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Assisto de tudo, mas gosto mais daqueles que tem algo para contar e que valem ser lembrados.

Últimas opiniões enviadas

  • Tiago

    Um filme com uma premissa interessante e bem desenvolvida, que é a reinserção de pessoas idosas já aposentadas na vida ativa. E ela vai além, construindo de uma maneira leve, inteligente e sutil questões que nossa sociedade evita falar, como a morte, a velhice, o medo de ficar sozinho, a falta de propósito, as fragilidades de pessoas em grandes cargos (que adivinhe! são humanos como nós), enfim, um filme que até a primeira metade é muito bem construído e é gostoso de se assistir.
    O porém é com a segunda metade do filme. Ele toma um rumo totalmente diferente e esquece do personagem que veio contar a história. O filme na segunda metade é sobre a chefe do personagem, e infelizmente não é desenvolvida como o primeiro. O que antes era sutil agora descamba para o dramalhão e pastelão. Tudo o que funcionou na primeira metade é feito com exageros ao nível do artificial, o que torna a experiência cansativa e até piegas. Muitos diálogos e cenas sem necessidade de estar lá, falas artificiais que parecem decoradas só para ficar bonito (a filha do casal que o diga), só para parecer fofinho e uma gracinha. Abusa de cenas pedantes para encher lacunas e estender o filme além do necessário, e faz personagens antes sutis se tornarem babosos, emocionais demais e inseguros, desnecessariamente.
    O foco do filme fica tanto obcecado em explorar esses dramas deforma desmedida que as questões do protagonista principal, da empresa, da sua chefe, tudo é deixado de lado para focar somente nos problemas pessoais da Jules Ostin e seus dramas e inseguranças.
    Tanto é que fica claro que o filme se resume em apenas passar uma mensagem explicitamente direcionada às mulheres bem sucedidas na carreira, mas que se sentem muito inseguras e para elas não acharem que isso é que "atrapalha" seu relacionamento amoroso e familiar.
    É uma pena, tinha inteligência, sutileza, enfim, ingredientes, história e atores para ser um grande filme, mas infelizmente se perdeu em um melodrama cansativo em algum lugar na cabeça da diretora.

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  • Tiago

    Avatar O Caminho da Água é uma grata surpresa.
    Apesar de ser uma continuação, consegue no conjunto da obra ser melhor que o primeiro (na minha opinião), coisa um tanto rara no cinema, isso levando em conta que o primeiro é um marco no cinema por ser inovador em efeitos especiais e a maior bilheteria de todos os tempos, e mesmo assim essa continuação consegue fincar a bandeira entre as maiores bilheterias de todos os tempos.
    Explico isso por alguns motivos:
    - A fotografia e efeitos especiais impecáveis, fruto de 13 anos de dedicação do diretor no perfeccionismo nos detalhes da sua obra.
    - A história inova e sai de ser uma mera continuação da história e conceitos já apresentados no primeiro filme, sempre mantendo a proposta de ter claras referências à nossa própria cultura e meio ambiente e sociedade aqui no nosso planeta.
    - Consegue trazer mais personagens, com histórias e vida próprias, deixando de apenas focar nos protagonistas principais do primeiro filme.
    - Diminui a pegada maniqueísta do primeiro filme, de que todos ou são bons ou são maus, se aproximando mais da realidade da natureza da vida.
    A minha pergunta é: porque esse filme desagradou tanto uma boa parcela do público e crítica?
    É lógico que o filme tem sérios problemas de enredo e trama, o maior ponto fraco dessa obra. Uma trama rasa que relembra as séries de ação da sessão da tarde. Os vilões estereotipados e caricatos dos anos 90 de James Cameron estão ainda presentes e já estão enjoativamente datados.
    Mas no meu ver esses problemas não estragam a belíssima experiência. A riqueza de personagens, biomas, ambientes, cenários de tirar o fôlego, e mini histórias inseridas no filme que contam e enriquecem a história central com certeza vale e muito a conferida.

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  • Tiago

    É um filme bom, mas com alguns problemas.
    O principal ao meu ver é o público que o filme tentou atingir: O público de massa.
    Primeiro fazendo um trailer que passava a impressão de outro tipo de filme, um filme de época tradicional ao estilo Vikings.
    Segundo por tentar fazê-lo virar um blockbuster, pela Universal, o que obviamente deu errado. Quem conhece o diretor sabe muito bem que não é o estilo dele.
    Terceiro, por adaptar no cinema uma mescla de mitologia Nórdica com peça de Shakespeare, o que também além de arriscado é um gosto de nicho, o que deu para perceber que é fora da zona de conforto do diretor.
    Em resumo, frustrou pessoas que foram ver um filme blockbuster e encontrou outra coisa, já que não entendem o estilo do diretor, e nem mesmo aos fãs dele, que viram algo aquém do que esperariam visto a qualidade das suas obras anteriores.
    Em resumo, é um bom filme, boas atuações, boa fotografia, muitos detalhes da cultura nórdica, boa história. Mas, falhas na adaptação do teatro para um enredo de cinema, falhas de ritmo e misturas de estilo um tanto atropeladas tira o filme de ser bem melhor.

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  • Nenhum recado para Tiago.

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