Tenso e extremamente imersivo. Só lembrei que era um filme porque tem umas caras conhecidas.
Assisti-lo só me lembrou de dar graças a Deus por nunca ter passado por uma guerra.
Nos momentos de conflito, me peguei pensando: "atira na cabeça, meu Deus, não acertam uma". Aí depois lembrei que era um retrato "real" e que "o inimigo" não era o pessoal do Iraque, mas eu mesmo, desejando ver mais uma morte, por pura satisfação pessoal, por puro entretenimento banal.
É incrível o quanto a mente do homem está tão cauterizada, a ponto de nosso entretenimento ser assistir, comendo pipoca, a morte de um semelhante. "Ah, mas é ficção", "não é real". Mas o quanto mais realista, melhor. O quanto mais me aproxima da dor, do desconforto, da agressividade, da crueldade. O quanto mais me aproxima do conflito, de pôr uma arma na mão e eu mesmo atirar sem que eu realmente mate alguém, sem a consequência de ter uma perna amputada, de ter minha família traumatizada. (Lembrei do filme Minority Report, tem uma cena interessante que retrata bem isso).
As produções, não só atualmente, mas principalmente as de hoje, apelam demais demais para a violência, em todos os sentidos. Tudo é tão bem feito, com o intuito de passar uma experiência tão realística, que a realidade nem machuca mais, não incomoda, não assusta. É só roteiro para o próximo blockbuster bilionário. E no caso desse, agora, não foi só roteiro, mas também cenário.
Ahh, desconfiei que vi seu rosto em outro canto kkkkk. E brigado! Inclusive te segui nas minhas duas contas (acho que essa é a segunda vez que respondo um recado aqui no filmow, é esquisitissimo)
Tenso e extremamente imersivo. Só lembrei que era um filme porque tem umas caras conhecidas.
Assisti-lo só me lembrou de dar graças a Deus por nunca ter passado por uma guerra.
Nos momentos de conflito, me peguei pensando: "atira na cabeça, meu Deus, não acertam uma".
Aí depois lembrei que era um retrato "real" e que "o inimigo" não era o pessoal do Iraque, mas eu mesmo, desejando ver mais uma morte, por pura satisfação pessoal, por puro entretenimento banal.
É incrível o quanto a mente do homem está tão cauterizada, a ponto de nosso entretenimento ser assistir, comendo pipoca, a morte de um semelhante.
"Ah, mas é ficção", "não é real". Mas o quanto mais realista, melhor. O quanto mais me aproxima da dor, do desconforto, da agressividade, da crueldade.
O quanto mais me aproxima do conflito, de pôr uma arma na mão e eu mesmo atirar sem que eu realmente mate alguém, sem a consequência de ter uma perna amputada, de ter minha família traumatizada. (Lembrei do filme Minority Report, tem uma cena interessante que retrata bem isso).
As produções, não só atualmente, mas principalmente as de hoje, apelam demais demais para a violência, em todos os sentidos. Tudo é tão bem feito, com o intuito de passar uma experiência tão realística, que a realidade nem machuca mais, não incomoda, não assusta. É só roteiro para o próximo blockbuster bilionário.
E no caso desse, agora, não foi só roteiro, mas também cenário.