Um bom filme, que aborda os seus temas de forma bem crua, documental e de forma neutra. O filme ainda abre espaço pra muita reflexão e em diversos momentos evidencia o seu respeito pela educação e pelos professores, tudo apresentado de forma bem sutil, mas está lá. O primeiro ato funciona muito bem e apresenta a rotina dos personagens que movem a narrativa e o diretor e o roteiro nos mostram os motivos que influenciaram os personagens a seguirem a teoria do consumo de bebida alcoólica, já o segundo ato, aprofunda-se nessa experiência, explora bastante os efeitos positivos, ao ponto de até se repetir as vezes, chega um momento que o filme explora tanto o lado divertido da bebida alcoólica na vida dos personagens, que simplesmente torna a narrativa lenta e parada, pois não anda e seu desenvolvimento fica parado. Até que perto do fim do segundo ato, começam a surgir as consequências e tudo aqui funciona, porque o roteiro não é moralista, apenas está nos mostrando, as atitudes de anos dos personagens sendo cobradas após a experiência feita por eles. O terceiro ato finaliza todos os plots que foram apresentados durante o filme e mesmo com todas as mudanças na vida dos professores, não há um tratamento de redenção, aqui eles continuam ingerindo a bebida, porque o diretor e roteirista, não são moralistas, mesmo com as escolhas tomadas pelos educadores, no final são homenageados por seus alunos, pelos esforços que fizeram em formar aquelas pessoas que seriam o futuro e no fim, só o que resta aos professores, pós um evento trágico, é curtir o momento, a vida e se sentirem felizes por terem formado uma nova geração e aqui não importa, como serão, o que importa é que a obrigação deles como professores, foi bem sucedida e era apenas isso o que eles queriam.
É um filme divertido e se a pessoa levar muito a sério, com certeza não irá curtir, pra quem gosta do universo da Warner, vão ter referências boas, que são na verdade quase figuração, um dos problemas de Jogador Número 1 que não curti, foi o excesso de personagens que estava lá e que era tão bagunçado que ficava até difícil encontrar tais referências, sendo necessário assistir vídeos de easter egg no Youtube, referência, quando bem explorada e desenvolvida, rende bons momentos, toda a cena, referenciando a O Iluminado em Jogador Número 1 é muito divertida e sem dúvidas um dos pontos altos do filme, porque ao mesmo tempo que era uma homenagem, ainda se utiliza de ideias criativas para desenvolver a narrativa do filme. Já em Space Jam O Novo Legado, o que critiquei em Jogador Número 1 é piorado, são tantas referências e elas estão por estar, em nada acrescentam e mais parece um filme propaganda do estúdio e pior uma propaganda fraca porque, é um desperdício, dava pra utilizar mais criatividade e usar as referências em prol da narrativa e não apenas em colocar vários figurantes vestidos de algum personagem famoso da Warner, como apenas a torcida do jogo de basquete, é um filme propaganda do estúdio e que falha justamente em ser uma propaganda relevante, o filme falha em usar todo o potencial de seu gigantesco universo, entregando uma referência aqui e ali e os figurantes que você tenta imaginar, de que filme, série ou desenho é. O filme tem uns problemas de ritmo, é um filme que não tem tanta história pra contar e é longo, se tivesse no máximo, uma hora e trinta de duração poderia ser mais fluído e teria uma edição melhor. Os efeitos visuais estão excelentes, trazem um realismo para aquele mundo tão lúdico, assim como a animação 2D e mesmo com seus erros, é divertido, tem um ótimo apelo nostálgico, é ótimo assistir aos Looney Tunes, trazidos a nova geração e a animação 3D deles, ficou perfeita. É um filme para desligar o cérebro e não procurar o sentido da vida, com vários problemas sim, porém o filme não é um lixo, apenas mediano mesmo.
Bem, continua sendo um ótimo filme e que mesmo sendo inferior ao que originou a saga, ainda assim entrega qualidade em roteiro e a construção da tensão algo muito bem usado no primeiro, aqui novamente entrega algo satisfatório. A cena inicial de flashback é excelente, muito bem dirigida, você é colocado dentro daquele caos e é muito bom, seria legal se o filme passasse apenas nesse flashback, que teriam várias possibilidades de idéia e poderiam criar um ótimo suspense de catástrofe, mas eu entendo que precisávamos seguir de onde parou o primeiro, até porque Um Lugar Silencioso parte 2 é uma sequência e não uma prequel. O caminho seguido pelos roteiristas é muito bom, porém a divisão de núcleos me agradou e não agradou, porque nessa divisão, um dos núcleos acabou sendo prejudicado e nesse núcleo acontece cada coisa, que depende de ações injustificáveis de personagens pra lá na frente, criar um problema pela decisão burra do personagem, isso é uma trapaça, pra criar tensão. O problema nem é em ter um elemento de tensão, o problema está na forma como esse elemento é construído na burrice do personagem, se no primeiro filme isso acontecesse, eu até poderia relevar, mas lá não acontece esse tipo de coisa, a criação de tensão é natural, sutil e não depende da burrice de seus personagens. Outro problema pra mim está nas criaturas, no primeiro filme, fica meio que subentendido, que as criaturas matam os seres humanos e se alimentam, acredito, já aqui,
em uma cena em específico do segundo ato, as criaturas saem matando tudo que encontram pela frente,
e isso precisa urgentemente de uma explicação, do que elas são, se são inteligentes, se não são, porque aqui a minha sensação é que elas estão para matar e é isso, só que precisa ter uma explicação em relação a isso, essa cena em específico me deixou a sensação que as criaturas foram usadas para criar o desafio pro núcleo do Cillian Murphy e da Millicent Simmonds, assim como ao mesmo tempo a facilitação do segundo desafio, que eram
os "humanos do mal" que rapidamente foram exterminados
, isso é uma grande facilitação de roteiro e temos então o terceiro ato, que é ótimo, a tensão é obtido da mesma forma como no primeiro filme, o que não é ruim e novamente termina em final aberto que aqui não me agradou tanto, deixou a expectativa, porém, aqui deixou a sensação de algo incompleto, porque o final é extremamente abrupto, pra deixar a sua conclusão em um terceiro filme e sinceramente isso é péssimo, porque no segundo filme, temos pouquíssimas explicações e pouco desenvolvimento, do primeiro para a sequência e ainda temos que esperar um terceiro filme e como a franquia fez sucesso, quem sabe, vai que no terceiro filme, novamente, nos expliquem poucas coisas, pra deixar por um quarto e assim sucessivamente, esse segundo filme continuou com a sensação de algo introdutório e faltou mais desenvolvimento, em toda trilogia, o segundo filme sempre é de transição/desenvolvimento e faltou isso aqui. Porém continua um bom filme e vale a pena, mas se continuar enrolando pra entregar tudo, porque o estúdio quer mais dinheiro, com sua nova mina de ouro e quer estender o máximo que puder, sinceramente acredito que não agradará tanto o público e será um grande desperdício de potencial.
Um ótimo filme, tem uma premissa excelente e cheia de potencial, que é alcançado na criação de um suspense, completamente sensorial, criativo e que de fato consegue criar uma tensão, que vai se elevando gradualmente, o primeiro ato é lento e nem é um problema, porque é nessa "lentidão" que o filme vai nos apresentando aquele universo e vai nos inserindo naquela família, demonstrando o cotidiano deles, para que vejamos semelhanças e por fim tenhamos empatia e de fato funciona, essa apresentação que pra algumas pessoas pode ser lenta. Então chega o segundo ato que é quando o filme começa a crescer, sutilmente vai adicionando elementos que a nossa expectativa diz que serão usados mais a frente e isso ajuda muito em criar aquela tensão e ansiedade, o que é feito com a
cena do prego e fica aquele elemento lá e só então mais a frente a protagonista pisa em cima,
até chegar naquilo o filme brincou muito com a nossa expectativa, porém deixa a dúvida se vai acontecer mesmo e quando acontece, o choque e nervosismo são muito maiores. As atuações são excelentes também, a Emily Blunt consegue simplesmente carregar a melhor cena do filme, o que ela faz é de outro mundo aqui. E por fim, vem o terceiro ato, sendo uma ótima conclusão mesmo com seu final aberto, que finaliza muito bem alguns dramas dos personagens e entrega algo completamente satisfatório e um ótimo entretenimento.
Que filme besta e bobo, ele até te engana, com a primeira cena que se passa no shopping center, o suspense funciona, a referência a Pânico é ótima, a personagem tem carisma, mas após esse prólogo, o filme só é bem sucedido em decair progressivamente, a montagem estranha, o segundo ato possui uma narrativa lenta, mesmo acontecendo muitas coisas, porém os personagens são péssimos, são o clichê ambulante de personagem que tem em qualquer outra produção medíocre da Netflix. O roteiro é expositivo demais e a todo instante, o roteiro tenta assustar com coisas triviais e a direção insere uma trilha sonora de terror (na tentativa de deixar a cena mais tensa do que realmente é), sem contar os personagens conversando e sendo expositivos, pra deixar tudo bem explicadinho, para o público, já que os roteiristas nos acham burros. Esse recurso, em tentar assustar usando uma trilha sonora mais de suspense, enquanto personagem fala abobrinha, é um recurso barato pra tentar deixar o grau de urgência e perigo maiores do que realmente são, esse recurso pode funcionar pra quem tem chances de se impressionar facilmente com qualquer bobeira. A direção/montagem, utilizam-se desse recurso pra tentar fazer a cena ser mais assustadora do que parece no roteiro, mas não funciona, o filme é todo sem tirar, nem pôr, aquelas séries de terror infantis que passavam na tv aberta, só que com mais violência, menos carisma e uma trama esticada com um ritmo desinteressante e uma história esquecível. Acontece tanta coisa durante o filme, mas acaba deixando a impressão que não teve quase nada de desenvolvimento, a premissa é muito boa, mas é desperdiçada em um filme, que percebe-se novamente ser mais um produto de algoritmo teen da Netflix, o filme tem uma classificação etária para maiores de 18, mas como um filme slasher, é um total fracasso, entediante, que demora a ficar minimamente interessante e com essa classificação faltou mais mortes, faltou um pouco mais de violência, algo característico do gênero, o filme não passa de uma série adolescente da Netflix, com seus personagens adolescentes irritantes, sem carisma e com os mesmos clichês de personalidade sempre. O fator nostalgia também falha, porque o filme não evoca em nada os anos 90, ficou nostálgico, só porque tem computador com monitor de tubo, isso não é o suficiente, parece algo padronizado do que já assistimos atualmente, só que com uma roupagem genérica do que foram os Anos 90, eu vivi essa época e em momento algum, me passou esse sentimento de nostalgia. Outro problema irritante, o editor, provavelmente, ligou o walkman cheio de músicas da época (é pra entrar nos anos 90, finge, uma piscadinha do olho esquerdo) enquanto editava, provável que o botão Play quebrou e ele não soube a hora de parar, a questão que fica, isso é um filme ou alguma playlist do Spotify de 90s no aleatório, é tanta música jogada sem nenhuma relação com o que está sendo contado, sem influenciar em nada na narrativa, que me surpreende, isso incomodar a crítica especializada em alguns filmes, mas em outros é referência (parabéns pela imparcialidade, obs: há ironia, na sentença anterior) A direção várias vezes referencia alguns filmes clássicos de terror e é até legal em alguns casos, mas é vazio, a homenagem está lá por estar e no fim, pouco ou nada acrescenta, é até legal o filme tentar trazer uma representatividade mas de que adianta se o filme é horroroso e a sua protagonista lésbica é péssima, egoísta, sem empatia, sem carisma, extremamente abusiva e que diretamente é culpada por tudo o que aconteceu. Uma pena, uma ideia tão boa, desperdiçada num plot infantil, bobo, sem personalidade e que falha como terror.
Muito deboche, sarcasmo e uma homenagem aos filmes trash, mas é bobo e o roteiro deixa a desejar e o filme não tem muito a dizer sendo bem esquecível, tirando uma coisa ou outra, um filme ok.
Esse filme é tão divertido, inocente, que não me canso nunca de assistir, o filme é simples, descompromissado e sua função é nos fazer sentir uma empatia pelo personagem principal e consegue, justamente pelo talento e carisma do Jim Carrey, há cada cena divertida, cheia de deboche, o humor é excelente, não precisou ser politicamente incorreto pra ser divertido, o filme e o roteiro tiram sarro deles mesmos, tem cada cena de humor cheia de deboche e com tanta inteligência, que pra mim o Máskara é um dos melhores filmes do Jim Carrey, destaco as cenas de humor,
Tinha uma memória muito mais positiva em relação a esse filme, porém pra mim envelheceu pior que leite, filme catástrofe é aquilo, a gente já pode ir sem esperar muita coisa, só que no caso desse aqui, ele pega todos os clichês do gênero e eleva a quinta potência. Há o conflito entre o pai e o restante da família, os filhos que possuem problemas com respeito em relação ao pai, têm as crianças irritantes e que sempre tem alguma patologia. Se mesmo com os clichês, ao menos os personagens tivessem carisma, mas nem isso, o roteiro prefere focar no drama familiar e explora bem pouco os alienígenas, o design das criaturas também não ajudam, não assustam e são até meio infantis, algo bem característico do cinema do Spielberg, que até nos filmes mais "cabeça" do diretor sempre terá um elemento bem raso e até meio bobo. Pra piorar em alguns momentos o filme é melodramático demais e nem consegue ser sutil na sua propaganda militar, é desde o filho do protagonista tendo um surto/insight de repente e decidindo se unir aos militares, numa cena que tenta ser o mais emocionante possível, porém falha, Spielberg tenta emocionar e a cena na verdade só me fez sentir vergonha, com a propaganda militar que nem sutil é, em época do USA colocando suas forças militares no Afeganistão, e colocar um personagem jovem decidindo se juntar as forças militares pra lutar (do nada) e uma cena com o pai não querendo se despedir e milagrosamente o filho surgir vivo no final, (vou fingir que não vi o que você fez aqui diretor) Uau Spielberg, você me emocionou muito. As atuações também são fracas, quando a personagem mais irritante do filme é a melhor atuação, aí a gente entende que o filme não é grande coisa, o primeiro é bom e encaminha tudo ao plot principal muito bem, tem um suspense bom e gera uma boa expectativa, mesmo que o roteiro seja absurdo demais em seus plot armor, é tripod que mata todo mundo, mas o protagonista sai intacto, é carro intacto mesmo após um pulso eletromagnético esperando pelo protagonista, são pessoas se juntando pra salvar o Tom Cruise e em menos de 1minuto antes um figurante passa pela mesma ameaça que o protagonista, mas não é salvo porque não é amigo do diretor. São tantas conveniências de roteiro que olha fica difícil e pra piorar, a transição do segundo ato para o terceiro ato é totalmente corrido, parece que teriam até mais cenas mas foram excluídas pra chegar no final logo, já que o filme tem uma barriga imensa no segundo ato, a conclusão é risível, o filme até dá um foreshadowing, logo na primeira cena, mas me ajude né, esse recurso não é desenvolvimento de roteiro, você não pode me pegar uma cena com um narrador e achar que desenvolveu algo, filme fraquíssimo, com uma das conclusões mais anticlimaticas que já assisti, eu esperava ficção científica, recebi patriotismo americano e propaganda militar, Spielberg é um bom diretor mas ele não é tão genial quanto a mídia e Hollywood diz ser.
É um filme divertido e o que salva o mesmo de ser uma grande bomba, são as duas Emma que carregam o filme nas costas, assim como o figurino, o carisma e a ótima atuação das atrizes cativa e transforma o roteiro clichê e cheio de facilitações em algo divertido de assistir, a trama é quase uma novela mexicana, todos os elementos de uma novela estão aqui, porém sem a enrolação de mais de 100 capítulos, um valor de produção altíssimo, excelentes atuações que carregam o projeto e uma direção que une tudo isso perfeitamente e adiciona muita personalidade, tanto na narrativa, quanto visualmente, erra às vezes por adicionar tantas músicas que são poucas as vezes que combinam com a cena, mas eu entendo que é "cool" e que vai ter muito filme ainda pela frente usando desse artifício, que as vezes ou sempre, não acrescenta em nada e estão lá, só pra tentar fazer a cena parecer mais legal do que está no roteiro. Destaco negativamente também o CGI dos dálmatas, se a Disney pensa em fazer uma sequência-remake de 101 Dálmatas e utilizando do mesmo CGI horroroso usado aqui, não quero nem imaginar o desastre. Mas tirando esses pequenos problemas, continua um ótimo filme, com um ótimo ritmo, uma protagonista cheia de carisma e uma vilã que é tão divertida de assistir que nem me fez ter raiva da mesma, porque a atriz arrasou e o filme sendo da Disney até que foi bem corajoso com algumas decisões do roteiro relacionadas a ela. Cruella é isso, um filme divertido, com atrizes excelentes, personagens divertidos, um figurino estupendo, cenários maravilhosos e um roteiro dinâmico que entrega tudo o que precisava e torna muito agradável de assistir.
O filme é ótimo e visualmente é algo espetacular, entretanto possui uns problemas de ritmo no segundo ato, que é um pouco lento e chega um momento em que a investigação começa a ficar entediante, o filme brinca com nossas expectativas e até nos engana quanto ao possível não suicídio de Vincent, o que é uma ideia muito boa, pra criar interesse na trama. O filme volta aos trilhos no terceiro ato e trabalha muito bem com a parte dramática, que funciona e de fato é emocionante, o filme então termina e a parcela é positiva por ser um filme tão bonito visualmente, é lindo demais ver todo o trabalho e dedicação da equipe de pintores por conseguir emular tão bem a arte de Van Gogh, um trabalho lindo e uma carta de amor, ao artista inesquecível que inspirou a obra.
Fofo, divertido, me trás tanta nostalgia e a Glenn Close arrasa, mesmo a personagem sendo muito caricata às vezes, porém ela se entrega e rouba a cena, pena que aparece pouco.
Um filme médio pra bom, o que salva de ser uma bomba total é o casal protagonista, principalmente a Lorraine, é incrível que em todos os filmes dessa franquia a Vera Farmiga sempre rouba a cena e entrega muito em atuação, acredito que o pior problema aqui, não seja nem tanto a direção e sim o roteiro que falhou muito em contar uma narrativa cativante e relevante, não há um elemento icônico aqui, enquanto nos primeiros filmes, tivemos seres sobrenaturais que virariam marcas da franquia, como a boneca Anabelle no primeiro e a freira no segundo filme. Esse aqui não tem criatividade e falha em nos chocar, falha em contar uma narrativa coesa, falha no terror, são poucas as cenas em que acertam, os jumpscares aqui, que são marca na franquia, falham completamente e aí sim eu culpo a direção incompetente, que só é razoavelmente boa em copiar os movimentos de câmera rápidos, característicos do James Wan e pior os novos personagens são desinteressantes, não possuem carisma e são muito caricatos, principalmente a vilã, que é mais risível do que amendrontadora, o filme só acerta no primeiro ato com a cena de exorcismo que de fato assusta e até que é bem conduzida e lembra os primeiros filmes, embora a montagem seja afobada demais, outro grande problema do filme. Desde que foi anunciado, eu já imaginava que poderia ser um filme bem mais fraco em comparação aos outros, porque a premissa naquela época, já era desinteressante, enquanto os primeiros se passavam em casas mal assombradas e utilizavam-se muito bem dos clichês e tinham personalidade, técnica e cuidado vindo da direção. O terceiro filme é mais uma estória de investigação e o problema nem é esse, se o roteirista fosse mais criativo, até poderia fazer algo melhor, embora eu particularmente, ache bem difícil, vindo dessa premissa de assassinato e possessão demoníaca, até porque são poucos os filmes com essa temática que agradam no gênero terror. O filme deixa a sensação de que não tem mais o que extrair dessa franquia e que já passou da hora de encerrar e deixar na memória apenas os filmes que se tornariam tão marcantes da saga.
Pra mim não foi de todo ruim, me entreteve e mesmo o roteiro sendo bem basicão e seguindo por caminhos estranhos, como a escolha de um protagonista que não existe na franquia dos jogos, foi um filme que no meu entreteve, embora tenha umas barrigas no segundo ato e um terceiro ato apressado demais, mas gostei das cenas de luta e das mortes brutais iguais as do jogo.
Clássico, um dos filmes de terror mais bonitos esteticamente falando e de todos os outros gêneros, a estética desse filme é o que torna o mesmo tão icônico e ao ser referenciado sempre será pelo seu visual que é um deleite aos olhos. A direção de arte com seus cenários gigantescos, cheios de personalidade e beleza e a cinematografia é algo que chega a ser moderno até para os dias atuais, cada frame da vontade de emoldurar e se pegar observando essa obra de arte contemporânea. Como um filme de terror não assusta, mas isso não é culpa do filme, o horror desse filme, é algo que assustaria as pessoas naquela época em que foi lançado, nem mesmo O Exorcista assusta da mesma forma que na época que saiu nos cinemas. A montagem desse filme também é muito boa, há uns cortes muito bons, que ajudam a tornar o filme muito dinâmico, sem falar das cenas de violência, que são bem detalhadas aqui, enquanto alterna com o sofrimento enquanto os personagens são assassinados e a direção também é maravilhosa, por conduzir tudo muito bem, por ter uma direção inspirada e cheia de personalidade, Suspiria é um filme pra guardar na memória e merece todos os elogios possíveis quanto a sua estética que é uma das melhores, mais bonitas e icônicas do cinema.
Muito melhor que aquele Army of the Dead, esse aqui é direto, dinâmico, os zumbis de fato assustam. O primeiro ato é excelente, toda a tensão que o roteiro trás, quando começa a infecção dos zumbis e iniciam-se os ataques, te deixa apreensivo quanto a protagonista, o segundo ato também funciona, quando os personagens vão para o shopping. As melhores coisas desse filme, são a montagem, direção, maquiagem e o roteiro é bom, mesmo tendo alguns clichês de personagens, mas pra mim não diminui o filme, é uma ótima diversão.
Filme excelente, tudo em que ele se propõe faz maravilhosamente bem e transita muito bem entre gêneros, o suspense te deixa tenso, a comédia funciona e diverte, o assassino amedronta e a mocinha é excelente, Jessica Rothe é uma atriz ótima, carrega o filme nas costas, está muito bem nas cenas cômicas, nas cenas dramáticas e lógico ao passar o seu pavor e desespero. É maravilhoso, quando surgem filmes assim, que são simples, mas são divertidos e são bem roteirizados, dirigidos e atuados, o filme sai do lugar comum por ser bem sucedido em não falhar momento algum, outro destaque é a montagem, há uma cena aqui de transição pós morte da protagonista com uma transição pro início do looping que foi muito boa. Ótimo entretenimento.
A analogia que faz com o Genesis bíblico é genial, é um filme de ficção científica simples, porém com uma premissa muito interessante que vai se desenvolvendo de forma inteligente, esse filme é como assistir uma partida de xadrez e que ao fazer um movimento mínimo, porém errado, o resultado é fatal e vai resultar no xeque mate. O filme evidencia como pode vir a ser problemático futuramente, a dependência de inteligências artificiais que temos atualmente, o filme também brinca com o conceito de consciência e trás pensamentos até existencialistas sobre isso. As atuações são excelentes destaque para a Alicia Vikander e o filme ao todo é quase um episódio de Black Mirror, vale muito a pena conferir.
Uma excelente releitura do conto de Sísifo, o filme é um suspense, que ao olhar o nome e o poster do filme, você pensa que será, só mais um filme genérico qualquer, que você esquecerá com o tempo, porém esse aqui tem uma premissa excelente, brinca a todo momento com as nossas expectativas, a cinematografia também em diversos momentos utiliza de enquadramentos que referência várias vezes o triângulo que nomeia o filme, há cenas que brincam com reflexos, que a gente ao ver nem se importa tanto, mas depois faz sentido o porquê de em diversas cenas, a protagonista sempre ter reflexos dela mesmo. Além disso a construção do suspense é muito efetiva, te deixa tenso, a narrativa te instiga e tudo é conduzido suavemente e nossos questionamentos vão sendo explicados pelo filme, que fecha o mesmo impecavelmente sem deixar pontas soltas, o filme erra um pouco as vezes na repetição do segundo ato e aqui se explica demais, tornando algumas repetições na tentativa de se explicar chatas, tenho problemas também com algumas escolhas da montagem, que nas cenas de ação, possuem muito cortes, acaba deixando a cena visualmente confusa e os efeitos visuais são fraquíssimos, mas entendo que a culpa deve ser do baixo orçamento e ao menos nessa parte o filme entrega algo mediano. Triangle é um filme com uma premissa inteligente, intrigante, criativa e um filme muito divertido, que vale a pena ser visto e revisitado várias e várias vezes.
Um bom filme tem alguns clichês mas é divertido, a premissa é interessante, entrega o básico do que propõe, é intrigante e é bem dirigido, erra um pouco no roteiro em ritmo e ao apresentar aquele novo universo, Rachel Weisz sempre excelente e não acho o Keanu Reeves um bom ator, pelo menos é carismático, Constantine é um filme divertido e que tem um apelo nostálgico que agrada.
Um ótimo suspense, tem umas forçadas no roteiro, assim como o roteiro favorece e muito a antagonista, ao ponto de ficar artificial em alguns momentos, as atuações são ótimas e o suspense funciona, a narrativa te deixa tenso e é instigante, a construção das cenas mais emotivas do primeiro ato são muito boas, o segundo ato se repete um pouco, são tantas situações que acontecem, que o ceticismo de alguns personagens em relação a desconfiança da protagonista fica meio forçado, assim como a passividade das crianças, em alguns momentos começa a ficar meio absurdo, quanto ao personagem do pai, só posso dizer, que homem insuportável, há todo momento põe em dúvida as palavras da esposa, é infiel e ainda por cima é inútil como pai também. A atuação da Vera Farmiga e das meninas Esther e da Max são excepcionais, elas arrasaram, o menino também vai bem, a direção também é bem sucedida, por conseguir conduzir muito bem o filme e conseguir reproduzir muito bem, tudo o que a premissa propôs, a cena da revelação do plot twist sem dúvidas é um dos grandes destaques, assim, como as cenas em que a vilã ameaça ou pune alguém, as cenas incomodam e passam muita tensão. O filme erra um pouco no terceiro ato com uma vilã que nunca morre e que fica muito forte pra alguém do tamanho da mesma e a cena do momento que a
Esther sai de dentro da água, segurando uma faca falando, não me deixe morrer mamãe, foi meio estúpida, só pra ter uma frase de efeito da personagem da Vera Farmiga, foi besta e sem sentido, a gente já sabia o que ela era, a protagonista também e após uma cena de confronto forte, da vilã esfaquear diversas vezes, ela me manda uma dessa, podendo esfaquear novamente, isso foi bem fora do tom
Mas tirando esses clichês mínimos é um filme divertido, bom pra te deixar nervoso e te fazer passar raiva.
Ótima premissa, porém mal conduzida, os piores clichês de gênero, as piores coisas têm aqui, cenas de alucinação pra tentar dar um susto barato, assombrações que ficam se contorcendo (porque claro, o que vai me assustar é a entidade tendo uma crise de epilepsia, vamos fingir que não é datado), jumpscares pessimamente executados, nem em dar susto foram bem sucedidos comigo. O filme parece trabalho de adolescente, nada funciona, a entidade é tosca demais, terminei o filme sentindo pena dos atores por terem que se submeter a participar de um projeto tão fajuto e com uma conclusão tão risível.
É incrível como a nossa percepção muda, antes achava o primeiro filme, o melhor dessa franquia, porém após rever recentemente, pude perceber que há algumas escolhas de direção, estética e até mesmo o baixo orçamento, que fez em alguns pontos o filme ficar meio datado e mesmo assim continua um ótimo filme, já o segundo filme, me deixou a impressão de que é melhor, a direção está mais inspirada, percebe-se que o filme tem mais orçamento e não deixa aquela impressão de filme barato que o primeiro deixa, o terror e o jumpscare é bem trabalhado, o filme inclusive usa melhor a ambientação pra construir tensão e funciona, esse filme esteticamente, em narrativa e na sua direção, lembram bastante o primeiro Invocação do Mal e foi inteligente seguir por esse caminho, erra as vezes no alívio cômico, mas aqui, até que funciona melhor e mesmo esse filme sendo um pouco diferente, se compararmos com o primeiro, esse continua explorando o que foi apresentado no anterior, ainda possui as assombrações bizarras (o que é ótimo), explora mais ainda o mundo apresentado, acrescenta um conceito diferente em relação ao tempo e ainda aprofunda plots apresentados no primeiro. Não é perfeito, mas sem dúvidas é um ótimo filme e foi o filme da franquia que envelheceu melhor.
Simples, divertido e com uma mensagem muito boa, o filme é todo do Jim Carrey, o que na verdade seria novidade se ele não roubasse a cena, as vezes o personagem fica caricato demais mas não seria um filme de comédia do Jim Carrey se isso não acontecesse, o que importa é que diverte e tira algumas risadas.
Tão fraco que chega a doer, que queda após o ótimo Liga da Justiça, o filme é extremamente longo para o roteiro simplista, sem inspiração e com pouco a contar que possui, tem um primeiro ato lento e enrolado que dava pra excluir uns 20 minutos no mínimo, o filme exagera no uso da trilha sonora e às vezes são cenas de mais de 2 minutos direto, tocando uma música, somados ao slow motion ( que tantas pessoas detestam no filme do diretor), músicas essas que em nada agregam ao roteiro, os personagens são desinteressantes, alguns são mal escritos e caricatos e pra piorar os atores são fraquíssimos, as vezes um personagem pode ser até mal escrito e um ator bom, pode sim entregar algo aceitável e até melhorar o texto mas isso não acontece aqui, não me peguei torcendo por nenhum personagem, agora sobre os zumbis, nem eles se salvam totalmente, há tantos maneirismos na atuação corporal dos zumbis, que me incomodou, ficou algo extremamente artificial, zero realismo, quando comparamos com Train to Busan, a gente percebe como esse filme é inferior. O roteiro peca bastante porque os personagens agem por conveniência, possuem atitudes que só fazem porque estava no roteiro o que teriam que fazer, é personagem
arriscando a vida pra tentar salvar outros que nem sabe se está vivo, é personagem sobrevivendo a bomba atômica, tem os zumbis inteligentes que não atacam quando deixam uma pessoa como oferta para eles, justamente porque se não tivesse essa artimanha do roteiro os zumbis inteligentes atacariam o pessoal assim que as pessoas entrassem em Las Vegas e que estavam indo pro cofre e isso bem no início, porque como os zumbis aqui são inteligentes e fortes eles são muito mais difíceis de enfrentar, é personagem com mordida de zumbi e que só sente os efeitos de virar zumbi, muito tempo depois e ainda dentro do avião,
isso na conclusão do filme, isso é chamar o expectador de burro. Army of Dead é um filme esquecível, longo, tem alguns acertos e algumas ideias até diferentes, mas que não são aprofundadas e acabam sendo desperdiçadas, por preferir fingir que não está se levando a sério, ao menos as cenas de ação são boas e quando chega ao segundo ato, até que entrega cenas boas, o gore também é ótimo, porém as vezes falta coragem, há cortes as vezes em cenas violentas e sangrentas e pela classificação indicativa, dava pra mostrar mais, se fosse um filme menor até poderia ser um filme melhor, porque ficaria mais dinâmico e até daria vontade de reassistir, mas o filme além de ter um roteiro medíocre, ter personagens fracos e ainda ser longo, aí não tem como querer ver novamente e pra piorar tem um final de revirar os olhos, porque aqui o filme me chamou de idiota...
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 801 Assista AgoraUm bom filme, que aborda os seus temas de forma bem crua, documental e de forma neutra. O filme ainda abre espaço pra muita reflexão e em diversos momentos evidencia o seu respeito pela educação e pelos professores, tudo apresentado de forma bem sutil, mas está lá.
O primeiro ato funciona muito bem e apresenta a rotina dos personagens que movem a narrativa e o diretor e o roteiro nos mostram os motivos que influenciaram os personagens a seguirem a teoria do consumo de bebida alcoólica, já o segundo ato, aprofunda-se nessa experiência, explora bastante os efeitos positivos, ao ponto de até se repetir as vezes, chega um momento que o filme explora tanto o lado divertido da bebida alcoólica na vida dos personagens, que simplesmente torna a narrativa lenta e parada, pois não anda e seu desenvolvimento fica parado. Até que perto do fim do segundo ato, começam a surgir as consequências e tudo aqui funciona, porque o roteiro não é moralista, apenas está nos mostrando, as atitudes de anos dos personagens sendo cobradas após a experiência feita por eles. O terceiro ato finaliza todos os plots que foram apresentados durante o filme e mesmo com todas as mudanças na vida dos professores, não há um tratamento de redenção, aqui eles continuam ingerindo a bebida, porque o diretor e roteirista, não são moralistas, mesmo com as escolhas tomadas pelos educadores, no final são homenageados por seus alunos, pelos esforços que fizeram em formar aquelas pessoas que seriam o futuro e no fim, só o que resta aos professores, pós um evento trágico, é curtir o momento, a vida e se sentirem felizes por terem formado uma nova geração e aqui não importa, como serão, o que importa é que a obrigação deles como professores, foi bem sucedida e era apenas isso o que eles queriam.
Space Jam: Um Novo Legado
2.9 352 Assista AgoraÉ um filme divertido e se a pessoa levar muito a sério, com certeza não irá curtir, pra quem gosta do universo da Warner, vão ter referências boas, que são na verdade quase figuração, um dos problemas de Jogador Número 1 que não curti, foi o excesso de personagens que estava lá e que era tão bagunçado que ficava até difícil encontrar tais referências, sendo necessário assistir vídeos de easter egg no Youtube, referência, quando bem explorada e desenvolvida, rende bons momentos, toda a cena, referenciando a O Iluminado em Jogador Número 1 é muito divertida e sem dúvidas um dos pontos altos do filme, porque ao mesmo tempo que era uma homenagem, ainda se utiliza de ideias criativas para desenvolver a narrativa do filme. Já em Space Jam O Novo Legado, o que critiquei em Jogador Número 1 é piorado, são tantas referências e elas estão por estar, em nada acrescentam e mais parece um filme propaganda do estúdio e pior uma propaganda fraca porque, é um desperdício, dava pra utilizar mais criatividade e usar as referências em prol da narrativa e não apenas em colocar vários figurantes vestidos de algum personagem famoso da Warner, como apenas a torcida do jogo de basquete, é um filme propaganda do estúdio e que falha justamente em ser uma propaganda relevante, o filme falha em usar todo o potencial de seu gigantesco universo, entregando uma referência aqui e ali e os figurantes que você tenta imaginar, de que filme, série ou desenho é. O filme tem uns problemas de ritmo, é um filme que não tem tanta história pra contar e é longo, se tivesse no máximo, uma hora e trinta de duração poderia ser mais fluído e teria uma edição melhor. Os efeitos visuais estão excelentes, trazem um realismo para aquele mundo tão lúdico, assim como a animação 2D e mesmo com seus erros, é divertido, tem um ótimo apelo nostálgico, é ótimo assistir aos Looney Tunes, trazidos a nova geração e a animação 3D deles, ficou perfeita.
É um filme para desligar o cérebro e não procurar o sentido da vida, com vários problemas sim, porém o filme não é um lixo, apenas mediano mesmo.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraBem, continua sendo um ótimo filme e que mesmo sendo inferior ao que originou a saga, ainda assim entrega qualidade em roteiro e a construção da tensão algo muito bem usado no primeiro, aqui novamente entrega algo satisfatório. A cena inicial de flashback é excelente, muito bem dirigida, você é colocado dentro daquele caos e é muito bom, seria legal se o filme passasse apenas nesse flashback, que teriam várias possibilidades de idéia e poderiam criar um ótimo suspense de catástrofe, mas eu entendo que precisávamos seguir de onde parou o primeiro, até porque Um Lugar Silencioso parte 2 é uma sequência e não uma prequel. O caminho seguido pelos roteiristas é muito bom, porém a divisão de núcleos me agradou e não agradou, porque nessa divisão, um dos núcleos acabou sendo prejudicado e nesse núcleo acontece cada coisa, que depende de ações injustificáveis de personagens pra lá na frente, criar um problema pela decisão burra do personagem, isso é uma trapaça, pra criar tensão. O problema nem é em ter um elemento de tensão, o problema está na forma como esse elemento é construído na burrice do personagem, se no primeiro filme isso acontecesse, eu até poderia relevar, mas lá não acontece esse tipo de coisa, a criação de tensão é natural, sutil e não depende da burrice de seus personagens. Outro problema pra mim está nas criaturas, no primeiro filme, fica meio que subentendido, que as criaturas matam os seres humanos e se alimentam, acredito, já aqui,
em uma cena em específico do segundo ato, as criaturas saem matando tudo que encontram pela frente,
os "humanos do mal" que rapidamente foram exterminados
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraUm ótimo filme, tem uma premissa excelente e cheia de potencial, que é alcançado na criação de um suspense, completamente sensorial, criativo e que de fato consegue criar uma tensão, que vai se elevando gradualmente, o primeiro ato é lento e nem é um problema, porque é nessa "lentidão" que o filme vai nos apresentando aquele universo e vai nos inserindo naquela família, demonstrando o cotidiano deles, para que vejamos semelhanças e por fim tenhamos empatia e de fato funciona, essa apresentação que pra algumas pessoas pode ser lenta. Então chega o segundo ato que é quando o filme começa a crescer, sutilmente vai adicionando elementos que a nossa expectativa diz que serão usados mais a frente e isso ajuda muito em criar aquela tensão e ansiedade, o que é feito com a
cena do prego e fica aquele elemento lá e só então mais a frente a protagonista pisa em cima,
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 775 Assista AgoraQue filme besta e bobo, ele até te engana, com a primeira cena que se passa no shopping center, o suspense funciona, a referência a Pânico é ótima, a personagem tem carisma, mas após esse prólogo, o filme só é bem sucedido em decair progressivamente, a montagem estranha, o segundo ato possui uma narrativa lenta, mesmo acontecendo muitas coisas, porém os personagens são péssimos, são o clichê ambulante de personagem que tem em qualquer outra produção medíocre da Netflix. O roteiro é expositivo demais e a todo instante, o roteiro tenta assustar com coisas triviais e a direção insere uma trilha sonora de terror (na tentativa de deixar a cena mais tensa do que realmente é), sem contar os personagens conversando e sendo expositivos, pra deixar tudo bem explicadinho, para o público, já que os roteiristas nos acham burros. Esse recurso, em tentar assustar usando uma trilha sonora mais de suspense, enquanto personagem fala abobrinha, é um recurso barato pra tentar deixar o grau de urgência e perigo maiores do que realmente são, esse recurso pode funcionar pra quem tem chances de se impressionar facilmente com qualquer bobeira. A direção/montagem, utilizam-se desse recurso pra tentar fazer a cena ser mais assustadora do que parece no roteiro, mas não funciona, o filme é todo sem tirar, nem pôr, aquelas séries de terror infantis que passavam na tv aberta, só que com mais violência, menos carisma e uma trama esticada com um ritmo desinteressante e uma história esquecível. Acontece tanta coisa durante o filme, mas acaba deixando a impressão que não teve quase nada de desenvolvimento, a premissa é muito boa, mas é desperdiçada em um filme, que percebe-se novamente ser mais um produto de algoritmo teen da Netflix, o filme tem uma classificação etária para maiores de 18, mas como um filme slasher, é um total fracasso, entediante, que demora a ficar minimamente interessante e com essa classificação faltou mais mortes, faltou um pouco mais de violência, algo característico do gênero, o filme não passa de uma série adolescente da Netflix, com seus personagens adolescentes irritantes, sem carisma e com os mesmos clichês de personalidade sempre. O fator nostalgia também falha, porque o filme não evoca em nada os anos 90, ficou nostálgico, só porque tem computador com monitor de tubo, isso não é o suficiente, parece algo padronizado do que já assistimos atualmente, só que com uma roupagem genérica do que foram os Anos 90, eu vivi essa época e em momento algum, me passou esse sentimento de nostalgia. Outro problema irritante, o editor, provavelmente, ligou o walkman cheio de músicas da época (é pra entrar nos anos 90, finge, uma piscadinha do olho esquerdo) enquanto editava, provável que o botão Play quebrou e ele não soube a hora de parar, a questão que fica, isso é um filme ou alguma playlist do Spotify de 90s no aleatório, é tanta música jogada sem nenhuma relação com o que está sendo contado, sem influenciar em nada na narrativa, que me surpreende, isso incomodar a crítica especializada em alguns filmes, mas em outros é referência (parabéns pela imparcialidade, obs: há ironia, na sentença anterior) A direção várias vezes referencia alguns filmes clássicos de terror e é até legal em alguns casos, mas é vazio, a homenagem está lá por estar e no fim, pouco ou nada acrescenta, é até legal o filme tentar trazer uma representatividade mas de que adianta se o filme é horroroso e a sua protagonista lésbica é péssima, egoísta, sem empatia, sem carisma, extremamente abusiva e que diretamente é culpada por tudo o que aconteceu. Uma pena, uma ideia tão boa, desperdiçada num plot infantil, bobo, sem personalidade e que falha como terror.
Marte Ataca!
3.2 657 Assista AgoraMuito deboche, sarcasmo e uma homenagem aos filmes trash, mas é bobo e o roteiro deixa a desejar e o filme não tem muito a dizer sendo bem esquecível, tirando uma coisa ou outra, um filme ok.
O Máskara
3.4 1,4K Assista AgoraEsse filme é tão divertido, inocente, que não me canso nunca de assistir, o filme é simples, descompromissado e sua função é nos fazer sentir uma empatia pelo personagem principal e consegue, justamente pelo talento e carisma do Jim Carrey, há cada cena divertida, cheia de deboche, o humor é excelente, não precisou ser politicamente incorreto pra ser divertido, o filme e o roteiro tiram sarro deles mesmos, tem cada cena de humor cheia de deboche e com tanta inteligência, que pra mim o Máskara é um dos melhores filmes do Jim Carrey, destaco as cenas de humor,
o Máskara debochando de uma gangue, a cena de dança com os policiais, a cena em que o Máskara ganha um Oscar,
Guerra dos Mundos
3.2 1,3K Assista AgoraTinha uma memória muito mais positiva em relação a esse filme, porém pra mim envelheceu pior que leite, filme catástrofe é aquilo, a gente já pode ir sem esperar muita coisa, só que no caso desse aqui, ele pega todos os clichês do gênero e eleva a quinta potência. Há o conflito entre o pai e o restante da família, os filhos que possuem problemas com respeito em relação ao pai, têm as crianças irritantes e que sempre tem alguma patologia. Se mesmo com os clichês, ao menos os personagens tivessem carisma, mas nem isso, o roteiro prefere focar no drama familiar e explora bem pouco os alienígenas, o design das criaturas também não ajudam, não assustam e são até meio infantis, algo bem característico do cinema do Spielberg, que até nos filmes mais "cabeça" do diretor sempre terá um elemento bem raso e até meio bobo.
Pra piorar em alguns momentos o filme é melodramático demais e nem consegue ser sutil na sua propaganda militar, é desde o filho do protagonista tendo um surto/insight de repente e decidindo se unir aos militares, numa cena que tenta ser o mais emocionante possível, porém falha, Spielberg tenta emocionar e a cena na verdade só me fez sentir vergonha, com a propaganda militar que nem sutil é, em época do USA colocando suas forças militares no Afeganistão, e colocar um personagem jovem decidindo se juntar as forças militares pra lutar (do nada) e uma cena com o pai não querendo se despedir e milagrosamente o filho surgir vivo no final, (vou fingir que não vi o que você fez aqui diretor) Uau Spielberg, você me emocionou muito. As atuações também são fracas, quando a personagem mais irritante do filme é a melhor atuação, aí a gente entende que o filme não é grande coisa, o primeiro é bom e encaminha tudo ao plot principal muito bem, tem um suspense bom e gera uma boa expectativa, mesmo que o roteiro seja absurdo demais em seus plot armor, é tripod que mata todo mundo, mas o protagonista sai intacto, é carro intacto mesmo após um pulso eletromagnético esperando pelo protagonista, são pessoas se juntando pra salvar o Tom Cruise e em menos de 1minuto antes um figurante passa pela mesma ameaça que o protagonista, mas não é salvo porque não é amigo do diretor. São tantas conveniências de roteiro que olha fica difícil e pra piorar, a transição do segundo ato para o terceiro ato é totalmente corrido, parece que teriam até mais cenas mas foram excluídas pra chegar no final logo, já que o filme tem uma barriga imensa no segundo ato, a conclusão é risível, o filme até dá um foreshadowing, logo na primeira cena, mas me ajude né, esse recurso não é desenvolvimento de roteiro, você não pode me pegar uma cena com um narrador e achar que desenvolveu algo, filme fraquíssimo, com uma das conclusões mais anticlimaticas que já assisti, eu esperava ficção científica, recebi patriotismo americano e propaganda militar, Spielberg é um bom diretor mas ele não é tão genial quanto a mídia e Hollywood diz ser.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraÉ um filme divertido e o que salva o mesmo de ser uma grande bomba, são as duas Emma que carregam o filme nas costas, assim como o figurino, o carisma e a ótima atuação das atrizes cativa e transforma o roteiro clichê e cheio de facilitações em algo divertido de assistir, a trama é quase uma novela mexicana, todos os elementos de uma novela estão aqui, porém sem a enrolação de mais de 100 capítulos, um valor de produção altíssimo, excelentes atuações que carregam o projeto e uma direção que une tudo isso perfeitamente e adiciona muita personalidade, tanto na narrativa, quanto visualmente, erra às vezes por adicionar tantas músicas que são poucas as vezes que combinam com a cena, mas eu entendo que é "cool" e que vai ter muito filme ainda pela frente usando desse artifício, que as vezes ou sempre, não acrescenta em nada e estão lá, só pra tentar fazer a cena parecer mais legal do que está no roteiro. Destaco negativamente também o CGI dos dálmatas, se a Disney pensa em fazer uma sequência-remake de 101 Dálmatas e utilizando do mesmo CGI horroroso usado aqui, não quero nem imaginar o desastre. Mas tirando esses pequenos problemas, continua um ótimo filme, com um ótimo ritmo, uma protagonista cheia de carisma e uma vilã que é tão divertida de assistir que nem me fez ter raiva da mesma, porque a atriz arrasou e o filme sendo da Disney até que foi bem corajoso com algumas decisões do roteiro relacionadas a ela. Cruella é isso, um filme divertido, com atrizes excelentes, personagens divertidos, um figurino estupendo, cenários maravilhosos e um roteiro dinâmico que entrega tudo o que precisava e torna muito agradável de assistir.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraO filme é ótimo e visualmente é algo espetacular, entretanto possui uns problemas de ritmo no segundo ato, que é um pouco lento e chega um momento em que a investigação começa a ficar entediante, o filme brinca com nossas expectativas e até nos engana quanto ao possível não suicídio de Vincent, o que é uma ideia muito boa, pra criar interesse na trama. O filme volta aos trilhos no terceiro ato e trabalha muito bem com a parte dramática, que funciona e de fato é emocionante, o filme então termina e a parcela é positiva por ser um filme tão bonito visualmente, é lindo demais ver todo o trabalho e dedicação da equipe de pintores por conseguir emular tão bem a arte de Van Gogh, um trabalho lindo e uma carta de amor, ao artista inesquecível que inspirou a obra.
101 Dálmatas
3.0 414 Assista AgoraFofo, divertido, me trás tanta nostalgia e a Glenn Close arrasa, mesmo a personagem sendo muito caricata às vezes, porém ela se entrega e rouba a cena, pena que aparece pouco.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 962 Assista AgoraUm filme médio pra bom, o que salva de ser uma bomba total é o casal protagonista, principalmente a Lorraine, é incrível que em todos os filmes dessa franquia a Vera Farmiga sempre rouba a cena e entrega muito em atuação, acredito que o pior problema aqui, não seja nem tanto a direção e sim o roteiro que falhou muito em contar uma narrativa cativante e relevante, não há um elemento icônico aqui, enquanto nos primeiros filmes, tivemos seres sobrenaturais que virariam marcas da franquia, como a boneca Anabelle no primeiro e a freira no segundo filme. Esse aqui não tem criatividade e falha em nos chocar, falha em contar uma narrativa coesa, falha no terror, são poucas as cenas em que acertam, os jumpscares aqui, que são marca na franquia, falham completamente e aí sim eu culpo a direção incompetente, que só é razoavelmente boa em copiar os movimentos de câmera rápidos, característicos do James Wan e pior os novos personagens são desinteressantes, não possuem carisma e são muito caricatos, principalmente a vilã, que é mais risível do que amendrontadora, o filme só acerta no primeiro ato com a cena de exorcismo que de fato assusta e até que é bem conduzida e lembra os primeiros filmes, embora a montagem seja afobada demais, outro grande problema do filme. Desde que foi anunciado, eu já imaginava que poderia ser um filme bem mais fraco em comparação aos outros, porque a premissa naquela época, já era desinteressante, enquanto os primeiros se passavam em casas mal assombradas e utilizavam-se muito bem dos clichês e tinham personalidade, técnica e cuidado vindo da direção. O terceiro filme é mais uma estória de investigação e o problema nem é esse, se o roteirista fosse mais criativo, até poderia fazer algo melhor, embora eu particularmente, ache bem difícil, vindo dessa premissa de assassinato e possessão demoníaca, até porque são poucos os filmes com essa temática que agradam no gênero terror. O filme deixa a sensação de que não tem mais o que extrair dessa franquia e que já passou da hora de encerrar e deixar na memória apenas os filmes que se tornariam tão marcantes da saga.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraPra mim não foi de todo ruim, me entreteve e mesmo o roteiro sendo bem basicão e seguindo por caminhos estranhos, como a escolha de um protagonista que não existe na franquia dos jogos, foi um filme que no meu entreteve, embora tenha umas barrigas no segundo ato e um terceiro ato apressado demais, mas gostei das cenas de luta e das mortes brutais iguais as do jogo.
Suspiria
3.8 979 Assista AgoraClássico, um dos filmes de terror mais bonitos esteticamente falando e de todos os outros gêneros, a estética desse filme é o que torna o mesmo tão icônico e ao ser referenciado sempre será pelo seu visual que é um deleite aos olhos.
A direção de arte com seus cenários gigantescos, cheios de personalidade e beleza e a cinematografia é algo que chega a ser moderno até para os dias atuais, cada frame da vontade de emoldurar e se pegar observando essa obra de arte contemporânea. Como um filme de terror não assusta, mas isso não é culpa do filme, o horror desse filme, é algo que assustaria as pessoas naquela época em que foi lançado, nem mesmo O Exorcista assusta da mesma forma que na época que saiu nos cinemas. A montagem desse filme também é muito boa, há uns cortes muito bons, que ajudam a tornar o filme muito dinâmico, sem falar das cenas de violência, que são bem detalhadas aqui, enquanto alterna com o sofrimento enquanto os personagens são assassinados e a direção também é maravilhosa, por conduzir tudo muito bem, por ter uma direção inspirada e cheia de personalidade, Suspiria é um filme pra guardar na memória e merece todos os elogios possíveis quanto a sua estética que é uma das melhores, mais bonitas e icônicas do cinema.
Madrugada dos Mortos
3.5 1,4K Assista AgoraMuito melhor que aquele Army of the Dead, esse aqui é direto, dinâmico, os zumbis de fato assustam. O primeiro ato é excelente, toda a tensão que o roteiro trás, quando começa a infecção dos zumbis e iniciam-se os ataques, te deixa apreensivo quanto a protagonista, o segundo ato também funciona, quando os personagens vão para o shopping. As melhores coisas desse filme, são a montagem, direção, maquiagem e o roteiro é bom, mesmo tendo alguns clichês de personagens, mas pra mim não diminui o filme, é uma ótima diversão.
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraFilme excelente, tudo em que ele se propõe faz maravilhosamente bem e transita muito bem entre gêneros, o suspense te deixa tenso, a comédia funciona e diverte, o assassino amedronta e a mocinha é excelente, Jessica Rothe é uma atriz ótima, carrega o filme nas costas, está muito bem nas cenas cômicas, nas cenas dramáticas e lógico ao passar o seu pavor e desespero. É maravilhoso, quando surgem filmes assim, que são simples, mas são divertidos e são bem roteirizados, dirigidos e atuados, o filme sai do lugar comum por ser bem sucedido em não falhar momento algum, outro destaque é a montagem, há uma cena aqui de transição pós morte da protagonista com uma transição pro início do looping que foi muito boa. Ótimo entretenimento.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraA analogia que faz com o Genesis bíblico é genial, é um filme de ficção científica simples, porém com uma premissa muito interessante que vai se desenvolvendo de forma inteligente, esse filme é como assistir uma partida de xadrez e que ao fazer um movimento mínimo, porém errado, o resultado é fatal e vai resultar no xeque mate. O filme evidencia como pode vir a ser problemático futuramente, a dependência de inteligências artificiais que temos atualmente, o filme também brinca com o conceito de consciência e trás pensamentos até existencialistas sobre isso. As atuações são excelentes destaque para a Alicia Vikander e o filme ao todo é quase um episódio de Black Mirror, vale muito a pena conferir.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraUma excelente releitura do conto de Sísifo, o filme é um suspense, que ao olhar o nome e o poster do filme, você pensa que será, só mais um filme genérico qualquer, que você esquecerá com o tempo, porém esse aqui tem uma premissa excelente, brinca a todo momento com as nossas expectativas, a cinematografia também em diversos momentos utiliza de enquadramentos que referência várias vezes o triângulo que nomeia o filme, há cenas que brincam com reflexos, que a gente ao ver nem se importa tanto, mas depois faz sentido o porquê de em diversas cenas, a protagonista sempre ter reflexos dela mesmo. Além disso a construção do suspense é muito efetiva, te deixa tenso, a narrativa te instiga e tudo é conduzido suavemente e nossos questionamentos vão sendo explicados pelo filme, que fecha o mesmo impecavelmente sem deixar pontas soltas, o filme erra um pouco as vezes na repetição do segundo ato e aqui se explica demais, tornando algumas repetições na tentativa de se explicar chatas, tenho problemas também com algumas escolhas da montagem, que nas cenas de ação, possuem muito cortes, acaba deixando a cena visualmente confusa e os efeitos visuais são fraquíssimos, mas entendo que a culpa deve ser do baixo orçamento e ao menos nessa parte o filme entrega algo mediano. Triangle é um filme com uma premissa inteligente, intrigante, criativa e um filme muito divertido, que vale a pena ser visto e revisitado várias e várias vezes.
Constantine
3.8 1,7K Assista AgoraUm bom filme tem alguns clichês mas é divertido, a premissa é interessante, entrega o básico do que propõe, é intrigante e é bem dirigido, erra um pouco no roteiro em ritmo e ao apresentar aquele novo universo, Rachel Weisz sempre excelente e não acho o Keanu Reeves um bom ator, pelo menos é carismático, Constantine é um filme divertido e que tem um apelo nostálgico que agrada.
A Órfã
3.6 3,4K Assista AgoraUm ótimo suspense, tem umas forçadas no roteiro, assim como o roteiro favorece e muito a antagonista, ao ponto de ficar artificial em alguns momentos, as atuações são ótimas e o suspense funciona, a narrativa te deixa tenso e é instigante, a construção das cenas mais emotivas do primeiro ato são muito boas, o segundo ato se repete um pouco, são tantas situações que acontecem, que o ceticismo de alguns personagens em relação a desconfiança da protagonista fica meio forçado, assim como a passividade das crianças, em alguns momentos começa a ficar meio absurdo, quanto ao personagem do pai, só posso dizer, que homem insuportável, há todo momento põe em dúvida as palavras da esposa, é infiel e ainda por cima é inútil como pai também. A atuação da Vera Farmiga e das meninas Esther e da Max são excepcionais, elas arrasaram, o menino também vai bem, a direção também é bem sucedida, por conseguir conduzir muito bem o filme e conseguir reproduzir muito bem, tudo o que a premissa propôs, a cena da revelação do plot twist sem dúvidas é um dos grandes destaques, assim, como as cenas em que a vilã ameaça ou pune alguém, as cenas incomodam e passam muita tensão. O filme erra um pouco no terceiro ato com uma vilã que nunca morre e que fica muito forte pra alguém do tamanho da mesma e a cena do momento que a
Esther sai de dentro da água, segurando uma faca falando, não me deixe morrer mamãe, foi meio estúpida, só pra ter uma frase de efeito da personagem da Vera Farmiga, foi besta e sem sentido, a gente já sabia o que ela era, a protagonista também e após uma cena de confronto forte, da vilã esfaquear diversas vezes, ela me manda uma dessa, podendo esfaquear novamente, isso foi bem fora do tom
Rogai Por Nós
2.3 408 Assista AgoraÓtima premissa, porém mal conduzida, os piores clichês de gênero, as piores coisas têm aqui, cenas de alucinação pra tentar dar um susto barato, assombrações que ficam se contorcendo (porque claro, o que vai me assustar é a entidade tendo uma crise de epilepsia, vamos fingir que não é datado), jumpscares pessimamente executados, nem em dar susto foram bem sucedidos comigo. O filme parece trabalho de adolescente, nada funciona, a entidade é tosca demais, terminei o filme sentindo pena dos atores por terem que se submeter a participar de um projeto tão fajuto e com uma conclusão tão risível.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraÉ incrível como a nossa percepção muda, antes achava o primeiro filme, o melhor dessa franquia, porém após rever recentemente, pude perceber que há algumas escolhas de direção, estética e até mesmo o baixo orçamento, que fez em alguns pontos o filme ficar meio datado e mesmo assim continua um ótimo filme, já o segundo filme, me deixou a impressão de que é melhor, a direção está mais inspirada, percebe-se que o filme tem mais orçamento e não deixa aquela impressão de filme barato que o primeiro deixa, o terror e o jumpscare é bem trabalhado, o filme inclusive usa melhor a ambientação pra construir tensão e funciona, esse filme esteticamente, em narrativa e na sua direção, lembram bastante o primeiro Invocação do Mal e foi inteligente seguir por esse caminho, erra as vezes no alívio cômico, mas aqui, até que funciona melhor e mesmo esse filme sendo um pouco diferente, se compararmos com o primeiro, esse continua explorando o que foi apresentado no anterior, ainda possui as assombrações bizarras (o que é ótimo), explora mais ainda o mundo apresentado, acrescenta um conceito diferente em relação ao tempo e ainda aprofunda plots apresentados no primeiro.
Não é perfeito, mas sem dúvidas é um ótimo filme e foi o filme da franquia que envelheceu melhor.
O Mentiroso
3.5 954 Assista AgoraSimples, divertido e com uma mensagem muito boa, o filme é todo do Jim Carrey, o que na verdade seria novidade se ele não roubasse a cena, as vezes o personagem fica caricato demais mas não seria um filme de comédia do Jim Carrey se isso não acontecesse, o que importa é que diverte e tira algumas risadas.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 957Tão fraco que chega a doer, que queda após o ótimo Liga da Justiça, o filme é extremamente longo para o roteiro simplista, sem inspiração e com pouco a contar que possui, tem um primeiro ato lento e enrolado que dava pra excluir uns 20 minutos no mínimo, o filme exagera no uso da trilha sonora e às vezes são cenas de mais de 2 minutos direto, tocando uma música, somados ao slow motion ( que tantas pessoas detestam no filme do diretor), músicas essas que em nada agregam ao roteiro, os personagens são desinteressantes, alguns são mal escritos e caricatos e pra piorar os atores são fraquíssimos, as vezes um personagem pode ser até mal escrito e um ator bom, pode sim entregar algo aceitável e até melhorar o texto mas isso não acontece aqui, não me peguei torcendo por nenhum personagem, agora sobre os zumbis, nem eles se salvam totalmente, há tantos maneirismos na atuação corporal dos zumbis, que me incomodou, ficou algo extremamente artificial, zero realismo, quando comparamos com Train to Busan, a gente percebe como esse filme é inferior.
O roteiro peca bastante porque os personagens agem por conveniência, possuem atitudes que só fazem porque estava no roteiro o que teriam que fazer, é personagem
arriscando a vida pra tentar salvar outros que nem sabe se está vivo, é personagem sobrevivendo a bomba atômica, tem os zumbis inteligentes que não atacam quando deixam uma pessoa como oferta para eles, justamente porque se não tivesse essa artimanha do roteiro os zumbis inteligentes atacariam o pessoal assim que as pessoas entrassem em Las Vegas e que estavam indo pro cofre e isso bem no início, porque como os zumbis aqui são inteligentes e fortes eles são muito mais difíceis de enfrentar, é personagem com mordida de zumbi e que só sente os efeitos de virar zumbi, muito tempo depois e ainda dentro do avião,