o outro. No filme, o personagem do Casey Affleck está mais propenso ao locus predominantemente externo, por isso ele sente os fatores externos desempenhando um controle muito maior na sua vida, e portanto, exige mais dos outros e possui uma maior dependência emocional. É interessante notar como o espaço só se torna lugar quando esse se torna importante para nós. Quando criamos laços emocionais com o espaço que nos cerca. Podem reparar (pelo menos acontece comigo) que quando lembramos ou visitamos lugares que foram importantes para nós no passado, sempre nos tornamos um pouco melancólicos, é a sensação de nostalgia que o passado trás: lembranças de uma vida que já não existe mais, uma vida que tivemos com outras pessoas, pessoas que só existem em nossa memória. Talvez a maior metáfora deste filme é mostrar que tudo está de fato na mente, os lugares e as pessoas que nos são importantes, reviver isso é algo de mais comum nos dias de hoje. Em tempos que tudo parece descartável, preservar certas lembranças pode ser de fato algo melancólico, já que as mudanças constantes que ocorrem numa velocidade alucinante desconsideram tudo que sentimos, nesse sentido, tudo que nos resta é seguir em frente ou pelo menos tentar.
Se a guerra é o caos, o inferno materializado, então por que filmes de guerra comerciais a relatam encobrindo através de uma estética tudo aquilo que ela de fato foi? Em vá e veja, não há amenizações, não há um verniz, todo o filme mostra através de sua composição imagética ( a forma do filme) toda a desgraça, angustia e terror que constitui a natureza do homem que faz a guerra e consequentemente destrói não só fisicamente, mas também psicologicamente o outro ser humano. A natureza e o ambiente externo também são envolvidos, tudo é envolvido: os animais ditos inferiores ao homem também estão inclusos. O homem um ser "racional" que pratica seus atos de forma irracional, sem perceber, numa histeria coletiva, que esmaga com suas botas a vida que o circunda. No filme tudo parece um pesadelo: uma experiência sensorial, sinestésica que nós deixa perdidos, chocados, desorientados e isolados em relação ao vazio grotesco de nossa própria existência.
achei uma merda.. relação da protagonista com o soldado extremamente superficial. personagens antagonistas muito mal desenvolvidos, atuação da atriz principal razoável na maior parte do tempo e deplorável em algumas cenas. Em relação aos efeitos: do que adianta a computação gráfica se o restante é um fiasco? aliás, até as cenas de luta (tirando a cena que a personagem salva a cidade invadida) são uma merda . Não havia necessidade do recurso utilizado no início do filme em que a personagem está no presente, vê uma fotografia e relembra do passado.
Li o livro na minha adolescência e assistir à esse filme foi uma das experiências mais nostálgicas que já tive. Relembrei e fui transportado para aquelas tardes quentes em que eu ficava deitado no sofá lendo aquele imenso calhamaço; Confesso que existem elementos que funcionam muito melhor na narrativa do livro, mesmo assim, o filme consegue ser extremamente fiel ao material original em basicamente tudo. Vi alguma pessoas dizendo que se parece com Stranger Things, na verdade é o contrário: Stranger Things que se parece com It. Quando assisti a série ficou muito nítida todas as referências retiradas do universo criado pelo Stephen King. Enfim, gostei muito do filme, foi tudo aquilo que eu esperava, que venha a continuação!
Existe uma guerra e nenhum dos lados é mais inocente do que o outro. Esse filme mostra o ponto de vista de um dos lados e apresenta (novamente) os norte americanos como mocinhos, é o típico filme chauvinista alienador. Que o terrorismo é uma praga, uma doença, disso já sabemos. É Por esse motivo que o debate deve se estender além disso: a questão não é discutir os sintomas da doença, mas sim sua causa. Por que o terrorismo existe? Seria culpa das relações políticas, da exploração do mais forte sobre o mais fraco ou seria um problema ligado diretamente ao fundamentalismo religioso? Esse deveria ser o ponto e o argumento de um filme que tem como proposta discutir uma tragédia como essa. O que não acontece em momento algum, o filme até prende por parecer um jogo da franquia Tom Clancy's, mas quando paramos pra analisar o que ele é de fato, fica essa reflexão. Acredito que quando o cinema se propõem a discutir um tema tão sério ele tem que ser menos entretenimento e mais imparcial, mesmo que aos nossos olhos não exista imparcialidade.Por fim, me vem a cabeça Dr. Fantástico do Kubrick que é um filme que discuti um problema de maneira genial, muito diferente deste aqui que transforma toda a problemática num GTA. No embate entre policiais e terroristas, pensei: porra, acho que já deve ter atingido uma cinco estrelas nesse momento hahahaha..
cara, é por filmes como esse que o cinema é a arte mais foda de todas.. que coisa mais linda de se ver, estou embasbacado até agora. Só não dou seis estrelas porque não tem como hehehe..
Light com cara de idiota (parece que tá com dor de barriga) não passa em momento algum a sensação de um sociopata, frio e arrogante. E que porra de gritinho foi aquele na cena em que o shinigami aparece? Nem ator de malhação é tão ruim assim.. E o L porra louca? parece o Cirilo adolescente hahahaha.. O visual do Ryuk também é ridículo, que merda viu.. pelo menos tem umas cenas bem filmadas, mas o conjunto da obra é realmente uma porcaria. Teria sido melhor ter assistido o filme do Pelé
Dos filmes do Lynch (que assisti até aqui pelo menos) esse é o mais "normal" em termos de narrativa. Aliás, dos últimos filmes que tinha assistido dele, nenhum possuía uma narrativa bem definida, e sim algo mais experimental, surrealista e metafórico. Entretanto, há neste filme, do ponto de vista estético, muitos elementos em comum com seu trabalho antecessor (Eraserhead), a fotografia em preto e branco é um exemplo. Em relação aos outros aspectos, o filme também é incrível: atuações excelentes tanto do John Hurt que passa de forma extremamente realista o sofrimento do personagem ( não sei como ele não ganhou o Oscar deste ano por este trabalho, que deus o tenha) e Anthony Hopkins que transmite ao mesmo tempo os valores humanistas e o desconforto causado pela dúvida: um médico que mesmo praticando o bem, explicita seu sentimento de culpa em relação a situação, estado emocional que fica claro no diálogo expositivo em que este se auto-questiona : sou um homem bom ou um homem mal? É importante notar também, que apesar de ser um filme mais convencional para os padrões Lynch, este introduz bastante da estranheza que é sua marca registrada; algumas cenas, demonstram de forma proposital a confusão de John Merrick, dando um aspecto onírico, um pesadelo que se confunde com a realidade.. Aliás, a cena que abre o filme pode ser claramente entendida como um pesadelo da mente perturbada de Merrick: planos contendo elefantes, que surgem em sobreposição ao plano em que mãe é atacada por estes. Por fim, queria dizer que é um filme com uma atmosfera bastante pesada, não assista se estiver na bad ou em um dia não muito feliz, de qualquer forma é um puta filme e mostra a qualidade de um diretor que a cada dia admiro mais. Recomodadíssimo!
Caralho! Que obra de arte! Isso sim é cinema de verdade! Pra mim um dos melhores filmes de terror que já assisti na vida. Vou anotar o nome desse diretor, que trabalho primoroso de direção. Assistam, recomendo muito!
Fazia tempo que não via tanta coisa errada num filme só. Cara, Hollywood precisa rever seu conceitos, suas formulas. Obviamente que escrever isso, ou falar isso é inútil, visto que esse é o tipo de filme mais rentável que existe. Entretanto, acredito que dê para se contar boas histórias e ser comercial ao mesmo tempo. Vou confessar que não consegui assistir até o final e vou tentar explicar o meu ponto de vista aqui, o que achei do filme da forma mais sincera possível (pelo menos até onde eu vi). Antes de mais nada, o filme começa bem, tem uns efeitos em computação gráfica até bem feitos e uma cena de ação até convincente. O problema é que o filme vai só decaindo com o tempo. Eu não entendo o que os caras que trabalhão com edição pensam, só podem achar que estão fazendo o filme pra um bando de retardados que não estão nem ai pra riqueza que o cinema pode proporcionar como linguagem. Eu sou daqueles que acha que pra um filme ter um ritmo fluído ele não precisa ser rápido o tempo todo, isso enche o saco. O diretor exagera em cenas rápidas, parece que o cara tá fazendo um daqueles vídeos de fãs (AMV) que tem muito no youtube e que os movimentos de câmera precisam acompanhar o ritmo da trilha, isso acontece a todo instante, chega a irritar. A montagem desse filme também é um desastre completo: o diretor usa um artifício em que a estrutura narrativa se dividi entre presente e passado; mas não há aqui somente uma divisão, ao contrário, ele abusa dos cortes para construir toda a estrutura narrativa, tornando-a completamente auto-explicativa, dando a entender novamente que o espectador é uma anta. Como? um acontecimento é contado alternando em cortes rápidos o passado e o futuro dos personagens envolvidos. Outro exemplo, as cenas que os personagens tem para derrotar o vilão são todos construídas com a mesma lógica. Um personagem do grupo diz "nossa, vamos realizar esse plano" corte para a cena seguinte onde se realiza essa possibilidade, o outro personagem contradiz esse e diz "não, mas esse plano não pode dar certo, vamos realizar o meu plano, pois ele tem mais chances de dar certo" e novamento um corte para o plano descrito sendo executado. Eu até entendo que o diretor pensou em prender o espectador com isso, em dar dinamismo a narrativa, mas isso, a meu ver, tem o efeito contrário. pois tira todo o suspense que poderia ser criado com uma solução de construção de narrativa diferente. Não acho que esse recurso não funcione, só acho que ele é utilizado de forma excessiva, resultando em algo contrário à aquilo que o diretor objetivou. Outra, o figurino desse filme não convence. tentaram modernizar a história e conseguiram um efeito nefasto e artificial. Outro ponto: os efeitos visuais, mesmo bem construídos do ponto de vista estético não adianta nada se a montagem do filme é uma porcaria. teve uma cena de ação que o protagonista vai para um lugar receber uma espécie de treinamento. Aqui, para dar o dinamismo a narrativa, o diretor enche as cenas de cortes e o resultado é uma bagunça em que as criaturas criadas por computador se tornam irrelevantes, elas tem um propósito ali, mas você não se envolve com aquele propósito. Enfim, não recomendo esse filme se você estiver em um dia de tédio, porque o resultado vai ser apenas o de aumentar seu aborrecimento. Agora se estiver de bem com a vida, muito feliz mesmo (ganhou na loteria talvez) e não liga para tudo isso, vai fundo! Cada um tem direito de gostar do que quiser, mesmo que seja uma porcaria como essa, afinal gosto é algo bastante particular, não é mesmo?
Achei o ato final bem problemático. A deficiência está principalmente no aspecto do espaço-tempo: no transcorrer dos acontecimentos, na cadeia de eventos que não faz muito sentido. Isso é mais um problema de roteiro do que da direção em si. Na verdade, de forma geral a direção é impecável. O recurso narrativo utilizado também funciona muito bem- a repartição em capítulos tem o objetivo muito mais de estabelecer e descrever os temas abordados no filme e a situação envolvendo esses, do que somente mostrar a passagem de tempo. Se o filme tivesse uma estrutura convencional talvez não funcionasse tão bem; prova disso é que o primeiro ato mostra de forma bastante superficial o desenvolvimento de personagens, se a estrutura linear continuasse, como aprofundar esse aspecto? Creio que não seria possível e o filme cairia numa tremenda mesmice. Aliás, o segundo e o terceiro ato são os melhores, são eles que te prendem e fazem comprar a história. Como disse no início, o que tirou um pouco do brilhantismo do filme foi realmente o último ato, infelizmente. Não quero dar spoilers, mas a cena final na cabana é um exemplo disso. Achei a solução e o desfecho muito forçados.
BLAME!
3.3 66 Assista Agoracgi imitando animação tradicional é uma das maiores desgraças que já inventaram. Blame! É uma puta obra, merecia um cuidado maior.
1922
3.2 798 Assista AgoraMuito bom ver Stephen king adaptado de forma tão magistral. Filmaço!
Office
3.1 39Um filme com tantas camadas e uma crítica tão profunda e as pessoas só enxergam a superfície. É lamentável como a maioria não sabe ler um filme. Office é sem nexo só pra quem tenta enxergar nexo onde não há e não entendeu absolutamente nada!
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraOlha, o filme a despeito de todos os seus problemas, também tem seus méritos.
Girls Lost
3.4 13Nos dias de hoje filmes como esse são extremamente necessários. Aborda um tema super atual de forma criativa através de um roteiro que funciona muito bem até o final.
David Lynch: A Vida de Um Artista
4.0 45Queria ser o Lynch por um dia só pra tentar entender um pouco da mente dele.
Dave Fez um Labirinto
3.0 20Algumas coisas como solução de cenário construído com papelão e outros materiais que se acha numa papelaria ou loja de artesanato são criativas. Agora quando partimos pra questões técnicas, de linguagem, também há alguns bons momentos, mas na maioria do tempo, nesse quesito, o filme é muito pobre. Outro problema são as atuações bem genéricas que não convencem em momento algum. Me lembrou aquelas salas de shopping que se dizem 4D com um tema qualquer de terror ou invasão alienígena.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraPra esse filme ficar bom você precisa de duas coisas: entender seu argumento nonsense e conhecer os trabalhos anteriores do diretor Edgar Wright.
Amarelo Manga
3.8 543 Assista AgoraGosto muito desse cinema marginal, porque mostra de maneira crua o cotidiano da realidade brasileira. É um cinema que permite uma análise honesta a respeito da pobreza, da diversidade e dos costumes de nossa sociedade, nesse sentido é mostrado aquilo que é considerado feio, excluído e desprezível. É um tapa na cara de quem assisti, uma abordagem verossímil para um olhar hipócrita, uma desconstrução do esteticamente correto.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista Agoraum filme sobre a finitude e ao mesmo tempo infinitude de todas as coisas. O tempo realmente é uma ilusão cíclica. Pode ser entendido também sob a ótica do conceito de locus que é classificado dentro da psicologia como locus de controle "expectativa do indivíduo sobre a medida em que os seus reforçamentos se encontram sob controle interno (esforço pessoal, competência) ou externo (as outras pessoas, sorte, chance, etc.)." Dessa forma, existem pessoas que são mais propensas para um do que o outro. No filme, o personagem do Casey Affleck está mais propenso ao locus predominantemente externo, por isso ele sente os fatores externos desempenhando um controle muito maior na sua vida, e portanto, exige mais dos outros e possui uma maior dependência emocional.
É interessante notar como o espaço só se torna lugar quando esse se torna importante para nós. Quando criamos laços emocionais com o espaço que nos cerca. Podem reparar (pelo menos acontece comigo) que quando lembramos ou visitamos lugares que foram importantes para nós no passado, sempre nos tornamos um pouco melancólicos, é a sensação de nostalgia que o passado trás: lembranças de uma vida que já não existe mais, uma vida que tivemos com outras pessoas, pessoas que só existem em nossa memória. Talvez a maior metáfora deste filme é mostrar que tudo está de fato na mente, os lugares e as pessoas que nos são importantes, reviver isso é algo de mais comum nos dias de hoje. Em tempos que tudo parece descartável, preservar certas lembranças pode ser de fato algo melancólico, já que as mudanças constantes que ocorrem numa velocidade alucinante desconsideram tudo que sentimos, nesse sentido, tudo que nos resta é seguir em frente ou pelo menos tentar.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraSe a guerra é o caos, o inferno materializado, então por que filmes de guerra comerciais a relatam encobrindo através de uma estética tudo aquilo que ela de fato foi? Em vá e veja, não há amenizações, não há um verniz, todo o filme mostra através de sua composição imagética ( a forma do filme) toda a desgraça, angustia e terror que constitui a natureza do homem que faz a guerra e consequentemente destrói não só fisicamente, mas também psicologicamente o outro ser humano. A natureza e o ambiente externo também são envolvidos, tudo é envolvido: os animais ditos inferiores ao homem também estão inclusos. O homem um ser "racional" que pratica seus atos de forma irracional, sem perceber, numa histeria coletiva, que esmaga com suas botas a vida que o circunda. No filme tudo parece um pesadelo: uma experiência sensorial, sinestésica que nós deixa perdidos, chocados, desorientados e isolados em relação ao vazio grotesco de nossa própria existência.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista Agoraachei uma merda.. relação da protagonista com o soldado extremamente superficial. personagens antagonistas muito mal desenvolvidos, atuação da atriz principal razoável na maior parte do tempo e deplorável em algumas cenas. Em relação aos efeitos: do que adianta a computação gráfica se o restante é um fiasco? aliás, até as cenas de luta (tirando a cena que a personagem salva a cidade invadida) são uma merda . Não havia necessidade do recurso utilizado no início do filme em que a personagem está no presente, vê uma fotografia e relembra do passado.
Do Que Vem Antes
4.4 12 Assista AgoraA duração desse filme é surreal. Eu achava que "Norte, o fim da história" era o filme mais extenso do diretor, mas me enganei, hahaha..
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraLi o livro na minha adolescência e assistir à esse filme foi uma das experiências mais nostálgicas que já tive. Relembrei e fui transportado para aquelas tardes quentes em que eu ficava deitado no sofá lendo aquele imenso calhamaço; Confesso que existem elementos que funcionam muito melhor na narrativa do livro, mesmo assim, o filme consegue ser extremamente fiel ao material original em basicamente tudo. Vi alguma pessoas dizendo que se parece com Stranger Things, na verdade é o contrário: Stranger Things que se parece com It. Quando assisti a série ficou muito nítida todas as referências retiradas do universo criado pelo Stephen King. Enfim, gostei muito do filme, foi tudo aquilo que eu esperava, que venha a continuação!
O Dia do Atentado
3.6 190 Assista AgoraExiste uma guerra e nenhum dos lados é mais inocente do que o outro. Esse filme mostra o ponto de vista de um dos lados e apresenta (novamente) os norte americanos como mocinhos, é o típico filme chauvinista alienador. Que o terrorismo é uma praga, uma doença, disso já sabemos. É Por esse motivo que o debate deve se estender além disso: a questão não é discutir os sintomas da doença, mas sim sua causa. Por que o terrorismo existe? Seria culpa das relações políticas, da exploração do mais forte sobre o mais fraco ou seria um problema ligado diretamente ao fundamentalismo religioso? Esse deveria ser o ponto e o argumento de um filme que tem como proposta discutir uma tragédia como essa. O que não acontece em momento algum, o filme até prende por parecer um jogo da franquia Tom Clancy's, mas quando paramos pra analisar o que ele é de fato, fica essa reflexão. Acredito que quando o cinema se propõem a discutir um tema tão sério ele tem que ser menos entretenimento e mais imparcial, mesmo que aos nossos olhos não exista imparcialidade.Por fim, me vem a cabeça Dr. Fantástico do Kubrick que é um filme que discuti um problema de maneira genial, muito diferente deste aqui que transforma toda a problemática num GTA. No embate entre policiais e terroristas, pensei: porra, acho que já deve ter atingido uma cinco estrelas nesse momento hahahaha..
Lady Macbeth
3.5 158cara, é por filmes como esse que o cinema é a arte mais foda de todas.. que coisa mais linda de se ver, estou embasbacado até agora. Só não dou seis estrelas porque não tem como hehehe..
Os Desconectados
3.9 442 Assista AgoraDifícil digerir! é muita bad pra minha cabeça
A Transfiguração
3.2 83 Assista AgoraFilmaço!
O Gosto da Vingança
3.9 188Se o Tarantino fosse Coreano
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraLight com cara de idiota (parece que tá com dor de barriga) não passa em momento algum a sensação de um sociopata, frio e arrogante. E que porra de gritinho foi aquele na cena em que o shinigami aparece? Nem ator de malhação é tão ruim assim.. E o L porra louca? parece o Cirilo adolescente hahahaha.. O visual do Ryuk também é ridículo, que merda viu.. pelo menos tem umas cenas bem filmadas, mas o conjunto da obra é realmente uma porcaria. Teria sido melhor ter assistido o filme do Pelé
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraDos filmes do Lynch (que assisti até aqui pelo menos) esse é o mais "normal" em termos de narrativa. Aliás, dos últimos filmes que tinha assistido dele, nenhum possuía uma narrativa bem definida, e sim algo mais experimental, surrealista e metafórico. Entretanto, há neste filme, do ponto de vista estético, muitos elementos em comum com seu trabalho antecessor (Eraserhead), a fotografia em preto e branco é um exemplo. Em relação aos outros aspectos, o filme também é incrível: atuações excelentes tanto do John Hurt que passa de forma extremamente realista o sofrimento do personagem ( não sei como ele não ganhou o Oscar deste ano por este trabalho, que deus o tenha) e Anthony Hopkins que transmite ao mesmo tempo os valores humanistas e o desconforto causado pela dúvida: um médico que mesmo praticando o bem, explicita seu sentimento de culpa em relação a situação, estado emocional que fica claro no diálogo expositivo em que este se auto-questiona : sou um homem bom ou um homem mal? É importante notar também, que apesar de ser um filme mais convencional para os padrões Lynch, este introduz bastante da estranheza que é sua marca registrada; algumas cenas, demonstram de forma proposital a confusão de John Merrick, dando um aspecto onírico, um pesadelo que se confunde com a realidade.. Aliás, a cena que abre o filme pode ser claramente entendida como um pesadelo da mente perturbada de Merrick: planos contendo elefantes, que surgem em sobreposição ao plano em que mãe é atacada por estes. Por fim, queria dizer que é um filme com uma atmosfera bastante pesada, não assista se estiver na bad ou em um dia não muito feliz, de qualquer forma é um puta filme e mostra a qualidade de um diretor que a cada dia admiro mais. Recomodadíssimo!
A Enviada do Mal
3.0 286 Assista AgoraCaralho! Que obra de arte! Isso sim é cinema de verdade! Pra mim um dos melhores filmes de terror que já assisti na vida. Vou anotar o nome desse diretor, que trabalho primoroso de direção. Assistam, recomendo muito!
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 623Fazia tempo que não via tanta coisa errada num filme só. Cara, Hollywood precisa rever seu conceitos, suas formulas. Obviamente que escrever isso, ou falar isso é inútil, visto que esse é o tipo de filme mais rentável que existe. Entretanto, acredito que dê para se contar boas histórias e ser comercial ao mesmo tempo. Vou confessar que não consegui assistir até o final e vou tentar explicar o meu ponto de vista aqui, o que achei do filme da forma mais sincera possível (pelo menos até onde eu vi). Antes de mais nada, o filme começa bem, tem uns efeitos em computação gráfica até bem feitos e uma cena de ação até convincente. O problema é que o filme vai só decaindo com o tempo. Eu não entendo o que os caras que trabalhão com edição pensam, só podem achar que estão fazendo o filme pra um bando de retardados que não estão nem ai pra riqueza que o cinema pode proporcionar como linguagem. Eu sou daqueles que acha que pra um filme ter um ritmo fluído ele não precisa ser rápido o tempo todo, isso enche o saco. O diretor exagera em cenas rápidas, parece que o cara tá fazendo um daqueles vídeos de fãs (AMV) que tem muito no youtube e que os movimentos de câmera precisam acompanhar o ritmo da trilha, isso acontece a todo instante, chega a irritar. A montagem desse filme também é um desastre completo: o diretor usa um artifício em que a estrutura narrativa se dividi entre presente e passado; mas não há aqui somente uma divisão, ao contrário, ele abusa dos cortes para construir toda a estrutura narrativa, tornando-a completamente auto-explicativa, dando a entender novamente que o espectador é uma anta. Como? um acontecimento é contado alternando em cortes rápidos o passado e o futuro dos personagens envolvidos. Outro exemplo, as cenas que os personagens tem para derrotar o vilão são todos construídas com a mesma lógica. Um personagem do grupo diz "nossa, vamos realizar esse plano" corte para a cena seguinte onde se realiza essa possibilidade, o outro personagem contradiz esse e diz "não, mas esse plano não pode dar certo, vamos realizar o meu plano, pois ele tem mais chances de dar certo" e novamento um corte para o plano descrito sendo executado. Eu até entendo que o diretor pensou em prender o espectador com isso, em dar dinamismo a narrativa, mas isso, a meu ver, tem o efeito contrário. pois tira todo o suspense que poderia ser criado com uma solução de construção de narrativa diferente. Não acho que esse recurso não funcione, só acho que ele é utilizado de forma excessiva, resultando em algo contrário à aquilo que o diretor objetivou. Outra, o figurino desse filme não convence. tentaram modernizar a história e conseguiram um efeito nefasto e artificial. Outro ponto: os efeitos visuais, mesmo bem construídos do ponto de vista estético não adianta nada se a montagem do filme é uma porcaria. teve uma cena de ação que o protagonista vai para um lugar receber uma espécie de treinamento. Aqui, para dar o dinamismo a narrativa, o diretor enche as cenas de cortes e o resultado é uma bagunça em que as criaturas criadas por computador se tornam irrelevantes, elas tem um propósito ali, mas você não se envolve com aquele propósito. Enfim, não recomendo esse filme se você estiver em um dia de tédio, porque o resultado vai ser apenas o de aumentar seu aborrecimento. Agora se estiver de bem com a vida, muito feliz mesmo (ganhou na loteria talvez) e não liga para tudo isso, vai fundo! Cada um tem direito de gostar do que quiser, mesmo que seja uma porcaria como essa, afinal gosto é algo bastante particular, não é mesmo?
Amaldiçoada
3.8 372 Assista AgoraAchei o ato final bem problemático. A deficiência está principalmente no aspecto do espaço-tempo: no transcorrer dos acontecimentos, na cadeia de eventos que não faz muito sentido. Isso é mais um problema de roteiro do que da direção em si. Na verdade, de forma geral a direção é impecável. O recurso narrativo utilizado também funciona muito bem- a repartição em capítulos tem o objetivo muito mais de estabelecer e descrever os temas abordados no filme e a situação envolvendo esses, do que somente mostrar a passagem de tempo. Se o filme tivesse uma estrutura convencional talvez não funcionasse tão bem; prova disso é que o primeiro ato mostra de forma bastante superficial o desenvolvimento de personagens, se a estrutura linear continuasse, como aprofundar esse aspecto? Creio que não seria possível e o filme cairia numa tremenda mesmice. Aliás, o segundo e o terceiro ato são os melhores, são eles que te prendem e fazem comprar a história. Como disse no início, o que tirou um pouco do brilhantismo do filme foi realmente o último ato, infelizmente. Não quero dar spoilers, mas a cena final na cabana é um exemplo disso. Achei a solução e o desfecho muito forçados.