Não há necessidade de se aprofundar ao analisar Guardiões da Galáxia 2. Tudo nele é tão bonito, moderno e ao mesmo tempo retro. Músicas atemporais e que caem como luva para as cenas, os textos demonstra um exímio zelo ao se construir um roteiro. Um ótimo trabalho.
Essa vibe nordestina contemporânea é bacaninha (não?) É satisfatório ver que encaixaram símbolos metrossexuais em uma ambiente estereotipado. Longe de ser um filme bom, porém, pouco perto de um filme ruim, Boi Neon é um filme bacana especialmente para quem quer ver um filme sem compromisso.
A genialidade sobrepõe o tempo. O fato é que em Boneca Inflável o texto mistura-se às cenas e ao áudio, ou seja, a narrativa transborda no exagero de sensibilidade. Uma montagem competente garante um filme humano e gostoso de assistir, entre sua arquitetura profissional, Boneca Inflável, garante ao telespectador um enxurrada de simbolismo destoante do controverso período existencial em que a humanidade encontra-se mergulhada.
Não tenho faculdade mental para atribuir um valor a 'Henry - A Portrait of a Serial Killer' - mas é interessante (na minha concepção) analisarmos um fator externo: o filme acentua um comportamento psicótico e formal, ou seja, Henry soa natural e ameaçador e se contextualiza em meio a cidade gélida de cores mortas, essa figura interpretada por Michael Rooker desmembra o mito da linha tênue entre a ficção e a realidade, apesar de visualmente ultrapassado o argumento se mantém intacto e sobrepõe qualquer especulação sobre "somente um filme censurado". Sendo um ensaio de uma das vertentes de violência conhecidas pelo o homem; 'Henry - A Portrait of a Serial Killer' é em um determinado ponto um argumento metalinguístico, já que, apresenta-nos a banalização da violência, situação essa que consumismo diariamente em moldes de cultura contemporânea.
O que a ausência de trilha em um ambiente bucólico não faz - sejamos francos - a escolha do ambiente onde a narrativa desenrola é sem sobra de dúvidas um espaço mórbido e hostil, fazendo jus ao ambiente, a narrativa é massante e freada e não cria nenhuma especulação quanto ao presente do filme, com tudo, dar-se aos momentos da injúria entre mãe e 'filhos' te faz vidente do final e agrega à sagacidade de um roteiro a esperança de que logo pela manhã tudo terminará em um ótimo diálogo entre mãe e filho, ou não.
Ofuscado, porém, incrível. Que direção incrível e apaixonante, a ausência de trilha deu origem a uma profundidade animalesca, profundidade essa que se mistura às alterações de câmeras que se apresentam suave ao ponto de ser imperceptível. Em 'Trabalhar Cansa' notei uma evolução fascinante nessa nova onda de filmes brasileiros que vêm aparecendo e espero futuramente me deparar com ótimos trabalhos como esse.
Takashi Miike mostra-se um diretor unilateral comparado a outros grandes nomes que seguem estéticas semelhantes - junto à loucura eminente e a exposição nua e crua - Takashi Miike transparece um cinema fantástico e romancista. Em Audition o ingenuidade vem homogenizada com a promiscuidade absoluto em uma antagonista desconstruída através do ritmo frígido e lento, se por um lado Audition é massante e vagaroso, pelo o outro temos um trabalho embalsamado (isso mesmo, embalsamado, temos um filme conservado e burocrático) e velado por uma trilha sonora tão lírica quanto as ações viscerais de um humano que caracteriza a fragilidade dos sentimentos e emoções.
O filme é absurdamente fantástico, atravessa a linearidade dos praxes da época e nos apresenta uma obra de teor político, às vezes penso que acho motivos onde não existem, mas, gosto de pensar assim, digo, a mesma densidade anarquista presente em "Imperador Ketchup" é reencontrada nessa obra-prima espanhola, que apesar das limitações técnicas e fracassos eminentes dos protagonistas, apresenta-nos uma filme excelente.
Proposta ambiciosa. Mas longe de sua ambição se mostra um trabalho fraco, a notoriedade das influências literárias torna-se o maior charme da série, livros como: Admirável Mundo Novo, 1984 e até mesmo O Senhor das Moscas, mostram-se presencialmente nítidos. Mas, distante de suas raízes 3% mostra-se desorientada ao decorrer dos episódios - despreocupado com alguns pontos e focada na narrativa ao estilo 'Ilha Rá-tim-bum" 3% se mostrou um projeto inteligente e audacioso, porém, conduzido de maneira despreocupada. Não vou negar que fiquei atraído e que estou esperançoso para a segunda temporada, afinal o personagem Fernando mostrou-se cativante e foi o que mais se desenvolveu durante a primeira temporada.
Ameno comparado a muitos outros filmes brasileiros - porém, ao desenrolar-se junto à apatia da personagem de Sônia Braga, Aquarius, conduz o telespectador através da suavidade mística presente em Pernambuco, ou seja, o ambiente de Aquarius fala mais alto que o filme, talvez pela a insignificante demora de apresentar-nos à verdadeira trama. Sugiro paciência, de narrativa tarda, os primeiros minutos causam uma espécie de ansiedade de rejeição, mas, logo ao ser apresentar-nos à crise da personagem e tua mórbida mania de ansiar à vida e o status co, o filme se transforma em uma experiência maravilhosa que mescla um panorama cultural universal, a essência em ser e a trilha sonora diversificada e cognitiva aos prazeres dado a cada cena.
Uma série maravilhosa. A série consegue manter um ritmo cômico dentro dos parâmetros do terror alusivo ao trabalho original, com isso temos um conjunto tão peculiar que dá uma satisfação assistir.
Eu só espero que tenha uma terceira temporada, não tô afim de ficar órfão dessa série incrível.
Uma medida desesperada (suponho). Channel Zero tinha a faca e o queijo na mão - conduto optou por se desequilibrar na medida em que conduzia-se - não consigo apontar deficiências orçamentárias, ao contrário, a estética de direção dentro dos parâmetros da série deu-se em pontos peculiares, contudo, a maquiagem é unilateral (especial por si só). Mas, se Channel Zero atrai visualmente, por outro lado ele peca no que mais tinha de valor: a história. Eu sinceramente não acredito que seja uma ponto de estética, aliás, não acredito que haja necessidade em apresentar a história subjetivamente - resultando em uma áurea de mistério digna de Sir. Arthur Doyle (analogamente falando, claro). Com o texto raso, dificilmente consigo ver motivos para repetir Channel Zero, e se chegou a gerar estranhamento no telespectador, isso, deve-se à narrativa vaga e desinteresse que tomou a série nos episódios: 3, 4 e 5. Para concluir (visando que isso é uma percepção, ou seja, não deve-se relevar para fins críticos) eu não digo que seja de todo mal, porém, a única necessidade que tive após concluir Channel Zero foi "Curioso para saber se vão melhorar na segunda temporada que virá com uma história totalmente nova".
Afora a estética quente, gritante e grotesca, A Colina Escarlate é um embolado de romantismo oco e caricato ambientado no final do século 19. Gosto da maquiagem - o tom vermelho (gritante) assume o papel de referencial na fotografia do filme, ou seja, em demasio destaca-se no ambiente soturno contextualizado na narrativa e período em o filme se passa, mas, do que vale uma boa estética para um filme um tanto que, bem, blasé. Talvez o problema esteja em mim (por isso assumo toda a responsabilidade por trás de meu achismo) porém acredito que a direção encheu-se de ares apáticos ao conduzir o roteiro, o texto mostra-se rico ao apelar para construtiva literária (uma grade de referências bem contextualizada, e invejável) mas a direção peca ao entregar-nos de bandeja uma história previsível, viés óbvio eu diria. A Colina Escarlate é efetivo para o capital nele investido, porém não beira às fantásticas e extraordinárias histórias quais são referenciadas nele.
O trabalho de Beto Brant é envolvente, Brant conduz O Invasor munido de uma profissionalidade assustadora, a condução das câmeras para a familiarização dos cenários, o ambiente, a apresentação e condução do roteiro é realmente invejável, afora o final que muitos devem concordar que não foi algo digno de todo o decorrer do filme, há algo que realmente me incomoda, sabe, Paulo Miklos, definitivamente o "malandro" caricato é tão imoral para o roteiro, que, bem - não consegui digerir, nada pessoal com o Paulo Miklos, eu adoro seus trabalhos, e até fingi não ver esse mesmo problema em "Estômago", por fim, O Invasor é um trabalho excepcional e vale a pena conferir.
Um filme acima da média para o gênero (refutem os comentários negativos) - Nota-se em primeiro lugar que a modernidade não conseguiu matar o roteiro do filme (vide os praxes de James Wan e companhia) "Bruxa de Blair (2016) mescla o found footage (que de certo modo encontra-se saturado) com a essência do suspense contemporâneo, o filme construído através de um dos membros desaparecido no primeiro filme, isso marca o retorno ao cenário do primeiro filme - julgo o desfecho desinteressante, se não fosse clareza e destruição da subjeção do primeiro filme - a sonoplastia foi cuidadosamente manipulada para criar imersão - junto aos cortes que variam para as câmeras usadas pelos personagens - o conjunto de sonoplastia mais a direção de imagem abre o ambiente para o telespectador afundar-se no cenário mórbido, ou seja, o cenário é o atrativo para o filme, ele mexe com o consciente, é convidativo, perturbador. A Bruxa de Blair (2016) jamais será um grande filme pois nasceu datado, mas assim como o primeiro é incisivo e desperta sentimentos lúgubres devido ao aproveitamento do cenário e som.
Uma catarse moralizante e expressionista. O desgaste nas cores enriquece o semblante dos personagens, enrique os cenários, os objetos. "Paris, Texas" é um filme rico que dispensa qualquer comentário profundo e técnico, o filme é um conjunto que equivale a uma nostalgia que não pertenceu a mim, mas de alguma forma me cativa.
Erro em demasia; Um filme cansativo (chato) é interessante a maneira com a qual as pessoas tentam convencer que esse é realmente um filme relevante, entre descaracterização e roteiro mal conduzido, há algo em particular que é realmente chato, sabe, os cortes, sério, isso é um ponto questionável, digo, o filme teve um orçamento relativamente altíssimo (de acordo com o "cinepop.com.br" foram US$150 milhões "acredito que seja mais") é uma deficiência tão amadora, e o mais peculiar é que esse problema surge na metade do filme. Um ponto a ser frisado é a trilha sonora, a introdução foi arquitetada com um a OST invejável (Junto à introdução torna-se o ponto forte do filme) - a trilha sonora engaja-se tão bem às cenas que ao chegar à metade do filme até parece que trocaram o diretor - o que dá a entender que se assistirmos ao filme de olhos fechados o trabalho torna-se mais, mais... - crível -
Esquadrão Suicida é a tentativa maliciosa da DC de repetir o sucesso em "Guardiões da Galáxia" - péssimo, presunçoso e definitivamente uma piada de mau gosto, adaptações costumam criar expectativas amenas e às vezes apáticas quanto à qualidade dos filmes, costumo pensar que assistimos a essas adaptações somente para termos uma imagem caricata dos personagens aos quais nos apegamos ao contato com a obra original, e nem nisso obtiveram sucesso (sociopatas; psicopatas à base de psicotrópicos não soam muito "afáveis" para certos paladares, e acredito que o adjetivo "amigo" não fica muito aceitável no vocabulário deles).
* Sei que irá dizer ladainhas como torná-lo aceitável para um público mais novo e conduzi-lo para um lado mais mainstream justifica o pecado cinematográfico que Esquadrão Suicida se tornou, mas saiba que a DC tem "Super Amigos" "Jovens Titãs" - e ambos são pratos cheios para esse contexto, caso o contrário Esquadrão Suicida é só uma coletânea de músicas boas com cenas ruins e roteiro sem embasamento.
* E quanto ao Coringa, bom, aqui mesmo na página do filme fiz um comentário sobre a nova cara que o Jared Letto daria ao Coringa, pois bem, Letto é um bom ator, Heath Ledger foi um bom Coringa.
A série demonstra um desenvolvimento incrível desde a sua estreia, a evolução na narrativa e nos personagens é gritante. Bojack Hoserman é uma série única, a mescla de comédia e drama aplicada ao antropomorfismo e existencialismo de celebridades e sub-celebridades tornou-se uma fórmula densa. Já canto para a chegada da quarta temporada.
A superestimação é o tempero certo para Stranger Things - deve-se à enxurrada de referências - ao molde "Goonies" a aventura se desenvolve maravilhosamente, eu em particular criei um afeto enorme pelo o Dustin, é notório que em Stranger Things o ar de Spielberg (o mesmo que voltamos a ver em Super 8) cria a atmosfera pragmática da série (é rápido, e gostoso de assistir, passa longe de ser um seriado cansativo).
Aliás! Não posso concluir o meu comentário sem salientar a trilha sonora (junto às citações) Entre Jefferson Airplane; Clash; TOTO; Joy Division eu acredito que a trilha selecionada para conduzir as cenas são um tanto que atemporais e isso imortaliza as passagens das cenas, agora todas às vezes em que eu ouvir Clash vou lembra das malditas luzes piscando funcionando como um morse.
Stranger Things é um verdadeiro revival e se não acredita basta olhar para o lado e ver que até este momento em que eu postei o meu comentário somente quatro pessoas marcaram como "Não Quer Ver", acredite, vale a pena ver e superestimá-lo, especialmente se você cresceu nos anos 90.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraNão há necessidade de se aprofundar ao analisar Guardiões da Galáxia 2. Tudo nele é tão bonito, moderno e ao mesmo tempo retro. Músicas atemporais e que caem como luva para as cenas, os textos demonstra um exímio zelo ao se construir um roteiro. Um ótimo trabalho.
Boi Neon
3.6 463Essa vibe nordestina contemporânea é bacaninha (não?)
É satisfatório ver que encaixaram símbolos metrossexuais em uma ambiente estereotipado. Longe de ser um filme bom, porém, pouco perto de um filme ruim, Boi Neon é um filme bacana especialmente para quem quer ver um filme sem compromisso.
Boneca Inflável
3.9 192 Assista AgoraA genialidade sobrepõe o tempo. O fato é que em Boneca Inflável o texto mistura-se às cenas e ao áudio, ou seja, a narrativa transborda no exagero de sensibilidade. Uma montagem competente garante um filme humano e gostoso de assistir, entre sua arquitetura profissional, Boneca Inflável, garante ao telespectador um enxurrada de simbolismo destoante do controverso período existencial em que a humanidade encontra-se mergulhada.
Retrato de um Assassino
3.5 186 Assista AgoraNão tenho faculdade mental para atribuir um valor a 'Henry - A Portrait of a Serial Killer' - mas é interessante (na minha concepção) analisarmos um fator externo: o filme acentua um comportamento psicótico e formal, ou seja, Henry soa natural e ameaçador e se contextualiza em meio a cidade gélida de cores mortas, essa figura interpretada por Michael Rooker desmembra o mito da linha tênue entre a ficção e a realidade, apesar de visualmente ultrapassado o argumento se mantém intacto e sobrepõe qualquer especulação sobre "somente um filme censurado". Sendo um ensaio de uma das vertentes de violência conhecidas pelo o homem; 'Henry - A Portrait of a Serial Killer' é em um determinado ponto um argumento metalinguístico, já que, apresenta-nos a banalização da violência, situação essa que consumismo diariamente em moldes de cultura contemporânea.
Deus Abençoe a América
4.0 798Olhando por esse ângulo até que o mundo não está tão mal. :)
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraO que a ausência de trilha em um ambiente bucólico não faz - sejamos francos - a escolha do ambiente onde a narrativa desenrola é sem sobra de dúvidas um espaço mórbido e hostil, fazendo jus ao ambiente, a narrativa é massante e freada e não cria nenhuma especulação quanto ao presente do filme, com tudo, dar-se aos momentos da injúria entre mãe e 'filhos' te faz vidente do final e agrega à sagacidade de um roteiro a esperança de que logo pela manhã tudo terminará em um ótimo diálogo entre mãe e filho, ou não.
Trabalhar Cansa
3.6 211Ofuscado, porém, incrível.
Que direção incrível e apaixonante, a ausência de trilha deu origem a uma profundidade animalesca, profundidade essa que se mistura às alterações de câmeras que se apresentam suave ao ponto de ser imperceptível.
Em 'Trabalhar Cansa' notei uma evolução fascinante nessa nova onda de filmes brasileiros que vêm aparecendo e espero futuramente me deparar com ótimos trabalhos como esse.
O Teste Decisivo
3.6 382Takashi Miike mostra-se um diretor unilateral comparado a outros grandes nomes que seguem estéticas semelhantes - junto à loucura eminente e a exposição nua e crua - Takashi Miike transparece um cinema fantástico e romancista. Em Audition o ingenuidade vem homogenizada com a promiscuidade absoluto em uma antagonista desconstruída através do ritmo frígido e lento, se por um lado Audition é massante e vagaroso, pelo o outro temos um trabalho embalsamado (isso mesmo, embalsamado, temos um filme conservado e burocrático) e velado por uma trilha sonora tão lírica quanto as ações viscerais de um humano que caracteriza a fragilidade dos sentimentos e emoções.
Os Meninos
3.9 104O filme é absurdamente fantástico, atravessa a linearidade dos praxes da época e nos apresenta uma obra de teor político, às vezes penso que acho motivos onde não existem, mas, gosto de pensar assim, digo, a mesma densidade anarquista presente em "Imperador Ketchup" é reencontrada nessa obra-prima espanhola, que apesar das limitações técnicas e fracassos eminentes dos protagonistas, apresenta-nos uma filme excelente.
3%
3.8 178Proposta ambiciosa. Mas longe de sua ambição se mostra um trabalho fraco, a notoriedade das influências literárias torna-se o maior charme da série, livros como: Admirável Mundo Novo, 1984 e até mesmo O Senhor das Moscas, mostram-se presencialmente nítidos. Mas, distante de suas raízes 3% mostra-se desorientada ao decorrer dos episódios - despreocupado com alguns pontos e focada na narrativa ao estilo 'Ilha Rá-tim-bum" 3% se mostrou um projeto inteligente e audacioso, porém, conduzido de maneira despreocupada. Não vou negar que fiquei atraído e que estou esperançoso para a segunda temporada, afinal o personagem Fernando mostrou-se cativante e foi o que mais se desenvolveu durante a primeira temporada.
Ps: A trilha sonora é descontextualizada. :)
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAmeno comparado a muitos outros filmes brasileiros - porém, ao desenrolar-se junto à apatia da personagem de Sônia Braga, Aquarius, conduz o telespectador através da suavidade mística presente em Pernambuco, ou seja, o ambiente de Aquarius fala mais alto que o filme, talvez pela a insignificante demora de apresentar-nos à verdadeira trama. Sugiro paciência, de narrativa tarda, os primeiros minutos causam uma espécie de ansiedade de rejeição, mas, logo ao ser apresentar-nos à crise da personagem e tua mórbida mania de ansiar à vida e o status co, o filme se transforma em uma experiência maravilhosa que mescla um panorama cultural universal, a essência em ser e a trilha sonora diversificada e cognitiva aos prazeres dado a cada cena.
Ash vs Evil Dead (2ª Temporada)
4.2 188 Assista AgoraUma série maravilhosa. A série consegue manter um ritmo cômico dentro dos parâmetros do terror alusivo ao trabalho original, com isso temos um conjunto tão peculiar que dá uma satisfação assistir.
Eu só espero que tenha uma terceira temporada, não tô afim de ficar órfão dessa série incrível.
Channel Zero: Candle Cove (1ª Temporada)
3.4 98Uma medida desesperada (suponho). Channel Zero tinha a faca e o queijo na mão - conduto optou por se desequilibrar na medida em que conduzia-se - não consigo apontar deficiências orçamentárias, ao contrário, a estética de direção dentro dos parâmetros da série deu-se em pontos peculiares, contudo, a maquiagem é unilateral (especial por si só). Mas, se Channel Zero atrai visualmente, por outro lado ele peca no que mais tinha de valor: a história.
Eu sinceramente não acredito que seja uma ponto de estética, aliás, não acredito que haja necessidade em apresentar a história subjetivamente - resultando em uma áurea de mistério digna de Sir. Arthur Doyle (analogamente falando, claro).
Com o texto raso, dificilmente consigo ver motivos para repetir Channel Zero, e se chegou a gerar estranhamento no telespectador, isso, deve-se à narrativa vaga e desinteresse que tomou a série nos episódios: 3, 4 e 5.
Para concluir (visando que isso é uma percepção, ou seja, não deve-se relevar para fins críticos) eu não digo que seja de todo mal, porém, a única necessidade que tive após concluir Channel Zero foi "Curioso para saber se vão melhorar na segunda temporada que virá com uma história totalmente nova".
Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo (Mas …
3.5 385 Assista Agora- obrigado Woody por fazer eu me sentir bem com a minha insignificância.
:D
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraAfora a estética quente, gritante e grotesca, A Colina Escarlate é um embolado de romantismo oco e caricato ambientado no final do século 19. Gosto da maquiagem - o tom vermelho (gritante) assume o papel de referencial na fotografia do filme, ou seja, em demasio destaca-se no ambiente soturno contextualizado na narrativa e período em o filme se passa, mas, do que vale uma boa estética para um filme um tanto que, bem, blasé. Talvez o problema esteja em mim (por isso assumo toda a responsabilidade por trás de meu achismo) porém acredito que a direção encheu-se de ares apáticos ao conduzir o roteiro, o texto mostra-se rico ao apelar para construtiva literária (uma grade de referências bem contextualizada, e invejável) mas a direção peca ao entregar-nos de bandeja uma história previsível, viés óbvio eu diria.
A Colina Escarlate é efetivo para o capital nele investido, porém não beira às fantásticas e extraordinárias histórias quais são referenciadas nele.
:)
O Invasor
3.6 171O trabalho de Beto Brant é envolvente, Brant conduz O Invasor munido de uma profissionalidade assustadora, a condução das câmeras para a familiarização dos cenários, o ambiente, a apresentação e condução do roteiro é realmente invejável, afora o final que muitos devem concordar que não foi algo digno de todo o decorrer do filme, há algo que realmente me incomoda, sabe, Paulo Miklos, definitivamente o "malandro" caricato é tão imoral para o roteiro, que, bem - não consegui digerir, nada pessoal com o Paulo Miklos, eu adoro seus trabalhos, e até fingi não ver esse mesmo problema em "Estômago", por fim, O Invasor é um trabalho excepcional e vale a pena conferir.
Ps: Sabotagem sempre!
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista AgoraUm filme acima da média para o gênero (refutem os comentários negativos) - Nota-se em primeiro lugar que a modernidade não conseguiu matar o roteiro do filme (vide os praxes de James Wan e companhia) "Bruxa de Blair (2016) mescla o found footage (que de certo modo encontra-se saturado) com a essência do suspense contemporâneo, o filme construído através de um dos membros desaparecido no primeiro filme, isso marca o retorno ao cenário do primeiro filme - julgo o desfecho desinteressante, se não fosse clareza e destruição da subjeção do primeiro filme - a sonoplastia foi cuidadosamente manipulada para criar imersão - junto aos cortes que variam para as câmeras usadas pelos personagens - o conjunto de sonoplastia mais a direção de imagem abre o ambiente para o telespectador afundar-se no cenário mórbido, ou seja, o cenário é o atrativo para o filme, ele mexe com o consciente, é convidativo, perturbador. A Bruxa de Blair (2016) jamais será um grande filme pois nasceu datado, mas assim como o primeiro é incisivo e desperta sentimentos lúgubres devido ao aproveitamento do cenário e som.
Paris, Texas
4.3 701 Assista AgoraUma catarse moralizante e expressionista. O desgaste nas cores enriquece o semblante dos personagens, enrique os cenários, os objetos. "Paris, Texas" é um filme rico que dispensa qualquer comentário profundo e técnico, o filme é um conjunto que equivale a uma nostalgia que não pertenceu a mim, mas de alguma forma me cativa.
Entre o Céu e o Inferno
3.7 345 Assista AgoraDesenvolvimento apático, narrativa nada atraente.
Batman: Ataque ao Arkham
4.0 240 Assista AgoraA animação fez em 74 minutos o que o filme não conseguiu em 123 minutos.
Ainda bem que a DC investe nessas animações, caso o contrário estaríamos a merce de trabalhos chulos iguais ao apresentado em "Esquadrão Suicida".
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraErro em demasia;
Um filme cansativo (chato) é interessante a maneira com a qual as pessoas tentam convencer que esse é realmente um filme relevante, entre descaracterização e roteiro mal conduzido, há algo em particular que é realmente chato, sabe, os cortes, sério, isso é um ponto questionável, digo, o filme teve um orçamento relativamente altíssimo (de acordo com o "cinepop.com.br" foram US$150 milhões "acredito que seja mais") é uma deficiência tão amadora, e o mais peculiar é que esse problema surge na metade do filme. Um ponto a ser frisado é a trilha sonora, a introdução foi arquitetada com um a OST invejável (Junto à introdução torna-se o ponto forte do filme) - a trilha sonora engaja-se tão bem às cenas que ao chegar à metade do filme até parece que trocaram o diretor - o que dá a entender que se assistirmos ao filme de olhos fechados o trabalho torna-se mais, mais... - crível -
Esquadrão Suicida é a tentativa maliciosa da DC de repetir o sucesso em "Guardiões da Galáxia" - péssimo, presunçoso e definitivamente uma piada de mau gosto, adaptações costumam criar expectativas amenas e às vezes apáticas quanto à qualidade dos filmes, costumo pensar que assistimos a essas adaptações somente para termos uma imagem caricata dos personagens aos quais nos apegamos ao contato com a obra original, e nem nisso obtiveram sucesso (sociopatas; psicopatas à base de psicotrópicos não soam muito "afáveis" para certos paladares, e acredito que o adjetivo "amigo" não fica muito aceitável no vocabulário deles).
* Sei que irá dizer ladainhas como torná-lo aceitável para um público mais novo e conduzi-lo para um lado mais mainstream justifica o pecado cinematográfico que Esquadrão Suicida se tornou, mas saiba que a DC tem "Super Amigos" "Jovens Titãs" - e ambos são pratos cheios para esse contexto, caso o contrário Esquadrão Suicida é só uma coletânea de músicas boas com cenas ruins e roteiro sem embasamento.
* E quanto ao Coringa, bom, aqui mesmo na página do filme fiz um comentário sobre a nova cara que o Jared Letto daria ao Coringa, pois bem, Letto é um bom ator, Heath Ledger foi um bom Coringa.
Chozen (1ª Temporada)
3.1 8Com exceção às intertextualidades a série é uma droga (em todos os sentidos).
BoJack Horseman (3ª Temporada)
4.6 267 Assista AgoraA série demonstra um desenvolvimento incrível desde a sua estreia, a evolução na narrativa e nos personagens é gritante. Bojack Hoserman é uma série única, a mescla de comédia e drama aplicada ao antropomorfismo e existencialismo de celebridades e sub-celebridades tornou-se uma fórmula densa. Já canto para a chegada da quarta temporada.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraA superestimação é o tempero certo para Stranger Things - deve-se à enxurrada de referências - ao molde "Goonies" a aventura se desenvolve maravilhosamente, eu em particular criei um afeto enorme pelo o Dustin, é notório que em Stranger Things o ar de Spielberg (o mesmo que voltamos a ver em Super 8) cria a atmosfera pragmática da série (é rápido, e gostoso de assistir, passa longe de ser um seriado cansativo).
Aliás! Não posso concluir o meu comentário sem salientar a trilha sonora (junto às citações) Entre Jefferson Airplane; Clash; TOTO; Joy Division eu acredito que a trilha selecionada para conduzir as cenas são um tanto que atemporais e isso imortaliza as passagens das cenas, agora todas às vezes em que eu ouvir Clash vou lembra das malditas luzes piscando funcionando como um morse.
Stranger Things é um verdadeiro revival e se não acredita basta olhar para o lado e ver que até este momento em que eu postei o meu comentário somente quatro pessoas marcaram como "Não Quer Ver", acredite, vale a pena ver e superestimá-lo, especialmente se você cresceu nos anos 90.