A narrativa do filme é interessante e, ao meu ver, o filme vai muito bem até os seus 120 minutos. Depois, vira uma bagunça. O desenvolvimento da história é ótima, mostrando como o grupo de amigos se uniu. Isso até coloca o "It" em segundo plano, centrando a trama na amizade apenas. Isso não me decepcionou, mesmo indo em busca de uma história de terror. O filme traz uma atmosfera de amizade vinda de outras adaptações de Stephen King para o cinema: "Conte Comigo" e "O apanhador de sonhos". Este último é um dos filmes favoritos por sinal. Voltando ao "It", a narrativa se perde toda nos últimos sessenta minutos, com cenas muito toscas, que não competiram com o calibre do roteiro inicial. O final é uma grande piada, um dos mais terríveis que vi. Porém, a figura medonha do palhaço, com certeza, ficará na mente de muitos, assim como eu, como memória de um filme de terror que sempre dá medo apesar de suas inúmeras falhas. Por fim, é bom ver Jonathan Brandis em um de seus pouos trabalhos na televevisão. Um ator carismático que, infelizmente, não deu muito certo no cinema.
É um grande filme. Atticus Finch é um grande personagem. Esse filme foi rodado numa época em que o preconceito ao negro era muito mais forte do que hoje. Imagine filmar uma história dessas há 40 anos? É bem diferente se comparado aos dias de hoje. O elenco infantil está muito bom. Observar o contexto da história de Atticus sob a perspectiva das crianças é algo difícil, ainda mais se levarmos em consideração que eles não possuem uma figura materna: compartilhavam quase todas as suas experiências entre si. A fotografia do filme também é ótima!
É um bom filme. Mas eu esperava mais. Achei que a história poderia ter sido contada de uma forma mais rápida. Há uns momentos bem monótonos. O final é bem bonito.
Eternamente um grande clássico. Os efeitos de iluminação desse filme são incríveis. A luz é quase um personagem na trama: ela aponta não só para o terror como também para a forma como os personagens compreendem a atmosfera sobrenatural do filme, dando-lhes mais angústia e medo. Pena que não temos mais filmes desse calibre hoje em dia. Uma história inteligente, um bom elenco e boa direção com uma equipe técnica que soube grandiosamente criar uma um filme de suspense, terror e fantasia.
Excelente filme. Tem um pouco de romance, drama e boas doses de humor. Reflete muito bem as correlações entre ficção e realidade, mostrando como uma pode influnciar no funcionamento e na ordem da outra. Rolou também uma ótima química entre Tobey Maguire e Reese Whisterpoon. A história faz um intertexto inteligente com "A rosa púrpura do Cairo", Woody Allen e com "Fahrenheit 451", do François Truffaut. Quando neste último filme a proibição era a da leitura, em "Pleasantville" as cores é que chegaram a ser temidas. Além disso, a discussão metalinguística é desenvolvida de forma primorosa: a chegada do Technocolor no cinema, a aceitação do público dessa outra forma de ver as artes visuais e a recepção do novo. Superou totalmente as minhas expectativas. E mais: o filme não perde o ritmo um segundo sequer. Começa bem e termina melhor ainda!
Eu não gosto muito de biografias, mas como esta se trata de uma poeta e compositora, resolvi ver. É um grande filme. Tão simples quanto encantador. A atriz que interpreta a Violeta está ótima no papel: expressa brilhantemente a simplicidade, o humor e as inclinações depressivas da artista. O modo de narrar a história foge totalmente do modelo convencional de cinebiografias. O final, metafórico, é maravilhoso. O filme acertou bastante em mostrar os vários lado de Violeta: a mãe, a filha, a pintora, a apaixonada pelo folclore chileno. Porém, não se aprofundou muito em nenhum desse "lados", deixando algumas coisas pairando no ar, tal como o olhar vago da personagem em muitos momentos do filme.
Confesso que gostei mais do primeiro filme. Tem um ritmo muito bom. Acho que o suspense caiu um pouco nas sequênias, mas também isso ocorreu por conta do rumo que a história de Lisbeth vai tomando. Mesmo assim, gostei muito da conclusão da trilogia. Muito boa!
É uma boa continuação, mas em comparação com o primeiro, deixa um pouco a desejar. O suspense não é mais tão presente. Mas acho que isso é também pelo rumo que a história vai tomando. Sendo assim, esse ponto não desmerece o filme. A propósito, a trilha sonora continua ótima.
A meu ver, a versão sueca é melhor do que a americana. David Fincher fez um ótimo trabalho, tal como a Rooney Mara, mas eu achei o elenco sueco mais forte. O início do filme é mais rápido, dando mais tempo ao meio do filme que na versão americana é um tanto mais corrida. Tratando-se da "trilogia", o primeiro filme é de longe o melhor.
Agnieszka Holland provou nesse filme que é tão boa roteirista quanto diretora. Eu pensei que fosse mais um filme sobre a temática da guerra, porém, a forma como a narrativa é desenvolvida faz com que o filme vá muito além disso. Discute não só o contexto político e social da guerra, como também as questões religiosas. O que mais gostei foi o fato de não ter um romance no meio da história. O amor, que o roteiro apresenta, é o amor pelo próximo. A esperança é sempre um pouco massacrada, mas sempre continua existindo. Duas cenas me chamaram muito a atenção.
A primeira foi a de Socha dar o pagamento para judeu para ele pagar de volta para que não pensassem que ele estava os ajudando de graça. É como se o ser humano não pudesse mostrar nem a sua bondade. Sempre estamos nos escondendo de algum modo. A outra cena foi a da nova habitação. O grupo foi colocado em cima de uma igreja num momento em que chega uma criança. Ficar perto da igreja justamente nesse momento não ajudou muito, visto que os judeus precisavam fazer silêncio. E tudo ocorre numa velocidade tão grande que quando Socha seja já encontra a criança sem vida.
Além disso, questiona se havia limites para ajudar os outros num contexto de tanta violência, sofrimento e dor. O personagem principal carrega uma culpa tão grande que eu fiquei na incerteza se houve realmente uma catarse no final do filme.
É um bom filme. O desenvolvimento da narrativa é bem simples. Acho que esse fato acabou me conduzindo a prestar mais atenção na sensibilidade da atmosfera da história. Gostei muito da atuação do senhor que interpretou o Marcel. Porém, acho que o diretor poderia ter ido mais longe, aprofundado mais a relação entre o senhor e o garoto. Até o tema próprio tema da imigração, que hoje é tão discutido na teoria do pós-colonialismo, é trabalhado um pouco por "pinceladas".
Marlon Brando está excelente nesse filme. O final é muito bom, mas houve alguns momentos do filme que confesso que achei meio sem sentido, no entanto isso me fez ter mais atração pela história. A trilha sonora é ótima e utilizada em momentos bem propícios. A relação do tango com o envolvimento dos personagens é um "boom", a meu ver, que diz muito sobre o envolvimento do casal. Ah, nunca mais verei manteiga como antes, rsrs.
Não dá para acreditar que esse filme foi dirigido por Jason Reitman e roteirizado pela Diablo Cody. A história é mal desenvolvida e os personagens são muito chatos. Cadê aquele que humor leve e ao mesmo tempo pesado que marcaram os trabalhos "Juno" e The United States of Tara", tratando-se de Diablo. O roteiro é contraditório e cai muito em lugar comum. Já a direção também, a meu ver, foi bem fraca. De longe chega perto de "Up in the Air". A única coisa que me fez conseguir ver esse filme foi a atuação de Charlize Theron. Ela dá um show numa interpretação segura e convincente, tal como em "Monster" e "Terra Fria". Enfim, não senti uma química entre roteiro e direção. Se tivesse tido uma abordagem diferente, o filme poderia ter sido bom.
Filme belíssimo. São ótimas as associações que podemos fazer com o espaço em que o filme é rodado e as angústias do personagem. É uma obra difícil, mas muito instigante. Gostei muito das reações das pessoas quando o personagem comenta sobre o trabalho que ele deseja que seja feito. O final é excelente. Mais um ponto para o grande cinema iraniano.
Bem, o o filme não é bom, mas também não é ruim. O elenco está excelente. Quatro atores de peso. Eu gostei de como um diálogo puxa o outro e a forma como os personagens vão se mostrando, explodindo. Entretanto, tive a sensação de que em alguns momentos os diálogos ficam dando rodeios, rodeios. Já o final, achei meio fraco. Ah, o poster está nota 10.
É um bom filme. Há alguns momentos monótonos, mas eu acho que o filme compensa bastante. O figurino e a atuação de todo o elenco retratou bem o charme e a beleza de Paris na virada do século XIX para o XX.
Acho que nunca vi um filme de drama com tantos personagens planos e antipáticos como este. Sinceramente, não gostei nem um pouco. O final é bizarro, ultrapassa as fronteiras do péssimo. O roteiro é mal elaborado e o elenco está todo ruim nesse filme. Não consegui ser atraído por exatamente nada.
O filme começa muito bem. Ele é excelente na primeira parte. Depois fica chato, cansativo e o roteiro sai do clima de tensão para o desenvolvimento da história de uma forma muito confusa. Poderia ser bem mais curta a sua duração. Muito "blá blá blá".
O filme possui umas cenas muito emocionantes. Eu gostei das atuações, o elenco todo está muito bom. A música do filme só reforça atmosfera de drama. O final é bonito, apesar de... O que não gostei muito foi da rapidez dos acontecimentos na primeira hora do filme. Achei rápido demais. Mas fora isso, o roteiro é legal, com diálogos bem fortes.
Esse filme é um grande clássico do Cine Belas-Artes. Pela capa e por um pouco da sinopse, pode-se pensar que o filme fica numa zona limítrofe em discutir a pulsão ideológica do nazismo. Mas ele vai muito além disso. O roteiro, impecável, trabalha muito bem a ideia de que não só vai para a prisão quem é condenado, a família também fica prisioneira dessa situação. A fotografia é cheia de detalhes e elaboradíssima. Tony Kaye merece grandes aplausos pela direção de fotografia e pela direção geral do filme. A montagem e edição são ótimos também. Os flashbacks aparecem em momentos pertinentes, sempre numa boa hora. Ao chegar perto final, a história tem uma reviravolta ao mostrar como a semente do preconceito chegou naquela família. A narração conclui o filme de uma forma mais que emocionante ao falar que "as pessoas devem ser amigas". Poxa, e a atuação do Edward Norton? Sou suspeito para falar sobre ele, pois sou fã de alguns de seus trabalhos, mas tenho que dizer que ele nos deu uma belíssima atuação nesse filme: é doce, frágil, violento, etc. A mensagem do filme rompe as fronteiras do dizer que ideologia é coisa séria, pois passa uma mensagem sobre os valores humanos, familiares, afetivos e laços de amizade.
Linda animação. Eu gostei muito como o filme introduz as memórias do Chico logo no início. As músicas são maravilhosas. Estou escutando desde que vi esse filme. Mas a história de vez em quando dá uns rodeios. No entanto, acho que isso não compromete muito a narrativa. Há uma umas cenas de ação excelentes também. É ótimo ver uma animação que se passa em épocas passadas: o visual de Cuba, dos personagens e a forma de cantar com aquele jeito dos anos 40 é uma das melhores coisas de se ver nesse filme.
Que "crazy girls". O filme é legal. Eu não sei o porquê de eu ainda me admirar com as atuações da Kate Winslet. Ela é como a Meryl Streep: você assiste os primeiros filmes da carreira e vê que que desde sempre só faz trabalho bom na telinha. O roteiro do filme é meio louco (não gostei muito), mas, como foi baseado nas cartas da Pauline, isso já explica tudo.
It: Uma Obra Prima do Medo
3.5 1,3KA narrativa do filme é interessante e, ao meu ver, o filme vai muito bem até os seus 120 minutos. Depois, vira uma bagunça. O desenvolvimento da história é ótima, mostrando como o grupo de amigos se uniu. Isso até coloca o "It" em segundo plano, centrando a trama na amizade apenas. Isso não me decepcionou, mesmo indo em busca de uma história de terror. O filme traz uma atmosfera de amizade vinda de outras adaptações de Stephen King para o cinema: "Conte Comigo" e "O apanhador de sonhos". Este último é um dos filmes favoritos por sinal. Voltando ao "It", a narrativa se perde toda nos últimos sessenta minutos, com cenas muito toscas, que não competiram com o calibre do roteiro inicial. O final é uma grande piada, um dos mais terríveis que vi. Porém, a figura medonha do palhaço, com certeza, ficará na mente de muitos, assim como eu, como memória de um filme de terror que sempre dá medo apesar de suas inúmeras falhas. Por fim, é bom ver Jonathan Brandis em um de seus pouos trabalhos na televevisão. Um ator carismático que, infelizmente, não deu muito certo no cinema.
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraÉ um grande filme. Atticus Finch é um grande personagem. Esse filme foi rodado numa época em que o preconceito ao negro era muito mais forte do que hoje. Imagine filmar uma história dessas há 40 anos? É bem diferente se comparado aos dias de hoje. O elenco infantil está muito bom. Observar o contexto da história de Atticus sob a perspectiva das crianças é algo difícil, ainda mais se levarmos em consideração que eles não possuem uma figura materna: compartilhavam quase todas as suas experiências entre si. A fotografia do filme também é ótima!
O Filho da Noiva
4.1 297É um bom filme. Mas eu esperava mais. Achei que a história poderia ter sido contada de uma forma mais rápida. Há uns momentos bem monótonos. O final é bem bonito.
Poltergeist: O Fenômeno
3.5 1,1K Assista AgoraEternamente um grande clássico. Os efeitos de iluminação desse filme são incríveis. A luz é quase um personagem na trama: ela aponta não só para o terror como também para a forma como os personagens compreendem a atmosfera sobrenatural do filme, dando-lhes mais angústia e medo. Pena que não temos mais filmes desse calibre hoje em dia. Uma história inteligente, um bom elenco e boa direção com uma equipe técnica que soube grandiosamente criar uma um filme de suspense, terror e fantasia.
Pleasantville: A Vida em Preto e Branco
4.1 382 Assista AgoraExcelente filme. Tem um pouco de romance, drama e boas doses de humor. Reflete muito bem as correlações entre ficção e realidade, mostrando como uma pode influnciar no funcionamento e na ordem da outra. Rolou também uma ótima química entre Tobey Maguire e Reese Whisterpoon. A história faz um intertexto inteligente com "A rosa púrpura do Cairo", Woody Allen e com "Fahrenheit 451", do François Truffaut. Quando neste último filme a proibição era a da leitura, em "Pleasantville" as cores é que chegaram a ser temidas. Além disso, a discussão metalinguística é desenvolvida de forma primorosa: a chegada do Technocolor no cinema, a aceitação do público dessa outra forma de ver as artes visuais e a recepção do novo. Superou totalmente as minhas expectativas. E mais: o filme não perde o ritmo um segundo sequer. Começa bem e termina melhor ainda!
Crônica de um Verão
4.2 29 Assista AgoraUm grande salve para o "cinéma vérité". Edgar Morin é o cara =)
Violeta Foi para o Céu
4.0 107 Assista AgoraEu não gosto muito de biografias, mas como esta se trata de uma poeta e compositora, resolvi ver. É um grande filme. Tão simples quanto encantador. A atriz que interpreta a Violeta está ótima no papel: expressa brilhantemente a simplicidade, o humor e as inclinações depressivas da artista. O modo de narrar a história foge totalmente do modelo convencional de cinebiografias. O final, metafórico, é maravilhoso. O filme acertou bastante em mostrar os vários lado de Violeta: a mãe, a filha, a pintora, a apaixonada pelo folclore chileno. Porém, não se aprofundou muito em nenhum desse "lados", deixando algumas coisas pairando no ar, tal como o olhar vago da personagem em muitos momentos do filme.
"Tudo que não seja trabalho é como se enfeitar para uma festa para estar de novo feia no dia segunte".
Millennium III: A Rainha do Castelo de Ar
4.1 474Confesso que gostei mais do primeiro filme. Tem um ritmo muito bom. Acho que o suspense caiu um pouco nas sequênias, mas também isso ocorreu por conta do rumo que a história de Lisbeth vai tomando. Mesmo assim, gostei muito da conclusão da trilogia. Muito boa!
Millennium II - A Menina que Brincava com Fogo
3.9 572É uma boa continuação, mas em comparação com o primeiro, deixa um pouco a desejar. O suspense não é mais tão presente. Mas acho que isso é também pelo rumo que a história vai tomando. Sendo assim, esse ponto não desmerece o filme. A propósito, a trilha sonora continua ótima.
Os Homens que não Amavam as Mulheres
4.1 1,5KA meu ver, a versão sueca é melhor do que a americana. David Fincher fez um ótimo trabalho, tal como a Rooney Mara, mas eu achei o elenco sueco mais forte. O início do filme é mais rápido, dando mais tempo ao meio do filme que na versão americana é um tanto mais corrida. Tratando-se da "trilogia", o primeiro filme é de longe o melhor.
Na Escuridão
3.9 63Agnieszka Holland provou nesse filme que é tão boa roteirista quanto diretora. Eu pensei que fosse mais um filme sobre a temática da guerra, porém, a forma como a narrativa é desenvolvida faz com que o filme vá muito além disso. Discute não só o contexto político e social da guerra, como também as questões religiosas. O que mais gostei foi o fato de não ter um romance no meio da história. O amor, que o roteiro apresenta, é o amor pelo próximo. A esperança é sempre um pouco massacrada, mas sempre continua existindo. Duas cenas me chamaram muito a atenção.
A primeira foi a de Socha dar o pagamento para judeu para ele pagar de volta para que não pensassem que ele estava os ajudando de graça. É como se o ser humano não pudesse mostrar nem a sua bondade. Sempre estamos nos escondendo de algum modo. A outra cena foi a da nova habitação. O grupo foi colocado em cima de uma igreja num momento em que chega uma criança. Ficar perto da igreja justamente nesse momento não ajudou muito, visto que os judeus precisavam fazer silêncio. E tudo ocorre numa velocidade tão grande que quando Socha seja já encontra a criança sem vida.
Além disso, questiona se havia limites para ajudar os outros num contexto de tanta violência, sofrimento e dor. O personagem principal carrega uma culpa tão grande que eu fiquei na incerteza se houve realmente uma catarse no final do filme.
O Porto
3.6 104 Assista AgoraÉ um bom filme. O desenvolvimento da narrativa é bem simples. Acho que esse fato acabou me conduzindo a prestar mais atenção na sensibilidade da atmosfera da história. Gostei muito da atuação do senhor que interpretou o Marcel. Porém, acho que o diretor poderia ter ido mais longe, aprofundado mais a relação entre o senhor e o garoto. Até o tema próprio tema da imigração, que hoje é tão discutido na teoria do pós-colonialismo, é trabalhado um pouco por "pinceladas".
Último Tango em Paris
3.5 569Marlon Brando está excelente nesse filme. O final é muito bom, mas houve alguns momentos do filme que confesso que achei meio sem sentido, no entanto isso me fez ter mais atração pela história. A trilha sonora é ótima e utilizada em momentos bem propícios. A relação do tango com o envolvimento dos personagens é um "boom", a meu ver, que diz muito sobre o envolvimento do casal. Ah, nunca mais verei manteiga como antes, rsrs.
Jovens Adultos
3.0 874 Assista AgoraNão dá para acreditar que esse filme foi dirigido por Jason Reitman e roteirizado pela Diablo Cody. A história é mal desenvolvida e os personagens são muito chatos. Cadê aquele que humor leve e ao mesmo tempo pesado que marcaram os trabalhos "Juno" e The United States of Tara", tratando-se de Diablo. O roteiro é contraditório e cai muito em lugar comum. Já a direção também, a meu ver, foi bem fraca. De longe chega perto de "Up in the Air". A única coisa que me fez conseguir ver esse filme foi a atuação de Charlize Theron. Ela dá um show numa interpretação segura e convincente, tal como em "Monster" e "Terra Fria". Enfim, não senti uma química entre roteiro e direção. Se tivesse tido uma abordagem diferente, o filme poderia ter sido bom.
Gosto de Cereja
4.0 224 Assista AgoraFilme belíssimo. São ótimas as associações que podemos fazer com o espaço em que o filme é rodado e as angústias do personagem. É uma obra difícil, mas muito instigante. Gostei muito das reações das pessoas quando o personagem comenta sobre o trabalho que ele deseja que seja feito. O final é excelente. Mais um ponto para o grande cinema iraniano.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KBem, o o filme não é bom, mas também não é ruim. O elenco está excelente. Quatro atores de peso. Eu gostei de como um diálogo puxa o outro e a forma como os personagens vão se mostrando, explodindo. Entretanto, tive a sensação de que em alguns momentos os diálogos ficam dando rodeios, rodeios. Já o final, achei meio fraco. Ah, o poster está nota 10.
L'Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância
3.9 229É um bom filme. Há alguns momentos monótonos, mas eu acho que o filme compensa bastante. O figurino e a atuação de todo o elenco retratou bem o charme e a beleza de Paris na virada do século XIX para o XX.
Felicidade
4.1 378Acho que nunca vi um filme de drama com tantos personagens planos e antipáticos como este. Sinceramente, não gostei nem um pouco. O final é bizarro, ultrapassa as fronteiras do péssimo. O roteiro é mal elaborado e o elenco está todo ruim nesse filme. Não consegui ser atraído por exatamente nada.
O Profeta
3.9 181 Assista AgoraO filme começa muito bem. Ele é excelente na primeira parte. Depois fica chato, cansativo e o roteiro sai do clima de tensão para o desenvolvimento da história de uma forma muito confusa. Poderia ser bem mais curta a sua duração. Muito "blá blá blá".
Wishcraft: Feitiço Macabro
2.2 30 Assista AgoraBoa época do Supercine!
Laços de Ternura
3.9 246 Assista AgoraO filme possui umas cenas muito emocionantes. Eu gostei das atuações, o elenco todo está muito bom. A música do filme só reforça atmosfera de drama. O final é bonito, apesar de... O que não gostei muito foi da rapidez dos acontecimentos na primeira hora do filme. Achei rápido demais. Mas fora isso, o roteiro é legal, com diálogos bem fortes.
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraEsse filme é um grande clássico do Cine Belas-Artes. Pela capa e por um pouco da sinopse, pode-se pensar que o filme fica numa zona limítrofe em discutir a pulsão ideológica do nazismo. Mas ele vai muito além disso. O roteiro, impecável, trabalha muito bem a ideia de que não só vai para a prisão quem é condenado, a família também fica prisioneira dessa situação. A fotografia é cheia de detalhes e elaboradíssima. Tony Kaye merece grandes aplausos pela direção de fotografia e pela direção geral do filme. A montagem e edição são ótimos também. Os flashbacks aparecem em momentos pertinentes, sempre numa boa hora. Ao chegar perto final, a história tem uma reviravolta ao mostrar como a semente do preconceito chegou naquela família. A narração conclui o filme de uma forma mais que emocionante ao falar que "as pessoas devem ser amigas". Poxa, e a atuação do Edward Norton? Sou suspeito para falar sobre ele, pois sou fã de alguns de seus trabalhos, mas tenho que dizer que ele nos deu uma belíssima atuação nesse filme: é doce, frágil, violento, etc. A mensagem do filme rompe as fronteiras do dizer que ideologia é coisa séria, pois passa uma mensagem sobre os valores humanos, familiares, afetivos e laços de amizade.
Chico & Rita
3.8 125Linda animação. Eu gostei muito como o filme introduz as memórias do Chico logo no início. As músicas são maravilhosas. Estou escutando desde que vi esse filme. Mas a história de vez em quando dá uns rodeios. No entanto, acho que isso não compromete muito a narrativa. Há uma umas cenas de ação excelentes também. É ótimo ver uma animação que se passa em épocas passadas: o visual de Cuba, dos personagens e a forma de cantar com aquele jeito dos anos 40 é uma das melhores coisas de se ver nesse filme.
Almas Gêmeas
3.8 438Que "crazy girls". O filme é legal. Eu não sei o porquê de eu ainda me admirar com as atuações da Kate Winslet. Ela é como a Meryl Streep: você assiste os primeiros filmes da carreira e vê que que desde sempre só faz trabalho bom na telinha. O roteiro do filme é meio louco (não gostei muito), mas, como foi baseado nas cartas da Pauline, isso já explica tudo.