Trecho do livro "A Interpretação dos Sonhos" de Sigmund Freud:
"Há nos sonhos uma encantadora poesia, uma alegoria arguta, um humor incomparável, uma rara ironia. O sonho contempla à luz de um estranho idealismo e, muitas vezes, realça do que vê pela profunda compreensão de sua natureza essencial. Retrata a beleza terrena ante nossos olhos num esplendor verdadeiramente celestial e reveste a dignidade com a mais alta majestade; mostra-nos nossos temores cotidianos da mais aterradora forma e converte nosso divertimento em piadas de uma pungência indescritível. E algumas vezes, quando estamos acordados e ainda sob o pleno impacto de uma experiência como essa, não podemos deixar de sentir que jamais em nossa vida o mundo real nos ofereceu algo que lhe fosse equivalente."
A psicanálise abordada por Freud e seus seguidores considera a existência de três instâncias psíquicas na mente humana: o inconsciente, o pré-consciente e o consciente. São "locais" que armazenam pensamentos, memórias, sentimentos, lembranças e se externalizam na vida em vigília e nos sonhos, trazendo a subjetividade e diminuindo o grau de autoridade do eu/sonhador (morais, princípios, objetividade).