Roniel Andrade

and the Oscar for best animation goes to...

Que linda essa animação. Eu esperava algo completamente diferente e fui surpreendido. Foi bem mais diferente do que imaginei (rsrs).
Fiquei apreensivo em vários momentos, mesmo acompanhando uma mão decepada, você fica na expectativa de que ela "encontre" o corpo.

Algumas coisas precisam ficar para trás ou em algum momento, somos nós que iremos.
Como para todo sonho, a expectativa, se não adaptada a realidade, pode-se tornar uma grande armadilha para o retrocesso pessoal e profissional.

Meu estilo de filme. Chato, esquisito, melodramático e um pouquinho engraçado.
Eu fiquei em choque com o plot twist logo no início.

Do pó, viemos. Ao pó, voltaremos.
Nossa vida, corpo, arte, trabalho, nome. Tudo passará, porém, a Palavra jamais passará.

Eclesiastes 1

2 Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
4 Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
5 Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.
7 Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
8 Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
11 Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.

Nossa, é muito ruim. A cena inicial, no trem, quase me fez ir embora do cinema e o resto não foi diferente, só fiquei por que paguei caro, infelizmente.
Creio que a única cena que me causou real incômodo foi a da bruxa se contorcendo na cama, de resto, me incomodou ter ficado mais tempo, de tão ruim.

Eu tinha expectativa de que pudesse ser muito mais, porém, não me frustrei por isso, eu creio que o filme, de fato, não entregou o que almejava. A investigação que deveria sustentar a trama é a menos trabalhada, é enfadonha, preguiçosa e mal desenvolvida.
Os esforços parecem concentrados muito mais nos quesitos, atuação, som e imagem, do que no texto. Deu uma impressão de querer ser cult à força.
Mas é um bom filme, pra quem curte fotografia e suspense (como eu).

Fiquei muito surpreso. Que baita direção da Zoë Kravitz.
Eu esperava algo extremamente genérico pelo trailer. Que bom que fui tapeado. Fiquei tenso, revoltado, ri bastante e ainda torci pelas protagonistas.
O segundo ato tem uma barriguinha, mas nada que prejudique demais o ritmo.
O final é muito bom e faz sentido, porém, eu queria algo mais explicativo.

A ideia é muito boa, porém, foi muito mal aproveitada.
As cenas em stopmotion são realmente ótimas, bem como a atuação da protagonista, mas, infelizmente, não salvaram o conjunto completo.
O filme pareceu ser muito mais longo do que realmente é, tiveram vários momentos em que, apesar de despertar a curiosidade - por ser bizarro, também me fizeram querer abandonar a obra.

Que sabor. A fotografia traduz completamente a mensagem do filme (tanto que adicionei a minha lista "quando a fotografia traduz a mensagem, rs) - não apenas no que diz respeito aos pratos e todo o momento culinário, mas também, quando eles não estão presentes.
Uma lindeza gastronômica, simples e poética (ao seu modo).

Todos os sabores são para o paladar. Porém, alguns, sempre serão melhor apreciados por uma mente aberta.
Se o entendimento muda, todos os outros sentidos mudam.

É um bom entretenimento, valeu o ingresso.
O início me pegou de surpresa e a cena do cinema foi genial.

Saí bem satisfeito da sessão. Pelo trailer, eu esperava algo bem mais sangrento e apelativo a violência, mas, surpreendentemente não foi e curti bastante, foi uma grata surpresa. Porém, pelo rumo que o roteiro tomou, poderiam ter investido ainda mais nas investigações.

No mais, é um ótimo filme e mais um acerto da dupla ti west e mia goth. Dos três, não sei qual o meu preferido ainda, todos me cativaram de uma forma única.

Assisti com minha irmã, ela já estava no cine e eu fui encontrá-la. Levei nossa própria pipoca de casa, por que me indigno sempre com a caristia dos combos. Porém, quando cheguei lá, na esperança de que ela tivesse comprado apenas os ingressos, ela havia comprado a pipoca também, foi muito trágico.

E a respeito do filme e da franquia, eu tenho uma teoria de que o criador odeia quem fica falando no cinema e por isso fez esses filmes, pra fazer todo mundo na sessão ficar pianinho e ele poder assistir em paz. Porque a maioria entra na vibe do filme (menos minha irmã).

Eu esperava bem mais tensão e recebi um drama apocalíptico. Pensei que teria uma pegada mais Guerra Mundial Z, cheio de correria e cenas de tirar o fôlego, porém, foi mais "tranquilo" do que imaginei.
É um bom filme, as atuações são o ponto alto e o gatinho Frodo é muito carismático e cheio de manha, eu também seguiria ele, com toda certeza, rsrs.

Fui pego de surpresa, não esperava que fosse um road movie. Eu adoro road movies e esse me ganhou bastante, principalmente pela fotografia excepcional e trilha sonora.
Como a guerra é um plano de fundo, não me incomodei de não saber tantos detalhes, porém, dava pra ter se aprofundado ainda mais nas relações humanas, poderiam ter usado mais o personagem do Wagner Moura, já que o mesmo é jornalista e

Bem quando eu estava teorizando sobre as criaturas, o filme decide explicar. Isso me frustou muito e acabou com todo o suspense, fiquei esperando algumas cenas criativas pra compensar, porém, não vieram.
Matei o plot na metade do filme e não me orgulho disso, porque eu queria ter sido enganado até o último ato.
No mais, é um bom passatempo para os dias frios, no conforto da sua casa, com pipoca a vontade de R$4,50 do mercadinho da esquina.

Desabafo: na próxima vez que eu for no cine, vou fazer como a Brenda de Todo Mundo em Pânico e levar minha própria pipoca. Pense numa caristia...

As atrizes que interpretam a Furiosa são excepcionais, porém, depois de um tempo, parece que o filme não era mais sobre a Furiosa e o final, pra mim, foi bem frustrante, apesar de curtir o texto, àquele monólogo foi meio oscar bait. (Ou não, mas foi chato).
Não sei, acho que preciso ver de novo.
As cenas de ação são muito boas, porém, tem uma específica que se prolonga tanto que eu não tava entendendo mais nada e torcendo pra acabar.
No mais, é um bom filme, eficiente até certo ponto no quesito "filme de vingança".

A trama, mesmo batida, conseguiu me prender bastante.
Adorei a perseguição nas catacumbas, me lembrou um jogo de celular que eu adorava, porém, a freira que me perseguia, kkkk.

Se "A Primeira Profecia" tivesse esse final, seria um terror perfeito.

Não sou apegado a trilogia, portanto, comprei o novo protagonista e seu mundo rapidamente.
É um ótimo filme pra ver no cinema, porém, em algum momento, ficou tão escurinho e lento que eu cochilei.

Um grande apego emocional a esse aqui.

É bem bom até a metade (se você ignorar muita coisa pra continuar no filme). Depois desanda que é uma beleza e o final é muito ruim. A ideia é boa, porém não souberam explorar todo o potencial que tinha.
Gastaram tanto tempo pra apresentar os personagens e quando morrem não tem impacto, não serviu de nada tentar desenvolve-los ou querer gerar empatia.
Se o filme fosse menos dramático e mais "terrorzão", teria sido muito mais bem vindo.

Foi mais previsível do que imaginei, isso acabou me decepcionando um pouco. Porém, não tirou o mérito do filme, em me deixar entretido e intrigado com a trama durante todo o "programa".
A premissa é interessante por si só e a condução é satisfatória. Adorei os efeitos práticos e toda a estética dos anos 70 é supimpa.

É muito bizarro pensar no que as pessoas fazem e podem fazer pela fama, sucesso e tudo o que gera audiência, views, likes.
Possessões, mentiras, enganação, assassinatos, sexo e tudo o que não "pode ser mostrado na TV aberta". Estamos hipnotizados, esperando a próxima tragédia.

Lembrava de relances desse filme, pois quando vi a primeira vez, eu pesquei durante toda a duração.
Eu fiquei com preguiça de rever porque criei uma imagem completamente diferente, pensava que era um filme sem pé nem cabeça, muito arrastado e genérico.
Resolvi dar uma segunda chance e fiquei surpreso, me diverti bastante. Eu só lembrava do início meio galhofa e sobrenatural e a

"Dramedias" sempre são bem vindas em meu coração e esta chegou no momento certo.
Muitas vezes, somos ou/e seremos rejeitados. Nossos desejos, sonhos, afetos, opiniões. É um momento inevitável na vida de qualquer pessoa. Sentir-se interrompido, rejeitado, negligenciado. Seja por outrem ou por si mesmo.
Todo e qualquer personagem aqui, passou por um momento desses pelo menos uma vez: a interrupção das férias, a negligência dos pais, a morte de um filho, do marido, o sonho falido. São lacunas que se completam, se preenchem, mesmo permanecendo vazias. É sobre aceitar os vazios que jamais serão preenchidos e encontrar conforto num natal sem lareira, papai Noel e muita, mas muita neve.