Thiago Bernardo

Até que limites iremos em nome dos nossos sonhos? Personagens como Sara do qual seu sonho era mostrar ao mundo o que se orgulhava em sua vida(filho, marido), e em nome deste sonho todas as dificuldades possíveis lhe seriam pequenas ao tamanho poder deste sonho. Harry, Marion e Tyrone seduzidos por dinheiro fácil, para assim realizarem a felicidade que tanto sonhavam, tiveram para si, diferentes destinos, mas todos eles tão deprimentes e sórdidos, onde o vicio e os diversos problemas desencadeados, transformaram-os em escravos, seja de heroína e suas consequências, seja de lembranças. Até que limites iremos em nome dos nossos sonhos?

POESIA !!!!

Novamente grace, na tentativa de igualdade, liberdade, fraternidade essas coisas, repete seu erro, sem saber que o esta fazendo, refletindo agora o filme sobre a escravidão, se achega novamente o dilema, seja em dogville o da segurança/vigilância, como em manderlay; liberdade/ escravidão, sendo estes dilemas, redundantes e parecidos, o enredo que se encaminha o filme é instigante, um filme que em relação ao anterior dogville, reflete a importância da singularidade para um coletivo e vice-versa, coisa da qual grace acaba suprimindo sem saber, construindo em seu poder, uma ditadura, seja essa ditadura propondo uma democracia, a voz da maioria, que acaba abafando minorias naquele circulo de pessoas. Divididos por personalidades, que por impressões, são confundidos. As vezes o que os olhos vêem não é o que se esta mostrando.