Sob a graça e a profundidade coreana... É sobre instintos. É sobre limites. É sobre as fraquezas e o ponto de ruptura. É sobre o humano do estado bruto. É sobre o lapidar só ser.
Cada um consegue dar o elogio que cabe à sua referência. E eu não consegui ver o personagem de Christopher Walken e não ver o nosso eterno vilão moral Coringa.
Essas produções mais singelas, do ponto de vista do cidadão comum, precisa ter uma aproximação com o cotidiano. Precisa respeitar os cinco estágios da fase do fim do mundo, precisa ser paranóico, desconexo, caótico, senso urgente de sobrevivência e terminar sem um fim.
Me parece que a lógica foi pegar um pouco de cada referência passada, desde cenário misterioso sombrio beirando a atmosfera do sobrenatural à essencia humana mais básica e mais primitiva, para criar um novo tom. Só que quase nada do passado, pelo menos recente, deu certo.
Foi criado um quadro em que as cores não se misturam, não combinam. Foi criada uma nota em que cada elemento dança em ritmo diferente.
Os dois primeiros, versões, hipóteses e imaginação que poderia ou não atingir a nossa espectativa de cenário dessa caminhada. O terceiro são fatos, imagens e informações que entraram em nossas casas e desenharam o destino.
Esse final com gênero menos dramático e mais policial, com histórico do cinema brasileiro, tinha tudo pra dar errado. Mas conseguiram compor em direção, roteiro e atuações o quebra cabeça que o investigador que há em mim tentou montar.
Essa série vem sofrendo falência multipla já há algumas temporadas. Não havia outra saída a não ser cortar alguns membros e esperar que alguns transplantados vingassem. Era esse ato de coragem ou declarar a hora da morte.
Voltaram a oxigenar a artéria da arte. Que sobreviva e viva!
Para um gênero que, já há tempo demais, aposta no susto pelo aumento sonoro violênto, estranhamente é um dos melhores.
Não tem pretensão nenhuma em florear demais em cima de um lenda urbana. É simples, conciso, previsível e ainda assim deixa uma tensão no ar.
Guardada as devidas proporções de outras produções que tentaram reproduzir os pesadelos de Stephen King, é isso que imagino e sinto de suas obras: a tensão nos detalhes.
O padrão Station 19 foi definido na 4ª temporada. A base é leve com um roteiro divertido e o teto, que parece intransponível, é um drama tão profundo que dura apenas alguns minutos.
Ainda acho que usam mal o tempo. Mas parece que não conseguem tocar as estrelas sem tirar os pés do chão.
O que era para ser mais estranho, ver um rosto conhecido em um filme de grande produção, acabou se tornando um refúgio em meio essa sopa picante de sátira latina.
Se existe um ponto positivo é que todo esse exagero realçou a atuação serena de Bruna Marquezine.
Ver o fim é quase sempre uma confirmação do declínio ao invés da épica surpresa nostálgica. Quase sempre! Essa foi a exceção.
Acertaram do contexto ao detalhe! Do ritmo minucioso e silencioso do letal, do cenário que nina mais o drama do que a cólera, do conforto do idioma nativo até Dakota Fanning.
Foi o melhor fim de sequência. Uma honrosa aposentadoria de um rélis mortal.
Há duas maneiras de ser tocado pela arte: ou o corte é profundo para chegar onde se quer imaginávamos ser e sentir; ou estratégicamente superficial, com força suficiente para rasgar a nossa espessa casca e deixar nossa cruel, mas realista, imaginação chegar em nossas entranhas e completar as lacunas. Das duas maneiras, a arte tem que ser impecável, precisa! E, quase sempre, por limitações, a arte se omite e não imita a vida.
Eu não sei se foi uma gigantesca falha de uma produção alemã com atores alemães contando histórias de judeus no Holocausto de uma forma burlesca ou se existia ainda, na época e contexto, adolescentes absortos que pudessem fazer desse "baseado em fatos reais" algo que fugisse do drama.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraSob a graça e a profundidade coreana...
É sobre instintos. É sobre limites. É sobre as fraquezas e o ponto de ruptura. É sobre o humano do estado bruto. É sobre o lapidar só ser.
A Queda da Casa de Usher
3.9 290 Assista AgoraTudo o que possa parecer suave e violento.
Beijo da morte.
Hypnotic: Ameaça Invisível
2.7 124 Assista AgoraEsse paradoxo não foi bem construído, mas tem uma lógica e Alice Braga.
O Rei de Nova York
3.7 87Cada um consegue dar o elogio que cabe à sua referência. E eu não consegui ver o personagem de Christopher Walken e não ver o nosso eterno vilão moral Coringa.
O Mundo Depois de Nós
3.2 901 Assista AgoraEssas produções mais singelas, do ponto de vista do cidadão comum, precisa ter uma aproximação com o cotidiano. Precisa respeitar os cinco estágios da fase do fim do mundo, precisa ser paranóico, desconexo, caótico, senso urgente de sobrevivência e terminar sem um fim.
Oppenheimer
4.0 1,1KRetrato de uma época...
Três mulheres ocupando o lugar que a sociedade esperava que elas ocupassem, atrás de homens.
... de uma era...
Homens de poder escrevendo histórias que estamos fadados à repetir.
... de uma existência.
A procura incessante pela extinção de tudo o que tocamos.
Esse filme não é sobre Oppenheimer, não é sobre a guerra, não é sobre política. É sobre nosso reflexo e para quem tem coragem de olhar no espelho.
Paralisia
2.3 73 Assista AgoraMe parece que a lógica foi pegar um pouco de cada referência passada, desde cenário misterioso sombrio beirando a atmosfera do sobrenatural à essencia humana mais básica e mais primitiva, para criar um novo tom. Só que quase nada do passado, pelo menos recente, deu certo.
Foi criado um quadro em que as cores não se misturam, não combinam. Foi criada uma nota em que cada elemento dança em ritmo diferente.
Cidade Invisível (2ª Temporada)
3.4 184 Assista AgoraDo folclore brasileiro para Mutantes da fauna brasileira.
É incontestável que o objetivo mudou tanto quanto é impossível negar que a mensagem tem endereço certo e chegou da mesma maneira.
É sem dúvida o melhor da nossa distopia. É um imaginarium fascinante, encantador. É o nosso reencontro com nossas magias.
Invasão (1ª Temporada)
3.1 71 Assista AgoraPara construir o cenário do apocalipse moderno, aos olhos do cidadão comum, é necessário um salto nas profundezas da humanidade.
Essa primeira temporada é o correr desesperado para o abismo e o salto. A segunda é a queda e o impacto...
A Menina que Matou os Pais: A Confissão
3.1 220 Assista AgoraOs dois primeiros, versões, hipóteses e imaginação que poderia ou não atingir a nossa espectativa de cenário dessa caminhada. O terceiro são fatos, imagens e informações que entraram em nossas casas e desenharam o destino.
Esse final com gênero menos dramático e mais policial, com histórico do cinema brasileiro, tinha tudo pra dar errado. Mas conseguiram compor em direção, roteiro e atuações o quebra cabeça que o investigador que há em mim tentou montar.
Invasão (2ª Temporada)
2.9 22Impressionante!
É presenciar um projeto criativo tomando forma. Começando por um rascunho desconexo de ideias e conectando fragmentos até chegar numa poesia.
É disso que essa série trata. Conexões!
Isso é arte!
Sex Education (4ª Temporada)
3.5 237 Assista AgoraSaído do universo paralelo Rainbow Mirror. Ainda trata de assuntos necessários, mas de uma maneira nada profunda e ainda menos engraçada.
O talento de Asa Butterfield e Ncuti Gatwa ainda joga foco, luz e brilho na nossa paleta de cores.
"As coisas têm que mudar, porque pessoas como nós vão continuar aqui".
Não iremos a lugar nenhum.
Skinamarink: Canção de Ninar
2.3 235 Assista AgoraEssa obra de arte é um terror ludico que não conseguiu fazer minha criança interior ter medo de dormir.
Grey's Anatomy (19ª Temporada)
3.7 25Essa série vem sofrendo falência multipla já há algumas temporadas. Não havia outra saída a não ser cortar alguns membros e esperar que alguns transplantados vingassem. Era esse ato de coragem ou declarar a hora da morte.
Voltaram a oxigenar a artéria da arte.
Que sobreviva e viva!
Awareness: A Realidade É Uma Ilusão
2.5 13 Assista AgoraSolo desconhecido para os desbravadores de emoções.
Jogos Mortais X
3.4 496 Assista AgoraDepois de inspirar uma geração que tentou causar a primeira impressão pela segunda vez, o original tornou-se uma cópia barata de si mesmo.
Boogeyman: Seu Medo é Real
2.8 229 Assista AgoraPara um gênero que, já há tempo demais, aposta no susto pelo aumento sonoro violênto, estranhamente é um dos melhores.
Não tem pretensão nenhuma em florear demais em cima de um lenda urbana. É simples, conciso, previsível e ainda assim deixa uma tensão no ar.
Guardada as devidas proporções de outras produções que tentaram reproduzir os pesadelos de Stephen King, é isso que imagino e sinto de suas obras: a tensão nos detalhes.
Estação 19 (6ª Temporada)
3.9 7O padrão Station 19 foi definido na 4ª temporada. A base é leve com um roteiro divertido e o teto, que parece intransponível, é um drama tão profundo que dura apenas alguns minutos.
Ainda acho que usam mal o tempo. Mas parece que não conseguem tocar as estrelas sem tirar os pés do chão.
Besouro Azul
3.2 564 Assista AgoraO que era para ser mais estranho, ver um rosto conhecido em um filme de grande produção, acabou se tornando um refúgio em meio essa sopa picante de sátira latina.
Se existe um ponto positivo é que todo esse exagero realçou a atuação serena de Bruna Marquezine.
O Protetor: Capítulo Final
3.5 227Ver o fim é quase sempre uma confirmação do declínio ao invés da épica surpresa nostálgica. Quase sempre! Essa foi a exceção.
Acertaram do contexto ao detalhe!
Do ritmo minucioso e silencioso do letal, do cenário que nina mais o drama do que a cólera, do conforto do idioma nativo até Dakota Fanning.
Foi o melhor fim de sequência. Uma honrosa aposentadoria de um rélis mortal.
Som da Liberdade
3.8 483 Assista AgoraHá duas maneiras de ser tocado pela arte: ou o corte é profundo para chegar onde se quer imaginávamos ser e sentir; ou estratégicamente superficial, com força suficiente para rasgar a nossa espessa casca e deixar nossa cruel, mas realista, imaginação chegar em nossas entranhas e completar as lacunas. Das duas maneiras, a arte tem que ser impecável, precisa!
E, quase sempre, por limitações, a arte se omite e não imita a vida.
Era para ser um drama de rasgar a alma.
O Falsificador
2.7 6 Assista AgoraEu não sei se foi uma gigantesca falha de uma produção alemã com atores alemães contando histórias de judeus no Holocausto de uma forma burlesca ou se existia ainda, na época e contexto, adolescentes absortos que pudessem fazer desse "baseado em fatos reais" algo que fugisse do drama.
Agente Stone
3.0 144 Assista AgoraNa tentativa de fazer algo novo nesse tema que já passou pela hora da morte, o único acerto é, e sempre será, Gal Gadot.
Banidos
1.8 8 Assista AgoraCom essa sopa apocalíptica, o caldo só poderia ser indigesto.