Para quem gosta de filmes de guerra, Até o Último Homem é uma ótima pedida. As motivações e os medos do protagonista (o ótimo Andrew Garfield como Desmond Doss) bem entrelaçadas no roteiro do filme. Incrível a capacidade do Mel Gibson para filmar filmes de guerra.
Por mais que o tempo seja implacável, muitas vezes, ele não cura todas as feridas. Não é fácil superar a nossa maior tragédia pessoal. Essa é a principal mensagem do filme Manchester à Beira-mar. Com diálogos orgânicos e atuais naturais, o diretor Kenneth Lonergan nos entrega uma obra que reflete bem as relações humanas de forma nada pareça forçado ou fora do comum. E o que mais me chamou a atenção no filme foi a não necessidade de um fator mágico para mudar completamente a personalidade de alguém. Até porque isso não acontece na vida real. Portanto, se você quiser ver um filme com uma carga dramática fortíssima, uma estrutura coesa e um ótima elenco, assista Manchester à Beira-Mar.
Uma viagem cinematográfica (quase alucinógena) sobre os efeitos das drogas, e a constante manipulação do sistema para se conseguir o que eles querem, mesmo que alguém saia prejudicado no caminho. Com isso, vemos um protagonista se perder em meio a sua rotina dupla, sem saber quem ele é no final das contas, e qual a sua finalidade como peça no sistema na qual ele está inserido.
Filme extremamente tocante, que mostra o quão poderosa é a imaginação de uma criança. Imaginação esta que serve para buscar forças e aceitar a realidade. Quando aceitamos a realidade e a verdade, fica mais fácil lidar com o mundo e com os nossos problemas. Só que a trilha para a aceitação é difícil e complicada. J. A. Bayona nos entrega um filme que consegue passar essa mensagem de maneira tocante e profunda, sem parecer forçado. É o típico filme que todo colecionador deseja ter sua prateleira.
Roteiro bem estruturado, feito para prender a atenção do começo ao fim. A forma como são introduzidos os personagens é uma aula de roteiro. Mas o que mais chamou minha atenção foram os cortes para a entrada do narrador. Sempre de forma orgânica e necessária. Os 15 minutos finais do filme são bem amarrados, não deixando escapar o climax do filme. (ps.: finalmente entendi a referência final do filme Todo Mundo em Pânico).
Usado como base para a série de mesmo nome, Westworld - Onde Ninguém tem Alma possui uma ótima história, ótimos conceitos levantados ao longo do filme, mas não muito bem desenvolvida. Deixa muito a deixar, por mais que a história seja boa. Ainda bem que tudo de melhor apresentado no filme foi aproveitado na excelente série da HBO.
As vezes, as feridas do nosso passado são tão fortes que não conseguimos nos livrar de suas marcas. E geralmente isso acaba nos impedindo de crescer, de sair da mesmice, de enxergar as mudanças. Denzel Washington nos entrega um ótimo filme de um homem que só consegue dar aquilo que ele recebeu a sua vida toda. Um homem que acredita que somente um jeito severo e rústico serve para criar sua família. Mas, que no fim, só visa o bem estar dos entes queridos. Um homem que não consegue ver que o seu jeito de ensinar mais atrapalha do que ajuda no crescimento do filho. Já Rose (Viola) é uma mulher que preza pela família, querendo sempre manter todos unidos. E essa metáfora fica clara quando é ela que pede para o marido cercar a residência. Uma mulher que deixa de correr atrás dos próprios sonhos para poder se juntar ao marido e formar uma família. Além de ter um roteiro bem estruturado, Fences entrega ótimas atuais, com destaque, como sempre, para Viola Davis. Que mulher!
Moonlight é sobre se conhecer melhor e conhecer melhor ainda as pessoas ao seu redor. É a luta diária contra os intolerantes. É saber amar mesmo quando as pessoas não fazem por onde merecer. Moolight sabe deixar a imaginação do publico preencher as lacunas da história, sem que se perca a essência do protagonista em todas as suas fases da vida. Filmão!
Terror psicológico de primeira linha. uma ótima forma de contar uma história de uma mulher que sofre com a cultura social na qual ela está estabelecida, ao mesmo tempo em que tem que lidar com a criação de sua filha. O filme pode parecer chato e arrestado no começo, mas tudo isso para situar o público e criar uma tensão maior para o que está por vir. A maneira como é retratado o medo da mãe em falhar na hora de criar a filha está de parabéns. Se você curtiu Babadook certamente gostará de Sob as Sombras.
Musical pra quem gosta de musical. E, principalmente, musicais das décadas de 20 e 30. Mas La La Land é mais do que isso. O filme em si é uma referenciação aos clássicos filmes de Hollywood. A busca pelo tão sonhado sucesso profissional/pessoal é bem dosado com ótimas músicas e performances dos atores. Mas a química entre Emma Stone e Ryan Gosling, misturado ao ótimo timing para comédia que eles têm, fazem com que o filme seja natural e orgânico do começo ao fim. Mas uma vez, Damien Chazelle manda bem em seus filmes!
Por não ter pressa de conta uma história, Life estabelece paralelos entre os dois protagonistas enquanto eles procuraram algo mais na vida, um significado. E por parecer tão natural a ambientação do filme, misturado com boas interpretações, o filme soa orgânico suficiente para nos vender a história. Pelo que eu já li e assisti sobre James Dean, Dane DeHaan consegue passar um ar de rebelde indomável. Alias, pode parecer obvio (e certamente é), mas sugiro assistir os filmes de James Dean antes de assistir Life.
"Você já sentiu que sua vida se transformou em algo que você nunca quis?" Essa frase do próprio filme pode muito bem definir o longa Animais Noturnos. As decisões que são feitas e que acabam impactando para sempre nosso destino. Seja uma decisão visando uma vida financeira melhor ou uma vida pessoal melhor. Dificilmente são os dois. E o peso que essas decisões carregam muitas vezes traz consigo o comodismo. A personagem Susan já não se importa mais com sua vida pessoal e nem profissional. E isso faz com que ela sinta uma conexão muito forte com o livro, escrito pelo seu ex- marido. O fato dela imaginar a esposa do personagem com as mesmas características dela, e o personagem com a aparência do seu ex, faz com que Susan se imagine numa vida que ela teria tido caso tivesse feito outras decisões. Animais Noturnos é um filme com diversos aspectos interessantes para se discutir. Vale a pena conferir essa obra.
Poder. Poder no sexo. Poder no trabalho. Poder na vida. Elle é um retrato cinematográfico de como o poder com gerenciar sua vida. Até mesmo em situações terríveis, a personagem de Isabelle Huppert consegue se sobressair e mostrar que ela dita as regras da vida dela. Michèle cuida para que tudo saia de acordo com a sua vontade, estabelecendo até mesmo com quem o ex marido deveria sair. Vale a pena assistir esse filme. Huppert manda muito bem! ela cria uma personagem rígida, forte e que transpira poder até mesmo quando encara o perigo.
Capitão Fantástico foi construído de maneira que nos levar a acreditar no quão pode ser maravilhoso viver fora da sociedade. E realmente é! Certamente deve é libertador viver fora das amarras da sociedade. Entretanto, muitas vezes, a realidade chama. O mundo chama. E esse mundo pode ser em forma de uma mulher, com suas perguntas habituais de convivência (de onde você é? qual o seu gosto musical?). Mas, principalmente, a responsabilidade chama. E no momento em que tudo que você acreditou que funcionava começa a mostrar suas falhas, é hora de pensar em tomar novos rumos. Capitão Fantástico tem um roteiro questionador, mas ao mesmo tempo simples, que preza pela linda química estabelecida pelos personagens.
Assim como sou fã de coração do livro, me tornei agora fã também do filme. Em duas horas de filme, Robert Ellis Miller consegue passar a solidão que permeia o livro. Nos sentimos solidários ao sofrimento de John Singer, querendo parar para ouvir seus problemas. Essa necessidade de ser ouvir e saber ser ouvido fica tão claro no livro e no filme que nos faz questionar quem realmente quer saber sobre nossa vida. Entretanto, o filme fica devendo em alguns pontos, como por exemplo, a rapidez com que o arco de alguns personagens são encerrados. Mas o maior ponto do filme vai para a atuação de Alan Arkin como John Singer. ele passou exatamente aquilo que eu imaginava enquanto lia o livro. Uma pessoa serena, calma e com um ar introspectivo que faz com que todo mundo se afeiçoe por ele. Vale muito a pena assistir. Mas vale ainda mais ler o livro (o coração é um caçador solitário).
Em duas horas de filme, o longa passa aquilo que certamente Steve Jobs era: um cara perfeccionista, que não aceitava erros e não admitia quando estava errado. Durante os três atos do filme, percebemos que Jobs tinha dificuldades em se relacionar com as pessoas, mesmo as aqui ajudaram ele. E isso ficou muito bem no filme. Se era verdade ou não, nunca saberemos. Pois, como sabemos, fazer um filme sobre a vida de uma pessoa é sempre complicado. Mas o filme cumpriu seu papel: captar a personalidade de Steve Jobs e mostrar o quão ele era inteligente. Por mais que o Fassbender não pareça fisicamente com Jobs, ele passa uma imponência no tom calmo de sua voz que só alguém que é (foi) muito inteligente sabe como fazer. De um jeito até irritante, por assim dizer. Merecidíssmo a sua indicação a melhor ator. No mais, gostei bastante do filme. O roteiro do (sempre foda) Saron Sorkin me deixou realmente intrigado. Foi uma combinação bem cirúrgica entre roteirista e diretor.
Uma aula de como se resgatar um clássico! Creed vem com quase a mesma estrutura de Rocky I, mas com uma roupagem e uma linguagem completamente nova, sabendo misturar bem o antigo ao novo. Por mais que tenhamos Stallone interpretando novamente o "Garanhão Italiano", o personagem não chega a tirar o brilho de Adonis Creed (o sempre ótimo Michael B. Jordan), que mostra que pode carregar muito bem a franquia daqui pra frente. Esse é um bom exemplo de filme em que todo o "timing" é perfeito! Desde a (ótima) trilha sonora até os cenários clássicos já conhecidos pelos fãs. Vale a pena curtir!
Filme tenso desde o começo. Segura bem a atenção do espectador, embora o longa contenha algumas cenas descartáveis. No mais, um bom filme de suspense, que leva você por um caminho, mas que depois, no terceiro ato, reviravoltas acontecem e prendem ainda mais sua atenção. Uma ótima pedida.
Muito obrigado, Quentin, por trazer mais um filme de western para nós, seus fãs! Ele já fez isso um ótimo trabalho com Django, e agora acertou novamente com o incrível Os Oito Odiados! É prazeroso ver que a qualidade técnica dos filmes do Tarantino só aumentam com o tempo. Sem falar no roteiro que, apesar de conter diálogos longos, não faz o filme ficar chato um só momento. Existem sequências no filme que são de tirar o folego. A escolha do elenco caricato do filme certamente é a chave para o filme funcionar. Samuel "fucking" L. Jackson: que ator foda! E para quem é fã (como eu) de Cães de Aluguel, rola pequenas homenagens ao clássico filme! Tarantino, não pare de dirigir, pfv.
É um pouco complexo fazer uma crítica desse filme. Mas digo isso de uma forma positiva. The Lobster me agradou em vários sentidos, mas que é difícil colocar em ordem, pois ele trata de tanta coisa interessante e inerente na nossa sociedade que é impossível não gostar. A forma como é tratada essa distopia é realmente tocante. O ponto forte do filme é mostrar a diferença entre fazer parte de um casal e ser solteiro. A música é uma das formas usadas como ferramenta para mostrar essa diferença. Ainda estou tentando 'digerir' algumas coisas do filme, mas com certeza entrou para minha lista de melhores de 2015. É incrível a capacidade de um filme que nos faz pensar e refletir. E The Lobster me deixou com esse sentimento.
Valeu a pena a espera! Todos que curtem essa fantástica saga irá gostar do filme. Toda estrutura, todas as coisas que a gente curtiu na trilogia clássica está lá. A introdução dos novos personagens ocorreu de forma direta, sem rodeios. Alias, personagens carismáticos que souberam carregar a trama e chamar a responsabilidade. Claro que os filme tem seus defeitos, mas não estraga o que foi construído. O jeito agora é esperar os próximos filmes para ver a conclusão dessa nova saga que já começou super cultuada.
Devo dizer que esse filme é bastante interessante no sentido de análise do comportamento humano. Quem realmente somos quando nos deparamos com algum perigo iminente? Perdermos nossos valores? Sua orientação sexual é importante na hora de decidir se você irá morrer ou não? E o seu papel na sociedade? Se você contribui mais que outra pessoa, isso te dá direito a viver mais do que quem não contribui? Sua raça, sexo, ou idade são importantes na hora de decidir quem vive e quem morre? São questões bem trabalhadas no filme Circle que, apesar de se passar somente em um ambiente, não cai na mesmice e nem se torna desinteressante. Vale muito a pena conferir. E quando tiver assistindo, tente-se colocar na mesma posição em que o personagem que você critica está. É bom se imaginar qual decisão você tomaria.
Que filme 'dahorinha'. Eu adoro esses filmes atuais com um clima anos 80. E Férias Frustradas de Verão sobre explorar muito bem esse clima nostálgico. A trilha sonora e a ambientação dão essa ajuda-extra-necessária para que isso aconteça em sincronia. Eu não sou muito fã de filmes românticos (salvo algumas exceções). Mas quando o romance no longa se desenvolve naturalmente e divertidamente, certamente merece minha atenção. tenho que dizer aqui que a quimica entre Jesse Eisenberg e a Kristen Stewart está excelente.
Meu maior interesse em assistir esse filme foi por causa do diretor. Ele será o responsável por dirigir o novo filme do Homem-Aranha (2017). Ah, e também porque sou fã do Kevin Bacon. Provavelmente sem esses dois fatores esse filme teria passado batido por mim. E eu teria perdido um bom filme. O que me chamou mais atenção ao final do longa foi a sua não necessidade de explicar tudo para o público. É um charme a parte, deixando o público preencher as lacunas por conta própria (principalmente o final). As motivações das duas crianças também são muito boas. Levando tudo para o lado mais infantil da coisa, sem se dar conta do perigo que correm. E para sonorizar esse perigo, essa aventura, a trilha sonora faz seu trabalho perfeitamente. Devo dizer também que Kevin Bacon é foda. Vão lá assistir, pessoal!
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraPara quem gosta de filmes de guerra, Até o Último Homem é uma ótima pedida. As motivações e os medos do protagonista (o ótimo Andrew Garfield como Desmond Doss) bem entrelaçadas no roteiro do filme. Incrível a capacidade do Mel Gibson para filmar filmes de guerra.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraPor mais que o tempo seja implacável, muitas vezes, ele não cura todas as feridas. Não é fácil superar a nossa maior tragédia pessoal. Essa é a principal mensagem do filme Manchester à Beira-mar. Com diálogos orgânicos e atuais naturais, o diretor Kenneth Lonergan nos entrega uma obra que reflete bem as relações humanas de forma nada pareça forçado ou fora do comum. E o que mais me chamou a atenção no filme foi a não necessidade de um fator mágico para mudar completamente a personalidade de alguém. Até porque isso não acontece na vida real. Portanto, se você quiser ver um filme com uma carga dramática fortíssima, uma estrutura coesa e um ótima elenco, assista Manchester à Beira-Mar.
O Homem Duplo
3.5 252 Assista AgoraUma viagem cinematográfica (quase alucinógena) sobre os efeitos das drogas, e a constante manipulação do sistema para se conseguir o que eles querem, mesmo que alguém saia prejudicado no caminho. Com isso, vemos um protagonista se perder em meio a sua rotina dupla, sem saber quem ele é no final das contas, e qual a sua finalidade como peça no sistema na qual ele está inserido.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraFilme extremamente tocante, que mostra o quão poderosa é a imaginação de uma criança. Imaginação esta que serve para buscar forças e aceitar a realidade. Quando aceitamos a realidade e a verdade, fica mais fácil lidar com o mundo e com os nossos problemas. Só que a trilha para a aceitação é difícil e complicada. J. A. Bayona nos entrega um filme que consegue passar essa mensagem de maneira tocante e profunda, sem parecer forçado. É o típico filme que todo colecionador deseja ter sua prateleira.
Os Suspeitos
4.1 782 Assista AgoraRoteiro bem estruturado, feito para prender a atenção do começo ao fim. A forma como são introduzidos os personagens é uma aula de roteiro. Mas o que mais chamou minha atenção foram os cortes para a entrada do narrador. Sempre de forma orgânica e necessária. Os 15 minutos finais do filme são bem amarrados, não deixando escapar o climax do filme. (ps.: finalmente entendi a referência final do filme Todo Mundo em Pânico).
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
3.3 197Usado como base para a série de mesmo nome, Westworld - Onde Ninguém tem Alma possui uma ótima história, ótimos conceitos levantados ao longo do filme, mas não muito bem desenvolvida. Deixa muito a deixar, por mais que a história seja boa. Ainda bem que tudo de melhor apresentado no filme foi aproveitado na excelente série da HBO.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraAs vezes, as feridas do nosso passado são tão fortes que não conseguimos nos livrar de suas marcas. E geralmente isso acaba nos impedindo de crescer, de sair da mesmice, de enxergar as mudanças. Denzel Washington nos entrega um ótimo filme de um homem que só consegue dar aquilo que ele recebeu a sua vida toda. Um homem que acredita que somente um jeito severo e rústico serve para criar sua família. Mas, que no fim, só visa o bem estar dos entes queridos. Um homem que não consegue ver que o seu jeito de ensinar mais atrapalha do que ajuda no crescimento do filho. Já Rose (Viola) é uma mulher que preza pela família, querendo sempre manter todos unidos. E essa metáfora fica clara quando é ela que pede para o marido cercar a residência. Uma mulher que deixa de correr atrás dos próprios sonhos para poder se juntar ao marido e formar uma família. Além de ter um roteiro bem estruturado, Fences entrega ótimas atuais, com destaque, como sempre, para Viola Davis. Que mulher!
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraMoonlight é sobre se conhecer melhor e conhecer melhor ainda as pessoas ao seu redor. É a luta diária contra os intolerantes. É saber amar mesmo quando as pessoas não fazem por onde merecer. Moolight sabe deixar a imaginação do publico preencher as lacunas da história, sem que se perca a essência do protagonista em todas as suas fases da vida. Filmão!
Sob a Sombra
3.4 338 Assista AgoraTerror psicológico de primeira linha. uma ótima forma de contar uma história de uma mulher que sofre com a cultura social na qual ela está estabelecida, ao mesmo tempo em que tem que lidar com a criação de sua filha. O filme pode parecer chato e arrestado no começo, mas tudo isso para situar o público e criar uma tensão maior para o que está por vir. A maneira como é retratado o medo da mãe em falhar na hora de criar a filha está de parabéns. Se você curtiu Babadook certamente gostará de Sob as Sombras.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraMusical pra quem gosta de musical. E, principalmente, musicais das décadas de 20 e 30. Mas La La Land é mais do que isso. O filme em si é uma referenciação aos clássicos filmes de Hollywood. A busca pelo tão sonhado sucesso profissional/pessoal é bem dosado com ótimas músicas e performances dos atores. Mas a química entre Emma Stone e Ryan Gosling, misturado ao ótimo timing para comédia que eles têm, fazem com que o filme seja natural e orgânico do começo ao fim. Mas uma vez, Damien Chazelle manda bem em seus filmes!
Life: Um Retrato de James Dean
3.2 84 Assista AgoraPor não ter pressa de conta uma história, Life estabelece paralelos entre os dois protagonistas enquanto eles procuraram algo mais na vida, um significado. E por parecer tão natural a ambientação do filme, misturado com boas interpretações, o filme soa orgânico suficiente para nos vender a história. Pelo que eu já li e assisti sobre James Dean, Dane DeHaan consegue passar um ar de rebelde indomável. Alias, pode parecer obvio (e certamente é), mas sugiro assistir os filmes de James Dean antes de assistir Life.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista Agora"Você já sentiu que sua vida se transformou em algo que você nunca quis?" Essa frase do próprio filme pode muito bem definir o longa Animais Noturnos. As decisões que são feitas e que acabam impactando para sempre nosso destino. Seja uma decisão visando uma vida financeira melhor ou uma vida pessoal melhor. Dificilmente são os dois. E o peso que essas decisões carregam muitas vezes traz consigo o comodismo. A personagem Susan já não se importa mais com sua vida pessoal e nem profissional. E isso faz com que ela sinta uma conexão muito forte com o livro, escrito pelo seu ex- marido. O fato dela imaginar a esposa do personagem com as mesmas características dela, e o personagem com a aparência do seu ex, faz com que Susan se imagine numa vida que ela teria tido caso tivesse feito outras decisões. Animais Noturnos é um filme com diversos aspectos interessantes para se discutir. Vale a pena conferir essa obra.
Elle
3.8 886Poder. Poder no sexo. Poder no trabalho. Poder na vida. Elle é um retrato cinematográfico de como o poder com gerenciar sua vida. Até mesmo em situações terríveis, a personagem de Isabelle Huppert consegue se sobressair e mostrar que ela dita as regras da vida dela. Michèle cuida para que tudo saia de acordo com a sua vontade, estabelecendo até mesmo com quem o ex marido deveria sair. Vale a pena assistir esse filme. Huppert manda muito bem! ela cria uma personagem rígida, forte e que transpira poder até mesmo quando encara o perigo.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraCapitão Fantástico foi construído de maneira que nos levar a acreditar no quão pode ser maravilhoso viver fora da sociedade. E realmente é! Certamente deve é libertador viver fora das amarras da sociedade. Entretanto, muitas vezes, a realidade chama. O mundo chama. E esse mundo pode ser em forma de uma mulher, com suas perguntas habituais de convivência (de onde você é? qual o seu gosto musical?). Mas, principalmente, a responsabilidade chama. E no momento em que tudo que você acreditou que funcionava começa a mostrar suas falhas, é hora de pensar em tomar novos rumos. Capitão Fantástico tem um roteiro questionador, mas ao mesmo tempo simples, que preza pela linda química estabelecida pelos personagens.
Por que Tem que Ser Assim?
4.1 27Assim como sou fã de coração do livro, me tornei agora fã também do filme. Em duas horas de filme, Robert Ellis Miller consegue passar a solidão que permeia o livro. Nos sentimos solidários ao sofrimento de John Singer, querendo parar para ouvir seus problemas. Essa necessidade de ser ouvir e saber ser ouvido fica tão claro no livro e no filme que nos faz questionar quem realmente quer saber sobre nossa vida. Entretanto, o filme fica devendo em alguns pontos, como por exemplo, a rapidez com que o arco de alguns personagens são encerrados. Mas o maior ponto do filme vai para a atuação de Alan Arkin como John Singer. ele passou exatamente aquilo que eu imaginava enquanto lia o livro. Uma pessoa serena, calma e com um ar introspectivo que faz com que todo mundo se afeiçoe por ele. Vale muito a pena assistir. Mas vale ainda mais ler o livro (o coração é um caçador solitário).
Steve Jobs
3.5 591 Assista AgoraEm duas horas de filme, o longa passa aquilo que certamente Steve Jobs era: um cara perfeccionista, que não aceitava erros e não admitia quando estava errado. Durante os três atos do filme, percebemos que Jobs tinha dificuldades em se relacionar com as pessoas, mesmo as aqui ajudaram ele. E isso ficou muito bem no filme. Se era verdade ou não, nunca saberemos. Pois, como sabemos, fazer um filme sobre a vida de uma pessoa é sempre complicado. Mas o filme cumpriu seu papel: captar a personalidade de Steve Jobs e mostrar o quão ele era inteligente. Por mais que o Fassbender não pareça fisicamente com Jobs, ele passa uma imponência no tom calmo de sua voz que só alguém que é (foi) muito inteligente sabe como fazer. De um jeito até irritante, por assim dizer. Merecidíssmo a sua indicação a melhor ator. No mais, gostei bastante do filme. O roteiro do (sempre foda) Saron Sorkin me deixou realmente intrigado. Foi uma combinação bem cirúrgica entre roteirista e diretor.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraUma aula de como se resgatar um clássico! Creed vem com quase a mesma estrutura de Rocky I, mas com uma roupagem e uma linguagem completamente nova, sabendo misturar bem o antigo ao novo. Por mais que tenhamos Stallone interpretando novamente o "Garanhão Italiano", o personagem não chega a tirar o brilho de Adonis Creed (o sempre ótimo Michael B. Jordan), que mostra que pode carregar muito bem a franquia daqui pra frente. Esse é um bom exemplo de filme em que todo o "timing" é perfeito! Desde a (ótima) trilha sonora até os cenários clássicos já conhecidos pelos fãs. Vale a pena curtir!
O Presente
3.4 834 Assista AgoraFilme tenso desde o começo. Segura bem a atenção do espectador, embora o longa contenha algumas cenas descartáveis. No mais, um bom filme de suspense, que leva você por um caminho, mas que depois, no terceiro ato, reviravoltas acontecem e prendem ainda mais sua atenção. Uma ótima pedida.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraMuito obrigado, Quentin, por trazer mais um filme de western para nós, seus fãs! Ele já fez isso um ótimo trabalho com Django, e agora acertou novamente com o incrível Os Oito Odiados! É prazeroso ver que a qualidade técnica dos filmes do Tarantino só aumentam com o tempo. Sem falar no roteiro que, apesar de conter diálogos longos, não faz o filme ficar chato um só momento. Existem sequências no filme que são de tirar o folego. A escolha do elenco caricato do filme certamente é a chave para o filme funcionar. Samuel "fucking" L. Jackson: que ator foda! E para quem é fã (como eu) de Cães de Aluguel, rola pequenas homenagens ao clássico filme! Tarantino, não pare de dirigir, pfv.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraÉ um pouco complexo fazer uma crítica desse filme. Mas digo isso de uma forma positiva. The Lobster me agradou em vários sentidos, mas que é difícil colocar em ordem, pois ele trata de tanta coisa interessante e inerente na nossa sociedade que é impossível não gostar. A forma como é tratada essa distopia é realmente tocante. O ponto forte do filme é mostrar a diferença entre fazer parte de um casal e ser solteiro. A música é uma das formas usadas como ferramenta para mostrar essa diferença. Ainda estou tentando 'digerir' algumas coisas do filme, mas com certeza entrou para minha lista de melhores de 2015. É incrível a capacidade de um filme que nos faz pensar e refletir. E The Lobster me deixou com esse sentimento.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraValeu a pena a espera! Todos que curtem essa fantástica saga irá gostar do filme. Toda estrutura, todas as coisas que a gente curtiu na trilogia clássica está lá. A introdução dos novos personagens ocorreu de forma direta, sem rodeios. Alias, personagens carismáticos que souberam carregar a trama e chamar a responsabilidade. Claro que os filme tem seus defeitos, mas não estraga o que foi construído. O jeito agora é esperar os próximos filmes para ver a conclusão dessa nova saga que já começou super cultuada.
Circle
3.0 682 Assista AgoraDevo dizer que esse filme é bastante interessante no sentido de análise do comportamento humano. Quem realmente somos quando nos deparamos com algum perigo iminente? Perdermos nossos valores? Sua orientação sexual é importante na hora de decidir se você irá morrer ou não? E o seu papel na sociedade? Se você contribui mais que outra pessoa, isso te dá direito a viver mais do que quem não contribui? Sua raça, sexo, ou idade são importantes na hora de decidir quem vive e quem morre? São questões bem trabalhadas no filme Circle que, apesar de se passar somente em um ambiente, não cai na mesmice e nem se torna desinteressante. Vale muito a pena conferir. E quando tiver assistindo, tente-se colocar na mesma posição em que o personagem que você critica está. É bom se imaginar qual decisão você tomaria.
Férias Frustradas de Verão
3.2 715 Assista AgoraQue filme 'dahorinha'. Eu adoro esses filmes atuais com um clima anos 80. E Férias Frustradas de Verão sobre explorar muito bem esse clima nostálgico. A trilha sonora e a ambientação dão essa ajuda-extra-necessária para que isso aconteça em sincronia. Eu não sou muito fã de filmes românticos (salvo algumas exceções). Mas quando o romance no longa se desenvolve naturalmente e divertidamente, certamente merece minha atenção. tenho que dizer aqui que a quimica entre Jesse Eisenberg e a Kristen Stewart está excelente.
A Viatura
3.1 212 Assista AgoraMeu maior interesse em assistir esse filme foi por causa do diretor. Ele será o responsável por dirigir o novo filme do Homem-Aranha (2017). Ah, e também porque sou fã do Kevin Bacon. Provavelmente sem esses dois fatores esse filme teria passado batido por mim. E eu teria perdido um bom filme. O que me chamou mais atenção ao final do longa foi a sua não necessidade de explicar tudo para o público. É um charme a parte, deixando o público preencher as lacunas por conta própria (principalmente o final). As motivações das duas crianças também são muito boas. Levando tudo para o lado mais infantil da coisa, sem se dar conta do perigo que correm. E para sonorizar esse perigo, essa aventura, a trilha sonora faz seu trabalho perfeitamente. Devo dizer também que Kevin Bacon é foda. Vão lá assistir, pessoal!