O roteiro conta com algumas piadas bem boas, que me fizeram rir. E a Kiernan Shipka lidera bem o elenco. Mas a parte de viagem do tempo, junto com a resolução da trama, acabou prejudicando a narrativa.
Já vi e revi as versões de 1976 e 2005 milhares de vezes, mas nunca tinha dado chance pra obra que deu origem ao personagem Kong e à história que tanto conhecemos.
Para a época, é um espetáculo e isso é inegável. Fazer um filme cujo personagem-título é criado e captado inteiramente em slow-motion, em plena década de 30, é pra poucos. Mas a alma do filme reside em Kong, porque mesmo tido como uma criatura horrenda e monstruosa aos olhos dos humanos (inclusive da Ann e isso me incomodou bastante), aos olhos do público ele consegue sensibilizar a partir do momento que se afeiçoa à jovem que lhe foi oferecida pela tribo da ilha.
Infelizmente os personagens aqui não são aprofundados, todos eles são unidimensionais – e as atuações não ajudam muito, já que são bem robóticas e datadas (principalmente no início). Eu acho que o de 1976 e, principalmente, o de 2005, dedicaram um tempo muito necessário pra desenvolver os humanos a ponto de fazer com que o público se importasse com alguns deles. A Ann desse filme é apática e insensível, diferente daquelas defendidas por Jessica Lange e Naomi Watts anos depois.
O roteiro tem suas falhas, mas a crítica “humanos x natureza” surge muito bem definida desde o primeiro instante que os personagens se deparam com o primeiro animal na ilha. É impressionante como o ser humano tem a proeza de se achar superior a todo, e dominador de tudo.
Não é o meu favorito entre os três, mas tem seu peso e sua importância histórica.
O filme anterior sofreu com a falta de criatividade e o excesso de CGI transformando as mortes dos personagens em espetáculos 3D, com as coisas saindo pra fora da tela... Esse aqui volta a ter alguns momentos assim e que irritam bastante, mas não com a mesma frequência de antes. E enquanto o outro forçava muito nas escolhas na hora de matar, esse aqui demonstra criatividade – vide a cena no spa de relaxamento e na sala de cirurgia ocular.
Além disso, por conta da fórmula batida de quatro filmes, nesse aqui o roteiro traz um frescor na jornada dos personagens na busca da derrota da morte, que intensifica um pouco mais a tensão. As viradas que temos no ato final funcionam, especialmente os minutos finais. Os personagens são unidimensionais e vazios, com um elenco que não tem muita expressão. Mas achei a direção competente.
Ah, o acidente da ponte só perde pro da corrida como pior da franquia.
Um filme sobre monstro, destruição em massa, e segunda chance. O arco narrativo do protagonista humano é muito bonito. É muito bom quando longas desse gênero investem em algo além do entretenimento por entreter, e realmente aprofundam uma história com vários simbolismos ao mesmo tempo que permite que seus personagens brilhem em face da tragédia.
Definitivamente o pior de toda a franquia. São poucas coisas que se salvam aqui...
O que faz o filme valer as duas estrelas: toda a tensão dentro do salão de beleza. Depois, a atmosfera das cenas da água, desde o lava-rápido até a piscina (embora esta última tenha terminado de um jeito patético). E o ato final do filme, acho interessante a decisão que o protagonista toma no shopping, meio que vai no inverso do que vimos em filmes anteriores.
Mas de resto é difícil defender. O acidente principal é ridículo de tão forçado. As mortes em si são patéticas e sem criatividade – claramente prejudicadas pela ideia do efeito 3D que sai da tela, então temos um gore em CGI que não tem como convencer de nada. Os atores são inexpressivos e os personagens não são interessantes, logo não criam empatia e você não torce por ninguém.
Um retrocesso absurdo se comparado com os anteriores, principalmente o terceiro.
Esse aqui é o meu favorito de toda a franquia. Tem a melhor protagonista (adoro o Alex, mas a Wendy consegue ser muito mais carismática). Tem uma trilha sonora instrumental marcante (eu AMO a música de quando a montanha-russa começa o seu curso). Esse filme também eternizou Love Rollercoaster, que já era um clássico.
Acho que todos os personagens aqui são mais gostáveis... E consequentemente as mortes são um tanto mais sentidas – e bizarras, e cruéis, porém mais criativas e bem elaboradas. O roteiro tem algumas conveniências que me incomodam um tanto, mas nada que comprometa a experiência. Mesmo sendo uma história já “reciclada”, consegue entreter de verdade, com um ritmo frenético e angustiante.
Francis Lawrence compreende esse universo e o abraça exatamente como a criadora de toda a franquia, Suzanne Collins. E essa é mais uma adaptação competente, com uma crítica afiada, e ainda promove reflexões reais sobre a guerra e o que ela pode causar em uma civilização.
Todos os atores escalados se saem muito bem. Viola Davis devora o filme compondo a Dra. Gaul como uma vilã realmente assustadora. Rachel Zegler é competente evocando o deboche de Lucy Gray Baird diante da situação em que se encontra, e sua competência vocal dá um diferencial e tanto à atuação. E claro, Tom Blyth, que vive o jovem Coriolanus Snow, e evoca com facilidade a natureza fria, perigosa e calculista do personagem desde suas primeiras cenas.
Os jogos vorazes que temos aqui são até mais brutais do que nos filmes originais. Eu só lamento a preocupação do estúdio em manter essa franquia dentro da classificação indicativa PG-13, pois existe uma história tão complexa, densa e pesada por trás de Panem, mostrar sem "censuras" o que significam esses jogos e os resultados de uma guerra só agregariam ao material forte que temos aqui.
Trilha sonora com vários acordes, melodias que remetem músicas marcantes da quadrilogia. Fiquei bem contente por terem convidado o James Newton Howard de volta, já que ele está por trás das trilhas de todos os anteriores.
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é um filme consistente, que apresenta uma história de origem e que agrega bastante a compreensão de muitas coisas que vemos nos eventos que ocorrem 64 anos depois daqui.
Apesar de alguns exageros, a sequência do acidente é memorável e provavelmente a melhor da franquia (fico muito entre ela e a do terceiro). O filme tem novamente alguns exageros nas mortes (a que mais me incomodou foi aquela do hospital), e algumas regras que são incoerentes com o que vemos em outros filmes da franquia. Mas ainda é um bom entretenimento.
O final não poderia ser mais aleatório e sem sentido.
Um marco na infância/adolescência de muita gente (incluindo a minha). É um filme com uma premissa interessante e que prende, mas o roteiro tem umas cartadas bem idiotas e sem sentido – tipo a água que vaza da privada e é “sugada” de volta pra apagar seus vestígios (uau!), mas principalmente, a perseguição da polícia ao Alex, que não faz o MÍNIMO sentido.
Ponto positivo: animatrônico dos bonecos, que ficou incrível. E o Josh Hutcherson, que faz o que pode com um texto tão medíocre.
Pontos negativos: o roteiro, cujos diálogos são fraquíssimos. Classificaram o filme como terror, mas não assusta, não é sombrio, quase não tem sangue. Não sei em qual gênero esse longa se enquadra, de verdade. O que é uma pena, já que tinha muito potencial.
Observando a atuação do Chris Rock, me peguei pensando nas histórias dos bastidores de um filme do Kubrick caso contasse com esse ator no elenco. O tipo de reflexão que Spiral nos obriga a ter ao longo de seus exaustivos 90 minutos...
Jennifer Lawrence uma atriz completa e versátil, perfeita em tudo o que se propõe.
O filme é divertido, as cenas de comédia são até pastelonas, mas cumpre bem o objetivo e tem um desfecho que foge daqueles padrões que já conhecemos tanto.
E foi a partir desse filme que Velozes e Furiosos começou a ficar viajado demais. Olha que esse tem uma trama até bem definida, apesar das conveniências.
“Pânico 6” é melhor que seu antecessor. Aqui temos um Ghostface com muita sede de sangue, talvez o mais violento de toda a franquia, com alguns assassinatos bem pesados. Mas tem alguns elementos que esses roteiristas tomam que eu, como fã da obra de Wes Craven, não consigo engolir. Vou listar alguns abaixo (com spoilers!):
- Achei o filme muito covarde em não matar nenhum sobrevivente anterior. De novo os irmãos gêmeos são brutalmente esfaqueados (o Chad pelas mãos de dois dos assassinos e repetidas vezes) e ainda assim conseguem sobreviver. Ghostface enficou a faca com tudo na Mindy, até girou dentro dela, e mesmo assim a gata apareceu CORRENDO na última cena como se tivesse levado um tombinho. Ah, me poupe.
- Eu tinha visto alguns falando que esse era o filme da Gale. Ok, a cena em que ela é atacada no apartamento é uma das melhores da personagem em todos os filmes, é tensa e angustiante na medida certa. Mas é isso. Os personagens “legado” são subestimados demais. Gale sendo tratada como uma “monstra” pelas irmãs me incomodou pra caralho. Mataram o Dewey daquela forma horrenda e desrespeitosa, jogaram a Sidney fora depois da figuração, e a Gale mais uma vez é subaproveitada (e olha que a Courteney Cox é produtora executiva aqui)... Pena!
- É uma homenagem legal o Skeet Ulrich aparecer novamente? É sim. Mas ao mesmo tempo é muito cafona e forçado esses momentos em que ele fala com a Sam, porque não é só um subconsciente (vide o anterior que ele mostrou pra ela onde estava uma faca). E pra quem quer se distanciar da imagem de assassino do pai biológico, acho que o roteiro passa dos limites quando ela vai matar os assassinos, é como se fosse uma onça saltando pra cima das presas, parece anormal. Acho péssimo esse negócio de que ela tem um “gene assassino” e que isso é “despertado” vez ou outra. Vide o início, ela falando com o psicólogo sobre ter gostado de matar, e os ataques finais... Não me desce.
- Deu pra entender claramente que o policial e a filha eram assassinos na cena do ataque no apartamento. Primeiro, porque não mostrou ela sendo golpeada, o que não acontece NUNCA (no terceiro, o Roman apareceu “morto” do nada e ele era o assassino). E segundo, pela reação do pai, que saiu do prédio com lágrimas de crocodilo e depois se juntou ao grupo agindo como se não tivesse acabado de ver a filha assassinada a golpes de faca. Só o rapazinho que foi o único elemento “surpresa” mesmo.
Mas, apesar dessas conveniências, coisas forçadas, eu gostei do filme... O elenco tá melhor, principalmente a Melissa Barrera com sua Samantha Carpenter (que não me convenceu no anterior). As sequências de perseguição são ótimas. A abertura ficou incrível e diferente, com a revelação de um assassino logo de cara.
Mais uma vez tive o privilégio de assistir esse filme no IMAX 3D. E mais uma vez saí deslumbrado da sala de cinema. Nível altíssimo de produção, ambicioso, delicado, trágico e emocionante. Pra sempre o filme da minha vida. Obrigado James Cameron pela sua arte.
Exemplo de delicadeza e de um trabalho caprichado que, mesmo com poucos diálogos, diz MUITA coisa através da direção e da interpretação poderosa de seus atores. O jovem Eden Dambrine tem muito futuro.
Foram 13 anos de uma “espera” não-intencional (pura preguiça), mas hoje tive a oportunidade de assistir “Avatar” pela primeira vez no cinema, em 3D, numa tela IMAX. Essa “espera”, no fim, valeu muito a pena. Que experiência imersiva incrível e única. A gigantesca a escala de qualidade que esse longa consegue atingir. James Cameron muito à frente de seu tempo, que ambição, e que visão. O mundo de Pandora, a estética, as cores, absurdamente impecável.
A trama em si é simples, mas se era atual lá em 2009, agora em 2022 então... O ser humano é implacável, tem o dom de destruir tudo aquilo que não entende – ou que se recusa a enxergar, como é o caso aqui.
Mesmo sem ter assistido, eu já estava muito ansioso pro segundo filme só pelo teaser que saiu há um tempo. Agora isso foi multiplicado, não vejo a hora de conferir o que James Cameron levou mais de uma década pra idealizar. Tenho certeza que não será nada menor do que grandioso.
Decepcionante. Só vale mesmo pela reunião do elenco original, muito bom ver Sam Neil, Laura Dern e Jeff Goldblum nesse universo de novo. E por algumas cenas de tensão (vide Bryce Dallas Howard no lago). De resto, achei o filme chato, me deu até sono em alguns momentos. Uma trama muito absurda (mesmo para os padrões) e que literalmente joga os dinossauros pra escanteio. Na verdade pode-se dizer que Domínio é uma enganação: o gancho de Fallen Kingdom e os trailers desse mostram uma situação que não acontece de verdade. Pelo menos não na tela. Final mal feito e totalmente reciclado. Trilha sonora fraquíssima (e por se tratar de Jurassic Park, isso já é um crime por si só).
Queria muito ter gostado. Mas realmente é o pior da franquia.
Dezesseis Facadas
3.3 396O roteiro conta com algumas piadas bem boas, que me fizeram rir. E a Kiernan Shipka lidera bem o elenco. Mas a parte de viagem do tempo, junto com a resolução da trama, acabou prejudicando a narrativa.
King Kong
3.8 194 Assista AgoraJá vi e revi as versões de 1976 e 2005 milhares de vezes, mas nunca tinha dado chance pra obra que deu origem ao personagem Kong e à história que tanto conhecemos.
Para a época, é um espetáculo e isso é inegável. Fazer um filme cujo personagem-título é criado e captado inteiramente em slow-motion, em plena década de 30, é pra poucos. Mas a alma do filme reside em Kong, porque mesmo tido como uma criatura horrenda e monstruosa aos olhos dos humanos (inclusive da Ann e isso me incomodou bastante), aos olhos do público ele consegue sensibilizar a partir do momento que se afeiçoa à jovem que lhe foi oferecida pela tribo da ilha.
Infelizmente os personagens aqui não são aprofundados, todos eles são unidimensionais – e as atuações não ajudam muito, já que são bem robóticas e datadas (principalmente no início). Eu acho que o de 1976 e, principalmente, o de 2005, dedicaram um tempo muito necessário pra desenvolver os humanos a ponto de fazer com que o público se importasse com alguns deles. A Ann desse filme é apática e insensível, diferente daquelas defendidas por Jessica Lange e Naomi Watts anos depois.
O roteiro tem suas falhas, mas a crítica “humanos x natureza” surge muito bem definida desde o primeiro instante que os personagens se deparam com o primeiro animal na ilha. É impressionante como o ser humano tem a proeza de se achar superior a todo, e dominador de tudo.
Não é o meu favorito entre os três, mas tem seu peso e sua importância histórica.
Premonição 5
2.9 2,1K Assista AgoraO filme anterior sofreu com a falta de criatividade e o excesso de CGI transformando as mortes dos personagens em espetáculos 3D, com as coisas saindo pra fora da tela... Esse aqui volta a ter alguns momentos assim e que irritam bastante, mas não com a mesma frequência de antes. E enquanto o outro forçava muito nas escolhas na hora de matar, esse aqui demonstra criatividade – vide a cena no spa de relaxamento e na sala de cirurgia ocular.
Além disso, por conta da fórmula batida de quatro filmes, nesse aqui o roteiro traz um frescor na jornada dos personagens na busca da derrota da morte, que intensifica um pouco mais a tensão. As viradas que temos no ato final funcionam, especialmente os minutos finais. Os personagens são unidimensionais e vazios, com um elenco que não tem muita expressão. Mas achei a direção competente.
Ah, o acidente da ponte só perde pro da corrida como pior da franquia.
Godzilla: Minus One
4.1 308Um filme sobre monstro, destruição em massa, e segunda chance. O arco narrativo do protagonista humano é muito bonito. É muito bom quando longas desse gênero investem em algo além do entretenimento por entreter, e realmente aprofundam uma história com vários simbolismos ao mesmo tempo que permite que seus personagens brilhem em face da tragédia.
Premonição 4
2.5 1,6K Assista AgoraDefinitivamente o pior de toda a franquia. São poucas coisas que se salvam aqui...
O que faz o filme valer as duas estrelas: toda a tensão dentro do salão de beleza. Depois, a atmosfera das cenas da água, desde o lava-rápido até a piscina (embora esta última tenha terminado de um jeito patético). E o ato final do filme, acho interessante a decisão que o protagonista toma no shopping, meio que vai no inverso do que vimos em filmes anteriores.
Mas de resto é difícil defender. O acidente principal é ridículo de tão forçado. As mortes em si são patéticas e sem criatividade – claramente prejudicadas pela ideia do efeito 3D que sai da tela, então temos um gore em CGI que não tem como convencer de nada. Os atores são inexpressivos e os personagens não são interessantes, logo não criam empatia e você não torce por ninguém.
Um retrocesso absurdo se comparado com os anteriores, principalmente o terceiro.
Premonição 3
3.0 1,1K Assista AgoraEsse aqui é o meu favorito de toda a franquia. Tem a melhor protagonista (adoro o Alex, mas a Wendy consegue ser muito mais carismática). Tem uma trilha sonora instrumental marcante (eu AMO a música de quando a montanha-russa começa o seu curso). Esse filme também eternizou Love Rollercoaster, que já era um clássico.
Acho que todos os personagens aqui são mais gostáveis... E consequentemente as mortes são um tanto mais sentidas – e bizarras, e cruéis, porém mais criativas e bem elaboradas. O roteiro tem algumas conveniências que me incomodam um tanto, mas nada que comprometa a experiência. Mesmo sendo uma história já “reciclada”, consegue entreter de verdade, com um ritmo frenético e angustiante.
James Wong faz um trabalho muito competente aqui.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 345 Assista AgoraFrancis Lawrence compreende esse universo e o abraça exatamente como a criadora de toda a franquia, Suzanne Collins. E essa é mais uma adaptação competente, com uma crítica afiada, e ainda promove reflexões reais sobre a guerra e o que ela pode causar em uma civilização.
Todos os atores escalados se saem muito bem. Viola Davis devora o filme compondo a Dra. Gaul como uma vilã realmente assustadora. Rachel Zegler é competente evocando o deboche de Lucy Gray Baird diante da situação em que se encontra, e sua competência vocal dá um diferencial e tanto à atuação. E claro, Tom Blyth, que vive o jovem Coriolanus Snow, e evoca com facilidade a natureza fria, perigosa e calculista do personagem desde suas primeiras cenas.
Os jogos vorazes que temos aqui são até mais brutais do que nos filmes originais. Eu só lamento a preocupação do estúdio em manter essa franquia dentro da classificação indicativa PG-13, pois existe uma história tão complexa, densa e pesada por trás de Panem, mostrar sem "censuras" o que significam esses jogos e os resultados de uma guerra só agregariam ao material forte que temos aqui.
Trilha sonora com vários acordes, melodias que remetem músicas marcantes da quadrilogia. Fiquei bem contente por terem convidado o James Newton Howard de volta, já que ele está por trás das trilhas de todos os anteriores.
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é um filme consistente, que apresenta uma história de origem e que agrega bastante a compreensão de muitas coisas que vemos nos eventos que ocorrem 64 anos depois daqui.
Premonição 2
3.0 824 Assista AgoraApesar de alguns exageros, a sequência do acidente é memorável e provavelmente a melhor da franquia (fico muito entre ela e a do terceiro). O filme tem novamente alguns exageros nas mortes (a que mais me incomodou foi aquela do hospital), e algumas regras que são incoerentes com o que vemos em outros filmes da franquia. Mas ainda é um bom entretenimento.
O final não poderia ser mais aleatório e sem sentido.
Premonição
3.3 1,2K Assista AgoraUm marco na infância/adolescência de muita gente (incluindo a minha). É um filme com uma premissa interessante e que prende, mas o roteiro tem umas cartadas bem idiotas e sem sentido – tipo a água que vaza da privada e é “sugada” de volta pra apagar seus vestígios (uau!), mas principalmente, a perseguição da polícia ao Alex, que não faz o MÍNIMO sentido.
Porém segue sendo um bom entretenimento até hoje.
Five Nights At Freddy's: O Pesadelo Sem Fim
2.5 292 Assista AgoraPonto positivo: animatrônico dos bonecos, que ficou incrível. E o Josh Hutcherson, que faz o que pode com um texto tão medíocre.
Pontos negativos: o roteiro, cujos diálogos são fraquíssimos. Classificaram o filme como terror, mas não assusta, não é sombrio, quase não tem sangue. Não sei em qual gênero esse longa se enquadra, de verdade. O que é uma pena, já que tinha muito potencial.
Espiral: O Legado de Jogos Mortais
2.2 527 Assista AgoraObservando a atuação do Chris Rock, me peguei pensando nas histórias dos bastidores de um filme do Kubrick caso contasse com esse ator no elenco. O tipo de reflexão que Spiral nos obriga a ter ao longo de seus exaustivos 90 minutos...
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 494Jennifer Lawrence uma atriz completa e versátil, perfeita em tudo o que se propõe.
O filme é divertido, as cenas de comédia são até pastelonas, mas cumpre bem o objetivo e tem um desfecho que foge daqueles padrões que já conhecemos tanto.
A Pequena Sereia
3.3 527 Assista AgoraA beleza da Halle Bailey é absurda. Fiquei deslumbrado com cada uma das cenas dela.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 804 Assista AgoraGoodbye, goodbye, goodbye, you were bigger than the whole sky, you were more than just a short time.
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraUm filme que desafia a medicina e a ciência, provando que se você interromper uma massagem cardíaca e implorar pra que o morto volte, ele... VOLTA!
Velozes e Furiosos 6
3.6 1,3K Assista Agora“Como você sabia que teria um carro pra amortecer a nossa queda?”
Grandes diálogos do cinema!
Velozes e Furiosos 4
3.4 572 Assista AgoraE foi a partir desse filme que Velozes e Furiosos começou a ficar viajado demais. Olha que esse tem uma trama até bem definida, apesar das conveniências.
Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio
3.2 669 Assista AgoraLucas Black gravou esse filme com 24 anos, aparentando ter mais. E o personagem dele tem 17. Dá muito pra acreditar.
Roteiro fraco. Atores fracos. Mas tem uma direção frenética e uma trilha sonora que marcou bastante.
Pânico VI
3.5 798 Assista Agora“Pânico 6” é melhor que seu antecessor. Aqui temos um Ghostface com muita sede de sangue, talvez o mais violento de toda a franquia, com alguns assassinatos bem pesados. Mas tem alguns elementos que esses roteiristas tomam que eu, como fã da obra de Wes Craven, não consigo engolir. Vou listar alguns abaixo (com spoilers!):
- Achei o filme muito covarde em não matar nenhum sobrevivente anterior. De novo os irmãos gêmeos são brutalmente esfaqueados (o Chad pelas mãos de dois dos assassinos e repetidas vezes) e ainda assim conseguem sobreviver. Ghostface enficou a faca com tudo na Mindy, até girou dentro dela, e mesmo assim a gata apareceu CORRENDO na última cena como se tivesse levado um tombinho. Ah, me poupe.
- Eu tinha visto alguns falando que esse era o filme da Gale. Ok, a cena em que ela é atacada no apartamento é uma das melhores da personagem em todos os filmes, é tensa e angustiante na medida certa. Mas é isso. Os personagens “legado” são subestimados demais. Gale sendo tratada como uma “monstra” pelas irmãs me incomodou pra caralho. Mataram o Dewey daquela forma horrenda e desrespeitosa, jogaram a Sidney fora depois da figuração, e a Gale mais uma vez é subaproveitada (e olha que a Courteney Cox é produtora executiva aqui)... Pena!
- É uma homenagem legal o Skeet Ulrich aparecer novamente? É sim. Mas ao mesmo tempo é muito cafona e forçado esses momentos em que ele fala com a Sam, porque não é só um subconsciente (vide o anterior que ele mostrou pra ela onde estava uma faca). E pra quem quer se distanciar da imagem de assassino do pai biológico, acho que o roteiro passa dos limites quando ela vai matar os assassinos, é como se fosse uma onça saltando pra cima das presas, parece anormal. Acho péssimo esse negócio de que ela tem um “gene assassino” e que isso é “despertado” vez ou outra. Vide o início, ela falando com o psicólogo sobre ter gostado de matar, e os ataques finais... Não me desce.
- Deu pra entender claramente que o policial e a filha eram assassinos na cena do ataque no apartamento. Primeiro, porque não mostrou ela sendo golpeada, o que não acontece NUNCA (no terceiro, o Roman apareceu “morto” do nada e ele era o assassino). E segundo, pela reação do pai, que saiu do prédio com lágrimas de crocodilo e depois se juntou ao grupo agindo como se não tivesse acabado de ver a filha assassinada a golpes de faca. Só o rapazinho que foi o único elemento “surpresa” mesmo.
Mas, apesar dessas conveniências, coisas forçadas, eu gostei do filme... O elenco tá melhor, principalmente a Melissa Barrera com sua Samantha Carpenter (que não me convenceu no anterior). As sequências de perseguição são ótimas. A abertura ficou incrível e diferente, com a revelação de um assassino logo de cara.
É de ver o que vão preparar para o próximo.
Meu ranking:
#1. Pânico (1996)
#2. Pânico 4 (2011)
#3. Pânico 2 (1997)
#4. Pânico VI (2023)
#5. Pânico (2022)
#6. Pânico 3 (2000)
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraMais uma vez tive o privilégio de assistir esse filme no IMAX 3D. E mais uma vez saí deslumbrado da sala de cinema. Nível altíssimo de produção, ambicioso, delicado, trágico e emocionante. Pra sempre o filme da minha vida. Obrigado James Cameron pela sua arte.
Close
4.2 495 Assista AgoraExemplo de delicadeza e de um trabalho caprichado que, mesmo com poucos diálogos, diz MUITA coisa através da direção e da interpretação poderosa de seus atores. O jovem Eden Dambrine tem muito futuro.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraJames Cameron definindo um novo padrão de qualidade pro cinema com esse filmaço. Perfeito em todos os detalhes, técnicos e narrativos.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraForam 13 anos de uma “espera” não-intencional (pura preguiça), mas hoje tive a oportunidade de assistir “Avatar” pela primeira vez no cinema, em 3D, numa tela IMAX. Essa “espera”, no fim, valeu muito a pena. Que experiência imersiva incrível e única. A gigantesca a escala de qualidade que esse longa consegue atingir. James Cameron muito à frente de seu tempo, que ambição, e que visão. O mundo de Pandora, a estética, as cores, absurdamente impecável.
A trama em si é simples, mas se era atual lá em 2009, agora em 2022 então... O ser humano é implacável, tem o dom de destruir tudo aquilo que não entende – ou que se recusa a enxergar, como é o caso aqui.
Mesmo sem ter assistido, eu já estava muito ansioso pro segundo filme só pelo teaser que saiu há um tempo. Agora isso foi multiplicado, não vejo a hora de conferir o que James Cameron levou mais de uma década pra idealizar. Tenho certeza que não será nada menor do que grandioso.
Jurassic World: Domínio
2.8 548 Assista AgoraDecepcionante. Só vale mesmo pela reunião do elenco original, muito bom ver Sam Neil, Laura Dern e Jeff Goldblum nesse universo de novo. E por algumas cenas de tensão (vide Bryce Dallas Howard no lago). De resto, achei o filme chato, me deu até sono em alguns momentos. Uma trama muito absurda (mesmo para os padrões) e que literalmente joga os dinossauros pra escanteio. Na verdade pode-se dizer que Domínio é uma enganação: o gancho de Fallen Kingdom e os trailers desse mostram uma situação que não acontece de verdade. Pelo menos não na tela. Final mal feito e totalmente reciclado. Trilha sonora fraquíssima (e por se tratar de Jurassic Park, isso já é um crime por si só).
Queria muito ter gostado. Mas realmente é o pior da franquia.