Embora seja classificado como comédia, "Um Divã para Dois" (Hope Springs, 2012) está mais para um drama com toques cômicos: embora faça rir em um momento ou outro, o roteiro de Vanessa Taylor tem como principal objetivo analisar os comportamentos e atitudes de seus personagens principais.
Uma das coisas que tornam o cinema uma arte tão maravilhosa é a sua capacidade de mexer com as emoções do público, algo que fica claro durante a exibição de "Intocáveis" (Intouchables, 2011). Embora tenha alguns problemas, o longa tornou-se um sucesso de bilheteria por saber manipular os sentimentos do espectador sem que este perceba, já que jamais soa apelativo.
Como costuma acontecer com comediantes (já que comédia é o gênero mais subjetivo), Adam Sandler tem grande número de fãs, mas também muitas pessoas que não suportam nem vê-lo em cena. Particularmente, gosto do ator, apesar de não achá-lo nada espetacular - exceção feita a seu brilhante desempenho em "Embriagado de Amor" (Puch-Drunk Love, 2002) que é drama, e não comédia. Ele atua corretamente na maior parte das vezes e tem seu carisma, o que faz com que seus filmes sejam quase sempre sucesso de bilheteria.
Ainda assim, boa bilheteria nem sempre é sinônimo de bom filme - como prova "Cada um tem a Gêmea que Merece" (Jack and Jill, 2012), em que Sandler interpreta os gêmeos Jack e Jill. Sem inspiração para compor Jack, que surge como uma variação sem graça de outros personagens interpretados pelo ator, ele tinha no papel da falante Jill a chance de surpreender e inovar. Infelizmente, sua atuação acaba sendo ofuscada pelos problemas da obra.
Tim Burton é um cineasta com sensibilidade e talento raros - e, para constatá-los, basta assistir a filmes como "Edward Mãos-de-Tesoura" (Edward Scissorhands, 1990) e à animação "A Noiva Cadáver" (Corpse Bride, 2005). Entretanto, há algum tempo os filmes de Burton vêm sofrendo com os fracos roteiros e se mostrando comerciais em excesso. Muitos responsabilizam a parceria do diretor com a Disney por essa queda de qualidade, mas "Frankenweenie" (idem, 2012) veio para mostrar que é perfeitamente possível equilibrar o estilo gótico de Burton com as mensagens positivas que geralmente estão presentes em roteiros de filmes da Disney.
Quando assisti a "Minha Vida Sem Mim" (My Life Without Me, 2003), me impressionei com a sensibilidade da atriz Sarah Polley na composição da protagonista daquele drama tão belo quanto triste. E essa mesma sensibilidade é vista em "Entre o Amor e a Paixão" (Take This Waltz, 2011), longa roteirizado e dirigido por Polley.
"Totalmente Inocentes" (idem, 2012) tem inicio com uma cena pretensamente engraçada e maluca no pior sentido da palavra que, revelando-se um sonho de um dos personagens, é capaz matar qualquer boa expectativa que o espectador poderia ter sobre a produção. E infelizmente o mau pressentimento se confirma.
Desde que Drew Barrymore estreou no cinema em 1980, aos cinco anos de idade, ela não parou mais. Apesar de ser uma atriz versátil, ela ficou mais conhecida pelas comédias românticas que protagonizou. Como acontece quando toda atriz famosa por comédias românticas envelhece e com isso perde o perfil de mocinha do gênero, ela agora está participando de filmes mais dramáticos. Isso já lhe rendeu bons frutos, como o Globo de Ouro e o prêmio do sindicato dos atores pelo telefilme "Grey Gardens: Do Luxo à Decadência" (Grey Gardens, 2009).
Em "O Grande Milagre" (The Big Miracle, 2012), Barrymore volta a interpretar uma personagem dramática. A boa notícia é que ela manteve seu conhecido carisma e provou mais uma vez que é capaz de cativar o espectador com qualquer personagem. A má notícia é que o roteiro de Jack Amiel e Michael Begler, adaptado do romance de Thomas Rose, não explora por completo o potencial da trama.
Em algum lugar em "O Impossível" (Lo Imposible, 2012) está uma belíssima história de amor entre os integrantes de uma família. Infelizmente, a trama é enfraquecida pelos exageros da direção de Juan Antonio Bayona que parece obcecado em chocar o espectador.
Adoro a Angelina como atriz e achei que ela fez um bom trabalho como diretora. Filme forte e super desagradável. Mas o roteiro não me agradou. Achei tudo mal desenvolvido, os personagens não me cativaram e o romance não me convenceu.
Uma história simples, mas contada de forma extremamente sensível e tocante. As interpretações dos protagonistas me impresssionaram pela naturalidade. Além de o filme ser visualmente lindo!
Até começa bem, mas depois fica chato e sem graça. Os protagonistas são fracos, dá raiva da burrice dos personagens, em alguns momentos o filme fica tenso demais para uma comédia e só a Jennifer Aniston e o Kevin Spacey estão engraçados.
Acho que o filme perde boa parte da graça depois da metade, quando fica um pouco clichê, mas ele se recupera no final. Adoro o Jerry Trainor e a Jennette McCurdy e os dois estão ótimos. No geral, é divertido e os personagens cativam.
O filme melhora muito no final ao apresentar um ótima clima de tensão. Mas o roteiro não desenvolve o enredo de forma interessante e Amanda Seyfried, apesar de não ser má atriz, não me convenceu.
Um dos filmes que mais marcaram a minha infância. Muito bem produzido, com ótimas músicas e atuações. A forma como a mensagem é passada me agradou muito.
Poderia ter ido mais a fundo na discussão que gera sobre os relacionamentos entre mães (ou pais) e filhas (ou filhos). Apesar disso, a história é bonitinha e consegue emocionar. Mas o que eu mais gostei foi a construção da protagonista. Ela é forte, rebelde, independente e corajosa.
Acho que poderia ter ido mais a fundo no tema. Do jeito que ficou, me pareceu meio superficial. Apesar disso, o filme me emocionou. E o elenco se saiu muito bem.
Essa coisa de simular documentário já está ficando cansativa né? O roteiro é um fiasco e nem eu, que devo ser a pessoa mais fácil de assustar do mundo, fiquei com medo.
Um Divã Para Dois
3.5 755 Assista AgoraEmbora seja classificado como comédia, "Um Divã para Dois" (Hope Springs, 2012) está mais para um drama com toques cômicos: embora faça rir em um momento ou outro, o roteiro de Vanessa Taylor tem como principal objetivo analisar os comportamentos e atitudes de seus personagens principais.
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Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraUma das coisas que tornam o cinema uma arte tão maravilhosa é a sua capacidade de mexer com as emoções do público, algo que fica claro durante a exibição de "Intocáveis" (Intouchables, 2011). Embora tenha alguns problemas, o longa tornou-se um sucesso de bilheteria por saber manipular os sentimentos do espectador sem que este perceba, já que jamais soa apelativo.
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Cada um Tem a Gêmea que Merece
2.4 1,9K Assista AgoraComo costuma acontecer com comediantes (já que comédia é o gênero mais subjetivo), Adam Sandler tem grande número de fãs, mas também muitas pessoas que não suportam nem vê-lo em cena. Particularmente, gosto do ator, apesar de não achá-lo nada espetacular - exceção feita a seu brilhante desempenho em "Embriagado de Amor" (Puch-Drunk Love, 2002) que é drama, e não comédia. Ele atua corretamente na maior parte das vezes e tem seu carisma, o que faz com que seus filmes sejam quase sempre sucesso de bilheteria.
Ainda assim, boa bilheteria nem sempre é sinônimo de bom filme - como prova "Cada um tem a Gêmea que Merece" (Jack and Jill, 2012), em que Sandler interpreta os gêmeos Jack e Jill. Sem inspiração para compor Jack, que surge como uma variação sem graça de outros personagens interpretados pelo ator, ele tinha no papel da falante Jill a chance de surpreender e inovar. Infelizmente, sua atuação acaba sendo ofuscada pelos problemas da obra.
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Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
3.0 2,2K Assista AgoraCrítica em:
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraTim Burton é um cineasta com sensibilidade e talento raros - e, para constatá-los, basta assistir a filmes como "Edward Mãos-de-Tesoura" (Edward Scissorhands, 1990) e à animação "A Noiva Cadáver" (Corpse Bride, 2005). Entretanto, há algum tempo os filmes de Burton vêm sofrendo com os fracos roteiros e se mostrando comerciais em excesso. Muitos responsabilizam a parceria do diretor com a Disney por essa queda de qualidade, mas "Frankenweenie" (idem, 2012) veio para mostrar que é perfeitamente possível equilibrar o estilo gótico de Burton com as mensagens positivas que geralmente estão presentes em roteiros de filmes da Disney.
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Entre o Amor e a Paixão
3.6 427Quando assisti a "Minha Vida Sem Mim" (My Life Without Me, 2003), me impressionei com a sensibilidade da atriz Sarah Polley na composição da protagonista daquele drama tão belo quanto triste. E essa mesma sensibilidade é vista em "Entre o Amor e a Paixão" (Take This Waltz, 2011), longa roteirizado e dirigido por Polley.
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Totalmente Inocentes
1.9 467"Totalmente Inocentes" (idem, 2012) tem inicio com uma cena pretensamente engraçada e maluca no pior sentido da palavra que, revelando-se um sonho de um dos personagens, é capaz matar qualquer boa expectativa que o espectador poderia ter sobre a produção. E infelizmente o mau pressentimento se confirma.
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O Grande Milagre
3.6 193 Assista AgoraDesde que Drew Barrymore estreou no cinema em 1980, aos cinco anos de idade, ela não parou mais. Apesar de ser uma atriz versátil, ela ficou mais conhecida pelas comédias românticas que protagonizou. Como acontece quando toda atriz famosa por comédias românticas envelhece e com isso perde o perfil de mocinha do gênero, ela agora está participando de filmes mais dramáticos. Isso já lhe rendeu bons frutos, como o Globo de Ouro e o prêmio do sindicato dos atores pelo telefilme "Grey Gardens: Do Luxo à Decadência" (Grey Gardens, 2009).
Em "O Grande Milagre" (The Big Miracle, 2012), Barrymore volta a interpretar uma personagem dramática. A boa notícia é que ela manteve seu conhecido carisma e provou mais uma vez que é capaz de cativar o espectador com qualquer personagem. A má notícia é que o roteiro de Jack Amiel e Michael Begler, adaptado do romance de Thomas Rose, não explora por completo o potencial da trama.
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O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraEm algum lugar em "O Impossível" (Lo Imposible, 2012) está uma belíssima história de amor entre os integrantes de uma família. Infelizmente, a trama é enfraquecida pelos exageros da direção de Juan Antonio Bayona que parece obcecado em chocar o espectador.
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Um Divã Para Dois
3.5 755 Assista AgoraAchei melhor que "Alguém tem que ceder". O filme é dramático na medida certa e o casal de protagonistas estava perfeito.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraNão ri em nenhum momento e não me importei com os personagens.
Na Terra de Amor e Ódio
3.5 133 Assista AgoraAdoro a Angelina como atriz e achei que ela fez um bom trabalho como diretora. Filme forte e super desagradável. Mas o roteiro não me agradou. Achei tudo mal desenvolvido, os personagens não me cativaram e o romance não me convenceu.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraUma história simples, mas contada de forma extremamente sensível e tocante. As interpretações dos protagonistas me impresssionaram pela naturalidade. Além de o filme ser visualmente lindo!
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraAté começa bem, mas depois fica chato e sem graça. Os protagonistas são fracos, dá raiva da burrice dos personagens, em alguns momentos o filme fica tenso demais para uma comédia e só a Jennifer Aniston e o Kevin Spacey estão engraçados.
Best Player
2.8 62Acho que o filme perde boa parte da graça depois da metade, quando fica um pouco clichê, mas ele se recupera no final. Adoro o Jerry Trainor e a Jennette McCurdy e os dois estão ótimos. No geral, é divertido e os personagens cativam.
Miss Simpatia
3.3 950 Assista AgoraSempre que assisto, me divirto muito. Sandra Bullock ficou hilária nesse papel. Toda a sequencia do concurso é de chorar de rir.
12 Horas
3.2 997 Assista AgoraO filme melhora muito no final ao apresentar um ótima clima de tensão. Mas o roteiro não desenvolve o enredo de forma interessante e Amanda Seyfried, apesar de não ser má atriz, não me convenceu.
Cinderella
2.9 65 Assista AgoraUm dos filmes que mais marcaram a minha infância. Muito bem produzido, com ótimas músicas e atuações. A forma como a mensagem é passada me agradou muito.
Deu a Louca na Chapeuzinho 2
2.7 314Comparando com o primeiro, é bem menos inteligente e muito mais sem graça. Dá para se divertir, um pouco.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraPoderia ter ido mais a fundo na discussão que gera sobre os relacionamentos entre mães (ou pais) e filhas (ou filhos). Apesar disso, a história é bonitinha e consegue emocionar. Mas o que eu mais gostei foi a construção da protagonista. Ela é forte, rebelde, independente e corajosa.
As Aventuras de Agamenon - O Repórter
1.2 1,0KNão ri em nenhum momento. Sem contar que, apesar da curta duração, o filme parece longo.
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraApesar de a história ser simples, ela é cativante. A interpretação dos protagonistas me emocionou.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraAcho que poderia ter ido mais a fundo no tema. Do jeito que ficou, me pareceu meio superficial. Apesar disso, o filme me emocionou. E o elenco se saiu muito bem.
Filha do Mal
1.9 1,9K Assista AgoraEssa coisa de simular documentário já está ficando cansativa né? O roteiro é um fiasco e nem eu, que devo ser a pessoa mais fácil de assustar do mundo, fiquei com medo.