"There are still faint glimmers of civilization left in this barbaric slaughterhouse that was once known as humanity... He was one of them. What more is there to say?" A trama é apaixonante. As cenas em movimento me lembraram muito O Fantástico Senhor Raposo: um stop-motion com pessoas reais. Vários elementos clássicos de Wes Anderson estão presentes, o casting é maravilhoso, e essa deve ser a melhor original score do Alexander Desplat até agora.
Como todo Aronofsky, é um filme que incomoda, perturba, prende, e emociona. Mother! tem um caráter sutil, com uma trilha sonora minimalista - o silêncio marcado pelo sino contínuo é quebrado quando a paz deixa de existir na casa, interrompido por pessoas barulhentas e pelo caos. É sutilmente desconfortável no início, com as primeiras invasões ao que a mãe chama de "paraíso", e torna-se violento, agressivo, exagerado. Um filme marcado pelos contrastes e pelo suspense. As metáforas apresentadas têm diversas interpretações possíveis, onde cada detalhe pode dar origem a uma nova teoria - desde as mais óbvias às mais fantasiosas (que não deixam de ter seu valor). Definitivamente um filme pra se amar ou odiar.
T2 é uma homenagem a Trainspotting, que permanece icônico e verdadeiro, unindo cenas do primeiro filme, trilha sonora e visual, além de fazer muito mais referências aos livros de Irvine Welsh. É sobre crescer e não amadurecer, mudar os hábitos mas não a essência. T2 é como os remixes feitos para o filme de Born Slippy .NUXX (que virou Slow Slippy, de autoria do próprio Underworld) e Lust for Life (Iggy Pop com um toque de Prodigy): não nega o passado, não tenta mudá-lo, apenas apresenta um olhar diferente sobre ele. Mais velhos, Renton, Simon, Begbie e Spud ainda são os mesmos, ainda têm os mesmos dilemas, mas depois de tantas experiências novas esses dilemas recebem uma nova luz. O discurso "Choose Life" para Veronika reafirma a certeza de que as pessoas não são capazes de mudar, e que o mundo não evolui junto com as novas tecnologias e ideias. Melhor releitura/continuação impossível ♥
Um documentário sobre um músico fora de estúdios de gravação, com direito a fogueiras, cenas de Animal Farm e 1984, com a atmosfera de um verdadeiro tributo. Mais que uma cinebiografia de Joe Strummer: uma homenagem de fãs e pessoas que conviveram com ele. A edição e produção do documentário foram surpresas muito positivas. Heartwarming.
É um filme delicado em todos os aspectos, e passa muito bem a atmosfera criada por Jeffrey Eugenides no livro. A interação entre as garotas Lisbon e os garotos da vizinhança está muito bem retratada. Linda adaptação ♥
Achei fantásticas as formas que utilizaram para explicar sobre os termos técnicos financeiros (e hilárias). A passagem do tempo em frames de fatos marcantes de cada período ficou muito bem feita. O roteiro é ótimo, mas o que realmente faz valer a pena são as atuações de Bale, Carrell, Gosling, Wittrock e Magaro. Terminei o filme querendo aprender mais sobre o mercado financeiro e economia. Recomendo!
Incrível. A combinação gangster + contracultura, a "performance" de Chas - que não convence Turner, mas o fascina em seus detalhes - que a todo momento se adapta ao cenário e aos habitantes da casa, "I'm determined to fit in. I've got to fit in, Mr. Turner". A atmosfera do filme é envolvente, e mais frequentemente sugere do que mostra. Acho que a cena com "Memo from Turner" seria melhor sem o clima videoclipe, mas a cena em si é muito bem feita e combina perfeitamente com a música. Mick Jagger e Anita Pallenberg têm uma harmonia completa durante todas cena (como era de se esperar). O contraste entre a casa de Turner e os demais cenários contribuem para criar a impressão de estar observando um mundo a parte, onde "nada é verdadeiro; tudo é permitido". O tom surrealista das cenas não afeta a linearidade temporal, mas o ritmo do filme é frenético mesmo quando o tempo parece não passar. Adorei, e pretendo ver novamente.
Um ótimo "coming of age". Carey Mulligan alterna perfeitamente entre maturidade e ingenuidade. A trama é focada nas mulheres como Jenny as vê - Marjorie, a mãe de Jenny, passa seus dias em casa, raramente é mostrada saindo sem o marido; Helen aparentemente vive o sonho, sem qualquer preocupação; Miss Stubbs, a professora de Literatura, vê em Jenny um potencial imenso e é uma das poucas que percebe a realidade do relacionamento de Jenny com David e a gravidade dos atos inconsequentes. Trilha sonora maravilhosa, enredo envolvente, cenas visualmente encantadoras. "C'est plus chic comme-ça?"
Faraway, So Close! - confesso que passei a primeira parte do filme cantarolando a música do U2. A estética do filme é linda por si só, e as transições entre P&B e cores acrescentou algo como uma nova "dimensão" ao filme ao representarem diferentes pontos de vista. A trilha sonora é perfeita para as cenas. Lou Reed faz apenas algumas aparições, mas de certa forma continua presente através dos dilemas de Cassiel e sua "queda" dentro de uma realidade humana que lhe foge ao controle. Otto Sander é o centro de tudo, mas assim como Cassiel, esperamos o tempo todo pela aparição de Raphaela - Nastassja Kinski, que é toda ternura e compaixão. Willem Dafoe como Emit Flesti (!!!) é o terceiro ponto, o terceiro personagem que transita entre as duas dimensões, e desde o primeiro momento intriga por suas atitudes e o modo como se apresenta. O roteiro é lindíssimo. Sem dúvida vai se tornar um dos meus favoritos.
Cenas lindas! A transição de cores em cada cena é um dos aspectos mais geniais do filme. Colin Firth é o George perfeito, e Julianne Moore conferiu uma graça e encanto a mais como Charlie. Os contrastes entre maturidade e juventude são discretos, e cada personagem representa uma face desses conceitos. Complementa perfeitamente o livro.
Será que nós aprendemos com o passado ou apenas acreditamos que estamos a salvo dele? Acreditamos num futuro melhor ou apenas o subestimamos, ingenuamente? Roteiro, abordagem, atuações: genial. É uma comédia, mas não se deixe enganar: vai do cômico ao desconfortável, até se tornar muito perturbador, repentinamente.
Dinâmico e simples - e assim proporcionando as reflexões mais profundas. As cenas vêm e vão de forma aleatória; um tema não se conecta com o outro exceto no básico, o local onde tudo ocorre - não o táxi, mas o Irã. Hana é sem dúvida um ponto essencial do filme, com sua sinceridade e "tagarelice" infantil, como diz Panahi. É possível traçar um esboço da sociedade contemporânea iraniana através destas cenas, apesar da censura, apesar das limitações, como se ouvindo histórias de um taxista comum num dia movimentado qualquer.
"Ela (a professora) disse que temos que respeitar as seguintes regras para fazer um filme distribuível. Respeitar o véu islâmico; nenhum contato entre homens e mulheres; evitar o realismo sórdido; evitar a violência; evitar o uso de gravata para as personagens dos bons; evitar nomes iranianos para as personagens dos bons; dar preferência aos nomes sagrados dos profetas islâmicos; [...] não abordar questões políticas e econômicas [...] A professora também nos disse que usássemos o nosso bom senso; se pressentirmos qualquer coisa problemática, podemos censurá-la nós mesmos."
Sugestivo, cativante, levemente perturbador, agridoce. As dificuldades que afligem os relacionamentos humanos, o conceito de autoimagem, as pressões da vida adulta; tudo é retratado de forma a fazer a beleza inerente a cada momento, ainda que discreta, seja percebida, e passar a sensação indescritível que essa percepção traz. Ótimo filme!
Um autêntico Wes Anderson - como sempre, ele coloca sua marca por todo o filme, nas tonalidades do cenário e do figurino, no enquadramento, no desenvolvimento dos personagens, na abordagem de temas delicados, na franqueza afiada das falas de cada personagem. É fascinante como Wes retrata adultos e crianças, de forma a chamar atenção para o que é considerado "adulto" e o que é o considerado "infantil" em cada situação. A trilha sonora é espetacular - The Velvet Underground, The Rolling Stones, The Clash, Nick Drake, Ravel, Satie, Nico. Equilibrado, agridoce, tragicômico - uma masterpiece.
Impecável, em cada detalhe, para que nenhuma certeza permaneça sólida em nenhum coração. Amy Adams talvez fique em terceiro plano - não está plenamente envolvida na discussão, acredita na bondade e parece ser incapaz de acreditar em más intenções. Sua atuação, porém, se equipara à de Philip Seymour Hoffman e Meryl Streep, sendo o seu personagem o único que realmente parece evoluir em meio à tantos conflitos internos. O ritmo do filme é envolvente, com cenas bem construídas e um roteiro espetacular. Amei cada segundo.
Maravilhoso do começo ao fim. Lindo, de todas as formas, em todos os momentos. Cast fantástico. Trilha sonora de Alexander Desplat: perfeita. Cenários, fotografia, um roteiro magnífico. Mas como esperar algo diferente de um filme de Wes Anderson?
Uma delicada abordagem sobre emoções humanas tão violentas como arrependimento, medo da morte, solidão, tristeza, sem passar nenhum tipo de angústia. Tão singelo quanto o nome sugere, "Morangos Silvestres", e por isso mesmo, encantador.
Desde a primeira vez que li o livro Memoirs of a Geisha, por Arthur Golden, me apaixonei sem reservas pela história de Sayuri. Vê-la tão belamente representada, de forma tão sensível e fascinante passa a sensação de ganhar um presente delicadamente trabalhado, nos mínimos detalhes, com as características certas para tomar o coração em cada nota tocada em um shamisen. Um filme belíssimo, do começo ao fim.
Extraordinário. Aronofsky + Mansell em sincronia perfeita, imagem, roteiro e trilha sonora. A fotografia saturada em preto e branco é uma das genialidades desse filme, trazendo todo o desconforto e a paranoia do personagem principal. Uma verdadeira obra de arte, que deve ser apreciada como tal.
O filme é maravilhoso, mas a sensação que o livro dá... Recomendo ler o livro antes de ver o filme para absorver todo o impacto. Edward Norton está fantástico.
As músicas sincronizando perfeitamente, as cenas em preto e branco, a atuação de Sam Riley, tudo. Já vi várias vezes e ainda não encontrei nenhuma parte da qual eu não gostasse.
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A Propósito de Willer
4.1 1Apaixonante. A leitura dos poemas em duas vozes, as cenas em super oito. Não existe um segundo desse curta que não seja perfeito.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0K"There are still faint glimmers of civilization left in this barbaric slaughterhouse that was once known as humanity... He was one of them. What more is there to say?"
A trama é apaixonante. As cenas em movimento me lembraram muito O Fantástico Senhor Raposo: um stop-motion com pessoas reais. Vários elementos clássicos de Wes Anderson estão presentes, o casting é maravilhoso, e essa deve ser a melhor original score do Alexander Desplat até agora.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraComo todo Aronofsky, é um filme que incomoda, perturba, prende, e emociona. Mother! tem um caráter sutil, com uma trilha sonora minimalista - o silêncio marcado pelo sino contínuo é quebrado quando a paz deixa de existir na casa, interrompido por pessoas barulhentas e pelo caos. É sutilmente desconfortável no início, com as primeiras invasões ao que a mãe chama de "paraíso", e torna-se violento, agressivo, exagerado. Um filme marcado pelos contrastes e pelo suspense. As metáforas apresentadas têm diversas interpretações possíveis, onde cada detalhe pode dar origem a uma nova teoria - desde as mais óbvias às mais fantasiosas (que não deixam de ter seu valor). Definitivamente um filme pra se amar ou odiar.
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraT2 é uma homenagem a Trainspotting, que permanece icônico e verdadeiro, unindo cenas do primeiro filme, trilha sonora e visual, além de fazer muito mais referências aos livros de Irvine Welsh. É sobre crescer e não amadurecer, mudar os hábitos mas não a essência. T2 é como os remixes feitos para o filme de Born Slippy .NUXX (que virou Slow Slippy, de autoria do próprio Underworld) e Lust for Life (Iggy Pop com um toque de Prodigy): não nega o passado, não tenta mudá-lo, apenas apresenta um olhar diferente sobre ele. Mais velhos, Renton, Simon, Begbie e Spud ainda são os mesmos, ainda têm os mesmos dilemas, mas depois de tantas experiências novas esses dilemas recebem uma nova luz. O discurso "Choose Life" para Veronika reafirma a certeza de que as pessoas não são capazes de mudar, e que o mundo não evolui junto com as novas tecnologias e ideias. Melhor releitura/continuação impossível ♥
Joe Strummer: The future is unwritten
4.3 25Um documentário sobre um músico fora de estúdios de gravação, com direito a fogueiras, cenas de Animal Farm e 1984, com a atmosfera de um verdadeiro tributo. Mais que uma cinebiografia de Joe Strummer: uma homenagem de fãs e pessoas que conviveram com ele. A edição e produção do documentário foram surpresas muito positivas. Heartwarming.
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraÉ um filme delicado em todos os aspectos, e passa muito bem a atmosfera criada por Jeffrey Eugenides no livro. A interação entre as garotas Lisbon e os garotos da vizinhança está muito bem retratada. Linda adaptação ♥
A Grande Aposta
3.7 1,3KAchei fantásticas as formas que utilizaram para explicar sobre os termos técnicos financeiros (e hilárias). A passagem do tempo em frames de fatos marcantes de cada período ficou muito bem feita. O roteiro é ótimo, mas o que realmente faz valer a pena são as atuações de Bale, Carrell, Gosling, Wittrock e Magaro. Terminei o filme querendo aprender mais sobre o mercado financeiro e economia. Recomendo!
Performance
3.6 23 Assista AgoraIncrível. A combinação gangster + contracultura, a "performance" de Chas - que não convence Turner, mas o fascina em seus detalhes - que a todo momento se adapta ao cenário e aos habitantes da casa, "I'm determined to fit in. I've got to fit in, Mr. Turner". A atmosfera do filme é envolvente, e mais frequentemente sugere do que mostra. Acho que a cena com "Memo from Turner" seria melhor sem o clima videoclipe, mas a cena em si é muito bem feita e combina perfeitamente com a música. Mick Jagger e Anita Pallenberg têm uma harmonia completa durante todas cena (como era de se esperar). O contraste entre a casa de Turner e os demais cenários contribuem para criar a impressão de estar observando um mundo a parte, onde "nada é verdadeiro; tudo é permitido". O tom surrealista das cenas não afeta a linearidade temporal, mas o ritmo do filme é frenético mesmo quando o tempo parece não passar. Adorei, e pretendo ver novamente.
Educação
3.8 1,2K Assista AgoraUm ótimo "coming of age". Carey Mulligan alterna perfeitamente entre maturidade e ingenuidade. A trama é focada nas mulheres como Jenny as vê - Marjorie, a mãe de Jenny, passa seus dias em casa, raramente é mostrada saindo sem o marido; Helen aparentemente vive o sonho, sem qualquer preocupação; Miss Stubbs, a professora de Literatura, vê em Jenny um potencial imenso e é uma das poucas que percebe a realidade do relacionamento de Jenny com David e a gravidade dos atos inconsequentes. Trilha sonora maravilhosa, enredo envolvente, cenas visualmente encantadoras. "C'est plus chic comme-ça?"
Tão Longe, Tão Perto
4.0 91Faraway, So Close! - confesso que passei a primeira parte do filme cantarolando a música do U2. A estética do filme é linda por si só, e as transições entre P&B e cores acrescentou algo como uma nova "dimensão" ao filme ao representarem diferentes pontos de vista. A trilha sonora é perfeita para as cenas. Lou Reed faz apenas algumas aparições, mas de certa forma continua presente através dos dilemas de Cassiel e sua "queda" dentro de uma realidade humana que lhe foge ao controle. Otto Sander é o centro de tudo, mas assim como Cassiel, esperamos o tempo todo pela aparição de Raphaela - Nastassja Kinski, que é toda ternura e compaixão. Willem Dafoe como Emit Flesti (!!!) é o terceiro ponto, o terceiro personagem que transita entre as duas dimensões, e desde o primeiro momento intriga por suas atitudes e o modo como se apresenta. O roteiro é lindíssimo. Sem dúvida vai se tornar um dos meus favoritos.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraCenas lindas! A transição de cores em cada cena é um dos aspectos mais geniais do filme. Colin Firth é o George perfeito, e Julianne Moore conferiu uma graça e encanto a mais como Charlie. Os contrastes entre maturidade e juventude são discretos, e cada personagem representa uma face desses conceitos. Complementa perfeitamente o livro.
Ele Está de Volta
3.8 681Será que nós aprendemos com o passado ou apenas acreditamos que estamos a salvo dele? Acreditamos num futuro melhor ou apenas o subestimamos, ingenuamente? Roteiro, abordagem, atuações: genial. É uma comédia, mas não se deixe enganar: vai do cômico ao desconfortável, até se tornar muito perturbador, repentinamente.
Táxi Teerã
4.0 80 Assista AgoraDinâmico e simples - e assim proporcionando as reflexões mais profundas. As cenas vêm e vão de forma aleatória; um tema não se conecta com o outro exceto no básico, o local onde tudo ocorre - não o táxi, mas o Irã. Hana é sem dúvida um ponto essencial do filme, com sua sinceridade e "tagarelice" infantil, como diz Panahi. É possível traçar um esboço da sociedade contemporânea iraniana através destas cenas, apesar da censura, apesar das limitações, como se ouvindo histórias de um taxista comum num dia movimentado qualquer.
"Ela (a professora) disse que temos que respeitar as seguintes regras para fazer um filme distribuível. Respeitar o véu islâmico; nenhum contato entre homens e mulheres; evitar o realismo sórdido; evitar a violência; evitar o uso de gravata para as personagens dos bons; evitar nomes iranianos para as personagens dos bons; dar preferência aos nomes sagrados dos profetas islâmicos; [...] não abordar questões políticas e econômicas [...] A professora também nos disse que usássemos o nosso bom senso; se pressentirmos qualquer coisa problemática, podemos censurá-la nós mesmos."
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraSugestivo, cativante, levemente perturbador, agridoce. As dificuldades que afligem os relacionamentos humanos, o conceito de autoimagem, as pressões da vida adulta; tudo é retratado de forma a fazer a beleza inerente a cada momento, ainda que discreta, seja percebida, e passar a sensação indescritível que essa percepção traz. Ótimo filme!
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraUm autêntico Wes Anderson - como sempre, ele coloca sua marca por todo o filme, nas tonalidades do cenário e do figurino, no enquadramento, no desenvolvimento dos personagens, na abordagem de temas delicados, na franqueza afiada das falas de cada personagem. É fascinante como Wes retrata adultos e crianças, de forma a chamar atenção para o que é considerado "adulto" e o que é o considerado "infantil" em cada situação. A trilha sonora é espetacular - The Velvet Underground, The Rolling Stones, The Clash, Nick Drake, Ravel, Satie, Nico. Equilibrado, agridoce, tragicômico - uma masterpiece.
Dúvida
3.9 1,0K Assista AgoraImpecável, em cada detalhe, para que nenhuma certeza permaneça sólida em nenhum coração. Amy Adams talvez fique em terceiro plano - não está plenamente envolvida na discussão, acredita na bondade e parece ser incapaz de acreditar em más intenções. Sua atuação, porém, se equipara à de Philip Seymour Hoffman e Meryl Streep, sendo o seu personagem o único que realmente parece evoluir em meio à tantos conflitos internos. O ritmo do filme é envolvente, com cenas bem construídas e um roteiro espetacular. Amei cada segundo.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraMaravilhoso do começo ao fim. Lindo, de todas as formas, em todos os momentos. Cast fantástico. Trilha sonora de Alexander Desplat: perfeita. Cenários, fotografia, um roteiro magnífico. Mas como esperar algo diferente de um filme de Wes Anderson?
Morangos Silvestres
4.4 656Uma delicada abordagem sobre emoções humanas tão violentas como arrependimento, medo da morte, solidão, tristeza, sem passar nenhum tipo de angústia. Tão singelo quanto o nome sugere, "Morangos Silvestres", e por isso mesmo, encantador.
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista AgoraDesde a primeira vez que li o livro Memoirs of a Geisha, por Arthur Golden, me apaixonei sem reservas pela história de Sayuri. Vê-la tão belamente representada, de forma tão sensível e fascinante passa a sensação de ganhar um presente delicadamente trabalhado, nos mínimos detalhes, com as características certas para tomar o coração em cada nota tocada em um shamisen.
Um filme belíssimo, do começo ao fim.
Pi
3.8 768 Assista AgoraExtraordinário. Aronofsky + Mansell em sincronia perfeita, imagem, roteiro e trilha sonora. A fotografia saturada em preto e branco é uma das genialidades desse filme, trazendo todo o desconforto e a paranoia do personagem principal. Uma verdadeira obra de arte, que deve ser apreciada como tal.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraO filme é maravilhoso, mas a sensação que o livro dá... Recomendo ler o livro antes de ver o filme para absorver todo o impacto. Edward Norton está fantástico.
Quando Fala o Coração
4.0 161A sequência de sonhos do Dalí é simplesmente mind-blowing. Ingrid Bergman linda como sempre.
Controle: A História de Ian Curtis
4.3 714As músicas sincronizando perfeitamente, as cenas em preto e branco, a atuação de Sam Riley, tudo. Já vi várias vezes e ainda não encontrei nenhuma parte da qual eu não gostasse.