"Qual o parasita mais resistente? Uma bactéria, um vírus? - Uma ideia. Resistente, altamente contagiosa. Uma ideia totalmente formada, totalmente compreendida, permanece. Em algum lugar."
Que Filmão! Uma ideia que precisa ser plantada e o subconsciente é o caminho. Sonho dentro de sonho, um mergulho profundo nas lembranças e memórias, projeções irreais e a pressa dentro do limite do tempo para não cair no limbo. Inserção!
"Limbo? - Espaço de sonho não construído. Bom, o que tem lá? - Subconsciente infinito e cru. Não há nada lá, fora o que pode ter sido deixado por alguém compartilhando o sonho que foi preso lá antes. O que, no caso, é só você."
a película levanta algumas suposições, mas o legal é que o enigma sobre qual era seu símbolo permanece mesmo depois do filme, não ficando totalmente claro, é algo subjetivo e o desfecho fica sem uma "conclusão" (ainda que, algumas suposições possam provar o contrário, inclusive, o comentário do Nolan sobre uma "resposta" para o final). É claro que já não importa no fim se ele estava sonhando ou vivendo a realidade, afinal, o que ele queria era ver os filhos mais uma vez e conseguiu. Mesmo eu achando o final dentro da "realidade" bonito, eu prefiro acreditar que Cobb continuava sonhando (e há também indícios para isso...), acho que é porque eu sonho demais, me identifico, hahaha e tenho sonhos estranhos também, então aceito melhor esse final subjetivo do subconsciente, que tudo ainda eram sonho dentro de sonho e projeções.
Enfim, um filme incrível, com efeitos especiais de tirar o fôlego, uma produção realmente primorosa. Nem vou falar do elenco, porque nesse filme só tem gente excelente e DiCaprio, está magistral (o que não é novidade). A música de Edith Piaf, "Non, Je Ne Regrette Rien" (adoro), foi uma escolha certeira para
É claro que problematizei várias coisas assistindo Meteor Garden em relação a cultura asiática, mas no geral, gostei muito e já conhecia essa "fórmula" do "shoujo manga" através de alguns Mangás (dos poucos que li - não li a série "Hana Yori Dango", li outros do mesmo gênero). A Netflix acertou nessa produção/remake, principalmente, por causa do elenco, o casal protagonista tem muita química e os atores são carismáticos. O Dylan Wang é muito talentoso, super dinâmico em cena e a Shen Yue é uma ótima atriz, fofa e muito expressiva, a gente acaba torcendo pela evolução do Daoming Si e pelo romance dele (apesar da imaturidade do personagem, no decorrer da história, dá para entender porque ele é assim) com a Shancai, eles são lindos juntos e o Si aprende muito com ela e é bem legal ver que todos crescem tendo a Shancai como referência. Só acho que deram uma "enrolada" na trama, são muitos episódios e muita coisa nem precisaria e os últimos episódios foram bem "viajados" kkkkkk, mas acaba viciando de qualquer jeito, pois a gente fica esperando o casal ficar junto de vez. Vou dar 5 estrelas porque me diverti muito assistindo, além do romance, tem as cenas hilárias, haha e até bobinhas, mas engraçadas. O elenco todo é muito bom e a trilha sonora é contagiante DEMAIS, cada momento tem uma música que combina super bem com a cena. "Like a river, like a river, sh-..." e a gente já sabe que vem problema, haha. Amei!
"Se desculpas adiantassem, para que a polícia?"
"Você é um bipolar maníaco-depressivo, não sabe conversar e só grita..." eu ri muito quando a Shancai falou isso pro Daoming Si, kkkkkkkkkkk.
"Nós somos um casal. O esforço de cada um na relação deve ser equilibrado. Se eu depender muito de você, vamos perder esse equilíbrio." (Sábia Shancai)
"Eu já não disse? Se você for até Marte, eu também vou. Não pode se livrar de mim nesta vida. Pare de resistir sem motivo." (Daoming Si <3)
Enfim, dá para passar "por cima" da cultura oriental e se apegar ao drama, aos personagens e a evolução deles, que é muito bonita. <3 <3
Foi meu primeiro K-Drama e fiquei tão apaixonada, que assim que terminei, comecei a rever e já estou terminando de novo. Something In The Rain tem um roteiro super bem escrito, 'moldado' estreitamente com base na cultura coreana e como sabemos, por lá, o conservadorismo (a mãe da Jin Ah é o retrato desse tradicionalismo) e o machismo ainda imperam, o que é uma triste constatação nos dias atuais e o drama destaca isso muito bem. Os casos de assédio sexual e moral no trabalho, mostram o quanto essa cultura é insana.
Mas, falemos desse casal lindo, fofo, cheio de amor, que é Jin Ah e Seo Joon, que parece até formar um casal da vida real, tamanha naturalidade e sinceridade que os atores (Jung Hae-In e Son Ye Jin) interpretaram esses personagens. É impossível não sofrer junto com eles, que se amam e só querem ficar juntos, mas sofrem tantos obstáculos... Jin Ah é uma personagem linda, forte e que vai se mostrar passiva em alguns momentos, principalmente em relação a família; e pela idade (35), por já ser independente, poderia se impor mais, mas a gente acaba entendendo que é difícil diante dessa tradição cultural (ela cita em vários momentos o conservadorismo da família) e ela ficou insegura com muitos acontecimentos. Seo Joon, OMG, o que falar desse docinho, que ama e se preocupa com seu amor o tempo todo e faz tudo por ela e demonstra o sentimento da forma mais linda possível, como Jin Ah mesma disse "você me transformou... ". Não tem como falar dele sem se derreter. Jung Hae-In deixa todo mundo apaixonado, hahaha. Jamais vou superar esse crush. <3
Os episódios têm um ritmo lento, são longos, mas não achei cansativos, pelo contrário, acho que deu para conhecer melhor todos os personagens (o elenco todo é ótimo) e sentir o drama dos protagonistas. A fotografia é linda, os enquadramentos perfeitos e a trilha sonora caiu como uma luva para o casal, pois é delicada como eles.
Fiquei emocionada em muitos momentos e chorei litros, quando...
no episódio final, Seo Joon escuta (mais uma vez) a gravação com a mensagem de Jin Ah, que ela gravou quando ficou com o celular dele, e ele chora quando começa a ouvir... O amor só cresceu no tempo que ficaram separados.
"Jun-hui, sou eu. Quis gravar uma mensagem para você, já que estou com o seu telefone. Obrigada. Obrigada por cuidar de mim e me amar. Eu não sabia que alguém poderia me amar tanto. Você nem deve saber como estou grata e feliz nesses últimos dias. Também estou aprendendo muito com você. Aprendi... que amar é fazer o possível e o impossível para aquela pessoa especial, dando tudo de si. É por isso que, quando alguém ama, deve amar como você ama. Jun-hui. Eu te amo... do fundo do meu coração. Vou te amar por muito tempo..."
cada cor representando um sinal de alerta (como o semáforo) sobre o andamento da relação. Na ordem, vermelho: Perigo, pare. Verde: Livre, pode seguir. Amarelo: Esteja atento. (termina com o amarelo. Será que teremos continuação?)
Enfim, ainda irei rever muito esse drama romântico, que se tornou o queridinho do coração e quero um Seo Joon (Jung Hae-In) para a minha vida. haha <3 <3
A mais fraca das três temporadas. Acho que o roteiro foi cansativo e chato em muitos momentos, deu até uma desanimada, mas espero que a próxima temporada melhore e volte a ter a qualidade de antes.
Visualmente magnífico! O interior da empresa, as paisagens e os momentos de devaneios de Walter são de encher os olhos. A mensagem através dessa visualização de imagens, que marca a proposta do filme é bem sutil, mas extremamente reflexiva e inspiradora, dá vontade de sair por aí viajando com uma mochila em busca dos sonhos ou de apenas, se "reencontrar" consigo... "Ver o mundo, as coisas perigosas por vir, ver por trás dos muros, se aproximar, encontrar o outro e sentir. Esse é o propósito da vida."
Walter nos mostra o poder da ação na busca pelos objetivos:
não é pular de um helicóptero em mar aberto - é "saltar" aquele obstáculo que te impede de seguir; não é para enfrentar um tubarão - é para enfrentar os desafios, os medos, pois é preciso arriscar. Parece óbvio, mas o interessante é como a mensagem é transmitida na película, sem ser direta, mas nas "entrelinhas" imagéticas.
Ben Stiller está ótimo no papel de Walter. Gostei bastante do elenco.
Perfeito o momento em que Sean <3 encontra o gato no Pico do Himalaia e diz que não vai tirar a foto, pois o mais importante era apreciar aquele momento: "Para tirar grandes fotografias, viva grandes momentos." Cena linda!
A trilha sonora é excelente, faz a gente viajar junto...
Série do coração e muito nostálgica. Já vi e revi muitas vezes, já chorei muito com alguns episódios também. Dessas séries que a gente conhece ainda na adolescência e leva para a vida. Pacey e Joey Forever <3 <3
Já vi, já revi e vou continuar revendo muitas vezes. Always and Forever <3 Dessas séries formadoras de caráter, que comecei a ver desde a época que lançou na TV aberta e depois comprei as temporadas. <3
Um bom documentário! Apresenta a importância da conexão entre mente e corpo para uma vida mais saudável. É uma questão meio óbvia atualmente, mas poucas pessoas levam essa "ligação" a sério. Ótimos comentários de muitos especialistas baseados em pesquisas e trabalhos de medicina geral. Vou dar 3 estrelas por isso.
Mas, quase nos minutos finais, temos um grande ponto negativo no filme documental,
que talvez se eu soubesse antes, não teria assistido (mesmo sabendo que a gravação foi antes dos fatos): a imagem de João de Deus, pois como sabemos de tudo que aconteceu sobre esse "ser" nojento, serve de alerta para quem procura membros que trabalham com "medicina alternativa". Talvez o filme perde um pouco da credibilidade com o tema, pois o assunto tratado é sério. O bom é que não mencionam ele, apenas a imagem rapidamente quando falam de curas alternativas pelo mundo. Sei que tem muita gente que trabalha com intuito realmente de ajudar as pessoas, mas tem muita gente oportunista também e o pior, abusadores dos pacientes de forma geral.
Acho que foi a temporada mais sangrenta (o me incomoda um pouco), mas tudo dentro do contexto histórico da série. Destaques para o primeiro episódio (Thomas possesso) e o último, que foram sensacionais. Que plot twists! Uma pena que...
morte de Arthur. Eu meio que não acreditei que ele tinha "morrido" de fato, até pela cena em si, a "frieza" de Thomas e os momentos seguintes, bem rápidos, sem deixar mostrar muito, mas na dúvida até saber a verdade, deu um pequeno "sustinho", pois Arthur é um personagem forte também, cheio de características "singulares" e não dá pra sair assim...
A participação do Adrien Brody foi espetacular, é chover no molhado dizer que ele é muito talentoso, o ator fez toda diferença na temporada. Tom Hardy como um judeu "doido", sarcástico também roubou a cena em vários momentos. Grandes discursos de Alfie. O que falar do diálogo entre Alfie e Luca Changretta? Apenas aplausos para o roteiro e para esses dois grandes atores. Acho que nem precisa repetir que Cillian Murphy é um baita ator, esperamos tudo nas cenas do Thomas e a gente ainda se surpreende. Aliás, o elenco todo parece que foi escolhido a dedo. E as mulheres da série são poderosas também, grandes atuações.
Não gostei de Jessie ter caído na "conversa" de Thomas, a personagem tinha se mostrado muito inteligente e não fez muito sentido ela cair nessa. O envolvimento poderia ser interessante de outra forma. Enfim...
Adorando essa série incrível e ansiosa pela quinta temporada!
Continua com um ótimo nível, roteiro e personagens bem construídos, acho que vou ter que favoritar as quatro temporadas... Que final incrível, Thomas Shelby não está para brincadeira mesmo. hahaha
Mesmo a personagem sendo sem "sal" (a atriz é bem mediana também), não queria que ela morresse, pois Thomas a amava/ama e achava bonito o momento deles. Mas, a personagem que já era "sem graça", ficou mais "boba" depois do casamento/filho, então parece que não tinha jeito, só se melhorassem o núcleo dela.
Mais um da série: clássicos incríveis que ainda não tinha assistido.
Triste e lindo ao mesmo tempo, filmes como esse nos mostra o quanto precisamos da ficção para refletir sobre a existência humana. A.I. denota uma mensagem real: a falta de empatia e o egoísmo, que parece ser próprio do ser humano. Somos 'superiores' em relação as outras 'espécies' e achamos que somos melhores em tudo. Até quando?
"Eles nos fizeram espertos demais, ágeis demais e em número excessivo. Nós sofremos pelos erros deles, porque quando o fim chegar... tudo que restará somos nós. Por isso eles nos odeiam..."
Que desafios, jornada somos capazes de enfrentar pelo amor, para sermos amados? Somos capazes de amar incondicionalmente? O filme levanta muitas questões filosóficas e percebemos que a solidão é também um ponto forte na película. Personagens que buscam meios de suprir vazios, superar perdas, mas que são incapazes de amar... robôs que são sensíveis e acaba nos ensinando valores. Paradoxo...
Amei o final, deu um quentinho no coração, mesmo que,
David só tivesse algumas horas para ficar com a mãe e realizar o sonho de ter o amor dela, mesmo que só na "fantasia", pois a passagem do tempo não permitia que o encontro fosse de outra forma. Tudo projetado pelos robôs do futuro para que David tivesse esse dia feliz.
Mas, como sou melancólica, adoraria esse final também...
quando David se joga do prédio, triste por achar que não realizaria o sonho e caindo na água, encontra a fada azul, que tanto buscou para lhe ajudar. Faz o pedido de se tornar um "menino real" e o pedido ecoa no meio das águas, sob o olhar da fada. Mas, sem resposta, o tempo passa e David acaba congelado com seu sonho...
Direção primorosa (obra maravilhosa de Steven Spielberg), roteiro emotivo e elenco sensacional. Excelente trabalho de Haley Joel, não teria olhar mais expressivo para representar o personagem David, tinha que ser esse ator mesmo. Adorei o trabalho do Jude Law também, ator talentoso que gosto bastante.
A menina que encontra e "salva" David das grades para não ser destruído, era uma robô também e o pai não sabia?! (pois ele mesmo comenta que o David era o primeiro robô criança). Quando o pai está manuseando a "lanterna", que identifica robôs e a luz bate antes no rosto dela, percebemos que a garotinha não era humana. Achei bem interessante.
Caramba! Quanta gente irresponsável, principalmente esse Billy (lógico), cara louco e golpista, mas boa parte dos organizadores também têm sua parcela de culpa
(não dá pra engolir esse lance de "fomos enganados todo tempo", chega uma hora que percebem no que se meteram e mesmo assim, continuam...);
Quanta gente alienada (é fazendo burrice e ostentando); Deu pena da moça do restaurante e outros trabalhadores do local (os maiores prejudicados); E a gente percebe (sem surpresa) o quanto a mídia, as redes sociais e a "imagem" das celebridades podem alienar as pessoas. Essa vida de influenciadores... E não, não consegui achar engraçado, mas também não tive pena. Acho que é mais vergonha alheia mesmo.
Achei que iria ter mais filmagens do pessoal que pagou pra curtir esse "evento/fiasco" no local da festa, mas foi mais depoimentos dos envolvidos, organizadores...
Que temporada incrível! Mais tensa que a primeira, que já tinha sido ótima também. Cenário maravilhoso, roteiro evoluiu mais ainda e que cena Fodástica (acho que vale por todas as cenas até agora - e olha que é difícil escolher uma só quando se trata de uma série tão perfeita)...
Quando vão "matar" Thomas... Nossaa! Que momento tenso e bem construído. Cena perfeita!
Cillian Murphy atua demaissss, caramba! A gente pensa que não pode melhorar e ele vai lá e arrasa mais uma vez. Excelente ator! E para completar ainda tocam Arctic Monkeys <3 <3 Show de série!
Sensacional e viciante! Figurino primoroso, ótima construção de personagens e trilha sonora perfeita. O roteiro é muitoo bom, mas não achei excelente (ainda). No entanto, a série no geral é maravilhosa. Ainda não sei se gosto da personagem Grace... e sobre algo que me incomodou um pouco...
Thomas não ter percebido antes que Grace estava como uma "infiltrada" ali, mesmo que as coisas tenham mudado com a chegada dela: planos sendo descobertos, seu irmão Arthur comentando sobre as perguntas que ela fazia... achei que iria descobrir logo quem estava entregando ele e a família para a polícia, mas só bem depois (quase no final) é que ele descobre, quando a tia comenta... mas é como a tia Polly disse: "só uma coisa cegaria Thomas Shelby, o amor..."
Completamente apaixonada por Thomas Shelby (Cillian Murphy) <3 Iniciando a segunda temporada.
Muito maravilhosa e confesso que não esperava. Série sobre amizades, relacionamentos e os conflitos nessas relações na 'adolescência', principalmente, as descobertas nessa fase. É sexualmente divertida e educativa, o que difere da maioria das séries do gênero, pois não fica só na leveza, levanta assuntos bem sérios, alguns que ainda são tabus e trazendo ensinamentos também. O elenco é excelente e a fotografia é bem bonita. O cenário e o figurino têm um tom de anos 80/90 em alguns aspectos. A trilha sonora é perfeita! O trio: Otis, Maeve e Eric se destaca. <3 E Eric, melhor pessoa! Acho que é o personagem que mais "dialogou" com a temática da série nessa primeira temporada, apresentando esse autoconhecimento, a própria essência com coragem (mesmo por vezes sendo difícil), como o pai dele mesmo menciona. Incrível a relação de pai e filho nesse ponto. E a amizade de Eric e Otis é a coisa mais fofa da série também. Adorei as abordagens sobre o feminismo, citando escritoras importantes desse movimento (ou que criaram personagens femininas fortes), como Virginia Woolf, Jane Austen... E essas indagações ficam por conta da personagem Maeve. <3
"Agora ele é feminista. Deixou o mais gostoso da escola ainda melhor. É praticamente um Ryan Gosling. Parabéns!" (Eric)
Filme poético, sensível, "teatral" e com ótimo elenco. A fotografia e o figurino são um show à parte. E a sensibilidade de Daniel Day-Lewis interpretando esse personagem se destaca maravilhosamente. Que melancolia... <3
"Sempre que pensava em Ellen Olenska... era de modo abstrato, sereno... como uma amante imaginária de um livro ou pintura. Ela se tornara a imagem de tudo aquilo que ele perdera."
Revi ontem (acho que pela quarta vez, nem lembro) e sempre dou risada com muitas cenas. É uma comédia romântica com um bom roteiro e vários momentos engraçados, sem ficar apenas no clichê. Gosto bastante do elenco também!
"Qual o seu plano? Introduzo "Dirty Dancing" na conversa..." Hahaha o plano que acaba dando certo. Ryan Gosling <3
Filme muito bom sobre uma realidade triste, sobre a impunidade e as marcas de sofrimento deixadas nas vidas das vítimas. Até quando teremos entidades tão fortes, que não pagam pelos seus crimes?! A sociedade é sua própria destruição! O elenco é ótimo e Mark Rufallo se destaca na pele de um jornalista profissional, e, sobretudo, emotivo e indignado com toda situação.
Filme muito poético e sensível baseado em uma autobiografia (de mesmo nome) do grande escritor Israelense, Amós Oz, que nos deixou no ano passado. Natalie Portman dirigiu, atuou maravilhosamente e contou de forma honesta essa história. O elenco todo é muito bom, a fotografia é linda (mesmo que triste), o cenário é "poeirento", assim como é a sua ambientação e mostra bem a infância do menino Oz com sua família, vivendo os conflitos pessoais e sociais durante a criação do Estado de Israel. A narração melancólica, o ritmo, os silêncios deixaram o filme ainda mais bonito.
"Meu pai me disse uma vez: Amós, considere a ligação etimológica entre as palavras terra, homem, sangue, vermelho, silêncio."
Natalie está de parabéns! Destaque também para Amir Tessler, que desempenhou perfeitamente o papel de Amós. Lindo de ver a ligação entre mãe e filho.
Todos temos aqueles filmes clássicos, bem comentados, que por algum motivo (ou nenhum), ainda não assistimos. Esse era um dos que eu ainda não tinha visto, imaginava que poderia ter muito terror (e sim, tomei alguns sustos assistindo, rs), até pela frase marcante “eu vejo gente morta... o tempo todo”, que eu sempre via rolando pelas redes sociais, mas que seria um baita filme, isso não tinha dúvidas. Tinha lido um ou outro spoiler e mesmo assim, não estragou o suspense no geral, pois durante o desenvolvimento, imaginei outras "possibilidades" também e a conclusão (em partes) me surpreendeu. Chorei com a cena do carro, que momento forte... Excelente clássico com uma fotografia linda e nostálgica! Os cenários com as obras de artes e a igreja, impecáveis. Nem é preciso dizer que o elenco é maravilhoso. E que olhar expressivo do Haley Joel! Talentosíssimo desde criança.
Gostei bastante! Um drama tenso com questões reais e atuais. A trama é bem amarrada e com personagens bem desenvolvidos. Acompanho a carreira de Penn desde Gossip Girl e já gostava bastante do ator, mas acho que ele cresceu muito desde então. Em "You", ele está sensacional, nem consigo imaginar outro ator para esse papel. Trabalhou em um personagem que parece doce ao primeiro encontro, mas depois vai se mostrando frio e perturbado... A narrativa, contada em primeira pessoa, ficou empolgante. A impressão que temos é que estamos lendo um livro (a série é baseada em um). O roteiro se desenvolve fazendo várias referências a alguns grandes clássicos da literatura, deixando a série ainda mais interessante. Os três últimos episódios ficaram melhores do que os anteriores (que têm alguns furos) e o final, achei ótimo, foi bem pensado.
O ator fez um excelente papel, mas ver gente confundindo as coisas e torcendo pelo personagem, dizendo que a Beck era uma chata e culpando a vítima, é um absurdo. Joe é um psicopata, um doente, passou por uma criação "complicada" na adolescência e isso afetou a sua personalidade, é fato. Mas, não dá para defender e nem romantizar a relação abusiva do casal. Simpatizar com o ótimo desenvolvimento do personagem é uma coisa, mas não podemos esquecer que ele foi perseguidor, manipulador, assassino. A Beck foi vítima o tempo todo (eu sei que ela tem alguns defeitos, mas nada justifica o que ele fez), foi assediada, perseguida, manipulada e morta pelo seu namorado doente (além das outras vítimas que ele deixou no caminho). Os diálogos finais entre eles, deixam claro o lugar do assassino e o da vítima. Vi gente dizendo: "ah, mas ele matou algumas pessoas ruins...", MAS isso não anula as atitudes monstruosas e os crimes dele. Please! E tenho receio do que Paco pode se transformar...
Que triste! Pelo documentário, percebemos que a Whitney era uma pessoa extremamente sensível, temente a Deus e acabou se perdendo no mundo das drogas, o que era "previsível" diante desse caos que ela viveu. Lamentável ver que as pessoas que dependiam dela, contribuíram para a sua decadência pessoal, inclusive, a família, que foi egoísta e interesseira. Talvez só a melhor amiga pudesse ajudá-la na recuperação ou pelos menos, tentar, mas nem isso deixaram... e o marido foi o maior motivo de sua ruína, destruiu ainda mais a vida dela, que lixo de homem... Interessante ver o depoimento do guarda-costas (ele existiu/sem o romance), que tentou fazer algo por ela e ninguém deu ouvidos. O afastaram também. Quem vê apenas o "artista", acha que ele é feliz o tempo todo (ou quase), pois o sucesso engana, mas como ela mesmo disse: a fama não traz felicidade, a felicidade precisava vir de dentro... Um ícone que teve uma vida cruel, de muitas, muitas cobranças exteriores e interiores (ela se sentia tão culpada :( ), apesar de trazido tanta felicidade com o enorme talento que tinha. Eternizada através da voz! P.S. Acho que o documentário poderia ter falado um pouquinho mais da filha dela, da relação das duas, e que também teve um fim trágico.
A Origem
4.4 5,9K Assista Agora"Qual o parasita mais resistente? Uma bactéria, um vírus?
- Uma ideia. Resistente, altamente contagiosa. Uma ideia totalmente formada, totalmente compreendida, permanece. Em algum lugar."
Que Filmão! Uma ideia que precisa ser plantada e o subconsciente é o caminho. Sonho dentro de sonho, um mergulho profundo nas lembranças e memórias, projeções irreais e a pressa dentro do limite do tempo para não cair no limbo. Inserção!
"Limbo?
- Espaço de sonho não construído.
Bom, o que tem lá?
- Subconsciente infinito e cru. Não há nada lá, fora o que pode ter sido deixado por alguém compartilhando o sonho que foi preso lá antes.
O que, no caso, é só você."
Sobre o totem do Cobb (DiCaprio),
a película levanta algumas suposições, mas o legal é que o enigma sobre qual era seu símbolo permanece mesmo depois do filme, não ficando totalmente claro, é algo subjetivo e o desfecho fica sem uma "conclusão" (ainda que, algumas suposições possam provar o contrário, inclusive, o comentário do Nolan sobre uma "resposta" para o final). É claro que já não importa no fim se ele estava sonhando ou vivendo a realidade, afinal, o que ele queria era ver os filhos mais uma vez e conseguiu. Mesmo eu achando o final dentro da "realidade" bonito, eu prefiro acreditar que Cobb continuava sonhando (e há também indícios para isso...), acho que é porque eu sonho demais, me identifico, hahaha e tenho sonhos estranhos também, então aceito melhor esse final subjetivo do subconsciente, que tudo ainda eram sonho dentro de sonho e projeções.
Enfim, um filme incrível, com efeitos especiais de tirar o fôlego, uma produção realmente primorosa. Nem vou falar do elenco, porque nesse filme só tem gente excelente e DiCaprio, está magistral (o que não é novidade). A música de Edith Piaf, "Non, Je Ne Regrette Rien" (adoro), foi uma escolha certeira para
o "despertar / o chute",
Jardim de Meteoros
4.0 107É claro que problematizei várias coisas assistindo Meteor Garden em relação a cultura asiática, mas no geral, gostei muito e já conhecia essa "fórmula" do "shoujo manga" através de alguns Mangás (dos poucos que li - não li a série "Hana Yori Dango", li outros do mesmo gênero). A Netflix acertou nessa produção/remake, principalmente, por causa do elenco, o casal protagonista tem muita química e os atores são carismáticos. O Dylan Wang é muito talentoso, super dinâmico em cena e a Shen Yue é uma ótima atriz, fofa e muito expressiva, a gente acaba torcendo pela evolução do Daoming Si e pelo romance dele (apesar da imaturidade do personagem, no decorrer da história, dá para entender porque ele é assim) com a Shancai, eles são lindos juntos e o Si aprende muito com ela e é bem legal ver que todos crescem tendo a Shancai como referência.
Só acho que deram uma "enrolada" na trama, são muitos episódios e muita coisa nem precisaria e os últimos episódios foram bem "viajados" kkkkkk, mas acaba viciando de qualquer jeito, pois a gente fica esperando o casal ficar junto de vez. Vou dar 5 estrelas porque me diverti muito assistindo, além do romance, tem as cenas hilárias, haha e até bobinhas, mas engraçadas. O elenco todo é muito bom e a trilha sonora é contagiante DEMAIS, cada momento tem uma música que combina super bem com a cena. "Like a river, like a river, sh-..." e a gente já sabe que vem problema, haha. Amei!
"Se desculpas adiantassem, para que a polícia?"
"Você é um bipolar maníaco-depressivo, não sabe conversar e só grita..." eu ri muito quando a Shancai falou isso pro Daoming Si, kkkkkkkkkkk.
"Nós somos um casal. O esforço de cada um na relação deve ser equilibrado. Se eu depender muito de você, vamos perder esse equilíbrio." (Sábia Shancai)
"Eu já não disse? Se você for até Marte, eu também vou. Não pode se livrar de mim nesta vida. Pare de resistir sem motivo." (Daoming Si <3)
Enfim, dá para passar "por cima" da cultura oriental e se apegar ao drama, aos personagens e a evolução deles, que é muito bonita. <3 <3
Something in the Rain
4.2 103 Assista AgoraSometimes it's hard to be a woman...
Foi meu primeiro K-Drama e fiquei tão apaixonada, que assim que terminei, comecei a rever e já estou terminando de novo.
Something In The Rain tem um roteiro super bem escrito, 'moldado' estreitamente com base na cultura coreana e como sabemos, por lá, o conservadorismo (a mãe da Jin Ah é o retrato desse tradicionalismo) e o machismo ainda imperam, o que é uma triste constatação nos dias atuais e o drama destaca isso muito bem. Os casos de assédio sexual e moral no trabalho, mostram o quanto essa cultura é insana.
Mas, falemos desse casal lindo, fofo, cheio de amor, que é Jin Ah e Seo Joon, que parece até formar um casal da vida real, tamanha naturalidade e sinceridade que os atores (Jung Hae-In e Son Ye Jin) interpretaram esses personagens. É impossível não sofrer junto com eles, que se amam e só querem ficar juntos, mas sofrem tantos obstáculos... Jin Ah é uma personagem linda, forte e que vai se mostrar passiva em alguns momentos, principalmente em relação a família; e pela idade (35), por já ser independente, poderia se impor mais, mas a gente acaba entendendo que é difícil diante dessa tradição cultural (ela cita em vários momentos o conservadorismo da família) e ela ficou insegura com muitos acontecimentos. Seo Joon, OMG, o que falar desse docinho, que ama e se preocupa com seu amor o tempo todo e faz tudo por ela e demonstra o sentimento da forma mais linda possível, como Jin Ah mesma disse "você me transformou... ". Não tem como falar dele sem se derreter. Jung Hae-In deixa todo mundo apaixonado, hahaha. Jamais vou superar esse crush. <3
Os episódios têm um ritmo lento, são longos, mas não achei cansativos, pelo contrário, acho que deu para conhecer melhor todos os personagens (o elenco todo é ótimo) e sentir o drama dos protagonistas. A fotografia é linda, os enquadramentos perfeitos e a trilha sonora caiu como uma luva para o casal, pois é delicada como eles.
Fiquei emocionada em muitos momentos e chorei litros, quando...
no episódio final, Seo Joon escuta (mais uma vez) a gravação com a mensagem de Jin Ah, que ela gravou quando ficou com o celular dele, e ele chora quando começa a ouvir... O amor só cresceu no tempo que ficaram separados.
"Jun-hui, sou eu. Quis gravar uma mensagem para você, já que estou com o seu telefone. Obrigada. Obrigada por cuidar de mim e me amar. Eu não sabia que alguém poderia me amar tanto. Você nem deve saber como estou grata e feliz nesses últimos dias. Também estou aprendendo muito com você. Aprendi... que amar é fazer o possível e o impossível para aquela pessoa especial, dando tudo de si. É por isso que, quando alguém ama, deve amar como você ama. Jun-hui. Eu te amo... do fundo do meu coração. Vou te amar por muito tempo..."
Interessantíssima a metáfora dos guarda-chuvas:
cada cor representando um sinal de alerta (como o semáforo) sobre o andamento da relação. Na ordem, vermelho: Perigo, pare. Verde: Livre, pode seguir. Amarelo: Esteja atento. (termina com o amarelo. Será que teremos continuação?)
Enfim, ainda irei rever muito esse drama romântico, que se tornou o queridinho do coração e quero um Seo Joon (Jung Hae-In) para a minha vida. haha <3 <3
As Telefonistas (3ª Temporada)
4.0 105 Assista AgoraA mais fraca das três temporadas. Acho que o roteiro foi cansativo e chato em muitos momentos, deu até uma desanimada, mas espero que a próxima temporada melhore e volte a ter a qualidade de antes.
Friends (10ª Temporada)
4.7 930Rever, rever, rever sempre, porque é muito amor. <3 <3
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraVisualmente magnífico! O interior da empresa, as paisagens e os momentos de devaneios de Walter são de encher os olhos. A mensagem através dessa visualização de imagens, que marca a proposta do filme é bem sutil, mas extremamente reflexiva e inspiradora, dá vontade de sair por aí viajando com uma mochila em busca dos sonhos ou de apenas, se "reencontrar" consigo...
"Ver o mundo, as coisas perigosas por vir, ver por trás dos muros, se aproximar, encontrar o outro e sentir. Esse é o propósito da vida."
Walter nos mostra o poder da ação na busca pelos objetivos:
não é pular de um helicóptero em mar aberto - é "saltar" aquele obstáculo que te impede de seguir; não é para enfrentar um tubarão - é para enfrentar os desafios, os medos, pois é preciso arriscar. Parece óbvio, mas o interessante é como a mensagem é transmitida na película, sem ser direta, mas nas "entrelinhas" imagéticas.
Ben Stiller está ótimo no papel de Walter. Gostei bastante do elenco.
Perfeito o momento em que Sean <3 encontra o gato no Pico do Himalaia e diz que não vai tirar a foto, pois o mais importante era apreciar aquele momento: "Para tirar grandes fotografias, viva grandes momentos." Cena linda!
A trilha sonora é excelente, faz a gente viajar junto...
Dawson's Creek (6ª Temporada)
4.0 139Série do coração e muito nostálgica. Já vi e revi muitas vezes, já chorei muito com alguns episódios também. Dessas séries que a gente conhece ainda na adolescência e leva para a vida. Pacey e Joey Forever <3 <3
Lances da Vida (9ª Temporada)
4.5 317 Assista AgoraJá vi, já revi e vou continuar revendo muitas vezes. Always and Forever <3 Dessas séries formadoras de caráter, que comecei a ver desde a época que lançou na TV aberta e depois comprei as temporadas. <3
Heal: O Poder da Mente
4.0 38Um bom documentário! Apresenta a importância da conexão entre mente e corpo para uma vida mais saudável. É uma questão meio óbvia atualmente, mas poucas pessoas levam essa "ligação" a sério. Ótimos comentários de muitos especialistas baseados em pesquisas e trabalhos de medicina geral. Vou dar 3 estrelas por isso.
Mas, quase nos minutos finais, temos um grande ponto negativo no filme documental,
que talvez se eu soubesse antes, não teria assistido (mesmo sabendo que a gravação foi antes dos fatos): a imagem de João de Deus, pois como sabemos de tudo que aconteceu sobre esse "ser" nojento, serve de alerta para quem procura membros que trabalham com "medicina alternativa". Talvez o filme perde um pouco da credibilidade com o tema, pois o assunto tratado é sério. O bom é que não mencionam ele, apenas a imagem rapidamente quando falam de curas alternativas pelo mundo. Sei que tem muita gente que trabalha com intuito realmente de ajudar as pessoas, mas tem muita gente oportunista também e o pior, abusadores dos pacientes de forma geral.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (4ª Temporada)
4.4 254 Assista AgoraAcho que foi a temporada mais sangrenta (o me incomoda um pouco), mas tudo dentro do contexto histórico da série. Destaques para o primeiro episódio (Thomas possesso) e o último, que foram sensacionais. Que plot twists!
Uma pena que...
John morreu, mas em uma série desse nível, nem todo mundo escapa mesmo.
Sobre a falsa...
morte de Arthur. Eu meio que não acreditei que ele tinha "morrido" de fato, até pela cena em si, a "frieza" de Thomas e os momentos seguintes, bem rápidos, sem deixar mostrar muito, mas na dúvida até saber a verdade, deu um pequeno "sustinho", pois Arthur é um personagem forte também, cheio de características "singulares" e não dá pra sair assim...
A participação do Adrien Brody foi espetacular, é chover no molhado dizer que ele é muito talentoso, o ator fez toda diferença na temporada. Tom Hardy como um judeu "doido", sarcástico também roubou a cena em vários momentos. Grandes discursos de Alfie. O que falar do diálogo entre Alfie e Luca Changretta? Apenas aplausos para o roteiro e para esses dois grandes atores.
Acho que nem precisa repetir que Cillian Murphy é um baita ator, esperamos tudo nas cenas do Thomas e a gente ainda se surpreende. Aliás, o elenco todo parece que foi escolhido a dedo. E as mulheres da série são poderosas também, grandes atuações.
Thomas é PT? hahaha
sei que parece que a tradução não foi "correta", mas dei muita risada na hora.
Sobre os comunistas...
Não gostei de Jessie ter caído na "conversa" de Thomas, a personagem tinha se mostrado muito inteligente e não fez muito sentido ela cair nessa. O envolvimento poderia ser interessante de outra forma. Enfim...
Adorando essa série incrível e ansiosa pela quinta temporada!
Nobody fuck with Peaky Blinders!
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (3ª Temporada)
4.4 233 Assista AgoraContinua com um ótimo nível, roteiro e personagens bem construídos, acho que vou ter que favoritar as quatro temporadas...
Que final incrível, Thomas Shelby não está para brincadeira mesmo. hahaha
Sobre Grace...
Mesmo a personagem sendo sem "sal" (a atriz é bem mediana também), não queria que ela morresse, pois Thomas a amava/ama e achava bonito o momento deles. Mas, a personagem que já era "sem graça", ficou mais "boba" depois do casamento/filho, então parece que não tinha jeito, só se melhorassem o núcleo dela.
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraMais um da série: clássicos incríveis que ainda não tinha assistido.
Triste e lindo ao mesmo tempo, filmes como esse nos mostra o quanto precisamos da ficção para refletir sobre a existência humana. A.I. denota uma mensagem real: a falta de empatia e o egoísmo, que parece ser próprio do ser humano. Somos 'superiores' em relação as outras 'espécies' e achamos que somos melhores em tudo. Até quando?
"Eles nos fizeram espertos demais, ágeis demais e em número excessivo. Nós sofremos pelos erros deles, porque quando o fim chegar... tudo que restará somos nós. Por isso eles nos odeiam..."
Que desafios, jornada somos capazes de enfrentar pelo amor, para sermos amados? Somos capazes de amar incondicionalmente?
O filme levanta muitas questões filosóficas e percebemos que a solidão é também um ponto forte na película. Personagens que buscam meios de suprir vazios, superar perdas, mas que são incapazes de amar... robôs que são sensíveis e acaba nos ensinando valores. Paradoxo...
Amei o final, deu um quentinho no coração, mesmo que,
David só tivesse algumas horas para ficar com a mãe e realizar o sonho de ter o amor dela, mesmo que só na "fantasia", pois a passagem do tempo não permitia que o encontro fosse de outra forma. Tudo projetado pelos robôs do futuro para que David tivesse esse dia feliz.
Mas, como sou melancólica, adoraria esse final também...
quando David se joga do prédio, triste por achar que não realizaria o sonho e caindo na água, encontra a fada azul, que tanto buscou para lhe ajudar. Faz o pedido de se tornar um "menino real" e o pedido ecoa no meio das águas, sob o olhar da fada. Mas, sem resposta, o tempo passa e David acaba congelado com seu sonho...
Direção primorosa (obra maravilhosa de Steven Spielberg), roteiro emotivo e elenco sensacional. Excelente trabalho de Haley Joel, não teria olhar mais expressivo para representar o personagem David, tinha que ser esse ator mesmo. Adorei o trabalho do Jude Law também, ator talentoso que gosto bastante.
P.S.
A menina que encontra e "salva" David das grades para não ser destruído, era uma robô também e o pai não sabia?! (pois ele mesmo comenta que o David era o primeiro robô criança). Quando o pai está manuseando a "lanterna", que identifica robôs e a luz bate antes no rosto dela, percebemos que a garotinha não era humana. Achei bem interessante.
FYRE Festival: Fiasco no Caribe
3.6 227Alguns pontos sobre esse fiasco:
Caramba! Quanta gente irresponsável, principalmente esse Billy (lógico), cara louco e golpista, mas boa parte dos organizadores também têm sua parcela de culpa
(não dá pra engolir esse lance de "fomos enganados todo tempo", chega uma hora que percebem no que se meteram e mesmo assim, continuam...);
Quanta gente alienada (é fazendo burrice e ostentando);
Deu pena da moça do restaurante e outros trabalhadores do local (os maiores prejudicados);
E a gente percebe (sem surpresa) o quanto a mídia, as redes sociais e a "imagem" das celebridades podem alienar as pessoas. Essa vida de influenciadores...
E não, não consegui achar engraçado, mas também não tive pena. Acho que é mais vergonha alheia mesmo.
P.S.
Achei que iria ter mais filmagens do pessoal que pagou pra curtir esse "evento/fiasco" no local da festa, mas foi mais depoimentos dos envolvidos, organizadores...
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 261 Assista AgoraQue temporada incrível! Mais tensa que a primeira, que já tinha sido ótima também. Cenário maravilhoso, roteiro evoluiu mais ainda e que cena Fodástica (acho que vale por todas as cenas até agora - e olha que é difícil escolher uma só quando se trata de uma série tão perfeita)...
Quando vão "matar" Thomas... Nossaa! Que momento tenso e bem construído. Cena perfeita!
Cillian Murphy atua demaissss, caramba! A gente pensa que não pode melhorar e ele vai lá e arrasa mais uma vez. Excelente ator!
E para completar ainda tocam Arctic Monkeys <3 <3 Show de série!
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 461 Assista AgoraSensacional e viciante!
Figurino primoroso, ótima construção de personagens e trilha sonora perfeita. O roteiro é muitoo bom, mas não achei excelente (ainda). No entanto, a série no geral é maravilhosa. Ainda não sei se gosto da personagem Grace... e sobre algo que me incomodou um pouco...
Thomas não ter percebido antes que Grace estava como uma "infiltrada" ali, mesmo que as coisas tenham mudado com a chegada dela: planos sendo descobertos, seu irmão Arthur comentando sobre as perguntas que ela fazia... achei que iria descobrir logo quem estava entregando ele e a família para a polícia, mas só bem depois (quase no final) é que ele descobre, quando a tia comenta... mas é como a tia Polly disse: "só uma coisa cegaria Thomas Shelby, o amor..."
Completamente apaixonada por Thomas Shelby (Cillian Murphy) <3
Iniciando a segunda temporada.
Sex Education (1ª Temporada)
4.3 813 Assista AgoraMuito maravilhosa e confesso que não esperava. Série sobre amizades, relacionamentos e os conflitos nessas relações na 'adolescência', principalmente, as descobertas nessa fase. É sexualmente divertida e educativa, o que difere da maioria das séries do gênero, pois não fica só na leveza, levanta assuntos bem sérios, alguns que ainda são tabus e trazendo ensinamentos também. O elenco é excelente e a fotografia é bem bonita. O cenário e o figurino têm um tom de anos 80/90 em alguns aspectos. A trilha sonora é perfeita!
O trio: Otis, Maeve e Eric se destaca. <3
E Eric, melhor pessoa! Acho que é o personagem que mais "dialogou" com a temática da série nessa primeira temporada, apresentando esse autoconhecimento, a própria essência com coragem (mesmo por vezes sendo difícil), como o pai dele mesmo menciona. Incrível a relação de pai e filho nesse ponto. E a amizade de Eric e Otis é a coisa mais fofa da série também.
Adorei as abordagens sobre o feminismo, citando escritoras importantes desse movimento (ou que criaram personagens femininas fortes), como Virginia Woolf, Jane Austen... E essas indagações ficam por conta da personagem Maeve. <3
"Agora ele é feminista. Deixou o mais gostoso da escola ainda melhor. É praticamente um Ryan Gosling. Parabéns!" (Eric)
A Época da Inocência
3.5 249 Assista AgoraFilme poético, sensível, "teatral" e com ótimo elenco. A fotografia e o figurino são um show à parte. E a sensibilidade de Daniel Day-Lewis interpretando esse personagem se destaca maravilhosamente. Que melancolia... <3
"Sempre que pensava em Ellen Olenska... era de modo abstrato, sereno... como uma amante imaginária de um livro ou pintura. Ela se tornara a imagem de tudo aquilo que ele perdera."
#5/100
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraRevi ontem (acho que pela quarta vez, nem lembro) e sempre dou risada com muitas cenas. É uma comédia romântica com um bom roteiro e vários momentos engraçados, sem ficar apenas no clichê. Gosto bastante do elenco também!
"Qual o seu plano?
Introduzo "Dirty Dancing" na conversa..." Hahaha o plano que acaba dando certo.
Ryan Gosling <3
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraFilme muito bom sobre uma realidade triste, sobre a impunidade e as marcas de sofrimento deixadas nas vidas das vítimas. Até quando teremos entidades tão fortes, que não pagam pelos seus crimes?! A sociedade é sua própria destruição!
O elenco é ótimo e Mark Rufallo se destaca na pele de um jornalista profissional, e, sobretudo, emotivo e indignado com toda situação.
#4/100
De Amor e Trevas
3.6 88 Assista AgoraFilme muito poético e sensível baseado em uma autobiografia (de mesmo nome) do grande escritor Israelense, Amós Oz, que nos deixou no ano passado. Natalie Portman dirigiu, atuou maravilhosamente e contou de forma honesta essa história. O elenco todo é muito bom, a fotografia é linda (mesmo que triste), o cenário é "poeirento", assim como é a sua ambientação e mostra bem a infância do menino Oz com sua família, vivendo os conflitos pessoais e sociais durante a criação do Estado de Israel. A narração melancólica, o ritmo, os silêncios deixaram o filme ainda mais bonito.
"Meu pai me disse uma vez: Amós, considere a ligação etimológica entre as palavras terra, homem, sangue, vermelho, silêncio."
Natalie está de parabéns! Destaque também para Amir Tessler, que desempenhou perfeitamente o papel de Amós. Lindo de ver a ligação entre mãe e filho.
#3/100
O Sexto Sentido
4.2 2,4K Assista AgoraTodos temos aqueles filmes clássicos, bem comentados, que por algum motivo (ou nenhum), ainda não assistimos. Esse era um dos que eu ainda não tinha visto, imaginava que poderia ter muito terror (e sim, tomei alguns sustos assistindo, rs), até pela frase marcante “eu vejo gente morta... o tempo todo”, que eu sempre via rolando pelas redes sociais, mas que seria um baita filme, isso não tinha dúvidas. Tinha lido um ou outro spoiler e mesmo assim, não estragou o suspense no geral, pois durante o desenvolvimento, imaginei outras "possibilidades" também e a conclusão (em partes) me surpreendeu. Chorei com a cena do carro, que momento forte...
Excelente clássico com uma fotografia linda e nostálgica! Os cenários com as obras de artes e a igreja, impecáveis. Nem é preciso dizer que o elenco é maravilhoso. E que olhar expressivo do Haley Joel! Talentosíssimo desde criança.
#2/100
O Plano Imperfeito
3.4 419 Assista AgoraLegalzinho, mas chato em alguns momentos.
"Eu gosto de você porque... eu amo você apesar de..."
#1/100
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraGostei bastante! Um drama tenso com questões reais e atuais. A trama é bem amarrada e com personagens bem desenvolvidos. Acompanho a carreira de Penn desde Gossip Girl e já gostava bastante do ator, mas acho que ele cresceu muito desde então. Em "You", ele está sensacional, nem consigo imaginar outro ator para esse papel. Trabalhou em um personagem que parece doce ao primeiro encontro, mas depois vai se mostrando frio e perturbado... A narrativa, contada em primeira pessoa, ficou empolgante. A impressão que temos é que estamos lendo um livro (a série é baseada em um). O roteiro se desenvolve fazendo várias referências a alguns grandes clássicos da literatura, deixando a série ainda mais interessante. Os três últimos episódios ficaram melhores do que os anteriores (que têm alguns furos) e o final, achei ótimo, foi bem pensado.
Ps. Sobre muita gente simpatizar com o Joe...
O ator fez um excelente papel, mas ver gente confundindo as coisas e torcendo pelo personagem, dizendo que a Beck era uma chata e culpando a vítima, é um absurdo. Joe é um psicopata, um doente, passou por uma criação "complicada" na adolescência e isso afetou a sua personalidade, é fato. Mas, não dá para defender e nem romantizar a relação abusiva do casal. Simpatizar com o ótimo desenvolvimento do personagem é uma coisa, mas não podemos esquecer que ele foi perseguidor, manipulador, assassino. A Beck foi vítima o tempo todo (eu sei que ela tem alguns defeitos, mas nada justifica o que ele fez), foi assediada, perseguida, manipulada e morta pelo seu namorado doente (além das outras vítimas que ele deixou no caminho). Os diálogos finais entre eles, deixam claro o lugar do assassino e o da vítima.
Vi gente dizendo: "ah, mas ele matou algumas pessoas ruins...", MAS isso não anula as atitudes monstruosas e os crimes dele. Please! E tenho receio do que Paco pode se transformar...
Whitney: Can I Be Me
3.8 67 Assista AgoraQue triste! Pelo documentário, percebemos que a Whitney era uma pessoa extremamente sensível, temente a Deus e acabou se perdendo no mundo das drogas, o que era "previsível" diante desse caos que ela viveu. Lamentável ver que as pessoas que dependiam dela, contribuíram para a sua decadência pessoal, inclusive, a família, que foi egoísta e interesseira. Talvez só a melhor amiga pudesse ajudá-la na recuperação ou pelos menos, tentar, mas nem isso deixaram... e o marido foi o maior motivo de sua ruína, destruiu ainda mais a vida dela, que lixo de homem...
Interessante ver o depoimento do guarda-costas (ele existiu/sem o romance), que tentou fazer algo por ela e ninguém deu ouvidos. O afastaram também.
Quem vê apenas o "artista", acha que ele é feliz o tempo todo (ou quase), pois o sucesso engana, mas como ela mesmo disse: a fama não traz felicidade, a felicidade precisava vir de dentro...
Um ícone que teve uma vida cruel, de muitas, muitas cobranças exteriores e interiores (ela se sentia tão culpada :( ), apesar de trazido tanta felicidade com o enorme talento que tinha. Eternizada através da voz!
P.S. Acho que o documentário poderia ter falado um pouquinho mais da filha dela, da relação das duas, e que também teve um fim trágico.