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Últimas opiniões enviadas

  • Rodrigo Cortes

    Minha primeira reação foi: não gostei. Atualmente, tendo pensado melhor o filme - e esse é um mérito que ele carrega, te deixa refletindo - eu mudei a opinião para "interessante". Não é um grande filme ou coisa do gênero, é um filme OK. E tem a Toni Colette surtando na mesa de jantar, o que já me atrai em qualquer filme. O filme trata de idealizações, finitude e desamparo.

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    É interessante no ponto que converte a perspectiva de um homem, velho e moribundo, na vivência de uma mulher jovem, autossuficiente em seu próprio existencialismo, cheia das próprias questões. Assim sendo, o Zelador não somente é Jake e o próprio porco do qual fala, mas também é a "protagonista", seus pais e todos os demais personagens que aparecem na tela. "Jake" é o "eu" do Zelador na história - a versão que deu "certo" da criança que foi dita prodígio na infância, mas descobriu que não era tão especial conforme crescia -, o porco é a conclusão à qual ele chega ao pensar na própria vida - estagnado e sem salvação -, a "protagonista" é a mulher ideal que ele criou em sua cabeça - independente como àquela do filme que assistia, jovial e exuberante como a aluna da escola e ainda assim "perdida" e dependente, pois só assim se relacionaria com ele.

    Quantos aos figuras parentais, em uma conversa no carro os personagens fazem uma crítica à Freud, contrários à culpar os pais por todos os problemas dos filhos, e na relação com os pais vemos uma mãe que se culpa pelo comportamento do filho, o filho que renega a liberdade sexual da mãe e um pai que parece omisso ao que acontece ao seu redor. Apesar da viagem à casa dos pais, assim que chega, Jake opta por evitá-los e, depois disso, os trata com certa animosidade, para depois então cuidar deles ao fim da vida, como se sentisse culpa. Isso tudo, curiosamente, reflete parte da visão psicanalítica de Freud - e me passou a impressão de que a crítica ao Freud foi, na verdade, mais uma confirmação da psicanálise na trama: a negação.

    A "protagonista" de longe é a personagem mais interessante. Reflete as idealizações de Jake, como disse acima, mas parece ter independência na história - como quando diz que a foto no quarto é, na verdade, ela. Um meio de a história dizer que parte do que vemos nas pessoas que amamos são, na verdade, algo mais sobre nós do que sobre o outro. Outro ponto é o fato dela refletir constantemente em terminar o relacionamento, ou indagar como ele chegou a tal ponto: isso se trata da insegurança do Zelador/Jake que, mesmo em suas fantasias - e talvez abarcado pelas suas experiências vividas -, conclui que uma pessoa "tão legal" quanto àquela com a qual ele sonha, nunca ficaria com ele.

    Enfim, é um filme OK, não é ruim mas poderia ter sido melhor explorado - eu tava gostando do filme até começar a rezar pra ele acabar logo porque já estava cansado. Imagino que a onda de decepção com o filme tenha sido criado pelo hype, eu assisti esperando um terror psicológico por exemplo, mas recebi um drama de terapia - colocar no trailer a Toni Colete surtando numa mesa de jantar, depois de Hereditário existir, foi puro golpe de marketing. Mas, a despeito disso, não é um filme "ruim"... mas também passa longe de ser uma obra-prima marcante da sétima arte e etc. Acho que deu pra entender, né? Saudades Michel Gondry.

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  • Rodrigo Cortes

    Olha cara, quem foi o insano que disse que o filme 'te prende e tu acha que é uma coisa e depois te surpreende'? Porque eu vi muitos dizendo isso (nos comentários abaixo, inclusive). No geral, é um filme OK: as interpretações são boas, mas a história é TÃO óbvia que

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    O AMIGO DO CARA DÁ SPOILER NO MEIO DO FILME SOBRE O QUE ACONTECE

    . E depois tu só segue esperando o filme acabar mesmo. Não é um filme de terror. No fim das contas ele flerta mais com ação e com comédia
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    (graças ao personagem que dá spoiler sobre o filme, ele é SENSACIONAL).

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  • Rodrigo Cortes

    Achei o conceito do filme genial embora tenha me soado que poderia ter sido melhor explorado e trabalhado. Uma ideia muito boa para um desenvolvimento tão fraco.

    A impressão que tive é que o filme tenta ficar entre uma reflexão existencial e uma 'moral da história' e não se debruça bem sobre nenhum dos dois, o que dá esse ar de perdido.

    Eu particularmente não saquei qual seria a 'beleza oculta' no enredo mas, levando em consideração que trata de conceitos abstratos, presumo que ela também seja abstrata e pessoal.

    Recomendo o filme mas com a ressalva de que é só pra somar à coisas a se pensar na vida mesmo.

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  • Nenhum recado para Rodrigo Cortes.

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