Em certo momento de "O Segredo de Brokeback Mountain", o personagem de Jake Gyllenhaal diz, referindo-se ao seu relacionamento com outro homem: "Não é problema de ninguém, a não ser nosso". E ele está certo, porque condenar a forma de amar das outras pessoas se elas não estão fazendo mal a ninguém? E quem compreender isso vai mergulhar nesse belíssimo drama romântico dirigido por Ang Lee.
Se Spielberg queria provocar a admiração do público por Abraham Lincoln neste "Lincoln", conseguiu. Embora grande parte do mérito seja da perfeita atuação de Daniel Day-Lewis e em alguns momentos o excesso de jogos políticos se torne cansativo, a paixão do cineasta pelo presidente pode ser vista em todo o longa-metragem.
Paul Thomas Anderson é um diretor e roteirista excepcionalmente talentoso - basta assistir a filmes como "Embriagado de Amor" e "Magnólia" para comprovar isso. E se ele não conseguiu atingir a mesma qualidade com seu novo trabalho, "O Mestre", não há dúvidas de que o longa possui características que mostram o trabalho diferenciado desse cineasta.
São poucos os filmes que trazem a velhice como tema principal. E é justamente por fazer análise tão brilhante do amor e dos medos sentidos nessa fase da vida que "Amor" se torna um filme tão fascinante.
É interessante que a maior qualidade de “Argo” seja também seu maior problema: o esforço do diretor Ben Affleck e do roteirista Chris Terrio de manter a obra o mais fiel possível aos fatos retratados. Assim, se em alguns momentos o longa se torna cansativo pela necessidade de se mostrar tudo detalhadamente, a tensão gerada pelo pensamento de que tudo isso realmente aconteceu mantém o espectador interessado durante toda a projeção, mostrando que um filme não precisa de exageros para envolver.
Não são poucas as sequencias de "Django Livre" (Django Unchained, 2012) que mostram violência de maneira gratuita. Esses momentos acabam por definir bem o filme: embora Quentin Tarantino esbanje segurança e criatividade na direção, ele não consegue mascarar a falta de conteúdo do longa-metragem.
Apesar de eu ter achado as coisas um pouco corridas em alguns momentos, achei o roteiro ótimo no que propõe: narrar a história de amor entre Elizabeth Taylor e Richard Burton, história essa que me cativou e me emocionou. Gostei muito da interpretação do casal de protagonistas. Destaque para Lindsay Lohan, que esteve excelente em um papel complicado e compôs uma Elizabeth totalmente humana. A maquiagem é o ponto mais fraco, em alguns momentos chegou a me constranger. Mas recomendo o filme para quem quer saber mais sobre esse casal de atores.
Um filme não é feito apenas de imagens. Em "As Aventuras de Pi" (Life of Pi, 2012) isso fica muito claro quando constamos que, apesar de visualmente belo, o filme não consegue envolver nem emocionar.
Fazia tempo que eu não ria tanto com um filme! As histórias em si são simples, mas a construção dos diálogos é impecável e a beleza das locações foi muito bem explorada. O elenco é ótimo, com destaque para o próprio Woody Allen, muito engraçado. Não é dos melhores filmes dele, mas como passatempo é muito agradável. Destaque para a trilha sonora.
Todo filme do Woody Allen é super gostoso de acompanhar, e esse não foi diferente. As locações são bonitas e a trilha sonora foi muito bem escolhida. Rebecca Hall arrasou com uma personagem neurótica típica dos filmes do Woody Allen e me arrancou boas risadas. Penélope Cruz, que tinha uma personagem com tudo para cair na caricatura, a tornou bastante humana. Só não gostei das atuações do Javier Bardem, muito estereotipado, e da Scarlett Johansson, que estava super inexpressiva. No geral, a história prende e agrada por misturar personagens tão diferentes.
"Pequena Miss Sunshine" (Little Miss Sunshine, 2006) é uma daquelas histórias que funcionam graças à aproximação que criam entre espectadores e personagens. Beneficiado por um ótimo elenco, o roteiro de Michael Arndt consegue envolver o público com os dilemas de seus protagonistas e, com isso, arrancar as mais diferentes reações da platéia, que vão da alegria à tristeza.
A trama de "A Separação" (Jodaeiye Nader az Simin, 2011) se assemelha a um quebra-cabeças cujas peças vão se juntando de maneira interessante e genial. Mas, mais do que isso, o filme faz um profundo estudo de seus personagens.
Em minha crítica sobre "Intocáveis", lembro-me de ter comentado que o filme manipulava os sentimentos do espectador sem deixá-lo perceber que isso estava sendo feito. Pois o mesmo não acontece em "Amor Impossível" (Salmon Fishing in the Yemen, 2011), uma comédia dramática que carece das duas coisas que mais precisava: sutileza e sensibilidade.
Após assistir ao filme "Na Estrada" (On The Road, 2012) e ler um pouco sobre o livro que o originou, percebi o porquê de ele ter sido considerado inadaptável antes desta produção. Afinal, seus personagens, em uma análise mais superficial - como acontece no cinema, em que há menos tempo para desenvolvê-los - podem ser considerados idiotas, diferente do que parece ocorrer na obra literária. E se o roteirista José Rivera não conseguiu fugir dessa armadilha ao adaptar o trabalho de Jack Kerouac, ao menos o longa apresenta ótimo elenco e direção afiada.
"O verdadeiro fracasso é nunca ter tentado". Esta é uma das mensagens de "O Exótico Hotel Marigold" (The Best Exotic Marigold Hotel, 2011) e, por mais batida que essa ideia seja, o simples fato de ser utilizada em um filme protagonizado por idosos - algo tão raro no cinema - dá certo diferencial à produção. Por outro lado, a obra conta com alguns excessos que diluem sua força.
Se por um lado "Best Player" (idem, 2011) pode ser considerado um presente para os fãs da série de tevê "I Carly" por ter em seu elenco Jerry Trainor e Jennete McCurdy, por outro há sempre aquela velha desconfiança de que, quando um ator ou atriz se torna famoso por algum personagem, ele não vai conseguir se destacar em outro trabalho porque seu papel mais conhecido estará sempre marcado na mente do espectador. A julgar por este longa, porém, Trainor e McCurdy parecem ter conseguido se salvar deste estigma. Não é que não haja características em comum entre seus personagens nesta obra e na sitcom de sucesso, mas é possível separar suas atuações nelas.
"Quero Matar Meu Chefe" (Horrible Bosses, 2011) é a prova de que uma boa ideia não é suficiente para gerar um bom filme. Caso desta comédia, que conta com argumento potencialmente hilário, mas acaba se revelando um passatempo aborrecido e nada divertido.
Deve ser difícil, para um cineasta com mais de 40 anos - como é o caso de Wes Anderson, que roteirizou (ao lado de Roman Coppola) e dirigiu "Moonrise Kingdom" (idem, 2012) - realizar um filme infantil, por mais talentoso que este profissional seja. E é preciso não só acertar o tom e o ritmo que uma obra como essa exige, mas também sensibilidade para captar o que se passa dentro das mentes infantis.
Anderson, aliás, é um diretor que prima muito pelo visual, o que pode ser percebido desde os primeiros minutos de projeção desta obra. Outro cineasta cuja estética costuma ser ponto alto de seus filmes é o também talentosíssimo Tim Burton, que, entretanto escorregou feio com seu infantil "Alice no País das Maravilhas" (Alice in Wonderland, 2010). Não que a obra de Burton tenha sido um desastre - afinal de contas, era tecnicamente impecável - mas Burton falhou ao balancear plástica, história e personagens e nem o ótimo elenco conseguiu mascarar isso.
O tom fabulesco presente no filme de Burton é semelhante ao que pode ser visto na obra de Anderson, além de que os dois filmes trazem a excelência plástica comum nas obras de ambos. Contudo, o que diferencia os dois filmes é que, aqui, Anderson trouxe harmonia a todos os ingredientes que trabalhou em sua obra. Trocando as palavras, o visual impecável de "Moonrise Kingdom" casou muito bem com uma história de singular beleza.
Atriz dona de um grande talento - que pode ser observado em obras como "Garota, Interrompida" (Girl, Interrupted, 1999) e "A Troca" (Changeling, 2008) - Angelina Jolie agora estreia como diretora e roteirista em "Na Terra de Amor e Ódio" (In the Land of Blood and Honey, 2011). A escolha da guerra da Bósnia como tema parece apropriada, considerando todo o trabalho humanitário já realizado pela cineasta. Infelizmente, se Jolie entrega uma direção segura, ela se sabota com o próprio roteiro.
Ser politicamente incorreta, por si só, não é defeito de nenhuma comédia. Entretanto, é preciso saber trabalhar esse tipo de humor para tornar a obra mais divertida que desagradável. Os irmãos Farelly são exemplos de diretores e roteiristas que dominam essa arte, como provam longas como o ótimo "Quem Vai Ficar com Mary?" (There's Something About Mary, 1998). Contudo, esse não é o caso do trio de roteiristas de "Ted" (idem, 2012) que parece acreditar que assistir a um ursinho de pelúcia falando grosserias e realizando ações contraventoras é suficiente para provocar o riso.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraEm certo momento de "O Segredo de Brokeback Mountain", o personagem de Jake Gyllenhaal diz, referindo-se ao seu relacionamento com outro homem: "Não é problema de ninguém, a não ser nosso". E ele está certo, porque condenar a forma de amar das outras pessoas se elas não estão fazendo mal a ninguém? E quem compreender isso vai mergulhar nesse belíssimo drama romântico dirigido por Ang Lee.
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Lincoln
3.5 1,5KSe Spielberg queria provocar a admiração do público por Abraham Lincoln neste "Lincoln", conseguiu. Embora grande parte do mérito seja da perfeita atuação de Daniel Day-Lewis e em alguns momentos o excesso de jogos políticos se torne cansativo, a paixão do cineasta pelo presidente pode ser vista em todo o longa-metragem.
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O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraPaul Thomas Anderson é um diretor e roteirista excepcionalmente talentoso - basta assistir a filmes como "Embriagado de Amor" e "Magnólia" para comprovar isso. E se ele não conseguiu atingir a mesma qualidade com seu novo trabalho, "O Mestre", não há dúvidas de que o longa possui características que mostram o trabalho diferenciado desse cineasta.
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O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraAlguém sabe onde tem legenda?
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraSão poucos os filmes que trazem a velhice como tema principal. E é justamente por fazer análise tão brilhante do amor e dos medos sentidos nessa fase da vida que "Amor" se torna um filme tão fascinante.
Leia mais em:
Argo
3.9 2,5KÉ interessante que a maior qualidade de “Argo” seja também seu maior problema: o esforço do diretor Ben Affleck e do roteirista Chris Terrio de manter a obra o mais fiel possível aos fatos retratados. Assim, se em alguns momentos o longa se torna cansativo pela necessidade de se mostrar tudo detalhadamente, a tensão gerada pelo pensamento de que tudo isso realmente aconteceu mantém o espectador interessado durante toda a projeção, mostrando que um filme não precisa de exageros para envolver.
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Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraNão são poucas as sequencias de "Django Livre" (Django Unchained, 2012) que mostram violência de maneira gratuita. Esses momentos acabam por definir bem o filme: embora Quentin Tarantino esbanje segurança e criatividade na direção, ele não consegue mascarar a falta de conteúdo do longa-metragem.
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Liz & Dick
2.8 132Apesar de eu ter achado as coisas um pouco corridas em alguns momentos, achei o roteiro ótimo no que propõe: narrar a história de amor entre Elizabeth Taylor e Richard Burton, história essa que me cativou e me emocionou. Gostei muito da interpretação do casal de protagonistas. Destaque para Lindsay Lohan, que esteve excelente em um papel complicado e compôs uma Elizabeth totalmente humana. A maquiagem é o ponto mais fraco, em alguns momentos chegou a me constranger. Mas recomendo o filme para quem quer saber mais sobre esse casal de atores.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraAlguém sabe onde tem legenda?
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KUm filme não é feito apenas de imagens. Em "As Aventuras de Pi" (Life of Pi, 2012) isso fica muito claro quando constamos que, apesar de visualmente belo, o filme não consegue envolver nem emocionar.
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Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraFazia tempo que eu não ria tanto com um filme! As histórias em si são simples, mas a construção dos diálogos é impecável e a beleza das locações foi muito bem explorada. O elenco é ótimo, com destaque para o próprio Woody Allen, muito engraçado. Não é dos melhores filmes dele, mas como passatempo é muito agradável. Destaque para a trilha sonora.
Vicky Cristina Barcelona
3.8 2,1KTodo filme do Woody Allen é super gostoso de acompanhar, e esse não foi diferente. As locações são bonitas e a trilha sonora foi muito bem escolhida. Rebecca Hall arrasou com uma personagem neurótica típica dos filmes do Woody Allen e me arrancou boas risadas. Penélope Cruz, que tinha uma personagem com tudo para cair na caricatura, a tornou bastante humana. Só não gostei das atuações do Javier Bardem, muito estereotipado, e da Scarlett Johansson, que estava super inexpressiva. No geral, a história prende e agrada por misturar personagens tão diferentes.
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista Agora"Pequena Miss Sunshine" (Little Miss Sunshine, 2006) é uma daquelas histórias que funcionam graças à aproximação que criam entre espectadores e personagens. Beneficiado por um ótimo elenco, o roteiro de Michael Arndt consegue envolver o público com os dilemas de seus protagonistas e, com isso, arrancar as mais diferentes reações da platéia, que vão da alegria à tristeza.
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Tina - A Verdadeira História de Tina Turner
4.0 157 Assista AgoraCrítica em:
A Separação
4.2 725A trama de "A Separação" (Jodaeiye Nader az Simin, 2011) se assemelha a um quebra-cabeças cujas peças vão se juntando de maneira interessante e genial. Mas, mais do que isso, o filme faz um profundo estudo de seus personagens.
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Amor Impossível
3.2 352 Assista AgoraEm minha crítica sobre "Intocáveis", lembro-me de ter comentado que o filme manipulava os sentimentos do espectador sem deixá-lo perceber que isso estava sendo feito. Pois o mesmo não acontece em "Amor Impossível" (Salmon Fishing in the Yemen, 2011), uma comédia dramática que carece das duas coisas que mais precisava: sutileza e sensibilidade.
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Holy Motors
3.9 652 Assista AgoraCrítica em:
Na Estrada
3.3 1,9KApós assistir ao filme "Na Estrada" (On The Road, 2012) e ler um pouco sobre o livro que o originou, percebi o porquê de ele ter sido considerado inadaptável antes desta produção. Afinal, seus personagens, em uma análise mais superficial - como acontece no cinema, em que há menos tempo para desenvolvê-los - podem ser considerados idiotas, diferente do que parece ocorrer na obra literária. E se o roteirista José Rivera não conseguiu fugir dessa armadilha ao adaptar o trabalho de Jack Kerouac, ao menos o longa apresenta ótimo elenco e direção afiada.
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O Exótico Hotel Marigold
3.8 503 Assista Agora"O verdadeiro fracasso é nunca ter tentado". Esta é uma das mensagens de "O Exótico Hotel Marigold" (The Best Exotic Marigold Hotel, 2011) e, por mais batida que essa ideia seja, o simples fato de ser utilizada em um filme protagonizado por idosos - algo tão raro no cinema - dá certo diferencial à produção. Por outro lado, a obra conta com alguns excessos que diluem sua força.
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Best Player
2.8 62Se por um lado "Best Player" (idem, 2011) pode ser considerado um presente para os fãs da série de tevê "I Carly" por ter em seu elenco Jerry Trainor e Jennete McCurdy, por outro há sempre aquela velha desconfiança de que, quando um ator ou atriz se torna famoso por algum personagem, ele não vai conseguir se destacar em outro trabalho porque seu papel mais conhecido estará sempre marcado na mente do espectador. A julgar por este longa, porém, Trainor e McCurdy parecem ter conseguido se salvar deste estigma. Não é que não haja características em comum entre seus personagens nesta obra e na sitcom de sucesso, mas é possível separar suas atuações nelas.
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Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista Agora"Quero Matar Meu Chefe" (Horrible Bosses, 2011) é a prova de que uma boa ideia não é suficiente para gerar um bom filme. Caso desta comédia, que conta com argumento potencialmente hilário, mas acaba se revelando um passatempo aborrecido e nada divertido.
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Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraDeve ser difícil, para um cineasta com mais de 40 anos - como é o caso de Wes Anderson, que roteirizou (ao lado de Roman Coppola) e dirigiu "Moonrise Kingdom" (idem, 2012) - realizar um filme infantil, por mais talentoso que este profissional seja. E é preciso não só acertar o tom e o ritmo que uma obra como essa exige, mas também sensibilidade para captar o que se passa dentro das mentes infantis.
Anderson, aliás, é um diretor que prima muito pelo visual, o que pode ser percebido desde os primeiros minutos de projeção desta obra. Outro cineasta cuja estética costuma ser ponto alto de seus filmes é o também talentosíssimo Tim Burton, que, entretanto escorregou feio com seu infantil "Alice no País das Maravilhas" (Alice in Wonderland, 2010). Não que a obra de Burton tenha sido um desastre - afinal de contas, era tecnicamente impecável - mas Burton falhou ao balancear plástica, história e personagens e nem o ótimo elenco conseguiu mascarar isso.
O tom fabulesco presente no filme de Burton é semelhante ao que pode ser visto na obra de Anderson, além de que os dois filmes trazem a excelência plástica comum nas obras de ambos. Contudo, o que diferencia os dois filmes é que, aqui, Anderson trouxe harmonia a todos os ingredientes que trabalhou em sua obra. Trocando as palavras, o visual impecável de "Moonrise Kingdom" casou muito bem com uma história de singular beleza.
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Na Terra de Amor e Ódio
3.5 133 Assista AgoraAtriz dona de um grande talento - que pode ser observado em obras como "Garota, Interrompida" (Girl, Interrupted, 1999) e "A Troca" (Changeling, 2008) - Angelina Jolie agora estreia como diretora e roteirista em "Na Terra de Amor e Ódio" (In the Land of Blood and Honey, 2011). A escolha da guerra da Bósnia como tema parece apropriada, considerando todo o trabalho humanitário já realizado pela cineasta. Infelizmente, se Jolie entrega uma direção segura, ela se sabota com o próprio roteiro.
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Ted
3.1 3,4K Assista AgoraSer politicamente incorreta, por si só, não é defeito de nenhuma comédia. Entretanto, é preciso saber trabalhar esse tipo de humor para tornar a obra mais divertida que desagradável. Os irmãos Farelly são exemplos de diretores e roteiristas que dominam essa arte, como provam longas como o ótimo "Quem Vai Ficar com Mary?" (There's Something About Mary, 1998). Contudo, esse não é o caso do trio de roteiristas de "Ted" (idem, 2012) que parece acreditar que assistir a um ursinho de pelúcia falando grosserias e realizando ações contraventoras é suficiente para provocar o riso.
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