Filme mudo do cinema pernambucano. A única cópia conhecida está bastante deteriorada e isso acaba comprometendo muito a compreensão e a experiência com o filme.
Continua sendo um curta inovador e cativante, uma verdadeira obra-prima, tão fundamental para o início e para trilhar o caminho do cinema que conhecemos hoje. Imagino que na época deve ter causado muito furor, gostaria de saber como as pessoas reagiram a ele. Obra-Prima pra mim é algo que sobrevive ao tempo, infelizmente as pessoas banalizaram esse termo, usando-o para definir coisas momentâneas, mas uma verdadeira obra-prima resiste a diversos fatores e continua entretendo e encantando.
Única aparição da atriz de teatro Eleonora Duse em um filme. O curta conta a história de uma mãe solteira que abre mão do seu filho, para evitar que ele sofra o estigma de ser um filho gerado fora de um casamento.
Um curta mudo sobre uma história bíblica repleto de homoerotismo e androginia. A estética (perfeita por sinal), lembra muito os filmes de Cocteau. Fico imaginando a histeria que esse curta deve ter causado na época de seu lançamento.
Enquanto os homens que dirigiam nessa época recorriam ao blackface, por medo e até mesmo por puro preconceito em trabalhar com negros em seus filmes (beijos Griffith), Alice Guy afrontosa montou um elenco apenas com atores e atrizes negros. É considerado um dos primeiros filmes a ter atores e atrizes afro-americanos. Foi considerado perdido durante vários anos, até ser achado em um porta-malas de um carro.
Difícil avaliar um fragmento de 20 minutos existentes de um filme com 40 minutos perdidos, mas parecia ser um filme interessantíssimo. A história é sobre uma mulher que busca por um emprego e é assediada pelos homens e tenta manter suas convicções. O que sobrou desse filme está bastante danificado e é um registro de como os filmes mudos eram negligenciados. Vamos ter fé que um dia encontrem os minutos faltantes.
Um melodrama romântico, sob a ótica de Alice Guy-Blaché. Tinha tudo pra ser um filme previsível, mas é bastante agradável de acompanhar. Uma pena que esse filme não foi tão bem conservado. Há diversas partes com danos no negativo, chegando a dar cortes na história.
Por ser delicado e afeminado, Algie é desafiado pelo pai de sua noiva, a provar a sua masculinidade no prazo de um ano, para o casamento acontecer. Mais um curta em forma de crítica social, mostrando que desde aqueles tempos remotos, um homem jamais poderia ser delicado e gentil e que para ser homem era necessário ser másculo, viril e violento. Esse curta foi produzido em 1912 e mais de cem anos se passaram, mas ele (infelizmente) continua bem atual. Eu particularmente estou gostando muito dos curtas de Alice Guy-Blaché com tons de crítica social, pois ela trabalhava muito bem os esteriótipos e não fica uma coisa agressiva ou caricata. Ela conseguia solidificar esses pensamentos na película e de certa forma atacá-los.
Um casal se vê em um jogo de desconfianças a respeito da fidelidade mutual. Então decidem assinar um termo para manterem um casamento de aparências. É uma comédia com tom de crítica social já que naquela época o divórcio não era bem visto e manter as aparências era algo natural.
Dirigido por Alice Guy-Blaché, é considerado o primeiro diário de viagens do cinema. É tão legal ver como as pessoas reagiam ao verem uma câmera naquela época. A novidade. O medo. A curiosidade. É gratificante poder ver esse primórdio do cinema.
Primeiro filme (no caso um curta) de suspense dirigido por uma mulher. Lois Weber em dez minutos, faz coisas espetaculares. Além da tensão sobre a história, Lois usa planos que mesmo após 100 anos, são fascinantes. Além de co-dirigir, Louis também escreveu e protagonizou esse curta. A tela dividida em três, focando a mulher, o marido e o invasor, até então era uma novidade e esse recurso continua sendo usado até hoje. Vendo esse curta e "Hipócritas", percebo o quanto Lois foi injustiçada, passando anos esquecida e agora ela merece e muito ser lembrada e valorizada, como uma das primeiras mulheres a dirigirem filmes na história do cinema.
Revezes...
3.2 1Filme mudo do cinema pernambucano. A única cópia conhecida está bastante deteriorada e isso acaba comprometendo muito a compreensão e a experiência com o filme.
Viagem à Lua
4.4 858 Assista AgoraContinua sendo um curta inovador e cativante, uma verdadeira obra-prima, tão fundamental para o início e para trilhar o caminho do cinema que conhecemos hoje. Imagino que na época deve ter causado muito furor, gostaria de saber como as pessoas reagiram a ele. Obra-Prima pra mim é algo que sobrevive ao tempo, infelizmente as pessoas banalizaram esse termo, usando-o para definir coisas momentâneas, mas uma verdadeira obra-prima resiste a diversos fatores e continua entretendo e encantando.
Cenere
3.2 1Única aparição da atriz de teatro Eleonora Duse em um filme. O curta conta a história de uma mãe solteira que abre mão do seu filho, para evitar que ele sofra o estigma de ser um filho gerado fora de um casamento.
Ló em Sodoma
3.3 11Um curta mudo sobre uma história bíblica repleto de homoerotismo e androginia. A estética (perfeita por sinal), lembra muito os filmes de Cocteau. Fico imaginando a histeria que esse curta deve ter causado na época de seu lançamento.
O Grande Roubo do Trem
3.8 185Fico imaginando a comoção que esse curta causou na época.
A Fool and His Money
3.3 2Enquanto os homens que dirigiam nessa época recorriam ao blackface, por medo e até mesmo por puro preconceito em trabalhar com negros em seus filmes (beijos Griffith), Alice Guy afrontosa montou um elenco apenas com atores e atrizes negros. É considerado um dos primeiros filmes a ter atores e atrizes afro-americanos. Foi considerado perdido durante vários anos, até ser achado em um porta-malas de um carro.
Bread
3.2 1Difícil avaliar um fragmento de 20 minutos existentes de um filme com 40 minutos perdidos, mas parecia ser um filme interessantíssimo. A história é sobre uma mulher que busca por um emprego e é assediada pelos homens e tenta manter suas convicções. O que sobrou desse filme está bastante danificado e é um registro de como os filmes mudos eram negligenciados. Vamos ter fé que um dia encontrem os minutos faltantes.
A Órfã do Oceano
3.7 6 Assista AgoraUm melodrama romântico, sob a ótica de Alice Guy-Blaché. Tinha tudo pra ser um filme previsível, mas é bastante agradável de acompanhar. Uma pena que esse filme não foi tão bem conservado. Há diversas partes com danos no negativo, chegando a dar cortes na história.
Dirigível Pátria
3.1 2Cerca de um minuto com imagens de um dirigível alçando voo.
O que há de fascinante nisso? É apenas o primórdio do cinema, sob a ótica de uma mulher.
Algie, o Mineiro
3.1 6 Assista AgoraPor ser delicado e afeminado, Algie é desafiado pelo pai de sua noiva, a provar a sua masculinidade no prazo de um ano, para o casamento acontecer. Mais um curta em forma de crítica social, mostrando que desde aqueles tempos remotos, um homem jamais poderia ser delicado e gentil e que para ser homem era necessário ser másculo, viril e violento. Esse curta foi produzido em 1912 e mais de cem anos se passaram, mas ele (infelizmente) continua bem atual. Eu particularmente estou gostando muito dos curtas de Alice Guy-Blaché com tons de crítica social, pois ela trabalhava muito bem os esteriótipos e não fica uma coisa agressiva ou caricata. Ela conseguia solidificar esses pensamentos na película e de certa forma atacá-los.
Uma Casa Dividida
3.3 3Um casal se vê em um jogo de desconfianças a respeito da fidelidade mutual. Então decidem assinar um termo para manterem um casamento de aparências. É uma comédia com tom de crítica social já que naquela época o divórcio não era bem visto e manter as aparências era algo natural.
Espanha
3.6 2Dirigido por Alice Guy-Blaché, é considerado o primeiro diário de viagens do cinema. É tão legal ver como as pessoas reagiam ao verem uma câmera naquela época. A novidade. O medo. A curiosidade. É gratificante poder ver esse primórdio do cinema.
Suspense
4.1 15Primeiro filme (no caso um curta) de suspense dirigido por uma mulher. Lois Weber em dez minutos, faz coisas espetaculares. Além da tensão sobre a história, Lois usa planos que mesmo após 100 anos, são fascinantes. Além de co-dirigir, Louis também escreveu e protagonizou esse curta. A tela dividida em três, focando a mulher, o marido e o invasor, até então era uma novidade e esse recurso continua sendo usado até hoje. Vendo esse curta e "Hipócritas", percebo o quanto Lois foi injustiçada, passando anos esquecida e agora ela merece e muito ser lembrada e valorizada, como uma das primeiras mulheres a dirigirem filmes na história do cinema.
Frankenstein
3.8 54 Assista AgoraMesmo com exageros e atuações caricatas, tem o seu grande valor para o cinema.
Os efeitos especiais são fantásticos.
A Casa Maluca
4.1 8Até agora o meu curta favorito do Buster. Já me afeiçoei a ele e ao seu estilo de humor.
Gene Tierney: Um Retrato Fragmentado
4.3 3Tão maravilhosa e com uma vida tão triste...
Carlitos e Mabel se Casam
3.4 14Vi que ia passar na televisão e decidi conferir e não me arrependi.