legal. curto a Ocasio, e a parte da sua estruturação política é muito interessante (acho que nos serve de exemplo inclusive) mas me pergunto até que ponto essa imagem é ensaiada pela questão do marketing envolvido. o que me incomodou na verdade foi uma das outras retratadas falando sobre a questão do desmatamento e exploração de uma região, e como isso afeta a saúde dos moradores. em um momento ela fala algo como: "se outro país vem explorar nossos recursos naturais e poluir nosso ar e água entramos em guerra. mas a indústria pode." pois é né tu vê EUA... pimenta nos olhos dos outros é refresco.
como todo filme do Domingos, o filme parece uma peça em formato de cinema. a discussão no início do filme deve deixar isso em aberto. Priscilla está inspiradíssima no papel da jornalista cheirada, mas talvez pelo baixo orçamento, ou do ritmo que as vezes não consegui acompanhar (me perguntei se tudo o que ela relatava era verdade, muito ficou só no imaginário) fez com que eu dispersasse um pouco. mas Priscilla merece todos os elogios.
gosto de documentários que reumanizam pessoas e situações corriqueiras. fazemos um tour pela rua Daguerre, onde conhecemos seus simpáticos habitantes e trabalhadores e as relações que existem entre essas pessoas. a montagem tem um grande papel no filme, associando a magia encenada com a magia dos pequenos gestos, que ocorrem no ambiente de trabalho ou em casa.
gostei muito do momento final onde ela reflete sobre os sonhos. a grande maioria dos entrevistados não os tem ou os associa ao trabalho, ocultando ou simplesmente desistindo dessa habilidade de sonhar. em contrapartida, temos outros que navegam em possibilidades sobre o passado e expectativas para o futuro.
. filme sensível, nos faz querer acordar no outro dia dando a devida atenção à cada momento vivido. temos que treinar o olhar e capacidade de ainda nos deslumbrarmos com as coisas.
uma bela surpresa! o filme fala sobre as dores do crescimento. duas amigas dividem um apartamento em NY, uma fotógrafa e uma aspirante a escritora. as duas estão naquele estágio de descobrimento entre saber o se que quer, o almejo ao sucesso e a luta para atingir esses objetivos. tudo vai bem até a escritora (que tem uma visão mais "tradicional" da mulher frágil) se apaixonar por um cara e sair pra casar com ele. tudo é meio rápido, o que faz com que a nossa heroína Susan se veja sozinha e tendo que lidar com o vazio deixado pela amiga. o filme é muito honesto em mostrar as faces não tão bonitas de morar sozinha, e a dificuldade que é de, as vezes, por mais que se acredite que uma mulher deve ser independente e ter o seu espaço, balancear com os anseios de querer ser reconhecida e amada. a protagonista trava uma luta em busca do seu sucesso profissional juntamente às relações que ela tem pelo caminho. é o tipo de personagem carismático que tu consegue te identificar em muita coisa. o filme serviu de inspiração para o Frances Ha e foi o filme preferido do Kubrick no ano de 1978, apenas. <3
Vi o filme e fiquei impressionada não só com a qualidade das atuações e aspectos técnicos, mas também com o retrato cru de uma família tradicional e doente. Li várias críticas aqui e todos falam da fragilidade mental de Mabel, mas não passou pela cabeça de ninguém o quão doentia eram as relações familiares que ela estava inserida? Alguns inclusive se referem ao filme como "as consequências da instabilidade emocional da mãe refletidas em sua família" kkkkkkkkkkkkk. Revejam o filme, amiguinhos. Mabel era uma mulher extremamente sensível. Essa foi a sua derrocada. Desde o início do filme, vemos que ela tinha uma sistemática nervosa com os filhos, sob os quais a responsabilidade era totalmente dela (destaque à cena genial do pelotão de homens em sua sala de jantar, que ostentam virilidade pela sua quantidade de filhos mas ao mesmo tempo, não conseguem memorizar o nome de todos eles). O marido, sem nenhuma consideração, a deixa esperando em casa mesmo tendo combinado de aproveitarem uma noite romântica neste dia. Quando finalmente chega, traz todos os colegas de trabalho para jantar em sua casa, chegando ao ápice do absurdo de ser aplaudido por todos, levando o crédito da comida, sendo que quem fez todo o trabalho foi ela. Vocês enxergam que a única função da sua vida era ser mãe e servir ao marido? Sem ser reconhecida, apreciada e sem fazer nada de útil interessante a ela mesma? Quem não enlouqueceria? Entre episódios de raiva e ternura, Mabel encontra refúgio em suas crianças, sentindo que aquele era um mundo onde era permitido se expressar, amar, brincar e ser feliz. Por consequência, ela era reprimida e dada como louca na esfera "adulta", essa sim fria e sem sentido. São detalhes, ora pequenos ora gritantes, que escancaram os absurdos machistas dos quais a mulher era submissa. Eu gostaria de acreditar que as pessoas que vissem o filme hoje se dessem conta disso. Por fim, Mabel era a vítima. E ao mesmo tempo, a pessoa mais sã daquela casa, a única que teria potencial de se reerguer se não fosse a opressão estrutural que sofria do marido e do pai como mostra ao fim do filme. Ela não precisava de tratamentos, e sim, afeto e apoio - coisas que ela clamava mas não era ouvida/compreendida.
quando vi esse filme a primeira vez, não conhecia a filmografia do Lynch. revi agora depois de ter visto twin peaks e alguns outros filmes, e dei de cara com 95% dos atores que já trabalharam com ele. é muito legal ter essa "intimidade" maior com o diretor e sacar elementos e referencias que aparecem em várias outras obras. uma das coisas que eu mais gosto, é a capacidade do filme nos levar da violência / grotesco, a comédia pastelão em segundos. esse humor nonsense quase autoparódia é algo que eu admiro pra caralho nele, e isso tem muito em twin peaks também. atuações impecáveis e participações incríveis como do Jack Nance, Harry Dean Stanton e da maravilhosa da Sheryl Lee. Lynch, eu cada dia te venero mais. <3 <3 <3
depois de anos, finalmente consegui assistir esse filme. pra quem é familiar do Richard Linklater, é óbvia a semelhança com waking life. percebi pelo menos dois atores que aparecem em ambos os filmes, além de uma personagem grega que também aparece no Antes da Meia Noite. a narrativa é um turbilhão filosófico, ora parecendo papo de mesa de bar, ora mais complexo e existencialista, é uma obra que mesmo quem não é familiar com a filosofia consegue acompanhar e se identificar. em inúmeras sketches de personagens que se cruzam, ele consegue prever o peso que o aquecimento global traria, a apatia das relações e até uma coisa meio black mirror em uma cena que aparece um cara numa sala cheia de tvs, vivendo em uma realidade imersa em telas, onde o real já não parece mais real. minha admiração pelo diretor nunca foi tão grande. ele é muitíssimo underrated pela academia. o cara é um gênio desde os anos 90. resumindo: QUE FILMAÇO
A fórmula parece simples, mas é preciso muita sensibilidade pra fazer um filme desses. em cada momento de intimidade, de amargura, carinho ali expressos em um olhar ou meia palavra. belíssima atuação de todo elenco. algumas cenas vão fundo, impossível não se identificar.
O começo me irritou muito. Esse ritmo frenético, essa coreografia toda me pareceu quase musical. Me parece um filme feito pro público jovem. Em aspectos técnicos achei bem bacana, trilha sonora massa (muita coisa antiga, bom pro pessoal novo conhecer). Do meio pro final ele começa a ficar mais obscuro e melhora um pouco. A presença constante do Jon Hamm e do Jamie Foxx fazem toda a diferença. O casalzin principal tem a química de um papel molhado. Esse filme me lembra aquele típico fã de Strokes e Arctic Monkeys kkkkkkkkkkkkkk
achei ótima a parte final do João preso e tirando aquelas fotos pra Maria Lucia. deu sentido dela ter se casado com o Jeremias de uma maneira não tão clichê
. também gostei que puxaram algumas referências dos anos 80. boa surpresa.
O filme consegue inserir o espectador na ânsia, agonia e deleite do personagem principal. Muita vibração, sentidos a flor da pele. Interpretações fantásticas. Sensacional.
Mil Vezes Boa Noite (Thousand Times Goodnight) fala de realidade. Realidade do mundo, realidade de uma família, realidade "dramática". Juliette Binoche no papel de uma fotojornalista de guerra, mostra somente através do olhar, o horror e a verdade ao se deparar com cenas tão chocantes, que a grande maioria de pessoas nem faz idéia ou prefere não enxergar. Tanto que no decorrer do filme, 6 (SEIS) pessoas deixaram a sala de cinema. Desistiram. O que reforça o meu pensamento de que não estamos interessados em pagar para ver algo que está próximo. Poucas tem interesse em ver as coisas de outros ângulos (isso vai desde assistir um filme até a busca de informações do nosso cotidiano). Preferimos nos esconder em nosso mundinho e nos limitar a ele, simplesmente por ser mais fácil. Realidade NÃO entretém. Mas e quem disse que olhar "pra fora" é fácil? A realidade não é bonita mesmo. Ou se endurece, ou se aliena. O difícil é achar um equilíbrio "saudável". Sermos conscientes, alertas, porém complacentes ao próximo. O filme também mostra a frágil relação da fotógrafa com as filhas e marido. Eles sentem sua falta, se preocupam com os riscos que ela toma. Porém, como a personagem dela fala para a filha mais velha "há coisas que não podemos deixar de fazer. Elas fazem parte de nós". E afinal, o que nós seríamos se não arriscássemos de vez em quando?
Linklater consegue retratar o tempo como poucos. Assim como a trilogia Antes do Amanhecer/Por-do-Sol/Meia-Noite, o foco no crescimento dos personagens é a base do roteiro (se pode se chamar roteiro, sendo que ele mesmo disse que o filme foi se construindo ao longo dos anos, junto com os atores). As referências de filmes, video games, programas de tv cativam, ainda mais a quem viveu a mesma época de Mason (eu :). Além do personagem principal, não podemos deixar de elogiar o elenco adulto do filme. A infância recheada de momentos difíceis, com situações marcantes principalmente as crianças, dada a imaturidade (e acertos) da mãe e dos homens envolvidos. O ponto mediano do filme é, como alguém disse anteriormente, a certa inexpressão do protagonista a partir da adolescência. É compreensível, mas dada a sua atuação mais espontânea quando criança, fica difícil a comparação.
Patricia Arquette em sua cena final resume o filme: A vida passa, num piscar de olhos. Estudar, casar, ter filhos, divórcio, conseguir o emprego, mandar os filhos para a faculdade.... E o que vem em seguida? Esse é o nosso "script" de vida? E porquê de o sê-lo? "Eu pensava que haveria mais" - diz ela, inconsolável.[spoiler] Fui pegando referências como uma apaixonada pelo diretor. [spoiler] A cena do Mason e a namorada no restaurante, lembra a cena do Antes do Amanhecer, Jesse e Celine no café em Viena, onde a câmera capta as outras pessoas sentadas nas mesas. Ethan Hawke, lembrando muito a figura do Jesse. E o próprio Mason, também fazendo referência ao mesmo personagem, falando que não se importava com o que os outros pensavam dele, mas o que ele próprio pensava.
Ethan Hawke cantando Hate it Here do Wilco. MORRI. <3
Certo que fui com alguma expectativa nesse filme. Sai decepcionada. Nenhum personagem é carismático em todo o filme, com a exceção dos dois gatos (que fazem uma bela atuação). Protagonista chatíssimo, beirando ao escroto. E eu amo folk. Nenhuma canção me comoveu, nem mesmo o clássico do Fred Neil, Green Rocky Road. Interpretações ruins, arrastadas. Irmãos Cohen erraram a mão no roteiro e nos atores. Falei.
Sensacional! Como uma pessoa que trabalha com público, só posso me ver em várias das situações que aparecem com clientes. É trágico, é engraçado, e muitas vezes humilhante. Ter tantas pessoas escrotas no mundo, sempre vai ter alguém em quem pisar, e existem muitos jovens para ocupar esse lugar.
Eu me identifico muito com o Dante, então, como o próprio Randall diz, sim, ele pode ser considerado um herói. Dá muita vontade de fazer o que ele faz.
Diálogos afinadíssimos. Recomendo!
Randal Graves: And I hope it feels good. Indecisive Video Customer: You hope *what* feels good? Randal Graves: I hope it feels so good to be right. There's nothing more exhilarating than pointing out the shortcomings of others, is there? Indecisive Video Customer: Well, this is the last time I rent here. Randal Graves: You'll be missed.
Virando a Mesa do Poder
4.2 37legal. curto a Ocasio, e a parte da sua estruturação política é muito interessante (acho que nos serve de exemplo inclusive) mas me pergunto até que ponto essa imagem é ensaiada pela questão do marketing envolvido.
o que me incomodou na verdade foi uma das outras retratadas falando sobre a questão do desmatamento e exploração de uma região, e como isso afeta a saúde dos moradores. em um momento ela fala algo como: "se outro país vem explorar nossos recursos naturais e poluir nosso ar e água entramos em guerra. mas a indústria pode."
pois é né tu vê EUA... pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Carreiras
3.4 11 Assista Agoracomo todo filme do Domingos, o filme parece uma peça em formato de cinema. a discussão no início do filme deve deixar isso em aberto. Priscilla está inspiradíssima no papel da jornalista cheirada, mas talvez pelo baixo orçamento, ou do ritmo que as vezes não consegui acompanhar (me perguntei se tudo o que ela relatava era verdade, muito ficou só no imaginário) fez com que eu dispersasse um pouco. mas Priscilla merece todos os elogios.
Daguerreótipos
4.2 24 Assista Agoragosto de documentários que reumanizam pessoas e situações corriqueiras.
fazemos um tour pela rua Daguerre, onde conhecemos seus simpáticos habitantes e trabalhadores e as relações que existem entre essas pessoas. a montagem tem um grande papel no filme, associando a magia encenada com a magia dos pequenos gestos, que ocorrem no ambiente de trabalho ou em casa.
gostei muito do momento final onde ela reflete sobre os sonhos. a grande maioria dos entrevistados não os tem ou os associa ao trabalho, ocultando ou simplesmente desistindo dessa habilidade de sonhar. em contrapartida, temos outros que navegam em possibilidades sobre o passado e expectativas para o futuro.
filme sensível, nos faz querer acordar no outro dia dando a devida atenção à cada momento vivido. temos que treinar o olhar e capacidade de ainda nos deslumbrarmos com as coisas.
Todos Já Sabem
3.4 216 Assista Agoraputz... que roteiro médio e atores mal aproveitados...
Duas Mulheres em New York
4.1 4uma bela surpresa! o filme fala sobre as dores do crescimento.
duas amigas dividem um apartamento em NY, uma fotógrafa e uma aspirante a escritora. as duas estão naquele estágio de descobrimento entre saber o se que quer, o almejo ao sucesso e a luta para atingir esses objetivos. tudo vai bem até a escritora (que tem uma visão mais "tradicional" da mulher frágil) se apaixonar por um cara e sair pra casar com ele. tudo é meio rápido, o que faz com que a nossa heroína Susan se veja sozinha e tendo que lidar com o vazio deixado pela amiga. o filme é muito honesto em mostrar as faces não tão bonitas de morar sozinha, e a dificuldade que é de, as vezes, por mais que se acredite que uma mulher deve ser independente e ter o seu espaço, balancear com os anseios de querer ser reconhecida e amada. a protagonista trava uma luta em busca do seu sucesso profissional juntamente às relações que ela tem pelo caminho. é o tipo de personagem carismático que tu consegue te identificar em muita coisa.
o filme serviu de inspiração para o Frances Ha e foi o filme preferido do Kubrick no ano de 1978, apenas. <3
Björk: Biophilia Live
4.7 24trate de vir com o utopia para o brasil sua doida
The Beach Boys: Uma História de Sucesso
3.9 169 Assista Agoraalguém tem link?
Uma Mulher Sob Influência
4.3 159 Assista AgoraVi o filme e fiquei impressionada não só com a qualidade das atuações e aspectos técnicos, mas também com o retrato cru de uma família tradicional e doente. Li várias críticas aqui e todos falam da fragilidade mental de Mabel, mas não passou pela cabeça de ninguém o quão doentia eram as relações familiares que ela estava inserida?
Alguns inclusive se referem ao filme como "as consequências da instabilidade emocional da mãe refletidas em sua família" kkkkkkkkkkkkk. Revejam o filme, amiguinhos.
Mabel era uma mulher extremamente sensível. Essa foi a sua derrocada.
Desde o início do filme, vemos que ela tinha uma sistemática nervosa com os filhos, sob os quais a responsabilidade era totalmente dela (destaque à cena genial do pelotão de homens em sua sala de jantar, que ostentam virilidade pela sua quantidade de filhos mas ao mesmo tempo, não conseguem memorizar o nome de todos eles).
O marido, sem nenhuma consideração, a deixa esperando em casa mesmo tendo combinado de aproveitarem uma noite romântica neste dia. Quando finalmente chega, traz todos os colegas de trabalho para jantar em sua casa, chegando ao ápice do absurdo de ser aplaudido por todos, levando o crédito da comida, sendo que quem fez todo o trabalho foi ela.
Vocês enxergam que a única função da sua vida era ser mãe e servir ao marido? Sem ser reconhecida, apreciada e sem fazer nada de útil interessante a ela mesma? Quem não enlouqueceria?
Entre episódios de raiva e ternura, Mabel encontra refúgio em suas crianças, sentindo que aquele era um mundo onde era permitido se expressar, amar, brincar e ser feliz. Por consequência, ela era reprimida e dada como louca na esfera "adulta", essa sim fria e sem sentido.
São detalhes, ora pequenos ora gritantes, que escancaram os absurdos machistas dos quais a mulher era submissa. Eu gostaria de acreditar que as pessoas que vissem o filme hoje se dessem conta disso.
Por fim, Mabel era a vítima. E ao mesmo tempo, a pessoa mais sã daquela casa, a única que teria potencial de se reerguer se não fosse a opressão estrutural que sofria do marido e do pai como mostra ao fim do filme. Ela não precisava de tratamentos, e sim, afeto e apoio - coisas que ela clamava mas não era ouvida/compreendida.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista Agoraquando vi esse filme a primeira vez, não conhecia a filmografia do Lynch. revi agora depois de ter visto twin peaks e alguns outros filmes, e dei de cara com 95% dos atores que já trabalharam com ele. é muito legal ter essa "intimidade" maior com o diretor e sacar elementos e referencias que aparecem em várias outras obras. uma das coisas que eu mais gosto, é a capacidade do filme nos levar da violência / grotesco, a comédia pastelão em segundos. esse humor nonsense quase autoparódia é algo que eu admiro pra caralho nele, e isso tem muito em twin peaks também.
atuações impecáveis e participações incríveis como do Jack Nance, Harry Dean Stanton e da maravilhosa da Sheryl Lee.
Lynch, eu cada dia te venero mais. <3 <3 <3
Slacker
3.6 89depois de anos, finalmente consegui assistir esse filme. pra quem é familiar do Richard Linklater, é óbvia a semelhança com waking life. percebi pelo menos dois atores que aparecem em ambos os filmes, além de uma personagem grega que também aparece no Antes da Meia Noite.
a narrativa é um turbilhão filosófico, ora parecendo papo de mesa de bar, ora mais complexo e existencialista, é uma obra que mesmo quem não é familiar com a filosofia consegue acompanhar e se identificar.
em inúmeras sketches de personagens que se cruzam, ele consegue prever o peso que o aquecimento global traria, a apatia das relações e até uma coisa meio black mirror em uma cena que aparece um cara numa sala cheia de tvs, vivendo em uma realidade imersa em telas, onde o real já não parece mais real.
minha admiração pelo diretor nunca foi tão grande. ele é muitíssimo underrated pela academia. o cara é um gênio desde os anos 90.
resumindo: QUE FILMAÇO
Andando
4.2 58A fórmula parece simples, mas é preciso muita sensibilidade pra fazer um filme desses. em cada momento de intimidade, de amargura, carinho ali expressos em um olhar ou meia palavra. belíssima atuação de todo elenco. algumas cenas vão fundo, impossível não se identificar.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraO começo me irritou muito. Esse ritmo frenético, essa coreografia toda me pareceu quase musical. Me parece um filme feito pro público jovem. Em aspectos técnicos achei bem bacana, trilha sonora massa (muita coisa antiga, bom pro pessoal novo conhecer). Do meio pro final ele começa a ficar mais obscuro e melhora um pouco. A presença constante do Jon Hamm e do Jamie Foxx fazem toda a diferença. O casalzin principal tem a química de um papel molhado. Esse filme me lembra aquele típico fã de Strokes e Arctic Monkeys kkkkkkkkkkkkkk
Faroeste Caboclo
3.2 2,4Kachei bem adaptado. achei que seria super mastigadinho e igual à letra, mas fiquei feliz em ver que eles tomaram uma linha um pouco diferente.
achei ótima a parte final do João preso e tirando aquelas fotos pra Maria Lucia. deu sentido dela ter se casado com o Jeremias de uma maneira não tão clichê
Ida
3.7 439Uma das fotografias mais bonitas que já vi na vida em filme. Cada quadro é uma foto em si. Que delicadeza, que precisão.
O Abutre
4.0 2,5K Assista Agorafilmaço!
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraEsse filme só cresce em mim. Realmente não é pra qualquer um.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraO filme consegue inserir o espectador na ânsia, agonia e deleite do personagem principal. Muita vibração, sentidos a flor da pele. Interpretações fantásticas. Sensacional.
Será Que?
3.5 913 Assista AgoraHarry ainda não aprendeu a beijar desde a Ordem da Fênix. :P
Mil Vezes Boa Noite
4.0 160 Assista AgoraMil Vezes Boa Noite (Thousand Times Goodnight) fala de realidade. Realidade do mundo, realidade de uma família, realidade "dramática".
Juliette Binoche no papel de uma fotojornalista de guerra, mostra somente através do olhar, o horror e a verdade ao se deparar com cenas tão chocantes, que a grande maioria de pessoas nem faz idéia ou prefere não enxergar.
Tanto que no decorrer do filme, 6 (SEIS) pessoas deixaram a sala de cinema. Desistiram. O que reforça o meu pensamento de que não estamos interessados em pagar para ver algo que está próximo. Poucas tem interesse em ver as coisas de outros ângulos (isso vai desde assistir um filme até a busca de informações do nosso cotidiano). Preferimos nos esconder em nosso mundinho e nos limitar a ele, simplesmente por ser mais fácil. Realidade NÃO entretém.
Mas e quem disse que olhar "pra fora" é fácil? A realidade não é bonita mesmo. Ou se endurece, ou se aliena. O difícil é achar um equilíbrio "saudável". Sermos conscientes, alertas, porém complacentes ao próximo.
O filme também mostra a frágil relação da fotógrafa com as filhas e marido. Eles sentem sua falta, se preocupam com os riscos que ela toma. Porém, como a personagem dela fala para a filha mais velha "há coisas que não podemos deixar de fazer. Elas fazem parte de nós".
E afinal, o que nós seríamos se não arriscássemos de vez em quando?
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraLinklater consegue retratar o tempo como poucos. Assim como a trilogia Antes do Amanhecer/Por-do-Sol/Meia-Noite, o foco no crescimento dos personagens é a base do roteiro (se pode se chamar roteiro, sendo que ele mesmo disse que o filme foi se construindo ao longo dos anos, junto com os atores). As referências de filmes, video games, programas de tv cativam, ainda mais a quem viveu a mesma época de Mason (eu :).
Além do personagem principal, não podemos deixar de elogiar o elenco adulto do filme.
A infância recheada de momentos difíceis, com situações marcantes principalmente as crianças, dada a imaturidade (e acertos) da mãe e dos homens envolvidos.
O ponto mediano do filme é, como alguém disse anteriormente, a certa inexpressão do protagonista a partir da adolescência. É compreensível, mas dada a sua atuação mais espontânea quando criança, fica difícil a comparação.
Patricia Arquette em sua cena final resume o filme: A vida passa, num piscar de olhos. Estudar, casar, ter filhos, divórcio, conseguir o emprego, mandar os filhos para a faculdade.... E o que vem em seguida? Esse é o nosso "script" de vida? E porquê de o sê-lo? "Eu pensava que haveria mais" - diz ela, inconsolável.[spoiler]
Fui pegando referências como uma apaixonada pelo diretor. [spoiler] A cena do Mason e a namorada no restaurante, lembra a cena do Antes do Amanhecer, Jesse e Celine no café em Viena, onde a câmera capta as outras pessoas sentadas nas mesas. Ethan Hawke, lembrando muito a figura do Jesse. E o próprio Mason, também fazendo referência ao mesmo personagem, falando que não se importava com o que os outros pensavam dele, mas o que ele próprio pensava.
Ethan Hawke cantando Hate it Here do Wilco. MORRI. <3
Linklater vc é <3. 4/5.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraHá quem diga que a mulher é a louca, mas louca mesmo é essa bosta de mídia sensacionalista. :D
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraSensacional. De todos os filmes da Marvel que eu vi, com certeza esse é o melhor. Trilha sonora surpreendentemente maravilhosa. 5/5
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraCerto que fui com alguma expectativa nesse filme. Sai decepcionada.
Nenhum personagem é carismático em todo o filme, com a exceção dos dois gatos (que fazem uma bela atuação). Protagonista chatíssimo, beirando ao escroto.
E eu amo folk. Nenhuma canção me comoveu, nem mesmo o clássico do Fred Neil, Green Rocky Road. Interpretações ruins, arrastadas.
Irmãos Cohen erraram a mão no roteiro e nos atores. Falei.
O Balconista
3.9 222 Assista AgoraSensacional! Como uma pessoa que trabalha com público, só posso me ver em várias das situações que aparecem com clientes. É trágico, é engraçado, e muitas vezes humilhante. Ter tantas pessoas escrotas no mundo, sempre vai ter alguém em quem pisar, e existem muitos jovens para ocupar esse lugar.
Eu me identifico muito com o Dante, então, como o próprio Randall diz, sim, ele pode ser considerado um herói. Dá muita vontade de fazer o que ele faz.
Diálogos afinadíssimos. Recomendo!
Randal Graves: And I hope it feels good.
Indecisive Video Customer: You hope *what* feels good?
Randal Graves: I hope it feels so good to be right. There's nothing more exhilarating than pointing out the shortcomings of others, is there?
Indecisive Video Customer: Well, this is the last time I rent here.
Randal Graves: You'll be missed.