Assisti faz 2 meses e voltei aqui para comemorar as premiações desse filme excelente. Eu nunca duvidei e o cinema hoje fez história. 4 estatuetas para um filme sul-coreano, o filme mais premiado da noite e um dos prêmios, é o mais importante do Oscar:
- Melhor Filme - Melhor Direção - Melhor Filme Estrangeiro - Melhor Roteiro Original
Estou muito orgulhosa. Volto a dizer, cinema sul-coreano é outro nível.
Desejos reprimidos, mãe narcisista, busca pela perfeição... A bailarina Nina dançou com a sua própria "sombra" e sua psique foi totalmente dominada por esse "eu" oposto. Cisne Negro é uma obra de arte e Natalie é a grande artista desta obra.
Que animação preciosa, de deixar o coração quentinho. Eu amo esse clima natalino e a Netflix acertou em cheio com essa animação, que traz uma bela mensagem sobre os atos de gentileza. A direção de arte é primorosa, fazia tempo que eu não assistia um desenho tão lindo e me fez recordar por alguns momentos da minha infância, dos cartões de Natal... Amei!
"Um verdadeiro ato altruísta sempre desperta outro." (Klaus, 2019)
Parasita é uma excelente crítica social, que nos leva a refletir sobre a diferença de classes. De forma lenta, de modo que é possível enxergar detalhadamente a profundidade da questão retratada, até pela própria ambientação, o olhar crítico do diretor não nos deixa perder de vista como a desigualdade econômica é um retrato social perturbador. O modo como brincou com o gênero tragicomédia/ e ‘outros’ aguçou mais ainda a compreensão da mensagem, pois ao mesmo tempo que o clima das situações pode nos fazer rir nos primeiros momentos, ele pode ficar pesado e tenso em seguida, nos deixando assustados, agoniados (tem umas cenas que me deixaram chocada) logo, é impossível não se sensibilizar com as situações e todo questionamento que o filme levanta. Enfim, Parasita é uma ótima metáfora (biológica) de cunho social com roteiro reflexivo, ótimo elenco, cenário/ambientação impactante e com trilha sonora de arrepiar. Cinema sul-coreano é outro nível, com toda certeza.
"Pode-se parecer uma ovelha, mas por dentro é uma raposa. Mas às vezes age como uma ovelha para dominar a presa."
Faz alguns anos que assisti, mas foi um filme que me marcou bastante, tanto que quando acabou, eu quis ver de novo. E Já revi umas três vezes. Linda fotografia e ótimo roteiro.
IMPECÁVEL em todos os sentidos! Eu não esperava me surpreender tanto assim, a cada plot twist novo eu ficava de "boca aberta" com o roteiro desse filme, mas o cinema asiático dificilmente decepciona. Amo narrativas fílmicas contadas em pontos de vista diferentes, me dá a sensação de estar lendo um livro e nesse filme, tudo ficou muito bem construído, fez com que eu esperasse mais nuances de cada personagem e da história e não me decepcionei. Eu nem sei o que falar desse elenco, que é um espetáculo à parte, conduz as cenas com maestria. Filme super bem escrito, sensual, instigante, fotografia linda e elenco maravilhoso. Uma obra de arte. Aprende aí, Hollywood!
Dentre os dramas asiáticos, os coreanos são os meus favoritos, sem dúvidas. Quando soube que seria mais uma produção com o Jung Hae-In, um dos meus atores coreanos favoritos, fiquei mais ansiosa ainda e não me decepcionei. A Kim Go Eun está ótima no papel também, já conhecia a atriz de outros trabalhos. Aqui, 'encontros e desencontros' marcam a vida desse casal e mesmo sendo um filme modesto, a película te cativa mais pela leveza, pela fotografia linda e trilha sonora idem. O clima de nostalgia que marca a época é maravilhoso. A cena ao som de Fix You me fez sentir saudades de ouvir Coldplay e fechou com chave de ouro.
Maratona Marvel 1/22 Assistindo os que ainda não tinha visto e revendo alguns que já vi "solo" para entender melhor o universo Marvel; agora, na ordem. Capitão América é um bom personagem introdutório.
"A arrogância pode não ser característica só dos americanos, mas admito que são os melhores nisso."
Roteiro super clichê, embora isso nem seja novidade, já que esse tipo de filme segue a mesma fórmula, com aqueles personagens que a gente já "conhece", mas que com o tempo ficam cada vez mais chatos, rsrs. O final é bem fraquinho, esperava mais. Tem uma trilha sonora legal e até achei visualmente bem bonito, mas só.
Documentário muito bom, o tema já é interessante por si só, mas achei curtinho (apenas 52 minutos), poderia ter mais abordagens sobre o assunto... Adorei a participação do excelente ator Tim Robbins e que trabalho incrível ele faz com os presos, proporcionando através do processo criativo dessas pessoas, a própria reabilitação da dignidade humana. Interessante saber que a ideia "partiu" ou pelo menos foi pensada depois que ele atuou em "Um Sonho de Liberdade".
É tão ruim, que fiquei com vergonha de assistir e quando passou um pouco da metade, fui pulando alguns minutos para chegar logo no final. O roteiro é tão desgraçado, que nem parece que há uma sequência de cenas, parece tudo jogado de qualquer jeito e são cenas fraquíssimas como um todo (eu já tinha percebido isso no primeiro, tanto que demorei um "século" para assistir esse segundo). As atuações, nossa... ruins demais. O casal não tem um pingo de química, deu vontade de rir nas cenas de sexo. Senti vergonha pelos atores. O Jamie é lindo, mas nesse filme, é só isso mesmo. Uma estrela pela trilha sonora.
"Qual o parasita mais resistente? Uma bactéria, um vírus? - Uma ideia. Resistente, altamente contagiosa. Uma ideia totalmente formada, totalmente compreendida, permanece. Em algum lugar."
Que Filmão! Uma ideia que precisa ser plantada e o subconsciente é o caminho. Sonho dentro de sonho, um mergulho profundo nas lembranças e memórias, projeções irreais e a pressa dentro do limite do tempo para não cair no limbo. Inserção!
"Limbo? - Espaço de sonho não construído. Bom, o que tem lá? - Subconsciente infinito e cru. Não há nada lá, fora o que pode ter sido deixado por alguém compartilhando o sonho que foi preso lá antes. O que, no caso, é só você."
a película levanta algumas suposições, mas o legal é que o enigma sobre qual era seu símbolo permanece mesmo depois do filme, não ficando totalmente claro, é algo subjetivo e o desfecho fica sem uma "conclusão" (ainda que, algumas suposições possam provar o contrário, inclusive, o comentário do Nolan sobre uma "resposta" para o final). É claro que já não importa no fim se ele estava sonhando ou vivendo a realidade, afinal, o que ele queria era ver os filhos mais uma vez e conseguiu. Mesmo eu achando o final dentro da "realidade" bonito, eu prefiro acreditar que Cobb continuava sonhando (e há também indícios para isso...), acho que é porque eu sonho demais, me identifico, hahaha e tenho sonhos estranhos também, então aceito melhor esse final subjetivo do subconsciente, que tudo ainda eram sonho dentro de sonho e projeções.
Enfim, um filme incrível, com efeitos especiais de tirar o fôlego, uma produção realmente primorosa. Nem vou falar do elenco, porque nesse filme só tem gente excelente e DiCaprio, está magistral (o que não é novidade). A música de Edith Piaf, "Non, Je Ne Regrette Rien" (adoro), foi uma escolha certeira para
Visualmente magnífico! O interior da empresa, as paisagens e os momentos de devaneios de Walter são de encher os olhos. A mensagem através dessa visualização de imagens, que marca a proposta do filme é bem sutil, mas extremamente reflexiva e inspiradora, dá vontade de sair por aí viajando com uma mochila em busca dos sonhos ou de apenas, se "reencontrar" consigo... "Ver o mundo, as coisas perigosas por vir, ver por trás dos muros, se aproximar, encontrar o outro e sentir. Esse é o propósito da vida."
Walter nos mostra o poder da ação na busca pelos objetivos:
não é pular de um helicóptero em mar aberto - é "saltar" aquele obstáculo que te impede de seguir; não é para enfrentar um tubarão - é para enfrentar os desafios, os medos, pois é preciso arriscar. Parece óbvio, mas o interessante é como a mensagem é transmitida na película, sem ser direta, mas nas "entrelinhas" imagéticas.
Ben Stiller está ótimo no papel de Walter. Gostei bastante do elenco.
Perfeito o momento em que Sean <3 encontra o gato no Pico do Himalaia e diz que não vai tirar a foto, pois o mais importante era apreciar aquele momento: "Para tirar grandes fotografias, viva grandes momentos." Cena linda!
A trilha sonora é excelente, faz a gente viajar junto...
Um bom documentário! Apresenta a importância da conexão entre mente e corpo para uma vida mais saudável. É uma questão meio óbvia atualmente, mas poucas pessoas levam essa "ligação" a sério. Ótimos comentários de muitos especialistas baseados em pesquisas e trabalhos de medicina geral. Vou dar 3 estrelas por isso.
Mas, quase nos minutos finais, temos um grande ponto negativo no filme documental,
que talvez se eu soubesse antes, não teria assistido (mesmo sabendo que a gravação foi antes dos fatos): a imagem de João de Deus, pois como sabemos de tudo que aconteceu sobre esse "ser" nojento, serve de alerta para quem procura membros que trabalham com "medicina alternativa". Talvez o filme perde um pouco da credibilidade com o tema, pois o assunto tratado é sério. O bom é que não mencionam ele, apenas a imagem rapidamente quando falam de curas alternativas pelo mundo. Sei que tem muita gente que trabalha com intuito realmente de ajudar as pessoas, mas tem muita gente oportunista também e o pior, abusadores dos pacientes de forma geral.
Mais um da série: clássicos incríveis que ainda não tinha assistido.
Triste e lindo ao mesmo tempo, filmes como esse nos mostra o quanto precisamos da ficção para refletir sobre a existência humana. A.I. denota uma mensagem real: a falta de empatia e o egoísmo, que parece ser próprio do ser humano. Somos 'superiores' em relação as outras 'espécies' e achamos que somos melhores em tudo. Até quando?
"Eles nos fizeram espertos demais, ágeis demais e em número excessivo. Nós sofremos pelos erros deles, porque quando o fim chegar... tudo que restará somos nós. Por isso eles nos odeiam..."
Que desafios, jornada somos capazes de enfrentar pelo amor, para sermos amados? Somos capazes de amar incondicionalmente? O filme levanta muitas questões filosóficas e percebemos que a solidão é também um ponto forte na película. Personagens que buscam meios de suprir vazios, superar perdas, mas que são incapazes de amar... robôs que são sensíveis e acaba nos ensinando valores. Paradoxo...
Amei o final, deu um quentinho no coração, mesmo que,
David só tivesse algumas horas para ficar com a mãe e realizar o sonho de ter o amor dela, mesmo que só na "fantasia", pois a passagem do tempo não permitia que o encontro fosse de outra forma. Tudo projetado pelos robôs do futuro para que David tivesse esse dia feliz.
Mas, como sou melancólica, adoraria esse final também...
quando David se joga do prédio, triste por achar que não realizaria o sonho e caindo na água, encontra a fada azul, que tanto buscou para lhe ajudar. Faz o pedido de se tornar um "menino real" e o pedido ecoa no meio das águas, sob o olhar da fada. Mas, sem resposta, o tempo passa e David acaba congelado com seu sonho...
Direção primorosa (obra maravilhosa de Steven Spielberg), roteiro emotivo e elenco sensacional. Excelente trabalho de Haley Joel, não teria olhar mais expressivo para representar o personagem David, tinha que ser esse ator mesmo. Adorei o trabalho do Jude Law também, ator talentoso que gosto bastante.
A menina que encontra e "salva" David das grades para não ser destruído, era uma robô também e o pai não sabia?! (pois ele mesmo comenta que o David era o primeiro robô criança). Quando o pai está manuseando a "lanterna", que identifica robôs e a luz bate antes no rosto dela, percebemos que a garotinha não era humana. Achei bem interessante.
Caramba! Quanta gente irresponsável, principalmente esse Billy (lógico), cara louco e golpista, mas boa parte dos organizadores também têm sua parcela de culpa
(não dá pra engolir esse lance de "fomos enganados todo tempo", chega uma hora que percebem no que se meteram e mesmo assim, continuam...);
Quanta gente alienada (é fazendo burrice e ostentando); Deu pena da moça do restaurante e outros trabalhadores do local (os maiores prejudicados); E a gente percebe (sem surpresa) o quanto a mídia, as redes sociais e a "imagem" das celebridades podem alienar as pessoas. Essa vida de influenciadores... E não, não consegui achar engraçado, mas também não tive pena. Acho que é mais vergonha alheia mesmo.
Achei que iria ter mais filmagens do pessoal que pagou pra curtir esse "evento/fiasco" no local da festa, mas foi mais depoimentos dos envolvidos, organizadores...
Filme poético, sensível, "teatral" e com ótimo elenco. A fotografia e o figurino são um show à parte. E a sensibilidade de Daniel Day-Lewis interpretando esse personagem se destaca maravilhosamente. Que melancolia... <3
"Sempre que pensava em Ellen Olenska... era de modo abstrato, sereno... como uma amante imaginária de um livro ou pintura. Ela se tornara a imagem de tudo aquilo que ele perdera."
Revi ontem (acho que pela quarta vez, nem lembro) e sempre dou risada com muitas cenas. É uma comédia romântica com um bom roteiro e vários momentos engraçados, sem ficar apenas no clichê. Gosto bastante do elenco também!
"Qual o seu plano? Introduzo "Dirty Dancing" na conversa..." Hahaha o plano que acaba dando certo. Ryan Gosling <3
Filme muito bom sobre uma realidade triste, sobre a impunidade e as marcas de sofrimento deixadas nas vidas das vítimas. Até quando teremos entidades tão fortes, que não pagam pelos seus crimes?! A sociedade é sua própria destruição! O elenco é ótimo e Mark Rufallo se destaca na pele de um jornalista profissional, e, sobretudo, emotivo e indignado com toda situação.
Filme muito poético e sensível baseado em uma autobiografia (de mesmo nome) do grande escritor Israelense, Amós Oz, que nos deixou no ano passado. Natalie Portman dirigiu, atuou maravilhosamente e contou de forma honesta essa história. O elenco todo é muito bom, a fotografia é linda (mesmo que triste), o cenário é "poeirento", assim como é a sua ambientação e mostra bem a infância do menino Oz com sua família, vivendo os conflitos pessoais e sociais durante a criação do Estado de Israel. A narração melancólica, o ritmo, os silêncios deixaram o filme ainda mais bonito.
"Meu pai me disse uma vez: Amós, considere a ligação etimológica entre as palavras terra, homem, sangue, vermelho, silêncio."
Natalie está de parabéns! Destaque também para Amir Tessler, que desempenhou perfeitamente o papel de Amós. Lindo de ver a ligação entre mãe e filho.
Todos temos aqueles filmes clássicos, bem comentados, que por algum motivo (ou nenhum), ainda não assistimos. Esse era um dos que eu ainda não tinha visto, imaginava que poderia ter muito terror (e sim, tomei alguns sustos assistindo, rs), até pela frase marcante “eu vejo gente morta... o tempo todo”, que eu sempre via rolando pelas redes sociais, mas que seria um baita filme, isso não tinha dúvidas. Tinha lido um ou outro spoiler e mesmo assim, não estragou o suspense no geral, pois durante o desenvolvimento, imaginei outras "possibilidades" também e a conclusão (em partes) me surpreendeu. Chorei com a cena do carro, que momento forte... Excelente clássico com uma fotografia linda e nostálgica! Os cenários com as obras de artes e a igreja, impecáveis. Nem é preciso dizer que o elenco é maravilhoso. E que olhar expressivo do Haley Joel! Talentosíssimo desde criança.
Que triste! Pelo documentário, percebemos que a Whitney era uma pessoa extremamente sensível, temente a Deus e acabou se perdendo no mundo das drogas, o que era "previsível" diante desse caos que ela viveu. Lamentável ver que as pessoas que dependiam dela, contribuíram para a sua decadência pessoal, inclusive, a família, que foi egoísta e interesseira. Talvez só a melhor amiga pudesse ajudá-la na recuperação ou pelos menos, tentar, mas nem isso deixaram... e o marido foi o maior motivo de sua ruína, destruiu ainda mais a vida dela, que lixo de homem... Interessante ver o depoimento do guarda-costas (ele existiu/sem o romance), que tentou fazer algo por ela e ninguém deu ouvidos. O afastaram também. Quem vê apenas o "artista", acha que ele é feliz o tempo todo (ou quase), pois o sucesso engana, mas como ela mesmo disse: a fama não traz felicidade, a felicidade precisava vir de dentro... Um ícone que teve uma vida cruel, de muitas, muitas cobranças exteriores e interiores (ela se sentia tão culpada :( ), apesar de trazido tanta felicidade com o enorme talento que tinha. Eternizada através da voz! P.S. Acho que o documentário poderia ter falado um pouquinho mais da filha dela, da relação das duas, e que também teve um fim trágico.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraAssisti faz 2 meses e voltei aqui para comemorar as premiações desse filme excelente. Eu nunca duvidei e o cinema hoje fez história. 4 estatuetas para um filme sul-coreano, o filme mais premiado da noite e um dos prêmios, é o mais importante do Oscar:
- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Filme Estrangeiro
- Melhor Roteiro Original
Estou muito orgulhosa. Volto a dizer, cinema sul-coreano é outro nível.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraDesejos reprimidos, mãe narcisista, busca pela perfeição... A bailarina Nina dançou com a sua própria "sombra" e sua psique foi totalmente dominada por esse "eu" oposto. Cisne Negro é uma obra de arte e Natalie é a grande artista desta obra.
Klaus
4.3 610 Assista AgoraQue animação preciosa, de deixar o coração quentinho. Eu amo esse clima natalino e a Netflix acertou em cheio com essa animação, que traz uma bela mensagem sobre os atos de gentileza. A direção de arte é primorosa, fazia tempo que eu não assistia um desenho tão lindo e me fez recordar por alguns momentos da minha infância, dos cartões de Natal... Amei!
"Um verdadeiro ato altruísta sempre desperta outro." (Klaus, 2019)
Brené Brown: The Call to Courage
4.3 20Palestra divertida e motivadora, me fez tirar boas lições. Ótimo trabalho da Brené Brown.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraParasita é uma excelente crítica social, que nos leva a refletir sobre a diferença de classes. De forma lenta, de modo que é possível enxergar detalhadamente a profundidade da questão retratada, até pela própria ambientação, o olhar crítico do diretor não nos deixa perder de vista como a desigualdade econômica é um retrato social perturbador. O modo como brincou com o gênero tragicomédia/ e ‘outros’ aguçou mais ainda a compreensão da mensagem, pois ao mesmo tempo que o clima das situações pode nos fazer rir nos primeiros momentos, ele pode ficar pesado e tenso em seguida, nos deixando assustados, agoniados (tem umas cenas que me deixaram chocada) logo, é impossível não se sensibilizar com as situações e todo questionamento que o filme levanta. Enfim, Parasita é uma ótima metáfora (biológica) de cunho social com roteiro reflexivo, ótimo elenco, cenário/ambientação impactante e com trilha sonora de arrepiar. Cinema sul-coreano é outro nível, com toda certeza.
"Pode-se parecer uma ovelha, mas por dentro é uma raposa. Mas às vezes age como uma ovelha para dominar a presa."
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista AgoraFaz alguns anos que assisti, mas foi um filme que me marcou bastante, tanto que quando acabou, eu quis ver de novo. E Já revi umas três vezes. Linda fotografia e ótimo roteiro.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraIMPECÁVEL em todos os sentidos! Eu não esperava me surpreender tanto assim, a cada plot twist novo eu ficava de "boca aberta" com o roteiro desse filme, mas o cinema asiático dificilmente decepciona. Amo narrativas fílmicas contadas em pontos de vista diferentes, me dá a sensação de estar lendo um livro e nesse filme, tudo ficou muito bem construído, fez com que eu esperasse mais nuances de cada personagem e da história e não me decepcionei. Eu nem sei o que falar desse elenco, que é um espetáculo à parte, conduz as cenas com maestria. Filme super bem escrito, sensual, instigante, fotografia linda e elenco maravilhoso. Uma obra de arte. Aprende aí, Hollywood!
Sintonizada em Você
3.9 91 Assista AgoraDentre os dramas asiáticos, os coreanos são os meus favoritos, sem dúvidas. Quando soube que seria mais uma produção com o Jung Hae-In, um dos meus atores coreanos favoritos, fiquei mais ansiosa ainda e não me decepcionei. A Kim Go Eun está ótima no papel também, já conhecia a atriz de outros trabalhos. Aqui, 'encontros e desencontros' marcam a vida desse casal e mesmo sendo um filme modesto, a película te cativa mais pela leveza, pela fotografia linda e trilha sonora idem. O clima de nostalgia que marca a época é maravilhoso. A cena ao som de Fix You me fez sentir saudades de ouvir Coldplay e fechou com chave de ouro.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraMaratona Marvel 1/22
Assistindo os que ainda não tinha visto e revendo alguns que já vi "solo" para entender melhor o universo Marvel; agora, na ordem. Capitão América é um bom personagem introdutório.
"A arrogância pode não ser característica só dos americanos, mas admito que são os melhores nisso."
Nosso Último Verão
2.6 159 Assista AgoraRoteiro super clichê, embora isso nem seja novidade, já que esse tipo de filme segue a mesma fórmula, com aqueles personagens que a gente já "conhece", mas que com o tempo ficam cada vez mais chatos, rsrs. O final é bem fraquinho, esperava mais. Tem uma trilha sonora legal e até achei visualmente bem bonito, mas só.
Como o Cérebro Cria
3.5 16Documentário muito bom, o tema já é interessante por si só, mas achei curtinho (apenas 52 minutos), poderia ter mais abordagens sobre o assunto... Adorei a participação do excelente ator Tim Robbins e que trabalho incrível ele faz com os presos, proporcionando através do processo criativo dessas pessoas, a própria reabilitação da dignidade humana. Interessante saber que a ideia "partiu" ou pelo menos foi pensada depois que ele atuou em "Um Sonho de Liberdade".
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 763 Assista AgoraÉ tão ruim, que fiquei com vergonha de assistir e quando passou um pouco da metade, fui pulando alguns minutos para chegar logo no final. O roteiro é tão desgraçado, que nem parece que há uma sequência de cenas, parece tudo jogado de qualquer jeito e são cenas fraquíssimas como um todo (eu já tinha percebido isso no primeiro, tanto que demorei um "século" para assistir esse segundo). As atuações, nossa... ruins demais. O casal não tem um pingo de química, deu vontade de rir nas cenas de sexo. Senti vergonha pelos atores. O Jamie é lindo, mas nesse filme, é só isso mesmo.
Uma estrela pela trilha sonora.
A Origem
4.4 5,9K Assista Agora"Qual o parasita mais resistente? Uma bactéria, um vírus?
- Uma ideia. Resistente, altamente contagiosa. Uma ideia totalmente formada, totalmente compreendida, permanece. Em algum lugar."
Que Filmão! Uma ideia que precisa ser plantada e o subconsciente é o caminho. Sonho dentro de sonho, um mergulho profundo nas lembranças e memórias, projeções irreais e a pressa dentro do limite do tempo para não cair no limbo. Inserção!
"Limbo?
- Espaço de sonho não construído.
Bom, o que tem lá?
- Subconsciente infinito e cru. Não há nada lá, fora o que pode ter sido deixado por alguém compartilhando o sonho que foi preso lá antes.
O que, no caso, é só você."
Sobre o totem do Cobb (DiCaprio),
a película levanta algumas suposições, mas o legal é que o enigma sobre qual era seu símbolo permanece mesmo depois do filme, não ficando totalmente claro, é algo subjetivo e o desfecho fica sem uma "conclusão" (ainda que, algumas suposições possam provar o contrário, inclusive, o comentário do Nolan sobre uma "resposta" para o final). É claro que já não importa no fim se ele estava sonhando ou vivendo a realidade, afinal, o que ele queria era ver os filhos mais uma vez e conseguiu. Mesmo eu achando o final dentro da "realidade" bonito, eu prefiro acreditar que Cobb continuava sonhando (e há também indícios para isso...), acho que é porque eu sonho demais, me identifico, hahaha e tenho sonhos estranhos também, então aceito melhor esse final subjetivo do subconsciente, que tudo ainda eram sonho dentro de sonho e projeções.
Enfim, um filme incrível, com efeitos especiais de tirar o fôlego, uma produção realmente primorosa. Nem vou falar do elenco, porque nesse filme só tem gente excelente e DiCaprio, está magistral (o que não é novidade). A música de Edith Piaf, "Non, Je Ne Regrette Rien" (adoro), foi uma escolha certeira para
o "despertar / o chute",
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraVisualmente magnífico! O interior da empresa, as paisagens e os momentos de devaneios de Walter são de encher os olhos. A mensagem através dessa visualização de imagens, que marca a proposta do filme é bem sutil, mas extremamente reflexiva e inspiradora, dá vontade de sair por aí viajando com uma mochila em busca dos sonhos ou de apenas, se "reencontrar" consigo...
"Ver o mundo, as coisas perigosas por vir, ver por trás dos muros, se aproximar, encontrar o outro e sentir. Esse é o propósito da vida."
Walter nos mostra o poder da ação na busca pelos objetivos:
não é pular de um helicóptero em mar aberto - é "saltar" aquele obstáculo que te impede de seguir; não é para enfrentar um tubarão - é para enfrentar os desafios, os medos, pois é preciso arriscar. Parece óbvio, mas o interessante é como a mensagem é transmitida na película, sem ser direta, mas nas "entrelinhas" imagéticas.
Ben Stiller está ótimo no papel de Walter. Gostei bastante do elenco.
Perfeito o momento em que Sean <3 encontra o gato no Pico do Himalaia e diz que não vai tirar a foto, pois o mais importante era apreciar aquele momento: "Para tirar grandes fotografias, viva grandes momentos." Cena linda!
A trilha sonora é excelente, faz a gente viajar junto...
Heal: O Poder da Mente
4.0 38Um bom documentário! Apresenta a importância da conexão entre mente e corpo para uma vida mais saudável. É uma questão meio óbvia atualmente, mas poucas pessoas levam essa "ligação" a sério. Ótimos comentários de muitos especialistas baseados em pesquisas e trabalhos de medicina geral. Vou dar 3 estrelas por isso.
Mas, quase nos minutos finais, temos um grande ponto negativo no filme documental,
que talvez se eu soubesse antes, não teria assistido (mesmo sabendo que a gravação foi antes dos fatos): a imagem de João de Deus, pois como sabemos de tudo que aconteceu sobre esse "ser" nojento, serve de alerta para quem procura membros que trabalham com "medicina alternativa". Talvez o filme perde um pouco da credibilidade com o tema, pois o assunto tratado é sério. O bom é que não mencionam ele, apenas a imagem rapidamente quando falam de curas alternativas pelo mundo. Sei que tem muita gente que trabalha com intuito realmente de ajudar as pessoas, mas tem muita gente oportunista também e o pior, abusadores dos pacientes de forma geral.
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraMais um da série: clássicos incríveis que ainda não tinha assistido.
Triste e lindo ao mesmo tempo, filmes como esse nos mostra o quanto precisamos da ficção para refletir sobre a existência humana. A.I. denota uma mensagem real: a falta de empatia e o egoísmo, que parece ser próprio do ser humano. Somos 'superiores' em relação as outras 'espécies' e achamos que somos melhores em tudo. Até quando?
"Eles nos fizeram espertos demais, ágeis demais e em número excessivo. Nós sofremos pelos erros deles, porque quando o fim chegar... tudo que restará somos nós. Por isso eles nos odeiam..."
Que desafios, jornada somos capazes de enfrentar pelo amor, para sermos amados? Somos capazes de amar incondicionalmente?
O filme levanta muitas questões filosóficas e percebemos que a solidão é também um ponto forte na película. Personagens que buscam meios de suprir vazios, superar perdas, mas que são incapazes de amar... robôs que são sensíveis e acaba nos ensinando valores. Paradoxo...
Amei o final, deu um quentinho no coração, mesmo que,
David só tivesse algumas horas para ficar com a mãe e realizar o sonho de ter o amor dela, mesmo que só na "fantasia", pois a passagem do tempo não permitia que o encontro fosse de outra forma. Tudo projetado pelos robôs do futuro para que David tivesse esse dia feliz.
Mas, como sou melancólica, adoraria esse final também...
quando David se joga do prédio, triste por achar que não realizaria o sonho e caindo na água, encontra a fada azul, que tanto buscou para lhe ajudar. Faz o pedido de se tornar um "menino real" e o pedido ecoa no meio das águas, sob o olhar da fada. Mas, sem resposta, o tempo passa e David acaba congelado com seu sonho...
Direção primorosa (obra maravilhosa de Steven Spielberg), roteiro emotivo e elenco sensacional. Excelente trabalho de Haley Joel, não teria olhar mais expressivo para representar o personagem David, tinha que ser esse ator mesmo. Adorei o trabalho do Jude Law também, ator talentoso que gosto bastante.
P.S.
A menina que encontra e "salva" David das grades para não ser destruído, era uma robô também e o pai não sabia?! (pois ele mesmo comenta que o David era o primeiro robô criança). Quando o pai está manuseando a "lanterna", que identifica robôs e a luz bate antes no rosto dela, percebemos que a garotinha não era humana. Achei bem interessante.
FYRE Festival: Fiasco no Caribe
3.6 227Alguns pontos sobre esse fiasco:
Caramba! Quanta gente irresponsável, principalmente esse Billy (lógico), cara louco e golpista, mas boa parte dos organizadores também têm sua parcela de culpa
(não dá pra engolir esse lance de "fomos enganados todo tempo", chega uma hora que percebem no que se meteram e mesmo assim, continuam...);
Quanta gente alienada (é fazendo burrice e ostentando);
Deu pena da moça do restaurante e outros trabalhadores do local (os maiores prejudicados);
E a gente percebe (sem surpresa) o quanto a mídia, as redes sociais e a "imagem" das celebridades podem alienar as pessoas. Essa vida de influenciadores...
E não, não consegui achar engraçado, mas também não tive pena. Acho que é mais vergonha alheia mesmo.
P.S.
Achei que iria ter mais filmagens do pessoal que pagou pra curtir esse "evento/fiasco" no local da festa, mas foi mais depoimentos dos envolvidos, organizadores...
A Época da Inocência
3.5 249 Assista AgoraFilme poético, sensível, "teatral" e com ótimo elenco. A fotografia e o figurino são um show à parte. E a sensibilidade de Daniel Day-Lewis interpretando esse personagem se destaca maravilhosamente. Que melancolia... <3
"Sempre que pensava em Ellen Olenska... era de modo abstrato, sereno... como uma amante imaginária de um livro ou pintura. Ela se tornara a imagem de tudo aquilo que ele perdera."
#5/100
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraRevi ontem (acho que pela quarta vez, nem lembro) e sempre dou risada com muitas cenas. É uma comédia romântica com um bom roteiro e vários momentos engraçados, sem ficar apenas no clichê. Gosto bastante do elenco também!
"Qual o seu plano?
Introduzo "Dirty Dancing" na conversa..." Hahaha o plano que acaba dando certo.
Ryan Gosling <3
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraFilme muito bom sobre uma realidade triste, sobre a impunidade e as marcas de sofrimento deixadas nas vidas das vítimas. Até quando teremos entidades tão fortes, que não pagam pelos seus crimes?! A sociedade é sua própria destruição!
O elenco é ótimo e Mark Rufallo se destaca na pele de um jornalista profissional, e, sobretudo, emotivo e indignado com toda situação.
#4/100
De Amor e Trevas
3.6 88 Assista AgoraFilme muito poético e sensível baseado em uma autobiografia (de mesmo nome) do grande escritor Israelense, Amós Oz, que nos deixou no ano passado. Natalie Portman dirigiu, atuou maravilhosamente e contou de forma honesta essa história. O elenco todo é muito bom, a fotografia é linda (mesmo que triste), o cenário é "poeirento", assim como é a sua ambientação e mostra bem a infância do menino Oz com sua família, vivendo os conflitos pessoais e sociais durante a criação do Estado de Israel. A narração melancólica, o ritmo, os silêncios deixaram o filme ainda mais bonito.
"Meu pai me disse uma vez: Amós, considere a ligação etimológica entre as palavras terra, homem, sangue, vermelho, silêncio."
Natalie está de parabéns! Destaque também para Amir Tessler, que desempenhou perfeitamente o papel de Amós. Lindo de ver a ligação entre mãe e filho.
#3/100
O Sexto Sentido
4.2 2,4K Assista AgoraTodos temos aqueles filmes clássicos, bem comentados, que por algum motivo (ou nenhum), ainda não assistimos. Esse era um dos que eu ainda não tinha visto, imaginava que poderia ter muito terror (e sim, tomei alguns sustos assistindo, rs), até pela frase marcante “eu vejo gente morta... o tempo todo”, que eu sempre via rolando pelas redes sociais, mas que seria um baita filme, isso não tinha dúvidas. Tinha lido um ou outro spoiler e mesmo assim, não estragou o suspense no geral, pois durante o desenvolvimento, imaginei outras "possibilidades" também e a conclusão (em partes) me surpreendeu. Chorei com a cena do carro, que momento forte...
Excelente clássico com uma fotografia linda e nostálgica! Os cenários com as obras de artes e a igreja, impecáveis. Nem é preciso dizer que o elenco é maravilhoso. E que olhar expressivo do Haley Joel! Talentosíssimo desde criança.
#2/100
O Plano Imperfeito
3.4 419 Assista AgoraLegalzinho, mas chato em alguns momentos.
"Eu gosto de você porque... eu amo você apesar de..."
#1/100
Whitney: Can I Be Me
3.8 67 Assista AgoraQue triste! Pelo documentário, percebemos que a Whitney era uma pessoa extremamente sensível, temente a Deus e acabou se perdendo no mundo das drogas, o que era "previsível" diante desse caos que ela viveu. Lamentável ver que as pessoas que dependiam dela, contribuíram para a sua decadência pessoal, inclusive, a família, que foi egoísta e interesseira. Talvez só a melhor amiga pudesse ajudá-la na recuperação ou pelos menos, tentar, mas nem isso deixaram... e o marido foi o maior motivo de sua ruína, destruiu ainda mais a vida dela, que lixo de homem...
Interessante ver o depoimento do guarda-costas (ele existiu/sem o romance), que tentou fazer algo por ela e ninguém deu ouvidos. O afastaram também.
Quem vê apenas o "artista", acha que ele é feliz o tempo todo (ou quase), pois o sucesso engana, mas como ela mesmo disse: a fama não traz felicidade, a felicidade precisava vir de dentro...
Um ícone que teve uma vida cruel, de muitas, muitas cobranças exteriores e interiores (ela se sentia tão culpada :( ), apesar de trazido tanta felicidade com o enorme talento que tinha. Eternizada através da voz!
P.S. Acho que o documentário poderia ter falado um pouquinho mais da filha dela, da relação das duas, e que também teve um fim trágico.