digamos que eu não ou quatro estrelas e meia e graça. esse filme vai destruir a sua vida e você nunca mais vai querer assistir de novo, mas não vai se arrepender de ter visto essa única vez. ghibli fazendo cinema.
Idéia super interessante, mas a fraqueza do roteiro e dos diálogos coloca muito a perder. Para "compensar" eles incluem uma cena terrivelmente hermética sobre descontrução de pensamento que EU como adulta achei difícil, imagina as crianças? Ok, nem sempre as crianças são o único público alvo dos cartoons (é preciso jogar um osso para os pais e adolescentes né), mas o resto do filme só consegue agradar a elas - e mesmo assim nem todas; muita criança impaciente ou dormindo durante a sessão.
No que dependesse de mim a guria jamais seria feliz de novo porque eu afogaria a mala da Joy nas lágrimas da Sadness. Ô personagem chata.
Melhor parte do filme são as últimas cenas, dentro da mente do cão e do gato. ♥
Não sei se entendo a crítica "ah, foi feito pra ganhar oscar". Quase todos os filmes que se definem como sérios são feitos pra ganhar oscar, não há demérito nisso. Não senti tentativa de "exploração" da tragédia (todo filme sobre guerra está "explorando" o assunto também? tsc); acho que a crítica desceu a lenha no filme porque americanos são meio sensíveis demais com o 11 de Setembro (de uma forma que os ingleses por exemplo não são com o 7 de Julho e nem mesmo com as grandes guerras).
O background do atentado às torres pra mim foi só isso, mesmo: o pano de fundo. Não sinto que a tragédia domine a história de forma específica e roube espaço de outros detalhes importantes, como a superação das fobias do menino e o encontro/reencontro com pessoas importantes para ele. Não é material pra ganhar Oscar mesmo, mas é bom entretenimento, ué. Agora só falta ler o livro.
Ah: fiquei com vontade de tatuar "sim" e "não" na palma das mãos e nunca mais ter que falar com ninguém. Que idéia excelente. :)
p.s.: Fiquei curiosa para saber o que havia no cofre que a chave abria, mas depois pensei que aquela era a história do Oskar, e o que tinha dentro do cofre já era a história de outra pessoa. Nem sempre a gente vai saber o que é feito dos outros (o corpo do pai nunca foi encontrado) e isso faz parte da vida.
Depois que o Max aparece o filme começa a murchar rapidamente. O casal principal é tão fraco, estúpido e impossível de gostar que você torce pra que eles morram logo. Pelo que mais não seja, para que PAREM DE GRITAR.
Eu acho que só consigo tolerar filme romântico se o final não for feliz.
Achei bacana o filme (e o livro) terminar num flashback. Tira um pouco o foco do final deprimente e encerra numa espécie de nostalgia belamente esperançosa. Ter a vida inteira pela frente, o que serão mais de 20 anos de amizade; nós já sabemos o fim, mas eles ainda não.
(Ao povo incomodado com o sotaque da Anne. Ficou bastante aceitável, em se levando em conta que é um sotaque do norte e ela é americana. Amigos ingleses acharam ok. Sotaque yankee é bem mais fácil de imitar.)
“One day you’re going to be a fine man. But you’re not there yet”. ♥
A cena que mais me impressiona é a da praia; duas Isabelles se observando à distância. De resto o filme pegou uma premissa interessante e desenvolveu mal. Ficou parecendo uma espécie de Bruna Surfistinha com sotaque francês. Eu esperava mais diálogo interno e menos ceninhas domésticas de vida em família. Não esperava *conflito* interno porque é bem claro que a personagem não passou por nenhum. O que eu acho ótimo; nada mais tedioso/moralista do que fábula de puta arrependida. Até porque o boyzinho que ela arruma tentando ser normal é tão chato que ela deve ter se sentido roubada em dar pra ele de graça.
Eu não sabia se ficava chocada com a queimação de filme dos brasileiros no exterior (NÃO QUE SEJA MENTIRA, mas...), com a lama atirada na imagem do falecido ou com a fraqueza dos diálogos + a ruindade do roteiro. Parece aqueles filmes brasileiros com lag de dublagem e som abafado que a gente tinha vergonha de assistir nos anos 80. Cinema nacional já tá bem melhor do que isso, qual a desculpa pra esse mico do Goldman? Pressa pra não perder o timing da tragédia? Tá sssserto.
E alguém pode me explicar COMO a priminha não sabia falar uma palavra de inglês no dia 7 de julho (dia dos atentados) mas já estava fluente a ponto de arrumar peguete antes do dia 22 (quando o Jean Charles é morto)? Duas semanas?? CARACA ESSE CURSO É BOM MESMO GALERE alguém passa o contato.
Por fim a priminha foi a personagem que mais me cativou. De chata reclamona e cheia de banzo pela roça acabou sendo picada pelo wanderlust. Inverossímil feito a moléstia, porém bonitinho. Aw, o que um snow globe não faz. ;)
Difícil de assistir, mas consegue passar a indignidade da decrepitude sem descambar para o deprimente. A cena do pombo no final se conecta com a carta, mas infelizmente algumas versões ela fica sem legenda, o que deixa de fora uma metáfora tão bonita quanto importante. Atuações exemplares, Riva carrega o filme nos olhos. Não entendo quem clica em "não quer ver" para qualquer filme; para esse, menos ainda.
Não achei que um filme teen boboca pra passar o tempo fosse ter uma passagem antológica como a do chiclete viajante. Me identifiquei horrores; sou muito apegada à minha goma de mascar. A personagem da Ari Graynor... ♥ Quem nunca teve (ou foi) uma Caroline? Bless her. Ela improvisou muitas daquelas cenas, inclusive a do sanduíche.
O filme tem tantas referências à nightlife de NY que parece um Manhattan for teens. Também achei bacana que os meninos não moram lá e sim pegam estrada pra chegar. Também já morei fora do epicentro das coisas e me identifiquei com a necessidade de encarar baldeação e/ou depender de carona pra sair à noite. \o/
De resto pensei que fosse me irritar mais com o Michel Cera (tenho um certo bode da persona cinematográfica dele) mas o fato é que com tanta coisa rolando ele passou batido. Não dá pra esperar muito realismo de um teen movie, mas achei que eles fossem focar mais na música. A personagem da Tris é terrivelmente estereotipada e ocupa tempo demais da película sem acrescentar muito. E acho que eu devia estar olhando pro lado e perdi a explicação de por que eles tiveram que ir embora e perder o show do Fluffy.
Kym começa o filme como a pentelha attention seeker que acredita que o mundo revolve ao redor do seu umbigo e do seu vício. Bastante realista; boa parte dos viciados se sente meio special snowflake ("addicted to the drama", como o Kieran bem colocou) e dependendo do grau de auto estima, vira um pé no saco. Aí ela conta um história durante uma reunião de adictos e o jogo vira; de insuportável e alienante a Kym vira o personagem que a gente encarna no filme.
A irmã casadoura, Rachel, também é um caráter interessante. Vou atribuir as crises de petulância e dureza do início pelo fato de estar se casando no dia seguinte (bridezilla, anyone?) e pelo fato de ressentir ter sido colocada pra escanteio a vida inteira por conta do vício da irmã e tragédia familiar. Compreensível. Eu não fui com cara dela no início, a pose da irmã bem ajustada que joga na cara da loser o fato de ter se formado, ter uma carreira e estar se casando, mas são as armas compensatórias dela. No fim o sangue fala mais alto e ela tem uma trnsformação, um tanto brusca e pouco verossímil, mas talvez o bridezilismo tenha passado e o filme achou que precisava de uma closure bonitinha pra Kym - especialmente depois do episódio com a mãe.
A mãe... Não sei pq, mas passei o filme todo pensando que se tratava da Blythe Danner, mas era a Debra Winger. Vai entender. Meio fria e irrascível, deve ter formado um casal bem pouco provável com o ex-marido sensível e meio "fofucho" (tive que rir com a reação dele quando a Rachel faz um anúncio depois do jantar-ensaio). Quando Kym a confronta com um argumento válido de que ela pode ter tido uma parcela de culpa na tragédia familiar ela surta e demonstra que talvez tenha consciência disso e a carapaça de dureza seja um resultado - e tenha resultado na desintegração familiar. Me pergunto se a relação com a Kym sempre foi ruim e talvez seja uma das raízes do vício dela.
As cenas do jantar e do casamento são longas exatamente para colocar quem assiste dentro da cena e criar uma relação com os personagens e com a ocasião. Admito que fiquei meio zonza com o excesso de referências culturais do casório hipster (gente branca e gente negra casando num evento indiano com churrasco e sambistas brasileiros? Coisa de intelectual urbano poser, só faltou alguém usando cocar), mas well, quem não gosta de "cenas longas de falação" não devia perder tempo com arthouse/indie movies e ir assistir Transformers.
Liv Tyler abusando de linda e a trilha sonora: duas gostosinhas. Mas é só, tá? Nada é muito verossímil e tudo é meio previsível. Um certo moralismo detectado em relação à personagem sexualmente liberada da Zellweger (que como vocalista de banda é uma excelente vendedora de discos) foi a cereja do bolo. Meh.
"O filme é ruim, não levei nenhum susto!" Dane-se o roteiro, a história, as atuações, o clima de suspense, a fotografia, todo o resto. Se "não levou sustinho", se os fantasmas com cara feia não pularam na tela ou se tripas não voaram pelos ares, então o filme "não assusta" e não presta. Por esse aspecto eu também não levei nenhum "susto" em O Iluminado. Tsc.
Filme não é lá essas coisas mesmo não, mas NÃO é porque você não vai "levar nenhum sustinho", viu? Tem problemas piores do que "falta de susto", entre elas a interpretação monocórdica, 50-tons-de-cinza do Radcliffe. O final é interessante; não totalmente inesperado, mas dá uma aliviada na monotonia.
Não que o Nicolas Cage seja um ator excelente, mas com um personagem desses não havia COMO atuar bem. O infeliz saía da depressão para o pânico e vice-versa. As cenas de destruição são bacanas e convincentes, mas isso não basta para inserir Presságio na categoria "cinema catástrofe"; longo demais (um tempo que poderia ter sido mais bem aproveitado), pega uma idéia interessante mas que é imediatamente despediçada com suspense barato.
Só assisti por causa do Ezra Miller e, de fato, foi a única coisa que valeu a pena. Chato, raso feito um pires, filosofia de boteco, pseudo mimimi de adolescente e a moral da história é "sem uma turma você não é nada" - o que só serve para deixar jovens solitários (não por opção) se sentindo mal. Quer filmes honestos e ricos sobre adolescência/coming of age? Procure os do John Hughes.
Filme não é lá essas coisas (menção honrosa para o "português" péssimo - e absolutamente desnecessário - do Javier), mas consegue ser vagamente menos chato que o livro, onde pulei muitas páginas no capítulo da Índia porque fiquei entediada com as elocubrações filosóficas e pseudo religiosas da personagem. Chato bragarai. O filme pelo menos cortou boa parte da ripongagem, tem externas deslumbrantes, cinematografia decente, muita imagem de comida. ♥ Fiquei com mais vontade ainda de visitar Bali. O que sempre me impressiona nas críticas à história (filme e livro) é a obsessão das pessoas em culpar a Liz por se divertir e chamá-la de egoísta por pedir o divórcio. Como se fosse obrigatório permanecer num relacionamento que não a fazia feliz só porque o marido era bonzinho - machismo detected. O cara de Into the Wild que largou tudo pra se isolar no mato nunca é criticado dessa forma. Ora carambolas. Se oferecessem a vocês dinheiro para sair pelo mundo curtindo a vida com tudo pago depois de um divórcio, certeza que todo mundo agarraria a oportunidade. A história pode até ser chata e cheia de clichês, mas é verídica (a Liz de fato existe e escreveu o livro) e ter a chance de sair pelo mundo num retiro espiritual regado a comilança é meu sonho na vida. ;)
Há que se louvar um ator que, sozinho, consegue levar um filme quase inteiro. Wilson estava ali, originalmente, a fim de providenciar uma maneira de o Chuck falar e assim fazer com que nós soubéssemos o que ele estava pensando e planejando. Mais do que isso, ele acaba se tornando uma parte tão pivotal no filme para demonstrar os efeitos da solidão e da necessidade de interação do ser humano.
Tanto é que, o momento em que Wilson se perde é o momento em que ele desiste, simbolicamente jogando os remos no mar. Eu jamais conseguiria deixar o último pacote fechado por quatro anos, e nunca é explicado por que Chuck não o abre - poderia ter encontrado algo realmente útil ali, e para mim essa parte não fica bem explicada.
Podre. Os americanos deviam ter tido vergonha de despejar esse lixo no mercado cinematográfico. Mas não terá sido a primeira vez que eles adaptam uma obra estrangeira ao padrão blockbuster-comedor-de-pipoca-que-não-curte-legenda.
E olha que eu estou entre aqueles poucos chatos que acharam até mesmo o original sueco mais ou menos e preferem o livro. Mas dessa vez Sweden wins. FATALITY.
A cena da piscina nessa versão é desgraçada. A original consegue ser genialmente assustadora em sua sutileza (e ao mesmo tempo deixa seu coração quentinho pela vingança e pela amizade). É o melhor momento do filme. Na versão americana os berros estragam tudo. Se você, como eu, assistiu à versão dublada, tanto pior. "Socorro". OWL REALLY?
Chloe Moretz é uma fofa, mas aquela carinha bonita de atriz teen de Malhação não cabe aqui. Casting fail.
Yankee, go home. Assista ao original sueco (leia o livro antes!) e esqueça esse enlatado.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2Kdigamos que eu não ou quatro estrelas e meia e graça.
esse filme vai destruir a sua vida e você nunca mais vai querer assistir de novo, mas não vai se arrepender de ter visto essa única vez. ghibli fazendo cinema.
Eu Acredito em Unicórnios
3.0 10esse filme parece o tumblr de uma menina de 15 anos movida a cupcakes e gifs de filmes da sofia coppola.
O Castelo no Céu
4.2 326 Assista AgoraPior Ghibli.
Uma Longa Queda
3.4 190 Assista Agoravim só pelo sotaque da Imogen Poots.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraIdéia super interessante, mas a fraqueza do roteiro e dos diálogos coloca muito a perder. Para "compensar" eles incluem uma cena terrivelmente hermética sobre descontrução de pensamento que EU como adulta achei difícil, imagina as crianças? Ok, nem sempre as crianças são o único público alvo dos cartoons (é preciso jogar um osso para os pais e adolescentes né), mas o resto do filme só consegue agradar a elas - e mesmo assim nem todas; muita criança impaciente ou dormindo durante a sessão.
No que dependesse de mim a guria jamais seria feliz de novo porque eu afogaria a mala da Joy nas lágrimas da Sadness. Ô personagem chata.
Melhor parte do filme são as últimas cenas, dentro da mente do cão e do gato. ♥
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraNão sei se entendo a crítica "ah, foi feito pra ganhar oscar". Quase todos os filmes que se definem como sérios são feitos pra ganhar oscar, não há demérito nisso. Não senti tentativa de "exploração" da tragédia (todo filme sobre guerra está "explorando" o assunto também? tsc); acho que a crítica desceu a lenha no filme porque americanos são meio sensíveis demais com o 11 de Setembro (de uma forma que os ingleses por exemplo não são com o 7 de Julho e nem mesmo com as grandes guerras).
O background do atentado às torres pra mim foi só isso, mesmo: o pano de fundo. Não sinto que a tragédia domine a história de forma específica e roube espaço de outros detalhes importantes, como a superação das fobias do menino e o encontro/reencontro com pessoas importantes para ele. Não é material pra ganhar Oscar mesmo, mas é bom entretenimento, ué. Agora só falta ler o livro.
Ah: fiquei com vontade de tatuar "sim" e "não" na palma das mãos e nunca mais ter que falar com ninguém. Que idéia excelente. :)
p.s.: Fiquei curiosa para saber o que havia no cofre que a chave abria, mas depois pensei que aquela era a história do Oskar, e o que tinha dentro do cofre já era a história de outra pessoa. Nem sempre a gente vai saber o que é feito dos outros (o corpo do pai nunca foi encontrado) e isso faz parte da vida.
Uma Noite Para Esquecer
2.4 201 Assista grátisDepois que o Max aparece o filme começa a murchar rapidamente.
O casal principal é tão fraco, estúpido e impossível de gostar que você torce pra que eles morram logo. Pelo que mais não seja, para que PAREM DE GRITAR.
Um Dia
3.9 3,5K Assista AgoraEu acho que só consigo tolerar filme romântico se o final não for feliz.
Achei bacana o filme (e o livro) terminar num flashback. Tira um pouco o foco do final deprimente e encerra numa espécie de nostalgia belamente esperançosa. Ter a vida inteira pela frente, o que serão mais de 20 anos de amizade; nós já sabemos o fim, mas eles ainda não.
(Ao povo incomodado com o sotaque da Anne. Ficou bastante aceitável, em se levando em conta que é um sotaque do norte e ela é americana. Amigos ingleses acharam ok. Sotaque yankee é bem mais fácil de imitar.)
“One day you’re going to be a fine man. But you’re not there yet”. ♥
Cyberbully
3.4 73Uma hora do que é praticamente um monólogo.
Arya Stark kicking ass. ♥
Jovem e Bela
3.4 477 Assista AgoraA cena que mais me impressiona é a da praia; duas Isabelles se observando à distância.
De resto o filme pegou uma premissa interessante e desenvolveu mal. Ficou parecendo uma espécie de Bruna Surfistinha com sotaque francês. Eu esperava mais diálogo interno e menos ceninhas domésticas de vida em família. Não esperava *conflito* interno porque é bem claro que a personagem não passou por nenhum. O que eu acho ótimo; nada mais tedioso/moralista do que fábula de puta arrependida. Até porque o boyzinho que ela arruma tentando ser normal é tão chato que ela deve ter se sentido roubada em dar pra ele de graça.
Menina é meio tonta também. Deixar aquele maço de dinheiro dentro de casa num lugar ridiculamente óbvio? Conta bancária serve pra isso, gata.
Jean Charles
3.0 427 Assista AgoraEu não sabia se ficava chocada com a queimação de filme dos brasileiros no exterior (NÃO QUE SEJA MENTIRA, mas...), com a lama atirada na imagem do falecido ou com a fraqueza dos diálogos + a ruindade do roteiro. Parece aqueles filmes brasileiros com lag de dublagem e som abafado que a gente tinha vergonha de assistir nos anos 80. Cinema nacional já tá bem melhor do que isso, qual a desculpa pra esse mico do Goldman? Pressa pra não perder o timing da tragédia? Tá sssserto.
E alguém pode me explicar COMO a priminha não sabia falar uma palavra de inglês no dia 7 de julho (dia dos atentados) mas já estava fluente a ponto de arrumar peguete antes do dia 22 (quando o Jean Charles é morto)? Duas semanas?? CARACA ESSE CURSO É BOM MESMO GALERE alguém passa o contato.
Por fim a priminha foi a personagem que mais me cativou. De chata reclamona e cheia de banzo pela roça acabou sendo picada pelo wanderlust. Inverossímil feito a moléstia, porém bonitinho. Aw, o que um snow globe não faz. ;)
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraDifícil de assistir, mas consegue passar a indignidade da decrepitude sem descambar para o deprimente. A cena do pombo no final se conecta com a carta, mas infelizmente algumas versões ela fica sem legenda, o que deixa de fora uma metáfora tão bonita quanto importante. Atuações exemplares, Riva carrega o filme nos olhos. Não entendo quem clica em "não quer ver" para qualquer filme; para esse, menos ainda.
Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música
3.5 847Não achei que um filme teen boboca pra passar o tempo fosse ter uma passagem antológica como a do chiclete viajante. Me identifiquei horrores; sou muito apegada à minha goma de mascar. A personagem da Ari Graynor... ♥ Quem nunca teve (ou foi) uma Caroline? Bless her. Ela improvisou muitas daquelas cenas, inclusive a do sanduíche.
O filme tem tantas referências à nightlife de NY que parece um Manhattan for teens. Também achei bacana que os meninos não moram lá e sim pegam estrada pra chegar. Também já morei fora do epicentro das coisas e me identifiquei com a necessidade de encarar baldeação e/ou depender de carona pra sair à noite. \o/
De resto pensei que fosse me irritar mais com o Michel Cera (tenho um certo bode da persona cinematográfica dele) mas o fato é que com tanta coisa rolando ele passou batido. Não dá pra esperar muito realismo de um teen movie, mas achei que eles fossem focar mais na música. A personagem da Tris é terrivelmente estereotipada e ocupa tempo demais da película sem acrescentar muito. E acho que eu devia estar olhando pro lado e perdi a explicação de por que eles tiveram que ir embora e perder o show do Fluffy.
O Casamento de Rachel
3.3 510Kym começa o filme como a pentelha attention seeker que acredita que o mundo revolve ao redor do seu umbigo e do seu vício. Bastante realista; boa parte dos viciados se sente meio special snowflake ("addicted to the drama", como o Kieran bem colocou) e dependendo do grau de auto estima, vira um pé no saco. Aí ela conta um história durante uma reunião de adictos e o jogo vira; de insuportável e alienante a Kym vira o personagem que a gente encarna no filme.
A irmã casadoura, Rachel, também é um caráter interessante. Vou atribuir as crises de petulância e dureza do início pelo fato de estar se casando no dia seguinte (bridezilla, anyone?) e pelo fato de ressentir ter sido colocada pra escanteio a vida inteira por conta do vício da irmã e tragédia familiar. Compreensível. Eu não fui com cara dela no início, a pose da irmã bem ajustada que joga na cara da loser o fato de ter se formado, ter uma carreira e estar se casando, mas são as armas compensatórias dela. No fim o sangue fala mais alto e ela tem uma trnsformação, um tanto brusca e pouco verossímil, mas talvez o bridezilismo tenha passado e o filme achou que precisava de uma closure bonitinha pra Kym - especialmente depois do episódio com a mãe.
A mãe... Não sei pq, mas passei o filme todo pensando que se tratava da Blythe Danner, mas era a Debra Winger. Vai entender. Meio fria e irrascível, deve ter formado um casal bem pouco provável com o ex-marido sensível e meio "fofucho" (tive que rir com a reação dele quando a Rachel faz um anúncio depois do jantar-ensaio). Quando Kym a confronta com um argumento válido de que ela pode ter tido uma parcela de culpa na tragédia familiar ela surta e demonstra que talvez tenha consciência disso e a carapaça de dureza seja um resultado - e tenha resultado na desintegração familiar. Me pergunto se a relação com a Kym sempre foi ruim e talvez seja uma das raízes do vício dela.
As cenas do jantar e do casamento são longas exatamente para colocar quem assiste dentro da cena e criar uma relação com os personagens e com a ocasião. Admito que fiquei meio zonza com o excesso de referências culturais do casório hipster (gente branca e gente negra casando num evento indiano com churrasco e sambistas brasileiros? Coisa de intelectual urbano poser, só faltou alguém usando cocar), mas well, quem não gosta de "cenas longas de falação" não devia perder tempo com arthouse/indie movies e ir assistir Transformers.
Sexo, Rock e Confusão
3.5 246Liv Tyler abusando de linda e a trilha sonora: duas gostosinhas. Mas é só, tá? Nada é muito verossímil e tudo é meio previsível. Um certo moralismo detectado em relação à personagem sexualmente liberada da Zellweger (que como vocalista de banda é uma excelente vendedora de discos) foi a cereja do bolo. Meh.
A Mulher de Preto
3.0 2,9K"O filme é ruim, não levei nenhum susto!"
Dane-se o roteiro, a história, as atuações, o clima de suspense, a fotografia, todo o resto. Se "não levou sustinho", se os fantasmas com cara feia não pularam na tela ou se tripas não voaram pelos ares, então o filme "não assusta" e não presta. Por esse aspecto eu também não levei nenhum "susto" em O Iluminado. Tsc.
Filme não é lá essas coisas mesmo não, mas NÃO é porque você não vai "levar nenhum sustinho", viu? Tem problemas piores do que "falta de susto", entre elas a interpretação monocórdica, 50-tons-de-cinza do Radcliffe. O final é interessante; não totalmente inesperado, mas dá uma aliviada na monotonia.
Um Bom Ano
3.5 328 Assista AgoraHis name is Javert.
Presságio
3.1 1,8K Assista AgoraNão que o Nicolas Cage seja um ator excelente, mas com um personagem desses não havia COMO atuar bem. O infeliz saía da depressão para o pânico e vice-versa. As cenas de destruição são bacanas e convincentes, mas isso não basta para inserir Presságio na categoria "cinema catástrofe"; longo demais (um tempo que poderia ter sido mais bem aproveitado), pega uma idéia interessante mas que é imediatamente despediçada com suspense barato.
E quanto às criancinhas chatas, bem, se eu fosse o alienígena teria preferido salvar somente os coelhos.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraSó assisti por causa do Ezra Miller e, de fato, foi a única coisa que valeu a pena. Chato, raso feito um pires, filosofia de boteco, pseudo mimimi de adolescente e a moral da história é "sem uma turma você não é nada" - o que só serve para deixar jovens solitários (não por opção) se sentindo mal. Quer filmes honestos e ricos sobre adolescência/coming of age? Procure os do John Hughes.
P.S.: Emma Watson com aquela cara de parede fazendo a wild child desajustada? Haha, nope.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraFilme não é lá essas coisas (menção honrosa para o "português" péssimo - e absolutamente desnecessário - do Javier), mas consegue ser vagamente menos chato que o livro, onde pulei muitas páginas no capítulo da Índia porque fiquei entediada com as elocubrações filosóficas e pseudo religiosas da personagem. Chato bragarai. O filme pelo menos cortou boa parte da ripongagem, tem externas deslumbrantes, cinematografia decente, muita imagem de comida. ♥ Fiquei com mais vontade ainda de visitar Bali. O que sempre me impressiona nas críticas à história (filme e livro) é a obsessão das pessoas em culpar a Liz por se divertir e chamá-la de egoísta por pedir o divórcio. Como se fosse obrigatório permanecer num relacionamento que não a fazia feliz só porque o marido era bonzinho - machismo detected. O cara de Into the Wild que largou tudo pra se isolar no mato nunca é criticado dessa forma. Ora carambolas. Se oferecessem a vocês dinheiro para sair pelo mundo curtindo a vida com tudo pago depois de um divórcio, certeza que todo mundo agarraria a oportunidade. A história pode até ser chata e cheia de clichês, mas é verídica (a Liz de fato existe e escreveu o livro) e ter a chance de sair pelo mundo num retiro espiritual regado a comilança é meu sonho na vida. ;)
Náufrago
3.9 1,9K Assista AgoraHá que se louvar um ator que, sozinho, consegue levar um filme quase inteiro. Wilson estava ali, originalmente, a fim de providenciar uma maneira de o Chuck falar e assim fazer com que nós soubéssemos o que ele estava pensando e planejando. Mais do que isso, ele acaba se tornando uma parte tão pivotal no filme para demonstrar os efeitos da solidão e da necessidade de interação do ser humano.
Tanto é que, o momento em que Wilson se perde é o momento em que ele desiste, simbolicamente jogando os remos no mar. Eu jamais conseguiria deixar o último pacote fechado por quatro anos, e nunca é explicado por que Chuck não o abre - poderia ter encontrado algo realmente útil ali, e para mim essa parte não fica bem explicada.
A Saga Crepúsculo: Eclipse
2.7 2,5K Assista AgoraTragam alho, cruz e abram todas as janelas para o sol entrar, rápido!
OH WAIT
A Saga Crepúsculo: Lua Nova
2.6 2,6K Assista AgoraFoi doloroso. Mas passou rápido (abençoado fast forward).
Infelizmente as memórias ficarão.
Argh.
Deixe-me Entrar
3.4 1,9K Assista AgoraPodre. Os americanos deviam ter tido vergonha de despejar esse lixo no mercado cinematográfico. Mas não terá sido a primeira vez que eles adaptam uma obra estrangeira ao padrão blockbuster-comedor-de-pipoca-que-não-curte-legenda.
E olha que eu estou entre aqueles poucos chatos que acharam até mesmo o original sueco mais ou menos e preferem o livro. Mas dessa vez Sweden wins. FATALITY.
A cena da piscina nessa versão é desgraçada. A original consegue ser genialmente assustadora em sua sutileza (e ao mesmo tempo deixa seu coração quentinho pela vingança e pela amizade). É o melhor momento do filme. Na versão americana os berros estragam tudo. Se você, como eu, assistiu à versão dublada, tanto pior. "Socorro". OWL REALLY?
Chloe Moretz é uma fofa, mas aquela carinha bonita de atriz teen de Malhação não cabe aqui. Casting fail.
Yankee, go home.
Assista ao original sueco (leia o livro antes!) e esqueça esse enlatado.